terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Noblat insiste no terceiro turno

O Blog do Noblat passou toda a campanha à Presidência  levantando a bola do tucano José Serra. Chegou ao ponto de ceder o espaço de seu  Blog para um colega seu implorar para que o povo brasileiro não votasse na Dilma (tal qual fez a Míriam "Porquinha"). Quer dizer, o cara perdeu a personalidade, as estribeiras na corrida louca para conseguir seu intento ou de seus patrões globais.
Agora, passados os momentos cruciais, depois do jornalista ter tirado férias e  feito seus exames corriqueiros, pois seu coração deve ter sofrido muito, eis que o elemento acontinua a usar seu  espaço para encontrar defeito nas falas, atitudes, enfim, em tudo que Lula faz, fez ou fará. Hoje, em seu Blog, o elemento em questão, usa um discurso que Lula fez no Nordeste, por ocasião da inauguração de parte da  Ferrovia Transnordestina. Faz deboche e achincalhe das palavras de Lula, numa notória inveja e despeito que detém de  um homem público que conseguiu com grandeza, honestidade, humildade e competência o que a maioria dos políticos jamais conseguiram. Os textos de  Noblat, que roi mais que rato de porto, continuam expressando a mesma melancolia  e o sofrimento de um homem que não conseguiu, juntamente com seus pares, todos  inimigos de Lula e do PT, virar a mesa, dar um golpe na democracia e eleger o candidato das elites.  Para ele e outros pobres de espírito que não aceitam a derrota democraticamente, a eleição para Presidente não acabou. O blogueiro ainda insiste que haverá um terceiro turno. Pobre Noblat!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Será que a culpa é da enfermeira?

Antigo adágio popular diz que "a corda quebra sempre no lugar mais fraco", o que significa dizer que sempre o mais pobre, o mais humilde, em qualquer situação, é quem "paga o pato". No caso da menina Stephanie Teixeira, que na semana passada morreu acidentalmente em São Paulo, depois da enfermeira Cátia Aragaki injetar vaselina em vez de soro em sua veia, parece que a máxima vai continuar. Pelas manifestações de autoridades hospitalares, como o presidente do Conselho Regional de Enfermagem (Coren-SP), Cláudio Alves Porto e da própria Agência de Vigilãncia Sanitária (Anvisa),  o erro da enfermeira não tem desculpa. Cátia Aragaki, de 26 anos, em duas entrevistas que deu, lamentou profundamente o acontecido, e diz que sente o problema na pele porque também é mãe.  
A enfermeira recorda que ao ver a menina com virose, tratou logo de levá-la para a sala de hidratação para que as médicas atendessem direto lá. Cátia falou que foram receitados dois litros de soro, com remédio e glicose. Ela relatou que após começar a tomar os remédios, a garota teve uma reação de melhora logo. Como tinha pouco soro na sala, a enfermeira tratou de pegar mais soro no depósito. Pegou duas garrafas com embalagens iguais e colocou a terceira e última dose na veia de Stephanie. Foi fatal. Na garrafa que Cátia supunha estar o soro para salvar a vida da garota, infelizmente continha vaselina e levou Stephane à morte.
Numa situação dessas todos querem encontrar o culpado ou os culpados. Está evidente que a enfermeira não é uma criminosa e nunca jamais pensou em matar Stephanie. Ela pode ter sido induzida a cometer o erro, pois os recipientes eram iguais. Só que para a mãe de Stephane "tem que haver justiça". Mas será que é fazer justiça prender a enfermeira, condená-la? Será que o laboratório que produz o soro, o hospital ou os encarregados do depósito onde ficam os remédios (almoxarifado), não têm até mais culpa pelo acontecido? 
Embora a Anvisa diga que não existe regra para formato ou cor de embalagem de remédios, apenas existe para os rótulos, não seria mais responsável uma mudança de cor, de tamanho ou mesmo de cor dos rótulos nas embalagens? Será que se o procedimento fosse diferente, digamos, cor diferente das embalagens ou rótuilos, a morte de Stephanie não teria sido evitada? E quantas outras mortes ou acidentes não acontecem ou aconteceram por falata de apenas alguns detalhes, fáceis de serem resolvidos?
Para o advogado da enfermeira Cátia Aragaki, Roberto Vasconcelos, ela não pode ser condenada. "Não podem duas coisas idênticas estar em um lugar totalmente inadequado, como um sala de hospital", diz o causídico. Segundo ele, deveria, pelo menos, ter uma tarja diferente para diferenciar um remédio do outro.
Em entrevista, a enfermeira Cátia, que além do emprego poderá perder seu registro profissional, diz que sua vida acabou. "Meu trabalho é a coisa que mais gosto de fazer, mas mesmo que não me aconteça nada, não sei se terei coragem de continuar trabalhando". 
Nem Anvisa, nem a direção ou chefias da Santa Casa de São Paulo, nem  laboratórios, ninguém na verdade vai ficar ao lado da enfermeira. Ela já foi julgada. A própria mãe de Stephanie, que é quem sente na verdade a maior dor, já declarou: "minha filha, pelo olhar dela no caixão, já a perdoou. Mas eu não".
Frascos iguais para vaselina e soro.
O lamentável neste caso é que os erros médicos, as barbeiragens, acontecem todos os dias. Em qualquer profissão existem os erros. No caso dos médicos, eles  têm um Conselho forte à nível regional e nacional. São quase intocáveis. O Coren, que é o Conselho de Enfermagem, poderia pelo menos apurar melhor e ver, realmente, quem tem culpa no caso da garota Stephanie e observar os milhares de outros casos que acontecem no Brasil.  Só não poderia era abandonar, de maneira nenhuma, tampouco acusar a enfermeira. de irresponsabilidade ou negligência. Tem que haver justiça. Mas justiça realmente.


