quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Tuna joga hoje e promete surpresa

A Tuna Luso Brasileira volta a campo hoje, às 15,30 h para fazer o primeiro de seus dois jogos decisivos. O adversário da equipe cruzmaltina é o Vila Rica, que já jogou três partidas e com apenas três pontos, tem remotas chances de classificação.
Preto Barcarena vai estrear hoje pela Águia
A Águia do Souza para a partida de logo mais apresentar´´a duas novidades, o zagueiro Preto Barcarena, que estava suspenso e por isso não havia atuado nas duas primeiras partidas, e o meia atacante Rafinha, que será o titular no meio de campo ao lado de Endy e Flamel. Também a Tuna poderá possivelmente utilizar o atacante Jéferson Monte Alegre, recém contratado e que poderá ser utilizado, dependendo de sua liberação no BID.
Existe uma grande esperança de vitória hoje e no próximo jogo da Tuna, contra o Pinheirense. Para a maioria dos torcedores, a Tuna não correspondeu em campo, apesar da boa equipe, por simples problemas do sistema tático utilizado pelo técnico anterior. 
"Com Fran Costa no comando"  -diz o torcedor Paulinho Mururé- "vamos vencer as duas partidas, completar os 7 pontos e classificar e disputar uma das duas vagas com as outras  equipes do outro Grupo".
O torcedor da Tuna é um dos mas apaixonados do Estado. Mesclado por jovens, adultos e senhores, a torcida cruzmaltina em todas as partidas mostra a sua paixão, sua dedicação. nas redes sociais, nas ruas, a Águia é cantada por todos os seus torcedores e até simpatizantes de outros clubes, que aprenderam a amar e respeitar a grande Tuna Luso Brasileira.
Hoje, o diretor de Marketing da Tuna João Brito promete uma grande surpresa para quem for ao Souza. "Vai ser uma surpresa agradável, bonita, interessante podem crer. Inesquecível", diz o torcedor e diretor João Brito.Vamos todos lá, dar nossa parcelas de contribuição, gritando, aplaudindo, incentivando nossa querida Tuna Luso Brasileira. Vamos subir!

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Tuna estréia domingo já pensando no acesso

A Tuna Luso Brasileira estréia pelo Campeonato Paraense da Segunda Divisão nesse domingo, 23, no Estádio do Souza. O adversário dos cruzmaltinos será a Desportiva, um time formado por garotos prata da casa, trabalhados desde a base, portanto uma equipe com uma certa solidez, que não será um adversário fraco, daí merecendo todo o respeito dos tunantes.
A Segundinha começa com um certo atraso. Foram tantos os atropelos proporcionados por uma Federação que possui uma gestão, infelizmente antiga, que não se renova e por isso tem dificuldades em organizar com qualidade suas competições.
A diretoria e torcedores cruzmaltinos vêm aguardando o início dessa competição desde o mês de Agosto e no máximo Setembro. Foram adiamentos, ameaças de não acontecer, mas enfim, depois da saída de uma das equipes, o Pedreira, a data foi definitivamente marcada.
Preto Barcarena volta à casa que o projetou
A Tuna conseguiu fazer uma boa equipe. Pelo menos os atletas contratados são de boa qualidade e os jogos que presenciei, pelo menos na segunda etapa das partidas, senti firmeza na equipe. Mais uma vez confesso que não conheço o técnico Charles gatinhos, mas respeito e torço, como o fazem todos os torcedores cruzmaltinos, para que ele tenha sucessos e a Tuna consiga realizar o nosso sonho do acesso à Primeira Divisão.
Pela primeira vez estou vendo uma mobilização de vários grupos de cruzmaltinos. Jovens, adultos, todos nobres torcedores ajudando na formação do elenco. A diretoria solicitou e muitos atenderam, apoiando, com o que podem para que a Tuna formasse um elenco de qualidade, respeitando seu npme e sua historia, para pelo menos conseguir ser um dos dois clubes a subir.
Depois de muitos anos confesso que estou pondo fé. Muita gente foi contratada, nomes com histórias de sucesso no futebol como Flamel, Preto Barcarena, Djalma, Levy, Monga, Cleo, Gleysinho e muitos outros atletas que, mesclados com alguns do Sub-20  que o técnico Gatinho aproveitou, tem tudo para fazer bonito e ascender novamente à elite do futebol paraense.
A torcida cruzmaltina deve se fazer presente com sua força para ajudar a equipe que precisa ganhar essa primeira partida. Tudo leva a crer que a tradicional arquibancada conhecida como  "Tobogã" estará pintada e será reinaugurada com muitas bandeiras cruzmaltinas tremulando
e uma galera fervilhando de emoção.

terça-feira, 12 de julho de 2016

Tuna poderá disputar a Segundinha com Sub 20, embora o técnico ainda aguarde reforços.

