quinta-feira, 31 de maio de 2012

Morre, no Rio, compositor e músico Nelson Jacobina, do "Maracatu atômico"

Jacobina era músico, compositor e arranjador
O compositor Nelson Jacobina, 58 anos, morreu hoje, às 6h45. Ele estava internado desde domingo na UTI do hospital Pró-Cardíaco, em Botafogo.
Músico desde o início dos aos 70, Jacobina era também compositor, instrumenista, guitarrista e arranjador. Era, juntamente com seur irmão, o também compositor e cantor Rubinho Jacobina, um dos integrantes da Orquestra Imperial desde 2000, e lutava contra um câncer há 15 anos.
Jacobina trabalhava desde os anos 70 com o também músico, compositor e cantor Jorge Mautner, e a parceria rendeu clássicos como Lágrimas negras", "Maracatu atômico", "Árvore da vida" e "Samba-jambo". Segundo Jorge Mautner, eles se  conheceram nos anos 70, quando Jacobina dava uma palestra sobre Nietzsche e a Contracultura. Nesse período, Jacobina formou a "Banda Atômica", com o baterista Vinícius Cantuária e Arnaldo Brandão, que passou a dar apoio nos shows de Jorge Mautner.
"Maracatu atômico", da dupla Nelson Jacobina e Jorge Mautner, clássico lançado no início dos anos 70 pelo próprio Jorge Mautner, que canta tocando seu inseparável violino, ganhou pelo menos 40 gravações, tornando-se um dos grandes sucessos de Gilberto Gil. A música entrou definitivamente para o cancioneiro brasileiro como um clássico da contra cultura. Gilberto Gil definiu a letra de "Maracatu atômico" como "um manifesto da alma do homem da história deste tempo; o caminho do corpo universal, o espírito de Deus".
Abaixo,  depoimentos dos amigos  de Nelson Jacobina Jorge Mautner e Jards Macalé:
Jorge Mautner, amigo e parceiro: O Nelson foi meu parceiro, companheiro de música, de história, trabalhamos juntos desde 1972. Ele já tava com metástase há quatro anos e insistia em viver, fizemos o nosso último show nesse domingo, em Jacareí e ele transbordava vida no palco. Foi impressionante a resistência dele e a dedicação total à música nesses últimos tempos. Acompanhamos toda a dor e, por mais que fosse uma fatalidade anunciada, quando vem a notícia a gente fica muito abalado, é uma dor enorme. Ele deixa um vazio imenso, tão grande quanto seu legado.
Jards Macalé, músico: Nelsinho é gentil, um sábio quando a gente conversava com ele no plano geral do mundo das coisas. Era um músico muito, muito bom. Nos últimos tempos temos o show JM & JM (Jorge Mautner e Jorge Macalé ou vice-versa), ele sempre participava como violonista e parceiro do Jorge. Ele nos acompanhava e nós "terçávamos violões", eu passava pra ele solos, ele também, a gente se acompanhava, era uma transa! Casava perfeitamente, nos divertíamos nós mais do que provavelmente o público. Pessoa bacana, generosa, tudo de bom. A última vez que encontrei foi num show nosso em São Paulo, no início deste ano, acho. Eu já estava preocupadíssimo porque via ele cada vez mais abatido, já estava doente há muito tempo, mas fomos até o grand finale. E digo uma coisa: ele se sustentou até agora por causa da música. O que falar sobre uma dupla dessas? Não tenho palavras, liguei pro Jorge e já choramos à pampa.

Brasil de Mano venceu bem. E convenceu

A vitoria do Brasil ontem sobre o selecionado americano foi fácil. Muito fácil. Mas não poderia ser diferente. O adversário  da equipe verde e amarela,  que encantou a alguns com cinco vitórias sobre equipes fracas, não teria como segurar um  time que tem estrelas como Sandro, Rômulo, Oscar, Neymar, Damião, Hulk (jogou regular as duas partidas)  e Pato, que ontem se movimentou bem e conseguiu fazer um gol.
Agora é só Mano Menezes, dentro de sua percepção de conhecimento técnico, analisar quem é quem e formar uma boa equipe para as olimpíadas, com jogadores de categoria, se possível todos jovens, mas no último caso enxertando com os de "maior idade" como a Fifa estabelece.
Gostei da movimentação do time de Mano. Da defesa, com um destaque especial para o goleiro santista Rafael, que mostrou porque é titular da melhor equipe do Brasil. Jovem, com apenas 22 anos, Rafael não mostrou o temor que muitos usam preconceituosamente de "peso da camisa" e outras baboseiras. Jogou como se estivesse jogando uma pelada com amigos. Seguro, objetivo, mandando ver, sem ligar para o adversário,  como os grandes e experientes goleiros sempre fazem.
A perfeita atuação de Neymar não me surpreendeu. Foi outro que jogou por terra o caduco estigma de "jogador de clube e jogador de seleção", que alguns fracos de cabeça quiseram colocar em Zico -e em quase toda a sua geração de craques de ouro- por este não ter ganho uma Copa do Mundo. Pode isso?
Neymar não foi tão afoito como no Santos. Talvez tenha recebido orientação para evitar o excesso de dribles e a possível provocação nos ânimos dos americanos.
Foi um bom jogo, onde deu a lógica. O melhor futebol do mundo venceu. E o mais importante. Convenceu. Pelo menos por ora.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Ele é o cara de pau!

Que vergonha esse senador Demóstenes! Reconhece toda sua patifaria e ainda quer se salvar! Quis ser o cara, respondendo a todas as perguntas, se enrolou ainda mais.Mas também se fica calado, estava mais frito ainda.
Cara de pau (e cabeça) mais lisa!
Agora, tudo indica que o senador que pegou telefone "de presente"; viajou de avião por conta do contraventor Cachoeira; pegou dinheiro para campanha eleitoral; recebeu depósito em conta pessoal; tem conta de telefone e outras pagas pelo esperto bicheiro; ganhou até foguetório na formatura da mulher por conta do "amigo" goiano, e que mesmo insistindo em dizer que não sabia que Carlinhos Cachoeira era contraventor, ligou para o "caro amigo" para alertá-lo da batida policial, não terá perdão. Será mesmo cassado.
Demóstenes, outrora metido a moralista, faz-me lembrar da  antiga história do "santo do pau oco". 
É ter muita cara de pau, mano!

EUA podem ser um bom teste para o Brasil

Pelo tempo que já está à frente da Seleção Brasileira o técnico Mano Menezes continua ainda muito tímido no que se refere a um time base para as Olimpíadas. São quase dois anos trabalhando com o selecionado nacional e até o presente o burocrático técnico não tem ainda uma equipe definida, sequer uma equipe base, que possa mostrar e dizer: "esse é o time com pequenas alterações".
No teste que terá hoje à noite com a seleção americana -que embora esteja com cinco vitórias consecutivas, não acredito que seja um time de muita qualidade-, Mano vai ter que montar uma equipe que mostre serviço, qualidade, que satisfaça o torcedor nacional, sem inventar muito, pois ninguém vai suportar perder para quem não tem história no futebol.
Pela escalação que a Imprensa está mostrando, o time entrará em torno de 70 por cento bem, da defesa ao ataque. Este escriba - a título de chatice pessoal-, não aceita determinados jogadores na seleção, principalmente se temos outros bem melhores.
Concordo plenamente com o meio de campo formado por Sandro, Rômulo e Oscar, já que ambos podem ser um estudo para a esperada base para as olimpíadas, uma vez que ambos têm idade olímpica (Rômulo 19, Oscar, 20, Sandro 21) e  com o reforço de Paulo Henrique Ganso -recuperando-se de uma cirurgia-, de 22 anos, poderão formar um quarteto que agradará a todos pela competência de cada um. O importante aí é que treinem bem, se conheçam dentro de campo que poderão render muito.
Não me agrada o ataque com três jogadores, sendo dois com as mesmas características, Hulk e Leandro Damião. O que pretende Mano Menezes com essa formação, fazer um ataque arrasador ou um time que terá dois jogadores de características iguais, um esbarando no outro?
Vou esperar para ver. E podem crer, vou torcer para dar certo. Na dúvida, vou palpitar: sou mais Leandro Damião e Neymar na frente e um jogador com maior habilidade, que poderia ser Wellington Nem, que seria tipo um ponteiro, que daria velocidade e faria lançamentos para os dois atacantes. Ou então Alexandre Pato. Mas Hulk e Damião juntos penso que não dá muito certo, não.
Todos esperam muito de Neymar -inclusive eu- que pode ser a esperança da seleção, juntamente com outros jogadores jovens, e também de ganharmos um título olímpico no futebol.

Rio Branco e Treze na Série C. E agora, CBF?

