quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Até tú, Caiado?

Parece até brincadeira. Só faltava essa agora. Ronaldo Caiado,  fundador da UDR , entidade de extrema direita que nasceu sob a égide da exterminação dos trabalhadores sem terra, agora posar de democrata e atacar o PT.
Caiado é do DEM, partido do ex-governador Arruda, de Brasília, que foi preso por corrupção depois de ter sido execrado do Senado Nacional também por cometer patifaria. 
Qual o compromisso de Caiado com o povo brasileiro.? Qual o serviço que ele prestou como deputado de vários mandatos ao povo, aos trabalhadores?
Qual o compromisso do DEM com os trabalhadores brasileiros?
Caiado é ligado ao agronegócio, é defensor dos latifundIários, dos ricos. Odeia trabalhadores, odeia povo.
Aí a grande explicação dele odiar o PT.

Altas rendas, mas pouca grana para os clubes

Uma coisa que este escriba ainda não compreendeu foi o gasto com o clássico de domingo entre Remo e Paysandu. Como pode em uma renda que passou dos 900 mil reais sobrar para cada clube pouco mais de 300 mil?
Uma coisa eu sei e confesso que nunca vou engolir: a FPF tira limpo 10 por cento da renda bruta de todos os jogos, o que significa dizer: da renda do último jogo levou limpinho mais de 90 mil reais. É mole?
Mesmo assim, tirando os 90 mil da FPF, ainda sobrariam mais de 800 mil, que os "leigos" (acho que todos nós somos neste assunto!) imaginavam que seriam divididos entre as duas equipes, que na realidade é que fazem o espetáculo. Ficou na imaginação.
O alto custo de um espetáculo de futebol com casa cheia deixa atônitos não somente jornalistas e torcedores, mas também aos próprios dirigentes de clubes. Eles acham que não é, também, plausivelmente explicável, o custo tão alto com lanches para os que fazem a segurança do espetáculo (dizem que de má qualidade), INSS, pagamento do aluguel do campo e outras despesas que somando tudo chega ao valor extremo de 300 mil reais.
Dirigentes de equipes do futebol paraense, encabeçados por Remo e Paysandu, estão lutando para ver se conseguem modificar essa contabilidade dos grandes espetáculos de futebol, que é uma verdadeira praga nas partidas no Mangueirão, principalmente nos chamados grandes jogos.

Corínthians vence sem o grito da Fiel

Uma tristeza o jogo do Corinthians ontem, contra o Millonarios da Colômbia, em um Pacaembu vazio, sem os habituais torcedores, graças à punição que o Timão sofreu de jogar a Libertadores de portões fechados, condenado que foi  por causa do incidente que matou um garoto na Bolívia. Apenas quatro almas se fizeram presentes ao estádio, torcedores que conseguiram entrar para ver o jogo através de um mandato de Segurança. Mesmo assim,  entusiasmados, os corinthuianos vibraram ao vivo com  a bela vitória do Timão por 2 a 0.
Insisto em dizer que é extremismo condenar o clube a pagar pelos erro de torcedor ou torcedores. A agremiação para sobreviver tem um custo muito alto e não deveria ser julgada assim à revelia, como uma ditadura condena seus inimigos políticos.
O Corinthians, que teve forças psicológicas para vencer a boa equipe do Millonarios,  ainda teve garra suficiente para vibrar, se empenhar na partida, parecendo não sentir -pelo menos não demonstrar- a importante ausência de seus torcedores, que são o 12º jogador.
Alexandre Pato, que vem surpreendendo -inclusive a este escriba- ainda vibrou com o gol que fez, como se o Pacaembu estivesse lindamente lotado pela Fiel Corintiana.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Nana Caymmi lança caixa com 18 CDs