Assisti ontem na TV a matéria sobre o futebol profissional da Tuna. Pra variar, confesso que não me entusiasmei em nada. O técnico Charles gatinho mostrou um total desconhecimento do nosso futebol e, suas análises e assertivas sobre o time que está formando, pouco acrescentaram para cruzmaltinos ansiosos por uma equipe que pelo menos se classifique para o Parazão 2017.
Claro que os que não aceitam criticas porque se  acham  intocáveis  e que estão fazendo certo embora não estejam! vão pular e dizer que eu não gosto de nada. Não é verdade isso. Posso até ser critico, mas sou muito paciente, espero primeiro para opinar depois. No caso do time em formação, lamento dizer que estou com duas pulgas atrás das orelhas, pois pelo que temos visto nos últimos anos, só times de má qualidade, ao que parece sem nenhuma pretensão de ganhar nada, não posso aceitar de bom grado um técnico dizer, faltando dois meses para o início do campeonato, que "a pretensão da Tuna é revelar jogadores, como fazia antigamente" e que "vai pedir à diretoria para fazer algumas contratações".
Sei não. Mas o técnico da Tuna, que embora não o conheça profissionalmente tenho respeito, está colocando seu nome e sua cabeça em jogo. Pois como pode a dois meses do início do Campeonato a Tuna não ter ainda um time preparado para disputar, vencer ou pelo menos se classificar para o Parazão 2017?
Que que é isso? O presidente declarou em seu panfleto de campanha e após ser eleit!-  que prepararia uma equipe já a partir de Fevereiro, com jogos-treinos, excursões pelo interior para em Agosto ou Setembro estar com uma equipe tinindo para a Segundinha. E hoje o que vemos é isso: um técnico desconhecido, que não tem time, a não ser a Base do Sub 20 e que fica dando declarações sem nexo, por não saber o que fazer a dois meses da competição.
Respeito a Base da Tuna, pois de lá já saíram muitos craques. Mas o time é limitado para a Segundinha, que sabemos este ano vai ter equipes que já estão em preparação há pelos menos três meses, como Cstanhal, Bragantino, Isabelense e outras que estão em atuvidades como o Águia de Marabá.
Tanto o presidente, o Vice, como o Diretor de Futebol e seus Sub-diretores, que falam são o Jopércio e o Valmir Barra (que sabemos são remistas doentes!) têm que ter consciência de que se continuar assim, se não for formada uma equipe ainda este mês, vamos mais uma vez naufragar, e talvez com agremiações inferiores, comparando com nossa história, como o Vênus de quem levamos uma lavagem de 5 dentro de casa.
Vou esperar o andar dessa lenta carruagem e voltarei ao assunto. Mas de primeira, lamento dizer, parece que a falta de comprometimento continua, com tantos cruzmaltinos, e colocarem remistas e paysandus como diretores da Tuna e até no futebol só poderia dar nisso.

terça-feira, 28 de junho de 2016

Lindão é homenageado pela FEPAR

O técnico José Wildemar de Assis, o Lindão, foi homenageado pela Federação Paraense de Remo - FEPAR- no último domingo, por ocasião da Terceira Regata. Lindão, que por 39 anos vem dedicando sua vida como atleta e depois como técnico do esporte de remo, sempre pela Tuna Luso Brasileira, foi agraciado com uma Placa, pelo presidente Luciel Caxiado,  alusiva ao período de sua vitoriosa atuação nas águas da Baía do Guajará e do Brasil.
Caxiado entregando Plaqueta a Lindão
José Wildemar ou Lindão como é conhecido nos meios náuticos, até o ano passado atuou como técnico da Tuna Luso Brasileira. Dedicado, chegando todos os dias às 5 horas da manhã para treinar com atletas da Gloriosa Águia, Lindão este ano ainda não atuou no esporte que mais gosta. Uma perlenga com o atual diretor náutico da Tuna, Fernando Amadeu, fez com que Lindão levasse seu filho Gabriel, atleta surgido na Tuna, para o Paysandu, além de outros. Em conversa com Lindão ele falou que seu desejo era ficar na Tuna, mas com a implicação do Português, era preferível se afastar. E se afastando levou algumas atletas que, segundo ele,  não poderiam ficar parados, pois com certeza a Tuna não remaria, o que aconteceu: na terceira regata e a Águia ainda não entrou na água.
A situação de Lindão e o diretor náutico da Tuna poderia ser resolvida com uma conversa civilizada, pois os dois são velhos amigos desde a época de remadores. Mas talvez tanto um como o outro não queiram ceder, e o resultado é que a Tuna em sua história pela primeira vez ficou fora do Campeonato de Remo, sendo a única prejudicada na falta de diálogo dos dois.
Segundo Lindão, mesmo com sua situação indefinida, já que de acordo com o que falou, já há algum tempo que o diretor Amadeu não vai na Garagem e o presidente João Rodrigues não decide se ele -Lindão- sai ou fica, ele ainda vai duas ou três vezes na semana na Garagem, dar apoio a um pequeno grupo de garotos que vai treinar com o instrutor Ademar.
"Para mim é uma grande tristeza ver a Tuna, onde atuei como atleta e há mais de 20 anos sou técnico, numa situação de não disputar o Campeonato de Remo. Ano passado, disputamos todas as regatas e ainda a Copa Norte, onde ajudamos o Pará a ganhar o título de campeão", diz Lindão, chateado com a a atual situação da Tuna.
Este escriba, que conhece Lindão há mais de 20 anos, entende que o que poderia ser feito pelo diretor náutico era ter uma conversa amigável com Lindão, no sentido de definir se ele permaneceria ou não como técnico. Mas uma coisa que fosse democrática, interessante, sem deixar mágoas, pois pela história que tem na Tuna, Lindão merece respeito do diretor e da Diretoria Executiva da Tuna.
A Plaqueta homenageando o técnico da Tuna
Como parece que isso não vai acontecer, acho que o presidente João Rodrigues deveria interferir e, se ele decidir que o Lindão, que anda um pouco adoentado, tiver que sair, pelo menos que receba uma homenagem pelos serviços prestados, ganhando um título de Sócio Proprietário ou Remido do Clube e ainda ser convidado para ficar como uma espécie de Conselheiro Náutico para os atletas mais jovens.
Seria uma maneira digna de homenagear quem dedicou uma vida pelo esporte náutico da Tuna.
Sobre a Plaqueta e homenagem do presidente da FEPAR  Luciel Caxuiado a Lindão, devo dizer que o gesto foi dos mais salutares, pois as homenagens devem ser feitas quando ainda se está em vida. E o professor Lindão, que além de uma grande técnico de remo é professor de Educação Física, é daqueles que os que conhecem o esporte náutico no Pará e no Brasil sabem o que ele  significa para a história náutica da Tuna.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Diretoria da Tuna tem que explicar o fim do Esporte Náutico e dos outros esportes