Tuna vence Ananindeua por 2 a 0 e volta a ter chances para a Segunda Fase

Comprovado. O problema da Tuna Luso Brasileira era técnico. Simples, não? Com a rápida mexida que deu na equipe o jovem  mas já experiente treinador Flávio Goiano conseguiu ontem, no Souza, uma vitória importante para a equipe, por 2 a 0 frente ao líder Ananindeua. E vale lembrar, que a Tuna enjoou de perder golss, principalmente por parte de Jailson que infelizmente não está numa fase boa como finalizador. A Águia agora com 6 pontos está em quarto lugar, atrás de Castanhal (7 pontos); Parauapebas (8 pontos) e do Ananindeua que é o líder com 9 pontos. A Tuna agora vai enfrentar o Parauapebas , na quarta feira, no Souza, à 15,30 h, e se vencer, dependendo de outros resultados poderá melhorar sensivelmene sua posição e ser séria candidata à uma das vagas para a Segunda fase.
O Jogo era para ter iniciado às 9,30, mas por completa irresponsabilidade da Federação, só começou às 10,15 h. A ambulância e a Polícia demoraram  quase uma hora ara hegar e o árbitro só começou quando ambos chegaram. Vale salientar que a ambulância é da própria Federação e deveria chegar bem antes do início da partida. Segundo informações prestadas pela PM,  o atraso foi causado pela falta de comunicação da FPF, que não avisou o horário do jogo. Durma-se com um barulho desses!
A equipe da Tuna ontem entrou completamente diferente em campo. Goiano optou por colocar somente dois zagueiros, Charles e Cristóvão, que jogaram bem e fizeram boa cobertura nas subidas do lateral esquerdo Japonez e de Cledir, embora o lateral direito não tenha feito uma boa exibição ontem. O meio de campo  foi outra história em comparação do jogo anterior. Analdo, Euler e Fininho conseguiram por várias vezes deixar os atacantes Jailson e Fabinho frente à frente com o goleiro. No esquema armado por Flávio Goiano, Fininho funcionava como um terceiro homem de armação, mais à frente, sendo o homem de ligação direta com o ataque e aproveitando justamente os rebotes, o que aconteceu por várias vezes, culminando com um espetacular gol de fora da área, numa sobra de bola. Fininho vibrou frente à torcida, dando até cambalhotas.
No segundo tempo notou-se um cansaço natural nas duas equipes, já que o sol estava implacável e como o jogo começou com quase um hora de atraso, era normal que depois das 11 horas ficasse quase insuportável. Mas a Tuna continuou melhor. Jailson perdeu alguns gols incríveis, mas não parou de lutar e mostrava muita raça. Com o empate por parte do Ananindeua aos 14 minutos, num vacilo da zaga que deixou Filho cabecear sòzinho, a torcida cruzmaltina quase foi ao desespero. Mas Fininho com categoria um minuto depois desempatou e definiu o placar. Flávio Goiano anda fez algumas substituições, mas nota-se que a Tuna está sem banco, e necessário mais uns dois homens para reforçar o time, embora só faltem três partidas.
E importante que a Diretoria do Clube, através de seus Diretores de Futebol, prestem mais atenção na escolha dos arbitros. Foi notória a tendência ontem do árbitro Marco Antonio Mendonça e do auxiliar do lado das cabines de rádio. Ambos abusaram de errar. Principalmente contra a Tuna. Isso não podemacontecer de novo!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Tuna entrará com novo esquema contra o Ananindeua