Nana Caymmi, a grande cantora baiana, completa 72 anos em Abril. Mas embora tardiamente ela está baianamente feliz com as homenagens ainda  relativas aos seus 70 anos.  Como a que está sendo feita agora, com o lançamento da caixa "A Dama da Canção", com 18 CDs, que já está chegando às lojas de discos. Segundo palavras da própria cantora,  houve um atraso de dois anos, "porque tem o problema do dinheiro no meio", lamenta.
Filha do compositor baiano Dorival Caymmi – e irmã dos também músicos Dori e Danilo –, Nana foi casada por dois anos com o cantor e compositor Gilberto Gil. Nunca foi de grupos,  e mesmo tendo participado do famoso Festival da Canção de 1967, não fez parte dos movimentos que surgiram na década de 60, como o Tropicalismo, liderado por Caetano e Gil.
O box, que teve organização do produtor e jornalista Rodrigo Faour, compila os álbuns mais relevantes da trajetória de Nana na gravadora EMI. Vai desde o primeiro, "Nana", lançado em 1965, na Argentina, e que deu à artista um certo trabalho para liberar os direitos de lançamento;  até "Sangre de Mi Alma", de 2000, cujo repertório é formado por boleros latinos.
No meio do caminho, há série de discos que registraram sucessos atemporais de interpretações de Nana. Clássicos maravilhosos na voz firme de Nana.  "Se Queres Saber" (Peterpan) e "Milagre", de seu pai Dorival, além de "Voz e Suor", em que é acompanhada apenas pelo pianista Cesare Camargo Mariano.
Nana: voz e talento de nossa MPB
Consta na caixa um volume duplo que resgata 41 faixas gravadas fora dos discos de carreira da cantora, conhecida por fazer poucas concessões musicais.
No volume de raridades, estão temas gravados em diversas épocas, como "Saveiros"– de Dori Caymmi e Nelson Motta, com a qual Nana ganhou o Festival Internacional da Canção de 1966 –, além de faixas do compacto de 1967, que tem os Mutantes como banda de apoio.
Nana já anunciou aposentadoria várias vezes, A última foi em Abril do ano passado. "Aeroporto virou uma grande rodoviária. Cantar, eu vou cantar até no caixão, não vou largar, mas tem de ser algo que não me faça viajar muito”, diz .
Com a caixa já à venda, Nana começa a trabalhar neste mês no registro de um disco especial, em homenagem ao início do ano do centenário de Dorival Caymmi (1914-2008). No álbum em tributo ao pai, ela será acompanhada pelos irmãos Dori e Danilo e gravará um repertório pouco conhecido de Dorival.

Reinado do Barcelona, tudo indica, vai passar

Parece que o chamado "Time dos sonhos" que o Barcelona pensava ser eterno, está respirando na UTI. Ontem o time de Messi caiu mais uma vez, desta feita em seu próprio campo, por 3 a 1, para seu maior rival, o Real Madri. O resultado decepcionou seus milhares de torcedores que lotaram o Camp Nou.
Sempre achei que a "febre" Barcelona passaria. Não gosto do estilo de jogo da equipe, tampouco do Real Madri, a meu ver, muito burocrático, sem muita criatividade individual, salvo alguns jogadores diferenciados, como Messi, Cristiano Ronaldo, Di Maria, Higuain, Xavi, Iniesta, etc.
O Barcelona tem uma grande equipe, também muito cara. Com muito dinheiro, reuniu parte dos considerados melhores jogadores da Europa e até do mundo. Jogando juntos há muito tempo, seus jogadores conseguiram uma marca invejável de vitórias e títulos.
Endeusado como melhor equipe da atualidade, vejo no time espanhol, inegavelmente uma boa qualidade, que se consegue graças, principalmente, ao tempo em que se joga junto. Mas seu tipo de jogo, mesmo que a maioria pense ao contrário deste escriba, não me agrada, justamente porque trabalham muito com o toque de bola, às vezes até exagerado, e a base de tudo é só um jogador: Messi. Todas as jogadas têm que passar por ele, sendo o argentino sempre o finalizador. Como não gosto muito desse estilo de futebol, pouco vejo jogo das duas equipes. É como já falei, acho burocrático, muito tático, sem a pegada brasileira, sem o charme moleque do nosso .
Ontem Mourinho, técnico do Real Madri, usou uma marcação forte sobre Messi e o argentino, que foi escolhido o melhor do mundo mais uma vez, não fez praticamente nada em toda a partida. Pelo menos se fez eu não vi.
O reinado do Barcelona ainda vai demorar um pouco a acabar. Mas pelo que se viu nas últimas partidas, tudo leva a crer que a época daquele time imbatível, que brinca em jogadas de muitos passes, chegando a humilhar o adversário, já está passando. 
Como diria aquela música do Chico. Vai passar.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