No momento em que a FEPAR realizará a Terceira Regata pelo Campeonato Paraense de Remo, confesso que não sei se meu sentimento é de tristeza, vergonha ou revolta ou os três juntos. Mais uma vez a Tuna Luso Brasileira não participará da Regata, e como já é a terceira do ano, já dá para deduzir que pela primeira vez em sua história a Águia não fará parte das disputas de um Campeonato Paraense de Remo. 
É lamentável, afora os adjetivos que já citei, para um Clube que tem 113 anos de historia e que foi o pioneiro no esporte náutico no Pará, o que tem mais títulos -40-,  a mais bonita história desse esporte em nosso Estado, além de ser um das mais antigos do Brasil, pois a Tuna foi fundada em 1903 e três anos depois, em 1906, iniciou no Esporte Náutico.
Na verdade, com todo respeito à diretoria,  nós cruzmaltinos estamos completamente abandonados pela atual gestão no quesito esportes. 
Talvez falte à atual diretoria comprometimento com os nossos esportes, pois já estamos no final do primeiro semestre e até o presente não se sabe nada de náutica e de nenhum dos nossos esportes, o
que deixa evidente que não existe preocupação nem comprometimento com a história esportiva da Tuna Luso Brasileira.
Esta bandeira merece todo o nossos respeito!
Ora dirão, "não temos dinheiro para futebol nem esporte náutico". Não estendo. Quando assumiram ou mesmo quando foram fazer chapa para as eleições disseram que disputariam o campeonato de Regatas e o Futebol profissional. O de Regatas tudo indica que já estamos fora, não disputaremos e pela primeira vez\ na nossa história ficaremos fora dessa competição.. Com relação aos outros, como exemplo o Futebol profissional, onde o diretor eleito e o próprio presidente (tenho gravado!) disseram que a Tuna faria "uma grande equipe e se classificaria" pelo menos em termos de mídia nada se sabe e o pouco que se comenta à boca miúda, é que pessoas que sequer torcem pela Tuna estão à frente do futebol, cuja idéia é trabalhar com o Sub 20, sob o comando de um técnico chamado Charles,  que veio do exterior a custo zero (?), porque dinheiro para investir não existe.
Todos os dias sou cobrado, como imagino os cruzmaltinos mais tradicionais também. N
ão tenho resposta, só a vergonha de não ter o que dizer e não querer falar mal da diretoria. Mas já é hora dos senhores diretores, o presidente, o diretor de  Esportes Náuticos e  o Diretor de Futebol se explicarem, mostrar a situação do Clube que eles tanto brigaram para administrar.
A torcida não tem mais paciência. Todos os esportes estão paralisados na Tuna. O que existe é disputa de campeonato de veteranos. Que me desculpem os veteranos, mas eu particularmente quero é meu time pra torcer. Os veteranos querem brincar, se divertir, está certo. Quero meu time: nas águas da Baia do Guajará, quero meu time: disputando Volei nas quadras da capital e do interior em busca de títulos; quero meu time: no Mangueirão, no Souza disputando o Parazão Profissional.
A diretoria tem que se explicar. Tem que ir na mídia e falar a realidade. Tem que dizer o que não deu certo, já que estava "tudo às mil maravilhas antes e no dia das eleições.

terça-feira, 31 de maio de 2016

Camisa da Tuna em Portugal


                                  
                                           Entrega da camisa da Tuna por Pina ao secretário Carneiro

O Conselheiro das Comunidades Luso Brasileiras Luiz Paulo Pina, em recente viagem à Portugal, durante recepção no Palácio Belém, entregou ao sr secretário das Comunidades Portuguesas Dr José Luís Carneiro, uma camisa oficial da Tuna Luso Brasileira e um livro com a história do centenário Clube paraense. Ao receber os presentes o Secretário José Luis Carneiro agradeceu ao mesmo tempo que mostrou-se bastante entusiasmado com a história da Tuna e garantiu a Luiz paulo Pina que na sua próxima viagem à Belém fará uma visita às instalações da Águia. A entrega foi feita após reunião plenária do Conselho das Comunidades Portuguesas.
Essa reaproximação da Tuna com a Comunidade Luso Brasileira, contando com a simpatia do Conselheiro Luiz Paulo pina e do Secretário, pode ser o reinicio de um convívio mais harmonioso e frutífero para a Tuna, que hoje passa por situação delicada e precisa de apoio de cruzmaltinos e de quem simpatizantes.

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Fora do Campeonato de regatas, torcida pergunta: para onde vai a Tuna?

