Até compreendo a chiadeira e choradeira do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. O ano é eleitoral, são divisas importantes que o Estado poderá deixar de ganhar e a oportunidade de fazer a média com todos os cariocas, de flamenguistas a portelenses, de vascainos a mangueirenses.
Mas é importante que a própria população carioca tome conhecimento, neste momento de empolgação, que o governador carioca está tomado de muita emoção, tentando sensibilizar a todos com uma proposta que podemos chamar até egoísta, no mínimo, pois ele sabe perfeitamente que o petróleo, na verdade, pertence à Federação e seu lucro tem que ser dividido com todos os estados, como acontece com os royaltes de outros produtos. A decisão é do Congresso e ela deve ser soberana, coerente e democrática.
Da maneira que deseja o governador carioca, com certeza teremos brevemente alguns estados ainda mais ricos, milionários mesmo, e outros, que nada produzem ou produzem o suficiente para sobreviverem, num eterno miserê.
O Rio tem um mar riquíssimo, de belezas naturais, com ilhas maravilhosas e praias onde desfilam a fina flor carioca. Mas a maior riqueza do Rio é, na verdade, o ouro negro, o petróleo que nos últimos 20 anos tornou nosso País autosuficiente e, breve, vai nos tornar um grande exportador. Por isso, o Brasil é maior que o Rio e uma só Nação de irmãos que precisam, em futuro bem próximo, viver bem e feliz. Como devem viver feliz também os meninos do Rio.
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