As Séries C e D podem embolar ainda mais, depois da decisão da Justiça Comum do Acre de obrigar a CBF de incluir o Rio Branco entre as 20 equipes participantes do Campeonato Brasileiro da Série C.
Como já havia acontecido com o Treze de Campina Grande (PB), que também acionou a Justiça Comum e ganhou o direito de participar da Série C, o Rio Branco passa a ser, em uma semana, a segunda grande dor de cabeça da CBF. 
Nem Treze de Campina Grande nem Rio Branco deram bolas para a proibição da CBF dos clubes profissionais de futebol entrarem com ações na Justiça Comum. A mentora sempre orienta que o fórum do futebol é TJD e STJD. A punição  para quem insisite como Treze e Rio Branco -já acontecida com alguns clubes- é a suspensão por um período de todas as competições promovidas pela "madrasta".
Com o moral baixo, a CBF, por incompetência e politicagens de seus dirigentes,  agora vai ser obrigada a cumprir a decisão dupla de incluir Treze e Rio Branco na Série C. Ou então abrir o cofre e pagar até 1 milhão de reais de multa, já que para ambos os clubes a multa é de 50 mil reais por dia, com limite de 500 mil reais.
Enquanto isso, as equipes que têm a vaga garantida nas Série C e D,  a cada dia em que os dois campeonatos são postergados  vão somando prejuízos e, o pior:  com atraso nos salários de seus jogadores e funcionários. Que papelão!

O jovem Gil aos 70 anos



Parece que foi ontem. Sim. O tempo passou e ninguém percebeu. Gil cabeludo, barbudo, revolucionando tudo, compondo, cantando, agitando, comandando a massa, levantando bandeiras, brigando pela qualidade, pela liberdade, pelo som tropical, genuinamente brasileiro, embora com sotaque africano, latino, nordestino, mas bem baiano, bem brasileiro. 
Os anos passaram, o Brasil mudou, a gente mudou. Mas a música de Gilberto Gil, um dos ícones da canção brasileira, não mudou. Aliás, se mudou foi para melhor.
Não se importou de ser perseguido pelo ditadura, enquadrado pela LSN, expulso do Brasil em 1969, quando na despedida cantou "Aquele abraço", homenageando o Brasil e o povo brasileiro. De teimoso voltou e aqui permaneceu.
Gilberto Passos Gil Moreira, baiano, soteropolitano, filho de médico, administrador de empresas que só teve um emprego na profissão: na Gessy lever. Depois só como Ministro da Cultura. 
Sua mãe previu certo o futuro do filho, quando disse ao garoto Gilberto que ele seria "musgueiro".
Prestes a completar 70 anos, Gil passa pela cabeça deste escriba como um filme, daqueles que agente ver, rever e quer sempre reprisar. O dia será 26 do mês entrante, mas  o marido de dona Flora já começou a comemorar.
Noutras palavras, ele também é muito românico
O primeiro show aconteceu domingo, dia 28, quando, muito emocionado, Gil saiu em lágrimas do palco do Theatro Municipal, onde  durante duas horas fez um memorável espetáculo. Ele bisou, "trisou" e, se dependesse da vontade do público, ainda ficaria por mais algumas horas em cena.Foi um show perfeito, lindo, de muito bom gosto, para uma plateia reverente e respeitosa.  
Do espetáculo vai sair um DVD, que certamente ficará perfeitamente belo com Gil cantando com seus músicos e a Orquestra Petrobras Sinfônica.
Gil em sua carreira de 50 anos passou por várias fases. Foi revolucionário com "Roda", "Cálice" e "Soy loco por ti América"; anti-machista com "Super homem";  religioso com "Se eu quiser falar com Deus"; torcedor de futebol com "Meio de campo", místico com "Bat Macumba" e "Oriente" e por aí afora, cantando as canções de seu temo. O tempo de um jovem cantor-compositor de 70 anos.
Este escriba homenageia Gil com uma de sua canções maís perfeita, em parceira com o amazônida João donato. "A Paz". Linda como ela só, "A Paz" retrata um Gil humanista, cantando com sensibilidade a beleza de um mundo melhor. Um mundo de paz. Curtam, é um presente a Gil e aos seguidores e navegantes do Blog.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Sobre atletas, "olheiros" e "empresários"

Perder jogadores das categorias de base ou logo após o estouro da idade, na fase de 18, 19 e 20 anos, é o fato mais natural em nosso futebol. Quem é ou quem são os culpados? Ai é que está. São dois pesos e duas medidas: pode ser o presidente relapso, o diretor de futebol mancomunado, o técnico ou simplesmente um elemento que não se dá nada por ele, mas que está no campo de futebol a trabalho: o "olheiro".
Em nossa gestão na presidência da Tuna Luso Brasileira, vivenciamos muito esse tipo de problema. A Tuna estava com uma boa safra de jogadores oriundos da base, onde os maiores destaques eram Paulo de Tárcio (hoje no Cametá), Paulinho (Remo), Preto Barcarena (Bélgica  e outros clubes), Japonez, Dudu, que já passaram por vários clubes de outros estados; Hálace, Zé Augusto, além de alguns mais novos, que ainda eram promessas.
Diariamente eram muitos os empresários, pseudos-empresários e "olheiros" que se amontoavam nas arquibancadas do estádio do Souza esperando os finais de treinos, quando abordavam os jogadores  e faziam promessas mirabolantes aos jovens atletas, boa parte deles oriundo de famílias bem humildes.
Certa feita, um conhecido "empresário" me procurou para fazer uma reclamação que havia sido destratado por um técnico das categorias de base do clube. 
"Chamei um atleta para conversar e ele proibiu o rapaz de ir falar comigo e ainda disse que iria pedir a proibição da minha entrada na Tuna", reclamou o "empresário".
procurei o técnico e ele contou-me que esse "empresário" era um dos que mais assediavam atletas.
Baixei uma portaria proibindo o acesso de "olheiros" e empresários  dentro do campo. A princípio tudo foi legal, mas depois eles deram o jeito deles: um dos empresários soube, através do atleta, que a Tuna estava atrasada quase um mês de seu salário. Orientou ao jovem, de 17 anos e seu amigo, de 18, ambos meio campistas, a não receberem o salário durante três meses. Pedi ao técnico e ao mordomo que falasse aos dois que precisava conversar com eles. O empresário então, ordenou que eles simulassem contusão e se afastassem por um mês dos treinos da Tuna, período que não iam ao Clube e não receberiam dinheiro. Nessa patifaria toda, proporcionada pelo "empresário", chegou o documento da Justiça do Trabalho. Os dois atletas, além de solicitarem "atestado liberatório", queriam uma fortuna de indenização por salários atrasados.
Moral da história: orientado pelo advogado da Tuna, que era cruzmaltino, depositamos os salários dos dois atletas em juízo. Para evitar confusão maior, pois os dois não queriam mais jogar no clube, nosso advogado resolveu liberá-los, mas sem ônus nenhum de nossa parte, como queria o empresário-advogado. Os dois foram para São Paulo, seis meses depois voltaram, e até hoje perambulam por aí, pois saíram sem uma base completa e sem estrutura emocional para enfrentar um clube grande. O empresário também, de olho só no que poderia ganhar, não preparou os atletas psicológicamente. E o resultado deu no que deu.
Vejo que o melhor que qualquer diretoria pode fazer para segurar um atleta jovem, primeiro é fazer um contratinho bom, sem muito exagero na rescisão, mas valorizando  e respeitando o prata de casa. Depois é ter -além de técnicos de confiança na base- um supervisor de futebol de base, que não permita a entrada de estranhos que "façam a cabeça" dos jovens atletas, com promessas homéricas. Quando deixam o clube na marra, apenas uma pequena parcela deles dá certo, principalmente, quando seguem "o canto da sereia". Aí é que não  dá certo mesmo.
Mas mesmo assim, com segurança, muitos jogadores ainda são cooptados na calada da noite, como Magnum foi da Tuna para o Paysandu; Hálace foi para o Coríntians; Flamel não quis mais renovar e muitos outros.
Recentemente alguns jogadores saíram do Paysandu e não deram certo. Todos voltaram. É falta de orientação e de um bom trabalho no psicológico do atleta. Futebol não é só jogar bola propriamente dito. É preciso que o clube dê uma boa assistência, valorize, mas que tenha um boa fiscalização, se não o investimento vai por água abaixo. Ou por conta do clube ou de algum "empresário".