Ontem foi um daqueles dias chato, tristes. Pela manhã ainda ensaiei ir para a Regata, a segunda patrocinada pela FEPAR, mas resolvi não ir. Um telefonema de um amigo, como eu,  apaixonado pelo esporte náutico e que todas as regatas está lá para conversarmos, cobrando a não participação da Tuna nesta segunda regata, tirou minha vontade de ir e quase me faz chorar de raiva e tristeza.
Fiquei em casa pensando, imaginando o quanto é lamentável o sacrifício de uns, misturado ao sofrimento; com o riso de outros, descomprometidos com qualquer  causa que seja.
Lembrei de meu amigo recentemente falecido GB João Rito, um de meus companheiros nas regatas. Muitas vezes, ia buscá-lo em sua casa para assistirmos juntos a regata. E na maioria das vezes saíamos felizes ao ponto de irmos à sede da Tuna tomarmos umas para comemorar.
Ontem não tinha clima, por isso não tinha tesão pra ir ver regata, não tinha alegria.
Tipo meio dia liguei para outro amigo que é ligado também ao esporte náutico e este, repetindo o anterior, cobrou minha presença, ao mesmo tempo que falou da tristeza da disputa do Campeonato de Remo sem a participação da Tuna. Quis saber só o resultado, pedi desculpas e desliguei, evitei levar papo adiante e explicações que não sou quem devo dar.
O fato é que hoje o Campeonato Paraense de Remo tem apenas duas agremiações disputando -por sinal estão empatadas, porque o Paysandu ganhou a primeira regata e o Remo ganhou a de ontem.
A beleza de uma disputa democrática, onde a Tuna sempre foi a equipe reveladora de bons remadores -e ainda a mair ganhadora de títulos na baía do Guajará!-, parece que virou passado. Pelo andar da carruagem, tudo leva a crer que a Tuna não participará também da próxima regata, que será no dia 26 de Junho próximo. A equipe não tem atletas, os do ano passado estão todos espalhados por Remo e Paysandu (seguindo no esporte náutico, o caminho "normal" que sempre predominou no futebol: a Tuna revela e eles levam). Até o técnico Lindão, que não se sabe se está ou não mais na Tuna, não fala nada sobre o futuro do clube no esporte náutico.
A diretoria da Tuna, nem a de Esportes Náuticos nem a Diretoria Executiva do clube falam nada. Ao que parece a tendência é jogar fora uma tradição de mais de 100 anos, pois a Tuna foi a primeira a iniciar o esporte náutico em 1906, vindo tempos depois os outros dois.
Não vou ficar aqui me lamentando,  mas penso que a história poderá julgar em futuro os que acabaram com os nossos esportes, principalmente aqueles em que a Tuna sempre se destacou e foi a única equipe a ganhar um Decacampeonato (1948 a 1957 e que ainda hoje é a campeoníssima do Estado do Pará.

terça-feira, 17 de maio de 2016

Tuna fora da segunda Regata, dia 29

No Domingo 29 de maio teremos mais uma Regata pelo Campeonato paraense de Remo. E mais uma vez, para tristeza nossa, a Tuna não participará do evento. 
O que está acontecendo, por que a garagem está nessa situação?,  perguntarão os cruzmaltinos mais apaixonado e e até os que não torcem pela Tuna mas admiram o esporte náutico.
O lamentável de tudo isso é que nem o diretor de esportes náuticos nem a diretoria executiva do Clube falam nada, não comentam.
Participo de alguns grupos de pessoas que remam e gostam de esportes náuticos, e sempre procuro me informar alguma coisa sobre a nossa Águia. Mas nada sabem.  Segundo eles, a diretoria náutica da Tuna, ao que parece, jogou a toalha, pois no clube não existem mais atletas.
Conversando dia desses com a senhora que trabalha, Dona Hilda, ela me informou que embora vá todos os dias na garagem, o que existe lá são dois ou três garotos com idade tipo 12 ou 13 anos, sem a menor condição de remar. "Eles vão porque o Ademar vai com eles para incentivar", diz uma Dona Hilda triste com a situação.
Procuro saber dos atletas que até pouco tempo estavam na Tuna, tipo uns quatro ou cinco que poderiam fazer pelo menos um ou dois páreos numa regata. "Há muito tempo que estão no Paysandu, o Seu Lindão levou eles pra lá", responde.
É essa a situação da Tuna na náutica. Sem atletas, o diretor -que parece ou está desgostoso ou sem tempo, pouco vai lá-,  e ate a funcionária me falou de sua tristeza por ver a situação da garagem, em completo abandono.
No início do ano, embora sem querer interferir, me prontifiquei a dar um apoio na Garagem, no que concerne a um modelo de arrecadação. Falei direito com o diretor Fernando Amadeu. Propus ajudar na organização de uma feijoada e fazer uns carnês, inclusive me propondo a arranjar uns três ou quatro doadores mensais. Embora tenha-se mostrado feliz com a idéia, não me procurou, também não insisti.
Amadeu e o presidente do Clube, João Rodrigues, sabem que existem muitos abnegados que gostam do esporte náutico. Talvez se fossem procurados ajudassem, de maneiras que a chama pelo menos ficasse acesa. Mas tanto o diretor náutico como o presidente têm o seu estilo de trabalhar. 
O certo é que pelo andar da carruagem a Tuna, pela primeira vez em sua história, passará um ano sem disputar o campeonato de remo. A Águia foi a única a nunca se licenciar junto à FEPAR. Mas como não existe indícios de que ainda formará equipe para este ano, e depois da segunda regata sem atletas e se treinamento fica cada vez mais difícil, acho que pelo primeira vez o pior vai acontecer.

quinta-feira, 5 de maio de 2016

João Rito: um homem e seu legado

O GB João Rito com este escriba e os amigos Ismar e Francisco (Ferrete)
A Tuna perdeu na noite de segunda feira, um de seus baluartes. João Ribeiro Rito Nunes, Grande Benemérito,  é o terceiro grande cruzmaltino que desaparece no pequeno espaço de seis meses. Em outubro, faleceu nosso grande amigo (e muito ligado ao Seu Rito), Carlos Pampôlha, o Carlito; e em Fevereiro se foi o .
companheiro Orlando Bordallo.
Nossa já quase minúscula galeria de torcedores cruzmaltinos assim vai se esvaindo, a maioria deles hoje entre os 40 e os 80 anos, e já há quase 30 sem ver a nossa Águia Guerreira ganhar um título.
João Rito era um tunante diferenciado. Apaixonado pelo Clube, onde serviu e participou por décadas como Diretor Administrativo, Vice Presidente, em algumas ocasiões como Presidente, mas principalmente como torcedor, comprometido com os esportes, o social,  com a administração e até com o futuro do Clube.

