A vitória de "Guerra ao terror", de Kathryn Bigelow pode ser um aviso de que o cinema de efeitos especiais não agrada mais 100 por cento à crítica americana.Com míseras três estatuetas para Direção de Arte, de Fotografia e Efeitos especiais, "Avatar" deve ter deixado seu diretor, o ex-de Kathryn, James Cameron, de saia justa, pois segundo parte de críticos de cinema de Hollyhood ele contava com pelo menos sete estauetas.
"Guerra ao terror", é importante que fique claro, não é nenhuma uma obra de arte. Um filme típicamente americano que trata de guerra, ou melhor dos efeitos de uma guerra, no caso no Iraque,tendo como base de script três militares americanos enviados para a missão "pacífica" de desarmar bombas.
O filme em nenhum momento critica a política americana de produzir armas e consequentemente produzir guerras, mas mostra o quanto elas são estúpidas e desumanas.
O bom e diferente de "Guerra ao terror" é que foi um filme relativamente barato, apenas 11 milhões de dólares, o que na verdade é uma bagatela para a Hollyhood de hoje, e também por ter uma mulher na direção, desenvolvendo com talento um tema que é genuinamente masculino, a guerra.
Com a vitória de ontem, seis estatuetas -Mehor filme, Melhor diretor, Roteiro original, Melhor edição,Edição de som e Mixagem de som- "Guerra ao Terror" também quebra um tabu: pela primeira vez uma mulher ganha o prêmio de melhor diretor em Hollyhood. Nada melhor de que este prêmio especial no dia 8 de março, não é mesmo
meninas?
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