FHC: o sociólogo que negou o que escreveu

Fernando Henrique, definitivamente, está gagá. O que foi que o seu governo deixou para o Brasil para ele chamar a presidenta Dilma de ingrata? Quem é Fernando Henrique, senão um usurpador do pequeno legado de Itamar Franco? Seu governo de fracassos, a favor dos dos ricos, sem projetos sociais não deixa saudades em nenhum aspecto.
Fernando mostrando o tamanho de sua ética
O ex-presidente, um falastrão que certa feita, quando disputou a prefeitura de São Paulo, antes da eleição sentou-se arrogantemente na cadeira de prefeito da capital já sentindo-se o prefeito eleito, e na apuração foi derrotado fragorosamente por Jânio Quadros, continua o mesmo, com seu discurso de supra sumo das elites.
Ontem, usando de discurso sensacionalista com seus correligionários, vomitou que a presidenta Dilma "cuspiu no prato que comeu". Ninguém sabe em qual prato. Só quem viu isso foi ele, em suas elucubrações de vaidade exacerbada. Ninguém mais.
Fernando Henrique, na realidade, não tem moral nenhuma para falar de ninguém, muito menos do Partido dos Trabalhadores. Quem negou seu próprio passado foi ele; quem pediu para esquecer tudo que escreveu, como artigos, manifestos, inclusive seus livros escritos quando era professor e sociólogo e se dizia de esquerda, foi ele também.
Pedir para seu partido recorrer novamente ao "discurso da ética" é falácia, gozação. Que ética seu partido tem se o seu governo foi só de negociatas, inclusive seu segundo mandato custou milhões aos cofres do Planalto? É importante que ele explique os escândalos de seus oito anos de governo mostrados no livro de Amaury Junior "A Privataria Tucana". Onde ficou a ética?
Bocudo, FHC, paparicado pela imprensa conservadora, muda de assunto quando se fala do "Caso Azeredo", que  permanece esquecido na geladeira, graças à influência do tucanato na grande mídia e até pela justiça.
Que ética tem FHC até como pai, já que escondeu seu próprio filho com a jornalista global por quase 20 anos? Vá vestir seu pijama, seu bocudo!

"Saco de gatos" ou vaidade desvairada

Empolgado pela boa votação que Eduardo Campos obteve quando eleito governador de Pernambuco, setores do PSB, seu partido, já lançaram seu nome à sucessão da Presidenta Dilma. O governador se empolgou.
Campos é um nome novo, tem qualidades, mas em nenhum momento seu talento e competência podem ser colocados como superiores ao do ex-candidato à presidência pelo mesmo PSB Ciro Gomes. Ciro é um nome reconhecido nacionalmente pelas suas qualidades, embora seu estilo "bateu levou" o tenha prejudicado um pouco em suas pretensões ao Planalto.
Agora a coisa esquentou na sigla socialista. Ciro Gomes afirmou em Fortaleza que Eduardo Campos é desprovido de visão e não tem projetos sequer para almejar a presidência.
Preocupado com a repercussão das palavras de Ciro Gomes, Eduardo Campo apressou-se em defender-se  discordando das palavras do ex-ministro.
Discordo da opinião dele e isso não é o que acha o partido, reagiu Campos que além de governador de Pernambuco é presidente nacional do PSB, quando fazia palestra em Recife.
Ciro, segundo alguns membros de seu partido, foi no mínimo deselegantes com seu correligionário, Eduardo Campos. Mas sem cargo nenhum o ex-deputado, que apoiou Dilma na última eleição,  deve estar sonhando em disputar um cargo no executivo cearense ou -quem sabe?- a presidência.
A  fogueira das vaidades que gera a briga interna do PSB, lembra a do PSDB, que pensa em lançar Aécio Presidente, mas um  grupo que apoia Serra, em litígio com o grupo de FHC, não quer nenhum dos dois: quer um nome novo. Deu para entender?