Convivi com João Rito por muitos anos, mas durante dois anos seguidos passamos o dia juntos, como dirigentes da Tuna Luso Brasileira. Foi um período onde aprendemos a conhecer melhor um ao outro: de um lado, um senhor experiente, dedicado, competente, conhecedor de todos os meandros de uma gestão, além de apaixonado ao ponto de dedicar de quatro a seis horas diárias de seu tempo ao Clube. Almoçávamos na Tuna, conversávamos sobre os esportes, o passado, traçávamos nossos planos,  enfim, foi uma convivência que surtiu efeitos e resultados em todos os setores da Tuna, pois Seu Rito além de Vice, era também Diretor Administrativo, e juntos comandávamos ações de todos os setores da nossa Tuna.
Sempre digo que a Tuna só vai andar quando pessoas que estiverem à frente de sua gestão tiverem comprometimento, torcerem pelo Clube, não sejam apenas simpatizantes, tipo "i love Tuna" ou "eu gosto da Tuna". Tem que ser torcedor, apaixonado, comprometido até a medula, arranjar tempo e desenvolver ações com toda a diretoria de mangas arregaçada, em qualquer situação, tem que haver apoio e participação de todos os diretores. Seu Rito era assim, um cruzmaltino autêntico, um companheiro leal,  pronto para apoiar e ajudar em qualquer situação, desde que para o bem do Clube.
Ultimamente, Seu Rito andava meio triste com a Tuna. Nas nossas últimas conversas prometeu que nunca mais iria participar de organização de Estatuto, pois ano passado, juntamente com Salatiel Campos, ele e eu participamos trabalhando várias noites das mudanças e adequações do novo estatuto do Clube e ao final,  o presidente do Conselho engavetou a proposta. Rito não gostou, como também não gostava de algumas alterações que a diretoria fazia sem consultar ninguém na sede do Clube e não entendia, ao ponto de se irritar, a ausência da Tuna nos esportes onde ela sempre se destacou como Futebol profissional,  Regatas, Futebol feminino, etc. Reclamava e dizia que a Tuna sem esportes não era a mesma.
Nos dois últimos anos, quando estive à frente da garagem Náutica, Seu Rito não perdia uma regata. Colaborava com uma quantia mensalmente com nossa gestão, ao ponto de eu me envergonhar quando ele me ligava e pedia para passar na portaria de seu prédio para pegar a colaboração, "mas não esqueça dos recibos", dizia sempre.  Era super organizado.
Seu Rito se foi. A meu ver,  o maior conhecedor do Estatuto da Tuna partiu. Fica para nó - que aprendemos muito com ele, na convivência, no cruzmaltinismo, nas alegrias, nas dores das derrotas, nos nossos erros, nos nossos acertos e, principalmente nas nossas paixões-, a certeza de que aquele a quem sempre recorríamos  cientes de que faríamos as coisas certas, foi um exemplo de cidadão, de probidade, capaz de perdoar até possíveis desafetos, sempre em prol da Tuna, ficará eternamente na história da Tuna Luso Brasileira, como um grande gestor e um cruzmaltino comprometido com o passado e com o futuro de nosso Clube. Meus sinceros sentimento à Dona Marlene e seus filhos e parentes. A Nação Cruzmaltina, com certeza, está de luto. Siga em paz, Seu João Rito!

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Sem a Tuna, até Remo e Paysandu perdem!