Jobim desmente Gilmar Mendes, que Dalmo Dalari há 10 anos avisou "quem era"

Dalmo Dalari avisou há 10 anos quem era Gilmar Mendes
Um escândalo midiático. É isso que o ministro Gilmar Mendes queria, ao tentar colocar Lula em saia justa. Conseguiu espaço na mídia podre da revista Veja e de alguns outros órgãos de imprensa comprometidos com o partido que ele defende, mas tudo indica que o tiro saiu pela culatra, pois quem poderia apoiá-lo em ação tão espúria, não deu trela e até o desmentiu. Gilmar pode ter entrado numa "fria".
Ontem, o ex- ministro da Defesa e do Supremo, Nelson Jobim, praticamente chamou Gilmar Mendes de mentiroso, como também acusou a revista sensacionalista Veja de não mostrar a verdade, portanto também mentirosa.
Indagado pela Imprensa, o também ministro Ricardo Lewandowski disse que o diálogo entre Lula e Mendes não existiu como a revista Veja colocou. Agora, o ministro, completamente perdido, tenta consertar a repercussão negativa para si que teve a matéria de Veja. 
Gilmar Mendes "plantou" a notícia na desacreditada revista Veja para tentar manchar o nome do maior presidente que o Brasil teve em toda a sua história. O ministro, que agradece ter chegado ao STF graças ao ex-presidente Fernando Henrique, e teme o que pode lhe acontecer por ter tido realmente encontros com o senador Demóstenes, tentou envolver Lula e livrar-se. Só que o feitiço pode virar contra o feiticeiro, pois a palavra de dois ministros, um deles que participou da  reunião, livra Lula de qualquer situação incômoda, além de poder fazer com que Gilmar, mesmo sendo ministro do STF, seja convocado a depor na CPI por ter ligações concretas com o futuro senador cassado Demóstenes Torres e o parceiro deste Carlinhos Cachoeira.
Sobre Gilmar Mendes, o grande jurista brasileiro Dalmo Dalari, também professor da USP,  há 10 anos publicou artigo na Folha, que na época gerou grande polêmica. No texto, Dalari sustentava que "Gilmar Mendes no STF significa a degradação do Judiciário".
Ontem, o renomado jurista foi taxativo ao reafirmar sua posição sobre Gilmar Mendes. Quando indagado de sua premonição sobre o polêmico ministro, Dalari  declarou: "Eu não avisei?". E foi mais além: "Há algo errado quando um ministro do Supremo vive na mídia".

segunda-feira, 28 de maio de 2012

O céu e o inferno de Ronaldinho Gaúcho

Ronaldinho é a cara da tristeza
Muitos se perguntam o que está realmente acontecendo com Ronaldinho Gaúcho. De um momento para outro, sem ter engordado, sem ter tido nenhum problema que o afetasse (a não ser agora o de sua mãe, que está enferma), o jogador parece que desaprendeu a jogar futebol. 
Este escriba particularmente, nunca achou Ronaldinho um jogador "fora de série". Na verdade, um bom jogador, capaz de fazer excelentes jogadas, um malabarista com a bola no pé, mas nunca um jogador decisivo, ao nível de um Romário e principalmente de seu homônimo, Ronaldo Fenômeno. Mas é inegável que teve uma fase excelente, no Brasil e na Europa.
Agora no Flamengo, Ronaldinho está vivendo a sua pior fase. Não só para a torcida, que não perdoa quando ele erra passada de bola, mas para ele também, que em quase todas as partidas é vaiado e tido como culpado pelo insucesso, o que para um jogador de cacife internacional não é nada positivo.
Alguns dirão que ele não está nemai, porque é muito rico. Mas não é bem assim. O jogador que tem nome a nível nacional e internacional, tem um nome a zelar e responsabilidade.
Vale lembrar, que tenho insistido que os jogadores brasileiros quando vão para a Europa, passam uma boa temporada e depois que retornam para o Brasil, não se sabe o porquê, diminuem em muito a qualidade de seu futebol. Elano, Adriano, Ibson, Luiz Fabiano, Liedson e muitos outros, "desaprendem" a jogar o belo futebol que jogavam no Brasil, ou no mínimo, se adequam ao tipo de futebol praticado na Europa, que é mais na base do toque, sem jogadas individuais, e quando chegam aqui,  a "bola desaparece".
Dos que retornaram da Europa só lembro de Ronaldo Fenômeno e Deco que conseguiram mostrar o talento do futebol brasileiro no retorno.
Quero deixar claro, que mesmo que não seja muito fã do futebol europeu, acho que ele é vencedor, tem craques, e a maior prova está ai: grandes equipes mostrando sua força no mundo da bola.
Ronaldinho Gaúcho deveria evitar a derrocada total, o descompasso que está só piorando sua vida profissional. Poderia agendar uma boa e importante conversa com seu irmão e procurador Assis (que vem fazendo tolices desde que o atleta retornou ao Brasil), chamar a diretoria do Flamengo e acertar uma mudança de ares deixando o "Mais Querido", e ver se acerta em outra equipe, que pode ser até de um outro país.  Mas para quem tem a fama, o passado que ele tem, jogar numa equipe como o Flamengo, que tem uma torcida muito grande e consequentemente muito exigente, e ganhando muito bem como ganha, vai ter sempre que ser a "bola da vez" em todo e qualquer mal resultado.  E isso, definitivamente é ruim, muito ruim para ele.

O terrorismo da "Grande Imprensa" e a força da imagem do PT


O sociólogo Marcos Coimbra, titular do Instituo Vox Populi, em artigo na Revista Carta Capital, uma das de maior credibilidade no país, fala das invenções sobre o ex-presidente Lula, divulgadas por uma revista que outrora foi de grande circulação nacional, mas que hoje, graças ao tipo de jornalismo que pratica, esta sem credibilidade a cada edição, caindo num poço profundo de descrédito, sendo vendida a 1,99, e oferecida para assinantes por um "precinho ainda mais camarada". 
Transcrevemos para nossos seguidores e navegantes na íntegra o artigo analíitico do titular do Insttituto Vox Populi, professor Marcos Coimbra.

Ao contrário do que se costuma pensar, o sistema partidário brasileiro tem um enraizamento social expressivo. Ao considerar nossas instituições políticas, pode-se até dizer que ele é muito significativo.
Em um país com democracia intermitente, baixo acesso à educação e onde a participação eleitoral é obrigatória, a proporção de cidadãos que se identificam com algum partido chega a ser surpreendente.
Se há, portanto, uma coisa que chama a atenção no Brasil não é a ausência, mas a presença de vínculos partidários no eleitorado.
Conforme mostram as pesquisas, metade dos eleitores tem algum vínculo.
Seria possível imaginar que essa taxa é conseqüência de termos um amplo e variado multipartidarismo, com 29 legendas registradas. Com um cardápio tão vasto, qualquer um poderia encontrar ao menos um partido com o qual concordar.
Mas não é o que acontece. Pois, se o sistema partidário é disperso, as identificações são concentradas. Na verdade, fortemente concentradas.
O Vox Populi fez recentemente uma pesquisa de âmbito nacional sobre o tema. Deu o esperado: 48% dos entrevistados disseram simpatizar com algum partido. Mas 80% desses se restringiram a apenas três: PT (com 28% das respostas), PMDB (com 6%) e PSDB (com 5%). Olhado desse modo, o sistema é, portanto, bem menos heterogêneo, pois os restantes 26 partidos dividem os 20% que sobram. Temos a rigor apenas três partidos de expressão.
Entre os três, um padrão semelhante. Sozinho, o PT representa quase 60% das identidades partidárias, o que faz que todos os demais, incluindo os grandes, se apequenem perante ele.
Em resumo, 50% dos eleitores brasileiros não têm partido, 30% são petistas e 20% simpatizam com algum outro – e a metade desses é peemedebista ou tucana. Do primeiro para o segundo, a relação é de quase cinco vezes.
A proeminência do PT é ainda mais acentuada quando se pede ao entrevistado que diga se “simpatiza”, “antipatiza” ou se não tem um ou outro sentimento em relação ao partido. Entre “muita” e “alguma simpatia”, temos 51%. Outros 37% se dizem indiferentes. Ficam 11%, que antipatizam “alguma” coisa ou “muito” com ele.
Essa simpatia está presente mesmo entre os que se identificam com os demais partidos. E simpática ao PT a metade dos que se sentem próximos do PMDB, um terço dos que gostam do PSDB e metade dos que simpatizam com os outros.
Se o partido é visto com bons olhos por proporções tão amplas, não espanta que seja avaliado positivamente pela maioria em diversos quesitos: 74% do total de entrevistados o consideram um partido “moderno” (ante 14% que o acham “ultrapassado”); 70% entendem que “tem compromisso com os pobres” (ante 14% que dizem que não); 66% afirmam que “busca atender ao interesse da maioria da população” (ante 15% que não acreditam nisso).
Até em uma dimensão particularmente complicada seu desempenho é positivo: 56% dos entrevistados acham que “cumpre o que promete” (enquanto 23% dizem que não). Níveis de confiança como esses não são comuns em nosso sistema político.
Ao comparar os resultados dessa pesquisa com outras, percebe-se que a imagem do PT apresenta uma leve tendência de melhora nos últimos anos. No mínimo, de estabilidade. Entre 2008 e 2012, por exemplo, a proporção dos que dizem que o partido tem atuação “positiva na política brasileira” foi de 57% a 66%.
A avaliação de sua contribuição para o crescimento do País também se mantém elevada: em 2008, 63% dos entrevistados estavam de acordo com a frase “O PT ajuda o Brasil a crescer”, proporção que foi a 72% neste ano.
O sucesso de Lula e o bom começo de Dilma Rousseff são uma parte importante da explicação para esses números. Mas não seria correto interpretá-los como fruto exclusivo da atuação de ambos.
Nas suas três décadas de existência, o PT desenvolveu algo que inexistia em nossa cultura política e se diferenciou dos demais partidos da atualidade: formou laços sólidos com uma ampla parcela do eleitorado. O petismo tornou-se um fenômeno de massa.
Há, é certo, quem não goste dele – os 11% que antipatizam, entre os quais os 5% que desgostam muito. Mas não mudam o quadro.
Ao se considerar tudo que aconteceu ao partido e ao se levar em conta o tratamento sistematicamente negativo que recebe da chamada “grande imprensa” – demonstrado em pesquisas acadêmicas realizadas por instituições respeitadas – é um saldo muito bom.
E com essa imagem e a forte aprovação de suas principais lideranças que o PT se prepara para enfrentar os difíceis dias em que o coro da indústria de comunicação usará o julgamento do mensalão para desgastá-lo. Conseguirá?
 
