Assistir ao Santos jogar futebol hoje é se deliciar de espetáculo de arte, magia e talento de um bando de garotos, enxertados por um ou dois atletas mais experientes, brincando, parecendo mais crianças à frente de um video game ou computador. A elástica vitória por 10 a 0 no Naviraiense do Mato Grosso, foi um colírio para os olhos de quem gosta e admira um boa partida de futebol.
Uma pergunta que todos fazem: por que o Santos sempre forma uma boa ou excelente equipe e sempre com garotos saídos da Escolinha de Vila Belmiro? A resposta é simples: o Santos sempre preocupou-se em formar jogadores, desde a época de Pelé, Coutinho, Pagão, Pepe, Zito, Lima, e os sensacionais ponteiros Durval e Edu, que chegou à seleção brasileira e a uma Copa do Mundo com 16 anos, mais novo que Pelé.
No início desta década, nos anos 2001, 2002, o Santos também formou uma geração de craques que deu muita dor de cabeça aos outros treinadores e suas equipes. Dela fizeram partes craques como Robinho, Elano e Diego, os dois últimos brilhando no exterior e Robinho de volta à equipe, pelo menos por uma temporada. É o velho e desprezado trabalho com as categoruias de base, que a maioria dos clubes não consegue fazer, preferindo contratar jogadores rodados, viciados em colocar equipes na Justiça do Trabalho, boa parte sem qualificação, como ainda insistem em fazer nossas equipes do Pará.
Futebol, grandes treinadores como o mestre Wanderley Luxemburgo (podem até não gostar do cara, mas que é o melhor, isso é idiscutível!), sempre afirmaram que futebol é para jovens, porquesó assim pode-se ensinar fundamentos, técnicas que eles vão aprimorando com o passar dos anos.
O Santos hoje tem uma verdadeira academia de futebol, uma escola de craques, e pode até não ganhar muitos títulos (a seleção brasileira de 82 era a melhor e não ganhou nada!), mas que é um temor para qualquer técnico adversário, isso é. Neimar, André, Pará, Paulo Henrique Ganso (começou na Tuna, no futsal), Robinho, e mais uma pá de craques capitaneados pelo veterano "tio" Giovani, são o que de melhor existe hoje no futebol brasileiro. E, talvez, do mundo, já que isso é pouca coisa para a equipe de Vila Belmiro, que conquistou dois títulos mundiais na d´rcada de 60. E olhe que não torço pelo Santos!
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