Vi, este final de semana, a saída dos dois únicos clubes representantes de Belém, da semifinal do Segundo Turno do Campeonato Paraense de Futebol. O futebol interiorano, de repente, entra mais uma vez em cena "decomforça" e como vencedor do Segundo Turno pode ganhar o título de 2016, desbancando novamente a dupla Remo e Paysandu, como já fizeram Independente de Tucuruí (em 2011) e Cametá (em 2012). 
Enxergo essa problemática que vivem as equipes da capital paraense desde que a Tuna Luso Brasileira parou de revelar em sua base.  A Tuna sempre foi o maior celeiro de craques do Pará e do Norte e sempre alimentou Remo e Paysandu com bons jogadores. Como a Águia já está há alguns anos fora do Parazão, e suas equipes de base não conseguem também deslanchar, as duas equipes da capital têm que importar a maioria de seus elencos, daí o resultado que todos já sabem.
Ontem tanto Paysandu como Remo mostraram o quanto estão com seus times tecnicamente limitados. Paysandu sofreu para conseguir apenas empatar com o Águia de João Galvão, em Marabá. O time aguiano teve dois gols anulados, embora em impedimento, e quatro bolas na trave do adversário. Isso mostra a superioridade do time de Galvão frente o Paysandu, principalmente na segunda etapa da partida. O resultado tirou a equipe de Dado Cavalcante da semifinal do Segundo Turno.
Já o Remo envergonhou os poucos torcedores que foram prestigiar a fraca equipe frente ao São Francisco no Mangueirão. Um empate melancólico de despedida do Parazão, e o pior: um time caro, com um técnico de salário alto, que não fez sequer o dever de casa.
Ora dirão alguns torcedores: mas por que a Tuna não revela mais jogadores nem tampouco disputa o Campeonato Paraense?  Fácil de explicar: Falta, por parte da diretoria,  comprometimento com os esportes do clube. Sem comprometimento e uma visão da importância dos esportes, dentre os quais o futebol com as escolinhas, categorias de base e o profissional, fica ruim para a Tuna e para o próprio futebol paraense.
A Tuna hoje não participa de esportes onde sempre se destacou, como o futebol profissional, o futebol feminino e o esporte náutico, sem falar no basquete e o Vôlei, onde já revelamos atletas como a campeoníssima Larissa.
Quando a Tuna voltar  -que esperamos seja rápido, porque o time não pode cair no esquecimento como algumas equipes do Brasil-, podem ter certeza que o esporte paraense vai voltar a brilhar no cenário local e brasileiro. Os paulinhos, giovanis, marlons, flamels, arinelsons, jobsons, cametazinhos, pikachus e muitos outros voltarão a aparecer. Aí as torcidas de Beléns voltarão a sorrir, com os craques cruzmaltinos que aparecerão.
P.S.: Se olharmos ainda hoje, vereamos alguns jogadores que foram remanescentes da Tuna em atividades em equipes interioranas. Ontem mesmo, estavam no time de Galvão, Marlon, Analdo e o craque Flamel, que foram da Tuna. Flamel, por sinal, este ano foi autor de dois gols enciclopédicos. O de ontem foi mais um para seu acervo de verdadeiras pinturas.  


segunda-feira, 4 de abril de 2016

Rafael Chapolin participa de Maratona em SP

Rafael Dalmácio, Tuna e MUC: sempre juntos
O cruzmaltino Rafael Dalmácio acaba de participar de mais uma corrida, desta feita uma multimaratona de 50 quilômetros em terrenos acidentado com muitas trilhas e montanhas. "Foi uma corrida difícil, porque teve pelo menos três mil metros de altimetria, além de muitas trilhas", falou Rafael, que é conhecido por ser uma dos mais fervorosos torcedores da Tuna Luso Brasileira, além de ser um apaixonado pelo Chapolin Colorado, é famoso nesse tipo de competição por correr sempre com a camisa do Chapolin e no final da prova levantar sempre a bandeira da Tuna e da MUC (Movimento Uniformizado Cruzmaltino), a qual ele é associado e um dos mais vibrantes participantes.
A prova aconteceu na cidade de São Bento do Sapucaí, interior de São Paulo, e Rafael "Chapolin" Dalmácio  conseguiu terminar a prova com um tempo inferior ao limite, que era de 10 horas e ele concluiu em 9h54 minutos.
A família cruzmaltina está de parabéns, pois mesmo que a Tuna não esteja participando da maioria dos esportes que outrora participou, a torcida fiel cruzmaltina quando tem qualquer oportunidade está sempre levantando a bandeira da nossa Águia do Souza,  todos com a esperança que a nossa Tuna volte aos esportes e até quem sabe passe a apoiar o atleta Rafael, como outrora apoiou o campeoníssimo Agberto Guimarães.
Ao Rafael "Chapolin" Dalmácio, nossos sinceros parabéns.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Tuna tem que continuar Rainha do Mar!

Pelo que eu tenho acompanhado do final do ano passado pra cá, a Tuna Luso Brasileira perdeu pelo menos oito atletas para Remo e Paysandu.
A gana dessas duas equipes pelos atletas cruzmaltinos é tamanha, ao ponto de no período em que o campeonato está paralisado eles -dirigentes de Remo e Paysandu- ficam assediando os jovens atletas com promessas financeiras  para que eles deixem a Águia.
Mateus, Henrique, Gabriel Schuster, Gabriel Bastos, Wesley, Tio Bobi, Daniel, Diguinho, estes no final do ano e antes o Paysandu levou a remadora Gabriela (Bibi) e o skyfista Açaí.
Juntando estes problemas de assédio e consequente perda de atletas pela Tuna, com o pouco apoio que a Garagem Náutica tem recebido nos últimos anos, o temor de quem torce pela Águia e dos que gostam do esporte náutico, é a Tuna não participar do campeonato e perder a hegemonia de Campeoníssima Paraense, com 40 títulos.
A situação é meio difícil. A Tuna está carente de atletas, de barcos, de remo. É necessário que haja um movimento, que a meu ver, tem de partir dos dirigentes, no sentido de solucionar os principais problemas para ver se a Tuna passa a remar em 2016 a partir da segunda ou terceira regata. O importante é participar ainda este ano, e da competição, nada de convidada. E formatar uma equipe com apoio mensal ao diretor náutico, no sentido de que a Águia volte a ser a Rainha do Mar.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Este é um País sério!, há 25 anos

