quinta-feira, 4 de março de 2010

BRASIL NÃO SE CURVA AOS EUA

Hillary Clinton, secretária de Estado dos EUA foi recebida com a cordialidade natural que o Brasil recebe representantes do mundo inteiro.Mas levou na bagagem a certeza de que as coisas por aqui hoje funcionam de maneira bem diferente de governos anteriores, quando se baixava a cabeça, fazia-se reverência e obedecia-se todas as ordens que Tio Sam dava. No governo Lula a democracia e a respeitabilidade são a tônica com todas as nações, mas sem se curvar como sempre aconteceu com relação aos EUA.
A Secretária americana veio para a América Latina como um trator, tentando praticamente obrigar as nações latinoamericanas a obedecer o que os EUA querem, o que o EUA pensam, como se não pudéssemos ter o livre arbítrio de pensar e ver na verdade o que é melhor para cada nação. Bloquear e invadir são verbos que os EUA adoram conjugar além de querer que todos conjuguem com eles.
"Não se trata simplesmente de se curvar a uma opinião que possa divergir do que querem os Estados Unidos. Temos que pensar com nossa própria cabeça, independente do que quer e pensa os EUA", disse o ministro Celso Amorim ao lado do presidente Lula e da Secretária americana Hillary Clinton.
Certamente Hillary frustrou-se com o que viu e ouviu de Lula e Amorim, já que o presidente foi enfático em dizer que visitará Israel, Jordânia e a Palestina no Oriente Médio, e em maio vai ao Irã, o calo dos EUA.
A Secretária diz que o Irã mente para o Brasil quando diz que não está enriquecendo urânio para projetos atômicos e tenta fazer com que Lula feche com o bloqueio ao país persa. Maníacos pelo domínio, os EUA seguem com seus projetos atômicos e de outras armas de destruição, embora não queiram que outras nações sigam o mesmo caminho. É a história do "faça o que eu digo e não faça o que eu faço".
Com um histórico de invasões a vários países do mundo e um poder de convencimento até a grandes nações como França e Inglaterra, que foram parceiros americanos no Iraque e quebraram a cara, os EUA insistem em ser a palmatória do mundo, feito lagartixa: não olham nunca, nunca mesmo, para o imenso rabo de trapalhadas e maldades que insistem em fazer ao mundo e até a inocentes jovens americanos.Já o Brasil hoje, sem se curvar, com
personalidade moral e num patamar de igualdade e respeito internacional, quer um
mundo sem armas nucleares e lógicamente sem proliferação, para isso aposta no diálogo através do Itamaraty. E principalmente sem tomar bênçao ao
velhaco Tio Sam.

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