Marcos Coimbra

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Sobre Mangueira, Beth e Nelson Cavaquinho

                                      

Na década de 70, quando os compositores de morro do Rio de Janeiro reapareceram no cenário musical brasileiro, Cartola, já com mais de 70 anos, passou a ser a coqueluche, graças a gravação de  seu primeiro LP, que ganhou crítica positiva de todos os bons escribas nacionais.
Mais tranquilo, casado com dona Zica, na boca do povo, da crítica, graças também ao seu restaurante "Zicartola",  elogiado pelo jovem compositor e cantor Paulinho a Viola, o poeta Angenor subia e descia o Morro de Mangueira sempre acompanhado de velhos amigos, amantes de uma pinguinha e de um bate papo sobre o produto que mais entendiam: samba.
Dentre os amigos de Cartola estava o também veterano sambista Nelson Cavaquinho. Grisalho, de vasta cabeleireira, baixinho e meio gordinho, Nelson era daqueles artistas que faziam de tudo por uma boa farra. A voz não era boa, muito rouca. Mas conseguia comunicar através do dedilhar suave do violão, eterno companheiro.
Beth Carvalho era amiga, afilhada e às vezes até conselheira do boêmio Nelson Cavaquinho. Como Nelson sempre valorizou a mulher, tanto Beth Carvalho como Clara Nunes sempre estavam cantando alguma coisa da produção do mangueirense, o que lhe garantia sempre uma grana. 
"Degrau da fama", A flor e o espinho", "Luz negra" foram canções que as duas cantoras gravaram e cantaram em shows. Mas uma música de Nelson com o poeta Guilherme de Brito, deixou a na época jovem e bonita carioca Beth Carvalho encantada. Ouviu e garantiu: "vou gravar." E gravou. Sucesso absoluto, "Folhas Secas" parecia um filme na memória dos mangueirenses. 
Pois é. E dentre tantos sucessos que a dupla Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito conseguiu emplacar, dentro da mais real filosofia brasileira, com letras trágicas, românticas e até pessimistas, "Folhas secas" é decididamente uma das mais belas. Beth Carvalho tinha razão. É ouvir, amar e realmente pensar na "Minha Escola e nos poetas da minha Estação Primeira"...
Presente do Blog, dona Beth Carvalho,  "Folhas secas", dos eternos Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito.

Parazão vai continuar tímido com oito clubes

O Campeonato paraense de futebol, pelo menos nos próximos dois anos, permanecerá com oito equipes. Foi o que ficou decidido ontem, depois de reunião de membros da Federação Paraense de Futebol com dirigentes de clubes filiados. Assim, o velho sonho acalentado por muitos desportistas de aumentar o número de clubes participantes para pelo menos 10 equipes, foi de água abaixo.
O Campeonato Paraense de futebol profissional, em termos de Norte e Nordeste, é um dos que possui menos clubes participantes. Pela a importância de nosso futebol, que embora esteja passando por uma fase complicada, ainda tem um histórico positivo à nível nacional, oito clubes realmente é muito pouco para disputar a divisão principal da competição.
Já há alguns anos, parte da Imprensa esportiva, empresários e desportistas paraenses lutam para mudar a fórmula e ao mesmo tempo aumentar o número de clubes que disputam o Parazão, no sentido de com isso dar uma sacudida no Campeonato e até mesmo um incentivo novo, como a ida de um outro tipo de torcedor aos estádios, além de também incentivar empresas a darem um maior  apoio publicitário às equipes. Segundo opinião de muitas pessoas envolvidas com futebol, algo tem que ser feito para que haja motivação para um novo "boom" do esporte bretão no Pará.
Isso, na situação em que se encontram nossos clubes, principalmente os da capital, que vêm perdendo espaço anualmente para equipes do interior, poderia ser um fato novo, que consequentemente poderia gerar algum tipo de mudança.
Com oito clubes participando da divisão especial por mais dois anos -2013 e 2014- o  Campeonato paraense de Futebol é um dos campeonatos regionais com menor número de equipes no Brasil. Isso demonstra o quanto nosso futebol, por culpa de dirigentes, vai continuar tímido à nível nacional, em comparação com outros estados, que mesmo com um cacife bem inferior ao nosso, como o Maranhão e o Mato Grosso, possuem 10 equipes.
No Nordeste, todos os estados possuem 12 ou no mínimo 10 equipes disputando o campeonato estadual. Só não o estado do Piauí, que está com oito clubes na divisão especial, igual ao nosso, embora em termos de história, títulos nacionais, de salários, de rendas, ou seja em "handcap", estejamos  bem superior a muitos estados do Nordeste e até do Brasil.

Santos, na boa, espera o Coríntians

O Santos só conseguiu fazer um golzinho no Vélez Sarsfield. Mas bastou. O cinturão defensivo do time argentino, muito bem montado pelo técnico Gareca, não deixou o atacante Neymar à vontade para realizar suas jogadas prediletas: dribles desconcertantes em cima do adversário. O Vélez se fechou na tentativa de conseguir um empate e aguentou o quanto pode a pressão santista, principalmente na segunda etapa, quando todo o time de Muricy foi á frente.
A terceira e última substituição do técnico Muricy Ramalho, o veterano mas talentoso lateral esquerdo Léo, foi quem deu o passe para o gol de Alan Kardeck, depois de receber uma bola açucarada de Paulo Henrique Ganso. O gol saiu chorado, mas valeu. Pelo menos o Brasil não sofreu mais uma desclassificação para os argentinos.
Ganso, operado, não jogará as semifinais
Nas penalidades o time peixeiro não precisou nem bater o quinto, justamente o do artilheiro Neymar, que mais uma vez passou em branco ontem: o Santos converteu os quatro pênaltis e o Vélez perdeu dois.
Agora a batalha será mais complicada. Santos e Coríntians, além de ser um dos maiores clássicos do Brasil é também a certeza de que só um irá para a final. São duas escolas parecidas, embora o Peixe seja  mais técnico, tenha um toque de bola mais sutil, enquanto o Coríntians seja mais raça, mais vontade, uma equipe mais guerreira dentro de campo.
Santos e Coríntians fazem duas partidas: dia 13 e 20 de junho. Talvez Paulo Henrique Ganso, operado hoje do joelho, não jogue nenhuma das duas. Mas se o Santos passar, nosso craque paraense poderá levar mais um título e vestir, mais uma vez, a bela camisa tricolor do Pará.

Santista Pelé visita corintiano Lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu na tarde desta quinta-feira (24/5) a visita de Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, na sede do Instituto Lula, em São Paulo. Pelé presenteou Lula com livro sobre o centenário do Santos Futebol Clube, que pode ser o próximo adversário do Corinthians na Libertadores. (Ricardo Stuckert/Instituto Lula)
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu na tarde de ontem a visita de Edson 
Arantes do Nascimento, o Pelé, na sede do Instituto Lula, em São Paulo. Pelé presen-
teou Lula com livro sobre o centenário do Santos Futebol Clube, que será o próximo 
adversário do Corinthians -time que Lula torce- na Libertadores.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Pintor Menelaw Sete faz greve de fome em protesto à discriminação sofrida na Espanha