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Em Bragança, puxão de orelha no Secretário

De Bragança, nos chega a notícia de que o secretário de Saúde do município,  Nadson Monteiro, em out doors espalhados pela cidade, parabeniza o vereador Nonato Ceará, pela passagem de seu aniversário, dia 3 de março. Grupos de bragantinos, principalmente ligados à oposição, estranharam a atitude do Secretário, mesmo porque o gasto com a propaganda, totalmente sem sentido, pressupõe ser com verba da Saúde, o que é uma incoerência, já que o prefeito Padre Nelson decretou "estado de emergência" por falta de medicamentos, contrato de coleta de lixo e outras necessidade no Município.
O secretário Nadson, que é do PR, partido que fez parte da coligação que elegeu Padre Nelson, inicia sua gestão na Pasta da Saúde, uma das mais importantes, dando munição aos adversários que, como urubus por carniça, estão louco para alguma irregularidade administrativa para começar o bombardeio de criticas.
Prefeito Padre Nelson, discípulo da ética, se não deu, deve dar um puxão de orelha no seu secretário de Saúde, já que gastar dinheiro com supérfluo logo no início do mandato é brincadeira, principalmente porque se sabe que o mandatário de Bragança teve que arregaçar as mangas para pagar os salários de dezembro que o gestor passado deixou em aberto.

As "doidices" de Bernardo

Muito estranho o comportamento do meia atacante Bernardo, do Vasco. Muitas caretas, atitudes violentas dentro de campo, principalmente quando uma bola por ele chutada acertou a trave e também nas comemorações dos gols vascaínos. 
O meia, de 22 anos, filho do ex-jogador Hélio Doido, que passou por Flauminense e Palmeiras, deixou locutores, narradores de TV e principalmente torcedores até preocupados com sua arrumação tanto na irritação pela não feitura do gol, como nas comemorações dos gols, do empate e da vitória cruzmaltina.
Vascaínos esperam que o jogador, que ontem foi decisivo, embora com um Vasco irreconhecível em campo, não queira usar o "sobrenome" pelo qual seu pai ficou famoso, para fazer mídia (ou média).
Afinal, não é legal -e mesmo ninguém normal gosta- ser chamado de doido. 

Empate num jogo bem regular

Remo e Paysandu fizeram ontem uma partida bem regular para um público que quase lotou o Mangueirão. Embora sem a qualidade técnica esperada, o jogo agradou mais pelo empenho dos atletas, que mostraram raça e voluntariedade. O empate premiou as duas equipes que, talvez pelo respeito que uma tem pela outra, parece que sempre combinam empatar seus jogos. Ontem, desde o princípio da partida, era visível qual seria o resultado final.
O Remo começou bem mais eufórico, demonstrando que queria chegar a um placar favorável logo no inicio da partida. Leandro Cearense, galgado a titular do ataque, mostrou que tem vaga na equipe, mesmo que não tenha conseguido fazer o gol. Mas mostrou competência tentando várias vezes furar o bloqueio defensivo do Remo. 
O meia Paulista não conseguiu reeditar as boas atuações anteriores, o mesmo acontecendo com Galhardo, longe de ser aquele craque de outras partidas, mas não comprometeu.
No decorrer do jogo, o Remo parecia melhor, mas o guardião Zé Carlos do Paysandu  era "o cara" do jogo. O time azulino ganhava a maioria das jogadas no meio de campo, e na defesa, Berg voltou a marcar e praticamente anular Pikachu, que foi um dos mais fracos em campo pelo Paysandu.
O Paysandu trabalhava mais nos contra ataques. Mas esbarrava na construção de jogadas do meio de  campo, onde Ricardo Capanema e Vanderson,  ambos bem na partida, não conseguiam concatenar jogadas, deixando a tarefa árdua para Eduardo Ramos-excelente jogador- e Djalma, sem comprometer mas cheio de altos e baixos.
O gol do Paysandu aconteceu quando o Remo era só ataque. Numa jogada pela esquerda João Neto chutou de longe mas certeiro encobrindo o goleiro Fabiano. Depois do gol, até o final da primeira etapa o Paysandu conseguiu equilibrar o jogo.
No segundo tempo, o Remo começou lutando pelo empate, pressionando pelas pontas e pelo meio, onde a defesa do Paysandu tentava à vencer na base de chutões as investidas azulinas. Em certo momento, houve um equilíbrio de ações. Mas o técnico remista, Flávio Araújo, sentindo que partida estava quase definida a favor do Paysandu, fez duas substiuições:  Leandro Cearense por Val Barreto e Galhardo por Ramon. A alteração tática não aconteceu, mas só em os dois entrarem descansados valeu. Branco ainda substituiu Paulista, mas foi o zagueiro Zé Antonio, ao apagar das luzes, que empatou a partida.
No próximo domingo o Remo joga pelo empate. Mas com certeza Lecheva não vai entrar com o time jogando da mesma maneira que jogou ontem. E quem conseguir a vitória, de qualquer lado, ganhará o título de Campeão do Primeiro Turno e finalista do Parazão 2013.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Tiro no pé das "Organizadas" e apologistas