Flávio Goiano entrará com um  time diferente frente o Ananindeua, domingo. O treinador cruzmaltino, que assumiu ontem a direção técnica do time luso, modificará o sistema que vinha sendo usado por seu antecessor Zé Carlos e já confirmou que entrará com um 4-4-2, ou seja, com com dois zagueiros, dois laterais, um meio campo formado por dois volantes e dois meias e com dois atacantes, que podem ser Jailson e Fabinho.  Com um sistema de jogo mais ofensivo o técnico tunante espera explorar mais com objetividade tanto os meios campistas como os atacantes, que nas três partidas disputadas têm sofrido cm a falta de bola.
Flávio tem observado que os atacantes da Tuna pouco têm produzido, com um índice de um gol por partida. Ele acha que agora, com uma definição melhor dos homens da defesa e do meio de campo, certamente os dois atacantes terão mais chance de furar o bloqueio defensivo dos adversários. Hoje, Flávio Goiano conversou com os atletas e definiu melhor o posicionamento dos volantes e meias, que notadamente estão dispersos e meio atabalhoados, numa visível falta de posicionamento. É o caso de Japonez, que não conseguiu ainda render o suficiente que todos sabem é possível. Melhor posicionado e conseguindo fazer uma melhor ligação com Fininho e Analdo, certamente as bolas chegarão com maior intensidade ao ataque, onde Jailson e Fabinho poderão concluir.
Mesmo estando somente com três pontos, os atletas cruzmaltinos estão confiantes de que é possível a classificação. Analdo, que surgiu na Tuna, e um dos mais experientes e um dos entusiastas da galera mais jovem na luta pela classificação. Em conversa com o escriba, o valente jogador, disse que "vamos vencer as quatro e nos classificar". O escriba torce por isso!

Noel Rosa, 100 anos de sucesso!

Amanhã, 11 de Dezembro, há exatos 100 anos nascia aquele que é considerado por críticos, músicos, boêmios, pesquisadores e por boa parte dos amantes da boa música o maior compositor brasileiros de todos os tempos: Noel de Medeiros Rosa, o Poeta da Vila. Noel nasceu em Vila Isabel, bairro boêmio do Rio de Janeiro e morreu prematuramente aos 26 anos, vítima de tuberculose. Desde cedo, Noel  teve inclinação para a poesia e música. Cantor, compositor, violonista, mesmo tendo nascido em um tempo em que o rádio era praticamente o único veículo que difundia a música, com menos de 20 anos de idade já era sucesso entre ouvintes, artistas, compositores e as moçoilas da época. Com seus amigos Braguinha (o João de Barro) e Almirante, ambos compositores, fundou o Bando dos Tangarás, grupo musical que fez grande sucesso e onde teve oportunidade de mostrar seu talento como músico, cantor e compositor.
CD de Betãnia  interpretando Noel
Noel com seu inseparável cigarro
Noel teve uma juventude atribulada, fumava muito desde cedo, bebia e adorava as noitadas.    O Poeta da Vila Produzia muito, e embora bem jovem, em comparação com os veteranos,  os compositores da época sempre o queriam como parceiro, tanto que em sua discografia é normal ter nomes famosos como Orestes Barbosa,Vadico como seus parceiros.
Namorador, Noel casou muito cedo com Lindaura, mas foi eternamente apaixonado por uma dama de cabaré, de nome Ceci, com quem se encontrava quase todas as noites. Compositor versátil, de uma criatividade criatividade fantástica, Noel Rosa foi um cronista do Rio das décadas de 20 e 30, cantando os modismos, a modernidade que chegava e os amores perdidos e impossíveis. Sua cantora predileta era Aracy de Almeida, com quem a critica  da época dizia que tinha um caso, o que não é desmentido por seus biógrafos. Na voz de Aracy, Chico Alves e outros grandes artistas da época e do presente Noel imortalizou seu nome com belíssimas canções. Polêmico, Noel teve um embate musical com o também compositor Wilson Batista, numa
famosa peleja  cheia de agressividade e de bom humor.
A vida de Noel nesses mais de 60 anos depois de sua morte tem sido instrumentos de pesquisa de biógrafos, escritores, compositores, cineastas e estudantes de letras, Artes e Jornalismo que fazem monografias sobre a vida do compositor carioca.
V´rios filmes já foram feitos sobre Noel e grandes nomes da MPB estão sempre gravando sua vasta ora de elo menos 25 composições. Maria Bethâna, Caetano Veloso, Chico Buarque, Nelson Gonçalves, Luis Melodia, Zeca Pagodinho são alguns dos artistas que através de gravações continuam enaltecendo a figura de Noel Rosa.
Comecei a me interessar pela vida e a obra de Noel Rosa ainda adolescente, depois de ouvir Maria Betânia cantar "Último desejo", num sarau musical. Chico Buarque de Hollanda, que quando surgiu foi muito comparado à Noel, devido talvez a juventude e o grande talento, sempre  demonstrou ser um fiel discípulo da obra do  compositor da Vila, tendo homenageado Noel em um de seus mais famosos sambas: "A Rita".
Das aproximadamente 250 músicas compostas por Noel Rosa, algumas só outras em parcerias, pelo menos 150 são perfeitas. E em qualquer ocasião músicas como " Três apitos", Último desejo",  "Com que roupa", "Fita amarela", "Filosofia", "Feitio de oração", "Positivismo", "O orvalho vem caindo", "Feitiço da Vila" e "Gago Apaixonado", merecem ser ouvidas atentamente e aplaudidas. Para comemorar os 100 anos de Noel, o grande João Bosco dando um show especial com "Gago apaixonado".