Menelaw Sete diante de uma de suas telas de protesto
Após ser sido detido por 30 horas no Aeroporto de Madri e ser deportado sem qualquer justificativa, o artista plástico baiano Menelaw Sete entrou em greve de fome como forma de protesto contra o tratamento oferecido pela Espanha a imigrantes brasileiros. Entre os últimos dias 17 e 18 de maio, quando permaneceu preso em Madri, produziu ainda 40 desenhos nos quais critica a atuação dos oficiais alfandegários do país.
 Ao pousar na Bahia, sua terra natal, Menelaw recorreu imediatamente ao Consulado da Espanha em e pediu ao cônsul Jacobo González-Arnao Campos que a instância diplomática reunisse os meios de comunicação e fizesse uma retratação pública sobre o caso. Sem resposta, ele manteve sua greve de fome e passou mal na madrugada desta quarta-feira (23). Após desmaiar, foi internado logo pela manhã diagnosticado com pressão alta. Segundo a médica que o atendeu, o mal-estar foi certamente causado pelo jejum e por um quadro de ansiedade.
Ele conversou com a imprensa local e revelou que "estava há 18 horas sem comer, isso após outras 18 horas dentro de avião e 30 horas no aeroporto". "Foi uma jornada muito dura, e entrei em um desgaste", explica.
Um dia antes de sua deportação, era o ministro de Relações Exteriores e Cooperação da Espanha, José Manuel García-Margallo, que voava para Madri após visitar o Brasil e se reunir com o chanceler Antonio Patriota. Na ocasião, se comprometia com o Itamaraty a “trabalhar para que essas dificuldades sejam resolvidas de forma imediata”.
Menelaw viajava para Milão, na Itália, onde participaria de uma exposição de suas obras. Em entrevista ao jornal El País, conta que viaja “há 15 anos pela Europa com a mesma documentação” e que “tinha um convite para o evento”. Mais além, revelou que “não conseguiu falar com o Consulado brasileiro” e que, no espaço de detenção, “só havia negros, mexicanos e brasileiros”.
O artista também conversou com o jornais brasileiros e explicou que se sentiu obrigado a aderir à causa “porque os brasileiros estão sendo tratados de forma humilhante na Espanha”. “Minha indignação não é tão pessoal, mas sim pela forma que tratam as pessoas”, conclui.
Questionado sobre as condições em que foi mantido, revelou que não teve nem mesmo permissão para tomar banho durante as 30 horas que permaneceu detido. “A comida é horrível e só podemos beber água durante as refeições. Havia homens, mulheres e crianças. Estavam todos desesperados”, conta.
Ele garante que os 40 quadros que pintou durante sua detenção serão apresentados em sua próxima exposição, pois será uma forma de de mostrar como entrar hoje na Península Ibérica tornou-se uma “questão de sorte”.

Timão se classifica no último minuto

Duas partidas emocionantes; dois jogos decisivos. Dois palcos onde os jogadores foram os atores ou a feras. Sim, verdadeiras feras, no melhor sentido possível. Pela garra, pela vontade de vencer. Infelizmente numa partida de futebol só uma equipe pode vencer. E muitas vezes a ironia acontece e essa vitória (e também a derrota), só acontece nos minutos finais. Ou no minuto final.
E foi o que aconteceu com o Fluminense. O time de Abel Braga teria que vencer o Boca Júnior da Argentina por um escore de dois gols de diferença, já que havia perdido por 1 a 0 no jogo em Buenos Aires, na semana passada.  A torcida atendeu o chamamento do clube e praticamente encheu o Engenhão. Mais de 31 mil pessoas gritavam o nome do time das Laranjeiras. Eufóricos, levaram o lateral que substituiu Carlinhos, expulso no jogo em Buenos Aires, a fazer o gol tricolor em cobrança de falta, que desviou na zaga e entrou. 
No segundo tempo o Boca Júnior voltou melhor. Mais eufórico, o time argentino deu uma pressão na equipe tricolor, que se defendia e às vezes chegava ao gol argentino. Mas sem concluir, o técnico Abel já se preparava para a decisão em penalidades máximas. 
Num burburinho dentro da área, a bola pipocou e sobrou para o atacante Santiago Silva, que não desperdiçou. Eram decorridos 45 minutos do segundo tempo. O Boca com o empate classificou-se. O sonho dos tricolores, que tinham a esperança de vencer e ganhar a classificação nas penalidades, transformou-se em tristeza, em lágrimas. 
Na segunda partida pela Libertadores da noite, Coríntians e Vasco,  o time paulista venceu, também, quase no último minuto do segundo tempo. Foi uma partida de altíssimo nível técnico, com lances de grande beleza. O Vasco vendeu caro sua derrota, embora os Corintianos tenham atendido os apelos do técnico Tite e lotado o Pacaembu com quase 38 mil torcedores, ou seja, a torcida significou "um jogador a mais" para os paulistas.
O meio de campo corintiano Paulinho foi o herói da noite, numa partida bem disputada, mas que, mais uma vez, deixa a equipe carioca no meio do caminho.
Agora é torcer para que o Santos vença o Velez Sarsfield hoje, 8 da noite. O Brasil -se der Santos hoje- ficará com dois times na semifinal da Libertadores. Mas, como regra dos organizadores, seu adversário será o Coríntians. Ou seja, poderemos chegar à final. Mas só com uma equipe brasileira.

"Madrasta" CBF causou imbróglio na C e D

A decisão de Rubens Approbato foi até certo ponto sensata, dado os tantos problemas envolvendo a CBF e as séries C e D, mas uma pergunta fica no ar: quando que essas competições começarão?
As equipes, não só as paraenses  -Águia, Paysandu e Remo- que estão nos dois campeonatos, mas as do país inteiro, que tiveram que fazer contratações de jogadores,  investimentos em estádios, academias, formação de equipe técnica, desde médicos, fisioterapeutas, psicólogos, preparadores físicos, gerentes, etc., como ficarão?
Certamente a CBF não vai adiantar ajuda financeira a nenhuma agremiação. Elas é  que terão que se virar para pagar salários aos seus profissionais já no final desse mês, pois as contratações começaram a pelo menos três semanas. E aí o bicho vai pegar, porque a maioria das equipes vive principalmente das rendas de seu jogos, e se eles não acontecem, elas óbviamente não terão dinheiro.
O presidente do Paysandu foi o primeiro dirigente paraense a "dar o pulo". Já disse que não sabe como vai fazer para pagar salários. E olhe que no Pará, as três equipes fizeram muitas contratações.
Na visão deste escriba, a CBF é a grande causadora de todo esse imbróglio. O ex-presidente da "madrasta", sempre acostumado a fazer "jogadas", costurou o acordo com o Rio Branco, prometendo-lhe a vaga para que esse desistisse da justiça comum. Tudo ficou certo, só que o Treze de Campina Grande se achou com direito de também brigar pela vaga, que a seu ver lhe pertencia. Aí deu no que deu.
No caso do Brasil de Pelotas e Santo André a CBF também fez coisas comprometedoras e os clubes  no vácuo fizeram a sua parte, o que lhes é interessante, acionando seus departamentos jurídicos e aí o quiprocó foi formado. Dr. Aprobbatp teve que entrar em cena para tentar eresolver. Mas quer tempo.
O certo é que agora os clubes é que estão prejudicados e como são dependentes da mentora, têm que aguentar. E o pior: sem reclamar.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Coríntians e Vasco: um jogão de bola

Coríntians e Vasco, o jogo de equipes brasileiras de hoje pela Libertadores, é um jogo complicado para os dois técnicos, que devem estar noites e noites sem dormir, preocupados. Quem perder abandona a competição, um grande prejuízo para a equipe; uma frustração para a torcida e uma tristeza para o Brasil que, dependendo do resultado dos jogos entre Fluminense e Boca Júniors e Santos e Velez Sarsfield amanhã, poderá ficar só com uma equipe na competição sulamericana.
Cristóvao Borges, o técnico vascaíno, conhece bem o estilo de jogar do Coríntians; sabe da raça e do talento de alguns jogadores corintianos. E é com esse norrau que espera surpreender o time de seu colega Tite.
Emerson: uma das esperanças do Coríntians
Juninho Pernambucano: certeza de bom futebol
Por outro lado, Tite, que não pode perder nem empatar sem gols para a decisão não virar a loteria das penalidades, tampouco empatar com gols, o que dará a vitória ao Vasco, promete entrar para decidir logo o jogo, com dois ou três atacantes. O meia Jorge Henrique está com missão dupla: marcar e atacar, subindo e tentando jogadas com Paulinho na esperança de surpreender a zaga vascaína. O Ao mesmo tempo em que vai entrar atacando, o Coríntians terá uma preocupação constante em não tomar gols, o que significa dizer que o meio campo terá que ficar vigilante às possíveis jogadas de fora de área de Felipe  ou Juninho, que gostam dos chutes à distância e das bolas paradas; ao mesmo tempo que a zaga não poderá dar espaço ao destemido atacante Alecsandro, um perigo nas bolas altas. Tite está prevenindo sua zaga  também com as arrancadas do meia Diego Souza, um jogador que quando está "no seu dia", não tem pra ninguém.
Será uma partida que podemos definir como um "duelo de titãs", pois os dois técnicos são bons estrategistas e conhecem bem o estilo de cada equipe. Tite tem uma grande preocupação com o resultado da partida e em alto e bom tom até já convocou a torcida corintiana para ser mais um jogador em campo e, se possível, "não vaiar os jogadores nem nas jogadas erradas".
Já Cristóvão, que vem de mais um vice no Rio, não quer perder a chance de dar essa imensa alegria aos cruzmaltinos. Uma partida de nível, que promete agradar pelo talento dos dois técnicos e pelos bons jogadores que estarão em campo.