Justiça do Pará tomou posição séria e coerente com relação aos abusos de torcedores brigões e felizmente antes que acontecesse uma pixotada de algum torcedor "doente", como a que aconteceu no jogo do Corinthians na Bolívia, foi tomada as devidas providências para que as chamadas torcidas organizadas (na verdade, desorganizadas) adentrassem os gramados do nosso Mangueirão.
Mesmo que algumas diretorias (distribuem ingressos gratuitos) e muitos jogadores, talvez para fazer média, levantem a bola desse tipo de torcedor, que infelizmente só prejudica a equipe, sou totalmente contra a penalização que foi dada à equipe Corinthians. A irresponsabilidade, o desrespeito e a falta de educação, principalmente, desse tipo de  torcedor que vai aos estádio com o intuito único de brigar, fazer arruaças e muitas vezes causar inclusive mortes, como a do garoto boliviano, não são incentivados pela maioria dos dirigentes, tampoco por jogadores profissionais responsáveis.  Por isso vejo a punição no mínimo como esdruxula, porque causará um prejuízo enorme para os cofres da equipe.
A decisão da justiça em proibir terminantemente a presença das torcidas organizadas nos estádios com certeza diminuirá a violência que há muito vem acontecendo em nosso futebol, pois a confusão não fica somente nos estádios e suas imediações, mas por vários bairros da cidade, pois os números da violência mostram que os focos acontecem até com quilômetros de distância, como a morte do torcedor no PAAR, no último jogo entre Remo e Paysandu.
Importante também que os clubes, através de seus técnicos e psicólogos façam palestras para seus atletas, para que não façam a graça que alguns costumam fazer para comemorar gols. O "T" e o "R"  feitos escancaradamente como apologia à torcidas a partir de agora pode gerar punição para alguns engraçadinhos.
Diretorias de Remo, Paysandu e a Justiça estão de parabéns com a brilhante decisão. Afinal, futebol é para se torcer com paz, amor e alegria.

Pelos 33 anos do PT e 10 do Governo Popular


Em homenagem aos 33 anos do Partido dos Trabalhadores e aos 10 anos de governo democrático e popular do PT, este escriba posta jingle especial da campanha eleitoral de 1989, quando o companheiro Luís Inácio Lula da Silva foi candidato a presidente com apoio quase toral da classe de artistas da MPB, do Teatro, do Cinema, das artes em geral, além do povo brasileiro. No vídeo, os compositores e cantores Chico Buarque de Hollanda, Gilberto Gil e Djavan cantando a famosa "Sem medo de ser feliz" ou "Lula lá". Vale a pena ver e ouvir de novo!