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Lula é aplaudido ao se solidarizar com o WikiLeaks



Chico, pai do humor verdadeiro

Às vezes fico me perguntando: "o que é  humor inteligente?". O do CQC, da Zorra Total, do Pânico, do Casseta? Sem sacanagem,  aquilo dá pra rir muito pouco. É um humor muito bundão. Literalmente, bundão! Claro que todo mundo gosta de ver uma mulher bonita, com pouca roupa, se mostrando (problema delas!).  Eu acho que é bonito, mas pra rir não dá mesmo. Não vejo isso como humor. Ou, no máximo  não é só isso .Para uma parte dos brasileiros, globalizados (a mesma que diz que na época do Pelé a bola era quadrada), o humor de Chico Anysio é fraco, é passado. Pô! Desde quando tem tempo para rir ou para chorar. Aliás, uma música mais ou menos da época do humor do Chico dizia: "O que dá pra rir, dá pra chorar". Verdade. É questão só de hora própria (ou de peso e medida).
Quando entraram "decomforça" no horário nobre nacional os humoristas do Casseta (boa parte reacionários pra caramba)!), empurraram-nos goela abaixo, através de todas as mídias possíveis que Chico Anysio tinha "morrido".  Passaram para os incautos, com  apoio global,  que eram o "novo", que Chico era superado. Agora, mais uma vez eu me pergunto: Será que o Casseta, o Pânico, o CQC fazem rir melhor que um Alberto Roberto? Que Zé Tamborim? Que o hétero Haroldo? Que um Painho? E se um Professor Raimundo, que até o Sidney Magal quis imitar, não continua original e não dá para fazer a gente rir? Será que pra fazer rir é necessário criticar acintosamente, a ponto de entrar no lado pessoal, agressivamente, como o Pânico? E o comunista, personagem do Chico, que criticava com  peculiaridade o sistema, inclusive "saindo" de fininho com a chegada da polícia, não é um humor sadio, crítico e inteligente?
Hoje, ao ler que o estado de saúde do genial humorista Francisco Anysio de Paula, cearense de Maranguape, não é lá muito bom, preocupo-me com quem poderá substituir nosso Chico. Os quase 200 personagens que marcaram nossas vidas, nos fizeram rir mesmo, com inteligência, sagacidade e espontaneidade, podem ficar como arquivo de um canal global na Sky. Chico, que é considerado o rei dos disfarces, das vozes, dos trejeitos, com mais de 60 anos de carreira está cansado, com o corpo sofrido. mas merece respeito ele e o seu talento, sua genialidade.
No Ceará, precisamente em Fortaleza, existe a Universalidade do Humor. Chico Anysio é o Padrinho. Lá anualmente saem grupos de humoristas. Mas humoristas que estudaram, prepararam-se para fazer rir. Não para invadir a vida pessoal de ninguém. Não para fazer pornochanchada  "in loco" pensando que vão fazer rir com bundalelê.  Humor é inteligência,  perspicácia, estado de espírito. O palhaço, ingênuamente, nos faz rir. Renato Aragão costuma dizer que anda é adepto do humor "pastelão". Chama Chico de Mestre. Tom Cavalcante nos faz rir. Foi descoberto e lançado por Chico, a quem toma bênção e chama de Mestre. Tiririca também faz rir. É semi-alfabetizado, mas teve um milhão e meio de votos para Deputado Federal, no mais rico estado do Brasil, São Paulo.  Será que quem votou nele, quem o elegeu votaria no pessoal do Pânico, do CQC ou do Casseta? Viva a ingenuidade, a inteligência do verdadeiro humor. Viva Chico Anysio!