A continuidade ou desistência de Ciro Gomes disputar a presidência da República ainda é uma incognita até para assessores diretos do ex-governador do Ceará. Com um bom índice, pois está em terceiro nas pesquisas, Ciro vibrou e soltou foguetes com a subida de Dilma e a queda do governador de São Paulo, de quem faz questão de dizer ser inimigo ferrenho.
O PSDB, com o "Caso Arruda", está claudicante com o nome para candidato e mais ainda com o nome do vice, uma vez que seu maior aliado, o DEM, quer porque quer a vice presidência, embora hoje, sem moral, sem calça e até sem bermuda, não quer peitar ninguém porque já provou e tem convicção que é fraco para brigar.
Nesse imbróglio, onde a indecisão do governador paulista é a bola da vez nos bochichos de PSDB e DEM, surge a segunda e terceira vias por parte de caciques e aiatolás dos dois partidos. Uns colocando Tasso Jereissate como vice, na verdade uma dupla "pesada" para muitos correligionários; outros ainda sonhando com Aécio como vice, o que o playboy mineiro já descartou, pois quer mesmo é ser senador, e outros pensando até em retirar de vez o nome do governador paulista e colocando Aécio presidente e Ciro Gomes como vice. Essa hipótese Ciro praticamente já descartou, pois segundo ele não pode apunhalar Lula nem o PT.
Enquanto a oposição luta deseperadamente para colocar seu time em campo, Dilma cresce e mesmo não sendo mineira, trabalha em silêncio. Enquanto isso Ciro Gomes, em contato direto com Lula, se resolver retirar sua candidatura, o que pode acontecer até princípios de abril, pode ser candidato a governador de São Paulo ou ministro de Dilma Roussef, caso a hoje Chefe da Civil ganhe a eleição.
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