Vão destruir o Ver-o-Peso

O belíssimo Complexo do Ver-O-Peso: mais belo Cartão Postal do Pará
A música "Belém-Pará-Brasil",  antológica da Banda Mosaico de Ravena, sempre pedida nos barzinhos -acompanhada de cerveja, lógico-, que começa dizendo que "vão destruir o Ver-o-Peso", nunca esteve tão atual. Não vão fazer um Shopping Center no nosso Veroca -pelo menos por ora!- mas  a proibição da venda da tradicional cervejinha com peixe frito tão admirada pelos que realmente amam esse belo pedaço de Belém e sabem curtir a cidade, tira do ar uma cultura tão antiga quanto o velho mercado de ferro.
A lei existe já há algum tempo. Mas que é estranha isso é, porque qual o problema que o consumo de cerveja pode causar a quem frequenta o Ver-o-Peso? O local é como um bar qualquer que existe aos montes pela cidade, tanto no centro como nos bairros periféricos.
Proibir a venda de bebidas alegando que o local é violento, é no mínimo discriminatório. Vizinho ao Veroca querido, está a Estação das Docas (que eu chamo "Dondocas"), que não vai sofrer nenhuma proibição talvez porque lá reúne-se a fina flor da burguesia paraense. Mas lá não é para todo mundo.
Com certeza é no Ver-o-Peso que o povo, o povão mesmo, gosta de ir tomar sua gelada, ver o mais belo por do sol paraense, saber das novidades que as torcidas rivais inventam uma com as outras com muita criatividade. 
No Ver-O-Peso concentram-se não só o paraense de Belém, mas o  interiorano principalmente das cidades ribeirinhas, além do próprio turista, que quando vem à nossa cidade faz questão de conhecer o belo Cartão Postal, tomar a tradicional cerveja com uma posta de Dourada, Filhote ou Pescada Amarela feita na hora. Se tiver uma Gó frita, melhor ainda. 
Área própria para alimentação e bebida
Este escriba é frequentador semanal do Veroca. Lá eu mando lavar meu carro, saboreio sempre uma geladinha com Dourada frita e converso com todos os barraqueiros e barraqueiras sobre tudo, do futebol à música, passando por política e tudo mais. Sou sempre gozado pelos trabalhadores e frequentadores por causa dos insucessos do meu time, mas não esquento, entro no embalo, levo na esportiva. Na verdade,  curto aquilo. O Ver-o-Peso é a meu ver nosso local mais bonito.
Medindo as devidas proporções, o Ver-o-Peso é nossa Rua do Ouvidor, nossa passarela do paraensismo, da picardia do nosso homem popular, do caboclo que vem do interior e se interage com quem está tomando a sua cerveja ou até almoçando, seja rico, pobre, turista.  Todos se misturam num colorido maravilhoso, sem distinção de classes, sem preconceito social.
Confesso que estou triste. E discordo plenamente da proibição, principalmente no que diz respeito à parte de alimentação e à área de cima, que é onde vendem alimentos e bebidas. A Feira é onde se vendem frutas, legumes, que compreende o Mercado do peixe, área de polpas de frutas, artesanatos, lembranças, etc. O Complexo engloba tudo isso mais a parte de alimentação e bebidas, que está dividida em dois setores: a parte inferior  e a parte de cima, que possui segurança própria e o melhor: uma cerveja bem gelada. 
Não construíram um Shopping Center como a música do Mosaico alertou. Mas com essa medida, apesar de ser de outro modo, sinceramente, destruíram o nosso Ver-o-Peso.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Pelé quer o bem de Neymar