                                Capas dos números 3 e 6 da primeira revista de Charges do Pará

Sempre fui um apaixonado por charges e cartuns. Acompanhei grandes publicações das décadas de 70 e 80 como os alternativos O Pasquim, Coojornal, Movimento, além de grandes revistas e jornais diários que exploraram o máximo o talento de artistas como Caulos, Henfil, Carlos Estevão, Laerte, Millôr, Glauco, Fortuna, Ziraldo e muitos outros que se for enumerar aqui, com certeza o espaço vai ser pequeno.
Aqui no Pará, digo que tem duas coisas que só fazem crescer em talento: cantoras e chargistas/cartunistas. Acompanho desde o início dos 80 nomes como Walter Pinto, Luis Pinto, Biratan, J. Bosco, Paulo Emanuel, Félix, Ropi e muitos outros que com talentos, sensibilidade e a fineza do traço, fazem parte da história política, jornalística, cultural e artística da cidade de Belém.
Vendo que parte deles não estavam nos jornais diários, tive a idéia de criar uma revista que aproveitasse o momento político do país e com no máximo uma crônica e um editorial, cobrisse um mercado totalmente escancarado no cenário jornalístico paraense.
Foi aí que criei a Revista semanal Este É, um país sério!, em preto e branco e  em formato um pouco mais que o 16, e lancei.
A primeira tinha apenas uns seis chargistas, que foram J. Bosco, Biratan,. Félix, D. Queiroz, Paulo Emanuel e A. Torres.
Sem modéstia, foi um sucesso. Feita artesanalmente, rodava na gráfica de um amigo, em papel jornal, com circulação semanal todos os sábados pela manhã. Cheguei até o número 9, não aguentei, cansei, porque tinha como máxima pagar pelo menos o mínimo aos artistas, já que a meta  era vender uma quantidade boa e conseguir publicidade para que o projeto desses resultado e todos fossem felizes. Como a revista mesmo vendendo -chegamos a vender 350 exemplares semanais!- a publicidade não  conseguia suprir os gastos, resolvi parar.
Mas foi uma experiência muito boa, além de inédita. Consegui em uma só edição lançar  12 nomes, entre chargistas e cartunistas. Nomes como Walter Pinto, Biratan, A. Torres, Mauro, Jorge Laurent, Félix, Ropi, Márcio Pinho, J. Bosco, Paulo Emannuel. D. Queiroz, João Bento e Rony, um leque de excelentes artistas talentosos, criativos e que até hoje brilham no cenário paraense e nacional.
Reproduzi aqui dois exemplares de Este É um país sério!, na certeza de que os que curtiram essa publicação, vão lembrar das belas e importantes charges e cartuns da época.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Tuna não participará da Regata

Notícia das mais lamentáveis e tristes chega  a este escriba: a Tuna não vai participar da primeira regata pelo campeonato Paraense de Remo, que se realizará no próximo dia 6 de Março, nas águas da Baía do Guajará.
Foi o próprio diretor náutico da Tuna, Fernando Amadeu, quem nos repassou a notícia, garantindo que o principal problema é que a Tuna não tem equipe, já que seus principais remadores se transferiram para Paysandu e Remo, e até o filho do técnico José Wildemar, o Lindão, o jovem remador skyfista Gabriel,  já está engajado na equipe do Paysandu.
Segundo Fernando Amadeu, a Tuna está enfrentando problemas também com o técnico Lindão, que ano passado teve um problema de saúde e, segundo o diretor náutico avalia, ainda não está com todas as condições para formar uma equipe para as disputas do campeonato.
"O Campeonato já começa em março, e até o presente não temos praticamente ninguém, enquanto os outros clubes, dentre os quais a Associação Guajará, que se filiou, estão organizados para participar", diz um Amadeu mais ou menos resignado com a situação da Náutica da Tuna.
Ele diz que tem procurado apoio para manter a Garagem, que todo sabem que é deficitária e não tem renda nenhuma,  mas até o momento não tem recebido colaboração.
"Tenho conversado com algumas pessoas que gostam do esporte náutico, mas até agora nada vingou.
Ex-remador da Tuna, árbitro com larga experiência e conhecimento do esporte náutico, Fernando Amadeu pode ser um impulsionador da Garagem Náutica da Tuna, principalmente agora que alguns problemas de estrutura da Sede foram sanados. Mas para que isso aconteça ele necessita de apoio financeiro para organizar a vida dos remadores com a questão de café da manhã, passagens, além do problema de transferências de atletas, inscrição de barcos e das próprias regatas, que custam alto.
Tentei dar uma injeção de ânimo ao amigo Fernando Amadeu, me solidarizando com a situação, mas ele garantiu que para a primeira e talvez segunda Regata, que acontecem em Março e Maio, é quase impossível a Tuna participar.
"No máximo se conseguirmos é participar como convidados", disse o diretor, embora eu tenha opinado que não era de acordo, pois não ficaria bem para a Tuna participar de uma Regata como convidada, pois campeoníssima, com 40 títulos regionais, isso pode pegar muito mal para a gloriosa história da Águia.
Ficamos de conversar breve, oportunidade em que estarei repassando alguns documentos de doações que recebemos para a garagem em nossa gestão, quando então ele me repassará o que estará fazendo para resolver tão lamentável problema. 
Mas de antemão, digo que seria importante que fosse feito pelos verdadeiros cruzmaltinos, que amam o esporte náutico, algo que faça com que o pior não aconteça: a garagem decline, pois dentre as proezas históricas da Tuna Náutica, uma delas é que sua garagem é a única do Pará que nunca fechou.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Tuna: paciência e esperança