A poesia revolucionária de Pablo Neruda

Este escriba homenageia hoje o grande poeta chileno Pablo Neruda, que com sua poesia incentivou a luta de jovens e adultos de mente libertária de todo o mundo. Neruda foi obrigado a passar muito tempo longe de sua terra e no exílio viveu a tristeza e a saudade de amores e de sonhos.
Seu estilo romântico e principalmente político, funcionou como foco de resistência de várias gerações de chilenos e pessoas de nações latinas, como o Brasil, pois sua poesia sempre cheia de faces mostra um rosto diferente para cada realidade.
Por toda sua contribuição poética-revolucionária, Neruda não entrou na Revolução Chilena
apenas como um “rosto sisudo”, mas sim com uma face política resistente e com um olhar
crítico perante o poder, assim como ele mesmo escreve em vários de seu poemas.
Em 2013 completa 40 anos da morte de Pablo Meruda. Mas sua obra continua atual e sempre presente no seio dos que lutam pela liberdade: liberdade de pensar, de trabalhar sempre por melhores dias para os mais humildes, os trabalhadores, enfim de luta de todos os povos do mundo que sempre acreditarão no sonho de liberdade.
Aos seguidores e navegantes um dos belos e importantes poemas de Pablo Neruda um poeta que todos os libertários brasileiros certamente se identificam.
O poeta chileno Pablo Neruda


“Eu não me calo”

Perdoe o cidadão esperançado
Minha lembrança de ações miseráveis,
Que levantam os homens do passado.
Eu preconizo um amor inexorável.
E não me importa pessoa nem cão:
Só o povo me é considerável,
Só a pátria é minha condição.
Povo e pátria manejam meu cuidado,
Pátria e povo destinam meus deveres
E se logram matar o revoltado
Pelo povo, é minha Pátria quem morre.
É esse meu temor e minha agonia.
Por isso no combate ninguém espere
Que se quede sem voz minha poesia.

Fluminense hoje é Brasil pela Libertadores

O jogo entre Fluminense e Boca Júniors, pela Libertadores, hoje às 19,30h no Engenhão, promete ser o tira-teima de "quem é mais técnico" que ficou no ar na última partida da semana passada, na Bombonera, quando o esquadrão argentino abusou de bater na equipe carioca, além de provocar todo time tricolor e até o técnico Abel Braga.
Venceu o Boca Júniors, mas para isso foi necessário que o árbitro da partida expulsasse um jogador do Fluminense e ameaçasse outros com cartão amareço, o que notadamente coibiu a força tricolor. 
Rafael Moura tem a tarefa de "furar" o Boca
Também o sr. juiz foi além de árbitro: foi arbitrário, porque não coibiu a violência do jogo, principalmente pelos vizinhos argentinos, que tentaram de tudo para tirar o Fluminense "do sério", e quase conseguem, porque parte dos os jogadores tricolores foram advertidos e com isso  terminaram a partida muito irritados, além de  insatisfeitos com o trabalho da arbitragem.
Abel Braga, que apesar do acontecido não recuou sua equipe na partida de ida, promete para hoje um time agressivo, para a frente. Não pensa em nenhum momento, segundo falou à uma emissora carioca, reforçar o meio de campo. Ao contrário: Thiago Neves, que formará o quarteto do meio de campo com Edinho, Jean e Wagner, recebeu orientação para avançar e fazer o papel de um terceiro atacante ao lado de Rafael Sobis e Rafael Moura.
Infelizmente, o Fluminense joga ainda com a desvantagem de ter dois de seus principais jogadores contundidos, Deco e Fred. Mas a equipe está focada em vencer. E por um escore que lhe permita tranquilidade até os minutos finais da partida. O embate promete. Mas penso que vai dar Fluminense. E espero que seja por um escore de mais de dois gols.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Fifa aprova Copa das Confederações em seis cidades-sedes

Nilton Santos: enciclopedia precisa de ajuda

Nilton Santos: eterno amor pelo Botafogo
A frase "Quem foi rei, sempre será majestade", usada para homenagear artistas, atletas, pessoas que em um certo período da vida fizeram algo muito importante que marcasse definitivamente seu nome, não pode ser usada com o genial lateral esquerdo Nilton Santos, do Botafogo e da Seleção Brasileira. Segundo noticiário da Imprensa, o ex-astro do time da Estrela Solitária está internado há cinco anos em um hospital no Rio de Janeiro, onde padece do Mal de Alzheimer, e mesmo com todos os títulos que ganhou e as homenagens que recebeu, é um homem sem recursos para tratamento de sua doença e de sua esposa, que sofre com um câncer e nem plano de saúde possui.
A situação crítica de Nilton Santos e sua esposa fez com que um velho amigo tomasse a decisão de vender o rico acervo que possui presenteado pelo ídolo alvinegro.  Damásio Desidério está oferecendo a quem interessar possa o acervo que ganhou de Nilton para usar em prol da saúde do amigo e de sua esposa.
Trata-se de um lote de chuteiras e camisas das Copas de 1958 e 1962, agasalhos, roupas de treino e outras lembranças que Nilton presenteou a Damásio depois que este fez um samba-enredo sobre a "Enciclopédia do Futebol" para a Escola de Samba Vila Izabel.
A história de Nilton Santos se confunde com a própria história do futebol brasileiro.  Começou muito cedo no Botafogo, equipe que defendeu durante toda sua vida de jogador profissional, por 16 anos. Ganhou quatro títulos pelo alvinegro carioca - 1948, 1957, 1961 e 1962-, e pela Seleção Brasileira disputou quatro Copas do Mundo,  de 1950 a 1962, sendo Bi campeão nas duas últimas.
Técnico, de grande habilidade e com um domínio de bola impressionante, Nilton Santos é  considerado o melhor lateral esquerdo de todos os tempos. Jogou só pelo Botafogo mais de 700 partidas, récorde na história do Clube, e em toda a sua carreira, por mais de 16 anos, mostrou classe, talento e um  estilo que o fizeram ganhar o apelido de "Enciclopédia do Futebol". 
Simpático, elegante e sempre ensinando aos mais jovens fosse no Botafogo ou em Brasília onde morou por alguns anos, Nilton Santos colecionou importantes histórias na vida de craque do Botafogo e da Seleção. É um dos seis jogadores brasileiros ao lado de Pelé, Garrincha, Rivelino, Carlos Alberto Torres e Didi-  a constar na Seleção da América do Sul de todos os tempos. Possui também duas estátuas no Botafogo: um busto na Sede e uma Estátua inteira no Estádio Olímpico do Botafogo.
Nilton foi também o único lateral esquerdo do mundo que fez um gol considerado de "barreira", no logo entre Brasil e Áustria, em 1958, quando saiu da defesa driblando toda a equipe austríaca, culminando com um golaço que o fez ganhar destaque dos principais jornais esportivos do mundo, além de dezenas de fios de cabelos do técnico brasileiro Vicente Feola, que tremeu ao ver o craque brasileiro correndo com a bola no pé de sua defesa até o gol adversário.
Aos 87 anos, doente ele e sua esposa Maria Célia,  Nilton não merecia a desdita que vive. Tudo bem, que o acervo de seu amigo Damásio vá parar nas estantes da CBF, mas a "Madrasta" tem, assim como o Botafogo, a obrigação de não abandonar esse grande ídolo do futebol brasileiro e mundial. Uma velhice digna e um tratamento médico não somente para Nilton Santos, mas também para sua esposa seria uma das boas ações da CBF e da diretoria do Botafogo, que sabe-se dá um  apoio ao jogador. O povo brasileiro que ama seus ídolos com certeza quer que a memória de craques como Nilton Santos seja preservada.

Dedo duro quer indenização depois de delatar centenas e até sua companheira grávida

Cabo Anselmo não considerou nem a companheira...

A Comissão de Anistia, instalada há 10 anos, tem hoje uma tarefa que pode-se dizer inédita: julgar o pedido de indenização do dedo duro da ditadura militar José Anselmo dos Santos, vulgo Cabo Anselmo, ex-marinheiro que na verdade nunca foi cabo na vida, mas que ficou famoso como o maior delator do período militar, a ponto de denunciar sua namorada, Soledad Viedma, às forças de repressão que a vitimaram violentamente e grávida, assim como à outros militantes. Cabo Anselmo entrou com o processo de indenização no ano de 2004.
O pedido de Cabo Anselmo tem um significado dos mais desprezíveis. Ele durante a ditadura participou de uma rebelião militar na Marinha, simulando ser um militante dos direitos democráticos, quando só estava ensaiando a performance desprezível que iria desempenhar durante a ditadura militar. Preso durante a rebelião na Marinha, ele conseguiu fugir para Cuba. De volta ao Brasil foi preso no início do anos 70, mas, depois de uma negociação com os militares em troca de sua liberdade, passou a desempenhar seu verdadeiro papel ignóbil de delator.
...Soledad Viedma, assassinada grávida
Se mostrando de esquerda, Anselmo  conseguiu se infiltrar em grupos que lutavam contra o regime e assim colher informações para depois entregar de mão beijada aos militares. Isso o transformou em um grande dedo duro e protegido pelas forças de repressão. Anselmo passou a receber dinheiro de grupos de direita e supõe-se até dos EUA.
Cabo Anselmo com sua mente pervertida se jacta de ter delatado mais de 200 militantes para os militares da ditadura. Já confessou em público que não carrega qualquer arrependimento pelo que fez. Uma afirmação verdadeira já que mesmo que se arrependesse nada iria mudar a história do Brasil, mas que deixa bem claro que para determinados tipos de psicopáticos não há arrependimento. São poucos hoje no Brasil que não conhecem a desprezível fama de Cabo Anselmo. Ela é tamanha que seu nome passou a ser usado como indicativo de dedo duro em qualquer lugar que haja suspeita de delação. 
Cabo Anselmo, por força de sua patologia, teve o desplante de entrar com processo de pedido de indenização na Comissão de Anistia, cuja decisão sairá hoje. 
Este escriba e muitos brasileiros que sabem quem foi Cabo Anselmo, sinônimo de maldade extrema, um infiltrado direitista nos movimentos políticos de esquerda, tem certeza que a Comissão de Anistia deve certamente negar seu pedido. Nilmário Miranda, que é relator do processo, é ex-preso político e ex-ministro dos Direitos Humanos do primeiro governo Lula. Não vai acatar o pedido do canalhão José Anselmo dos Santos que não livrou nem sua companheira,  assassinada grávida.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Morre o penúltimo "Bee Gees"



