"INVICTUS" MOSTRA O AMOR DE MANDELA AO "RUGBY"

A saga do sulafricano Nelson Mandela se transformou em mais um filme, agora dirigido pelo premiado ator e diretor Clint Eastwood."Invictus", titulo da fita, se passa logo após a eleição de Nelson Mandela à presidência da África do Sul, em 1994, e é centrada no apoio do líder sulafricano ao rugbi, um dos esportes mais populares do País. A excelente obra de Eastwood mostra um Mandela lutando pelo sucesso da desacreditada equipe de rugby nacional, já que entende que o esporte tem tudo para ser o unificador de uma nação dividida racial e economicamente após o apartheid.
Recentemente Nelson Mandela, que acaba de completar 91 anos e 20 longe da prisão, recebeu um seleto grupo de amigos, dentre os quais o ex-presidente De Klerk, último mandatário sulafricano da era do apartheid, para um jantar em sua residência,numa grande prova de que o sofrimento que passou na prisão deixou cicratizes mas não marcas de ódio, ao contrário, o transformou no grande humanista que é.Mandela, no mesmo dia, saiu com seus convidados para um passeio em visita às celas da prisão de Victor Verster, último presídio em que ficou antes da volta triunfal a Joanesburgo.
Aliás, ódio, é uma palavra que não existe no dicionário deste cidadão do mundo que é Nelson Mandela, que mesmo passando 27 anos de sua vida na prisão, ao sair por pressão popular do povo de seu País e do mundo inteiro, esqueceu tudo e com paciência e muito amor, coninuou a trabalhar pelo fim do apartheid, que era o movimento de segregação racial que dominava a África do Sul desde 1948, e que o levou, como advogado e militante dos direitos humanos e civis, a várias prisões de seu País.
Em "Invictus", o belo filme de Eastwood, Nelson Mandela, que ganhou com Frederick De Klerk o Prêmio Nobel da Paz de 1993, é interpretado pelo premiado ator Morgan Freeman, também um grande baluarte da causa sulafricana, que contracena com Matt Damon, outra grande "fera" da tela grande. Recomendamos o filme pelo belo resgate dessa parte da vida de Nelson Mandela, figura exemplar deste século, inegavelmente um cidadão do mundo.