Passada as comemorações do aniversário de 113 anos da Tuna Luso Brasileira, festejado com uma vasta programação no Domingo, 31,  a torcida cruzmaltina agora espera que o compromisso do presidente eleito, João Rodrigues, e do diretor de futebol, Raimundo Barata, seja cumprido: a partir de Fevereiro botar o futebol profissional para funcionar.
Se pararmos para pensar, chegaremos à conclusão de que a  torcida cruzmaltina tem tido, na verdade,  muita paciência. Sinal de puro amor. Já são três anos seguidos sem futebol, sem disputar absolutamente nada, o que faz  com que muitos torcedores, principalmente de outros clubes,  achem que o futebol da Águia do Souza "acabou de vez".
Nas reuniões,  nos bares, nas conversas nas esquinas, nas redes sociais, quando o assunto é futebol, a torcida cruzmaltina sempre está se lamentando, procurando saber quando começará a funcionar nosso futebol, se vamos formar uma boa equipe, se vai ser competitiva; quando não procuram desviar o foco para algum feito da Tuna no passado.
Na verdade, tudo que se refere a futebol na Tuna, até o momento,  infelizmente é uma incógnita. A Imprensa especializada não fala nada. A diretoria geral e a de futebol ainda não começaram a mostrar como vai ser, embora o diretor Raimundo Barata tenha dado entrevista ainda em Dezembro garantindo que em Fevereiro começaria a montar o "esqueleto" do time que vai disputar a Segundinha.
O mês de Fevereiro está apenas começando, mas é importante que a diretoria do Clube já comece a soltar alguma noticia que possa alegrar à torcida cruzmaltina, que embora não seja tão grande, posso garantir que é  fiel,  muito determinada e dedicada ao clube.
No final do mês passado aconteceram duas peneiradas, Sub-20 e Sub 17, que acredito possam ter revelado algum bom jogador. Todos sabemos que existem muitas "pérolas" por aí que só necessitam ser lapidadas. Os técnicos que estão trabalhando nas Categorias de Base e Escolinha da Tuna são todos conhecido ex-jogadores,  com certeza preparados psicológica e tecnicamente. E o principal: comprometidos, ou seja, se aparecer jogador de qualidade, eles aproveitarão.
Sinceramente, como torcedor da Águia do Souza tenho esperanças. Barata, apesar de falar muito, tem uma história de trabalho na Tuna. Pela segunda vez na Diretoria de Futebol, agora ao que parece com liberdade para trabalhar, tem tudo para fazer uma boa gestão. Como ele sempre diz "tenho os meios, tenho amizade, conhecimento e vou fazer",  eu vou esperar e torcer. E convoco a torcida da Águia do Souza para que tenha um pouco mais de paciência e juntos vamos torcer com a esperança de que realmente as coisas aconteçam no futebol cruzmaltino.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

O que esperamos do futuro do futebol da Tuna

 
 
Pelo que tenho lido, o  presidente eleito da Tuna, João Rodrigues, vai dar continuidade à gestão passada, de Charles Tuma, seu atual vice.
Agora é de se perguntar: não seria essa a oportunidade do presidente eleito ser mais taxativo na sua fala sobre seus planos e propostas para os esportes da Tuna, como o Futebol, esporte náutico e Futsal, já que se sabe que o basquete, pelo menos o que apareceu agora em final do ano, nem parecia coisa da Tuna?
Mesmo que João Rodrigues tenha dito que vai trabalhar para formar uma equipe baseada em atletas Sub- 20 e Sub 23,  sinceramente, acho pouco. Mesmo porque sabemos que nossa equipe Sub-20 não tem expressão, não tem muita qualidade. Do time, que foi o terceiro colocado no Campeonato da categoria, para atuar como jogador profissional, se aproveita no máximo de quatro a seis atletas.
O presidente (cuja gestão torço para que dê certo, pois a Tuna, como ele sempre gosta de frisar, é maior que todos nós) deveria avaliar que o maior problema da Tuna hoje é, sem dúvida, não possuir um time profissional, ou melhor, a gestão que acabou, não ter tido comprometimento com o futebol.
João deve saber perfeitamente que alguns que estão com ele na direção da Tuna hoje, não torcem pela Tuna e já demonstraram que não querem o futebol. Isso já foi dito por alguns diretores que fazem parte da atual gestão. E posso garantir que os que pensam assim não pedem segredo em expressar seu pensamento.
Vejo, por esse motivo, que o presidente João, que já vem como dirigente há pelo menos oito anos (desde a nossa gestão, em 2007/2008), e que sabe perfeitamente a importância do futebol na vida da Tuna, terá que se impor com seus amigos e diretores para fazer renascer o futebol cruzmaltino tão sonhado por nós torcedores.
Vale lembrar aos dirigentes da Tuna que não gostam do nosso futebol, que foi no futebol profissional que a Tuna, ao longo de seus 113 anos, conseguiu chegar na mídia nacional e até internacional. Não foi à toa que ganhou 10 títulos regionais e dois nacionais, sendo a primeira equipe do Norte (e também do Pará!) a ganhar um título nacional, em 1985 e também a ganhar o Bi campeonato, em 1992. E foi do futebol cruzmaltino que saíram inúmeros craques que brilharam e ainda brilham no futebol brasileiro e internacional.
Confesso que estou lendo tudo, acompanhando tudo com carinho e respeito. E devo dizer que o que o vice presidente do Grêmio prometeu, tenho que esperar, torcer e ver se vai se concretizar. 
Finalizando, sobre especulações que circulam na mídia impressa e redes sociais que a atual diretoria não vai se esforçar pelos esportes da Tuna, principalmente o futebol, como aconteceu na gestão do presidente Charles, prefiro não entrar no jogo especulativo e esperar. Acho que o presidente, como já coloquei acima, vai pensar, repensar e talvez até atritar com alguns de seus diretores que insistirem, mas não vai entregar o futebol da Águia para alguns espertinhos remistas ou paysandus como aconteceu em passado recente. 
Ele sabe que tem um forte grupo de cruzmaltinos 100% torcendo pelo sucesso de sua gestão, mas que são também torcedores apaixonados pelos esportes, principalmente pelo esporte náutico e futebol da nossa querida Tuna, e querem ver a Águia novamente jogando. E vencendo.