E lá se foi mais um grande nome da música pop internacional. Depois de Donna Summer, eis que o penúltimo dos irmãos do grupo Bee Gees, Robin Gibb, morreu, depois de um período de internamento.
Semana passada, conversando com um grande amigo, ele me falou do internamento de Robin e até da notícia que havia circulado de sua morte. Alarme falso. Mas ontem a notícia se confirmou.
Robin, que era gêmeo com Maurice, que faleceu há poucos anos de ataque cardíaco, e mais Barry Gibb, formaram o grupo Bee Gees, responsável por dezenas de grandes sucessos que embalaram jovens em discotecas do mundo inteiro nas décadas de 70 e 80, principalmente, mas que até a morte de Maurice fizeram sucesso em qualquer lugar que se apresentassem.
O Bee Gees eram famosos pela afinação e pela sonoridade, o que numa música é primordial. isso eles conseguiram em dezenas de anos cantando e vivendo juntos.
O som dos Bee Gees é facilmente identificável, e qualquer jovem hoje na faixa dos 40 para cima deve estar de luto. Primeiro com Donna Summer. Agora com Robin Gibb.
Aos seguidores e navegantes que gostam do som pop do Bee Gees, a bela "Stalyn alive" com a banda completa (Barry, Maurice e Robin Gibb), um som que embalou os sábados à noite e as tertúlias das domingueiras.

Felipão diz que vai deixar Palmeiras. Dirigentes e parte da torcida agradecem!

Não é novidade a marra de Luiz Felipe Scolari. Técnico de competência duvidável, que ganhou uma Copa do Mundo em que o nível técnico das equipes que participaram -inclusive do próprio Brasil- não foi dos melhores, daí passando a ter projeção nacional e até internacional, sendo convidado para dirigir a seleção de Portugal, chegando até ao Chelsea mas sem sucesso, Felipão hoje ainda vive dos louros desse feito, que convenceu a poucos
Depois de alguns anos na Europa, voltou ao Brasil cheio de "cancha" e ignorância, um de seus lados mais peculiares, juntamente com a vaidade.  Acertou com o Palmeiras e desde que assumiu não consegue por a equipe nos trilhos, dando uma desculpa em cima da outra, alegativas da falta de contratações, que a equipe não tem dinheiro para contratar, chegando ao ápice de discutir com dirigentes palmeirenses, graças ao estilo grosseiro e sem educação que infelizmente o consagrou coma um "machão dos pampas". Felipão arranjou também confusão com seus colegas técnicos e com boa parte da imprensa, que ele diz não necessitar. Tudo por ter ganho fabulosa soma na Europa.
E eis que sentindo que o espaço a seus pés tende a ruir, já anunciou que não está satisfeito no Palmeiras e que deixará a equipe paulista no fim deste ano, quando se encerra o seu contrato com o clube.
A notícia a priori  pegou a diretoria de surpresa. Um dos "inimigos" de Felipão, Roberto Frizzo, vice-presidente de futebol do clube, avaliou ser prematuro qualquer discussão sobre o futuro do treinador e garantiu que não conversou com o técnico sobre sua possível saída. Já outros dirigentes que não gostam do estilo nem do trabalho profissional de Scolari, "estão rezando" para que aconteça o prometido. E rápido.
Felipão: grosso, vaidoso e incompetente
"Ainda temos sete meses de contrato, é muito tempo. Hoje nossa preocupação é a Copa do Brasil, o jogo de quarta-feira. Não tivemos nenhuma conversa sobre o treinador sobre ficar ou sair, sobre querer sair ou querer ficar. É extremamente prematuro falar sobre isso agora", afirmou Frizzo, que já teve embates sérios com Felipão.
Frizzo, porém, evitou comentar a possibilidade de renovar o contrato do técnico e lembrou que o mandato da atual diretoria, presidida por Arnaldo Tirone, se encerra em janeiro de 2013. "A nossa gestão vai até dezembro. É muito complicado se falar sobre um contrato que costuma ser longo sem saber quem conduzirá o destino do clube", comentou.
O dirigente, que se envolveu em diversas polêmicas com Felipão, negou que exista problemas de convivência com o treinador palmeirense, mas é notório que o relacionamento dos dois está na base do "suportável". 
Enquanto isso, parte da torcida palmeirense já quer a saída do polêmica o técnico, que toda vida que perde uma partida faz acusações aos jogadores e à diretoria do clube. Uma situação quase que insustentável, que mesmo César Sampaio, conhecido por sua calma e tranquilidade, já mostra ares de insatisfação.

Gaúcho torna-se uma "novela" para o Fla

Precocemente, ao que parece chega ao fim no Flamengo a carreira do ex-grande meia Ronaldinho Gaúcho. Pelos últimos acontecimentos, tudo leva a crer que a presidenta Patrícia Amorim não vai conseguir segurar o jogador, que em pouco mais de um ano de clube já entrou em rota de colisão com dois técnicos e dois dirigentes.
 Com atuações pífias dentro de campo, principalmente pelo alto salário que recebe, Ronaldinho, na visão de dirigentes do Flamengo,  deveria pelo menos ter um comprometimento fora de campo, que demonstrasse esforço e vontade do jogador de acertar. Infelizmente isso não acontece. Ronaldinho desde que chegou, em janeiro de 2011, tem sido um problema dentro e fora de campo.
O primeiro com quem o  jogador gaúcho -atleta reconhecido internacionalmente como um dos melhores do mundo-, entrou em rota de colisão foi o técnico  Vanderley Luxemburgo.  Acostumado a ser disciplinador, Luxemburgo não conseguiu fazer com que Ronaldinho entrasse nos trilhos. Terminou com a presidenta Patrícia optando por "fritar" o competente técnico, que está hoje no Grêmio.
Zinho: ser ou não ser a solução do "Caso Gaúcho"
O dirigente Luiz Veloso foi um dos que renunciou porque não conseguiu impor limites que pudessem "segurar" Ronaldinho, conhecido por ser festeiro, amante de rodas de samba, de boates e de vida noturna desregrada, ou seja, incompatível para um atleta de futebol.
O técnico Joel Santana, conhecido por sua paciência e por seu estilo paizão para com seus comandados, é outro que está com a paciência no limite. Joel até o presente não conseguiu  também fazer com que o jogador produzisse mais dentro de campo. Ao contrário, Ronaldinho hoje produz muitos... fatos fora de campo.
O ex-jogador Zinho, que brilhou do final dos anos 80 até princípio dos 90 no Flamengo, assumiu recentemente a diretoria de futebol do rubro negro, e tem pela frente a
difícil missão de "controlar" Ronaldinho, que vai se tornando praticamente um novela no Flamengo, com capítulos semanais que não chegam a nenhuma solução final.
Para alguns próceres rubro negros Zinho pode ser a solução do problema "Ronaldinho Gaúcho",  pois o próprio Joel já levantou a hipótese de que da parte dele o atleta será tratado como um jogador comum "e fim de papo". Joel no último domingo reagiu firme nas críticas do jogador sobre o esquema tático da equipe. "Quem fala de tática de jogo aqui sou eu. E mais ninguém"  E finalizou: "Não quero saber de fofoca".
A perlenga Ronaldinho e Flamengo pode render muito ainda. A não ser que Zinho  consiga fazer algo para "salvar" o Mengão da "alma penada" Ronaldinho Gaúcho.

Manoel Cristino e Orlandino Ventura serão os homenageados da próxima regata

Orlandino e Cristino na "Guarnição dos Bonitões"
O Campeonato Paraense de Remo prossegue no próximo dia 17 de junho, com  a realização da 2ª Regata do ano. Já estão confirmadas as participações de Tuna, Remo e Paysandu nas 11 provas que serão realizadas na Baía do Guajará com chegada na Estação das Docas.
De acordo com os dirigentes da Federação Paraense de Remo, Luizomar Costa e Jorge Moura, este último que na semana passada conversou por algumas horas com este escriba, os homenageados da 2ª Regata serão dois grandes campeoníssimos ex-atletas da Tuna Luso Brasileira: Manoel Cristino e Orlandino Ventura.
Manoel Cristino, que faleceu no dia 6 de janeiro do corrente ano,  e Orlandino Ventura, que mesmo com uma boa idade  sempre se faz presente nas regatas, formaram com Heronides Gomes,  Esmeraldo e Buck Jones  o 4 com 1 mais famoso do estado,  a campeoníssima "Guarnição dos Bonitões".
A diretoria da FEPAR já prepara o histórico dos dois homenageados que são, para os amantes do esporte náutico, figuras inesquecíveis pelas vitórias que conseguiram na Baía do Guajará.
Para os cruzmaltinos, que têm por Manoel Cristino e Orlandino Ventura, os dois homenageados, muita gratidão pelos muitos títulos que conquistaram, será um momento de grande alegria, satisfação em ver reconhecido o talento e a importância desses remadores para o esporte náutico e para a própria Tuna.
Parabéns à FEPAR pela importante homenagem aos heróicos cruzmaltinos Manoel Cristino e Orlandino Ventura.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Artistas do mundo inteiro lamentam morte da rainha da "Disco" Donna Summer

Quem viveuas décadas de 70 e 80 certamente jamais esquecerá a voz vibrante, o jeito charmoso e sensual de Donna Simmer. Donna foi realmente a Rainha das Discotecas. Lançou praticamente o movimento musical dançante, tavez em represália ao movimento de trsiteza que os jovens de seu país e do mundo viviam com a vergonhosa guera do Vietnão, onde americanos mataram e foram mortos numa guerra inócua e negada por toso os cidadãos do mundo, especialmente os mais jovens.
Morta ontem, aos 63 anos, vítima de cãncer no pulmão, Donna Summer deixa um legado dos mais importantes dentro da cultura pop mundial, pois foi responsável por dezenas de sucessos que fizeram jovens do mundo inteiro se embalarem nas discotecas e boates que ferviam ao som da "disco music".
Donna Summer foi também grande amiga de Michael Jackson e de sua família.
Ontem, ao tomarem conhecimento da morte de Donna, personalidades do mundo inteiro recorreram às redes sociais para registrar seu tributo à artista americana, rainha da disco nos anos 70, que travou uma batalha contra o câncer.
No Twitter, o nome da cantora norte-americana foi parar nos trending topics (assuntos mais comentados) antes mesmo de a notícia se espalhar pelos portais mundo afora.
"Descanse em paz, querida Donna Summer. Sua voz foi a batida do coração e a trilha sonora de uma década", tuitou o maestro Quincy Jones, que produziu o disco "Donna Summer" (1982), de onde saiu o hit "Love Is In Control".
Madonna tuitou "descanse em paz", e linkou um vídeo em que interpreta uma canção inspirada em "I Feel Love", o maior sucesso de Donna.
Elton John também se manifestou. "Os discos dela soam bem em qualquer época", disse. "É uma desgraça total ela nunca ter sido inclusa no Hall da Fama do Rock, especialmente quando eu vejo artistas de qualidade inferior chegando lá".
"Todo o meu amor para o marido e as filhas dela. Vamos orar para que eles se mantenham fortes", afirmou a cantora Dionne Warwick ao expressar sua tristeza pela morte da "querida amiga".

Donna: charme e talento em prol da Disco
Veja abaixo o tributo de outros artistas a rainha da disco:

Ellen De Generes
Estou tão triste com a notícia de que Donna Summer morreu nesta manhã. Eu era uma grande fã. Eu até usei uma música dela no programa que vai ao ar hoje.

Kelly Osbourne
A rainha da disco pode ter morrido, mas o legado de Donna Summer viverá para sempre! Minha última dança hoje à noite é em sua homenagem!

Gloria Estefan
Poucas cantoras impactaram a música e o mundo como Donna Summer! É o fim de uma era. Paz e orações para todos que a amaram
Erykah Badu
"... Last dance, last chance, for love" - Donna Summer/diva"

Thalia
Obrigada por sua música maravilhosa e por sua voz incrível! Donna Summer para sempre! "She Works Hard for Money", de Donna Summer

Kelly Rowland
Donna Summer. Ícone! Lenda! A voz dela! O espírito dela! Descanse em paz, você me inspirou de verdade! Eu te amo!

Nicki Minaj
Uau, mais uma lenda se foi. Descanse em paz, linda rainha da disco Donna Summer

Mya
Estamos perdendo tanta gente incrível :( Ontem, o deus do go-go, Chuck Brown. Hoje, Donna Summer, a rainha da disco

Kylie Minogue
Uma das minhas primeiras inspirações, descanse em paz Donna Summer #BadGirlsParaSempre

Betty Wright
Deus tenha misericórdia. Minha irmã em canção e espírito, Donna Summer. Descanse nos braços de papai... nos reencontraremos quando Deus desejar

Ryan Seacrest
Eu me lembro de sentar ao lado da minha mãe no Toyota enquanto ela cantava "She Works Hard for the Money", de Donna Summer. Suas músicas eram clássicos.

Moby
Muito. Muito triste. Donna Summer morreu. Palavras não conseguem expressar o impacto e a influência que ela teve na música.

Belle & Sebastian
Tão triste ouvir a notícia da morte de Donna Summer. Loved to love her baby...

Timbaland
Isso não pode ser verdade. Eu não consigo acreditar nisso. RIP Donna Summer

Ladytron
Quando escutou isso em 1976, Brian Eno disse a David Bowie que ele "ouviu o futuro". E ouviu. RIP Donna Summer. :(

Flying Lotus
Donna Summer descanse em paz...ano louco

La Toya Jackson
Minhas condolências à família de #Donna Summer. Sentiremos muito a falta dela. Ela era a verdadeira #Disco Queen!

Beyonce Knowles
RIP Donna Summer. Por favor, deem RT

Flu e Peixe esperam virar o placar de ontem

Agiram bem, Fluminense e Santos não cederem às provocações e agressões -até dos árbitros- nos jogos de ontem contra Boca Júniors e Velez Sarsfield. Os argentinos, na possibilidade de perderem dentro de casa para as equipes brasileiras, jogaram a vida e tentaram de todas maneiras provocar os atletas brasileiros. Não deu,  aliás até que deu, pois o Fluminense teve um jogador expulso, além de uma penalidade a seu favor não marcada como também a expulsão de um atleta argentino.
Aqui o negócio será diferente. O Santos e o Fluminense, mesmo que jogue sem seus dois craques -Deco e Fred- vão mostrar aos portenhos que futebol é uma guerra de talentos. Não de agressões físicas.
A derrota de Fluminense e Santos, ambos por 1 a 0, não será difícil de ser revertida. É ter gara e mostrar taento dentro de campo. Bola prá frente, rapaziada!

Nós apoiamos essa idéia!

Hoje é o Dia D nacional de combate ao abuso e exploração sexual de  crianças e adolescentes.  Mas é bom que seja dito que todos os dias devemos lutar, combater esse tipo de desrespeito às nossas crianças e adolescentes. 
Pode ser um filho, um irmão, um sobrinho, um neto, filho de uma pessoa amiga ou até estranho. Todas as crianças e adolescentes devem ser respeitados. Devemos varrer da sociedade os anormais que exploram ou facilitam qualquer tipo de desrespeito às nossas crianças e adolescentes. Vamos somar ,nos unir nessa luta. Denuncie quando presenciar ou souber de algo. 
Que essa corrente de apoio e proteção à crianças e adolescentes vingue como vingou a Lei Maria da Penha, que está colocando os marmanjos que batem ou desrespeitam as mulheres na cadeia. Aos anormais, cadeia, a melhor punição.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Brasil e Argentina hoje em campo

Amanhã este escriba comentará os dois jogos de hoje, quando duas equipes brasileiras, as melhores do país, Santos e Fluminense, enfrentarão duas grandes da nação portenha,  Velez Sarsfield e Boca Júniors.
Não será uma guerra Brasil e argentina, como muitos estão pregando e que até faz mal ao futebol e às relações pessoais de argentinos e brasileiros.
Serão dois jogos em que quatro equipes de qualidade, onde desfilam grandes jogadores medirão forças num dos torneios que acho mais interessantes do planeta, pois  põe frente à frente, as duas melhores escolas de futebol do mundo (o resto é segundo plano).
Boca é o time de Maradona - depois que surgiu no Argentinos Júniors foi para o time peronista- é considerado juntamente com o River Plate o mais querido da Argentina. Tem força, talento e tradição. O Fluminense vai meio capenga, pois para mim Deco é o cérebro da equipe e Fred é inegavelmente um senhor atacante. Mas confio no Fluzão de meu compadre Itamar.
O Velez é uma equipe que tem tradição e vem se firmando em competições internacionais. Pena que vá pegar um Santos completinho. Se Neymar, Ganso e Cia estiverem "naqueles dias" vai ser peia. Não tenho nenhum dúvida, memso que a partida seja em solo argentino. A não ser, como o zagueiro bocudo falou, eles apelem par o anti-futebol.