Sinceramente, gostei das palmadas que Pelé deu em Neymar. O Rei do futebol tem bagagem para falar de de sobra sobre o assunto bola. Ele entende do riscado e sabe que suas palavras são importantes porque  pesam. E o mais interessante, é que nota-se Pelé fala para ajudar, não é para queimar o filme de ninguém.
Neymar, que este escriba considera o melhor jogador do mundo,  porque tem um futebol alegre, produtivo e é um atleta que só tende a crescer no futebol, precisa ouvir mais as pessoas mais experientes que o cercam.
É jovem, quer mostrar o seu ado irreverente, rico, desafiador de costumes. Eu, particularmente até entendo,
porque na idade dele é natural a pessoa gostar de aparecer, de novidades, etc. Mesmo porque, se analisarmos, Neymar não teve nenhuma oportunidade de brincar como todos os garotos brincaram. Desde cedo teve a responsabilidade de ser um jogador e futebol profissional, talvez até como missão. mas tem que ser mais adulto, parar um pouco cm o excesso de frescura, como ficar mudando de cor de cabelo toda hora, com penteadinhos que com certeza não acrescentam nada em seu visual. Meio feio ou meio bonito, que escolham seu fã clube, mas tem é que jogar bola, com tranquilidade, sem ter a preocupação com o visual.
Pelé, que sempre rasgou elogios a Neymar, deve ter falado principalmente porque tem interesse de ver o jogador brilhando, com mais destaque não pelos seus cabelos moicanos, louros, mechados, etc. O Rei quer ver o talismã do Santos reconhecido pelo seu talento fenomenal com a bola no pé.
Sobre a atitude de Wagner Ribeiro,  empresário de Neymar, em rebater as críticas do Rei, falando a bobagem de que o futebol na época de Pelé era diferente, não deve ser nem lembrado. Penso que na época de Pelé era muito mais difícil jogar bola, mesmo porque, os zagueiros eram mais duros, mais grosseiros e marcavam melhor. Naquela época, para ser craque o atleta tinha que ser forte, raçudo e ter uma intimidade e domínio de bola que a história mostra, poucos tiveram, como os talentosos Pelé, Euzébio, Tostão Rivelino, Nilton Santos, Garrincha, Zico e outros. Discordo também sobre o que ele falou sobre Pelé só elogiar jogadores estrangeiros. Pelé elogia os de fora, mas fala sempre nos nossos talentos. Pisou na bola o tal Wagner Ribeiro.

A casa caiu. Milan 2 Barcelona 0.

Nó cá e nó lá. O burocrático time do Barcelona, que passa o tempo todo tocando a bola, tocando e quando dão sopa eles passam para o Messi e ele, pimba, dançou feio ontem. Uma derrota que os mais fanáticos pelo time catalão ainda não engoliram: 2 a 0.
O time espanhol levou um verdadeiro nó do time italiano. 
Respeito muito o Barcelona, como também seu maior rival, o Real Madri (e único na Espanha, onde fazem um campeonato só com dois times), mas aquele joguinho de burocrata, onde o fio da meada é marcar o Messi, pois toda bola termina sempre nele, vai chegar o momento em que vai ficar manjado. Ontem o Milan ganhou o jogo só "matando" o time de Messi no cansaço. Enrolam para um lado, para outro, voltam com a bola, chegam à conclusão das dificuldades porque não conseguem furar uma defesa muito fechada como o Milan montou ontem, e num contra ataque avassalador levam duas bordunadas. Quem manda?
A casa caiu, o choro foi grande. E o Pujol, que levou um "traço" que o deixou até agora sem saber se vai ou se fica, deve estar agora sendo gozado pelos colegas.
Não existe equipe imbatível.  Quando um técnico conhece do riscado, ele passa a estudar as principais jogadas do adversário. Matando a charada, tranquilamente, ele pode mudar as características e o resultado do jogo. Como o Milan mudou ontem.

Luxa dá nó e Grêmio goleia Fluminense: 3 a 0

A vitória por goleada do Grêmio, ontem, sobre o Fluminense, em pleno Engenhão, só surpreendeu este escriba pelo escore. Não esperava que chegasse a tanto. Foi até humilhante. O Grêmio não tem um elenco tão completo como o Fluminense, mas tem o melhor técnico do país, que consegue, quando se faz necessário como ontem, tirar o máximo de seus jogadores.
Ontem Luxemburgo explicou, ante da partida, o que nós já sabíamos: que o Grêmio é uma equipe em formação, pois acaba de contratar alguns jogadores, tipo peças de reposição, e isso demora um pouco para o entrosamento. "Mas na partida de hoje vamos dar tudo pela vitória, embora respeitando muito o Fluminense", disse Luxa. Ontem ele deu um verdadeiro nó no Pó de Arroz.
E deu no que deu. Uma vitória fácil. O Grêmio foi um time que mostrou desde o início que estava fadado a vencer. E o Fluminense, que acho que ainda tem o melhor elenco do país, ontem botou suas barbas de molho. Não teve ataque forte que desse jeito de furar a defesa do Grêmio, muito bem postada e não brincando em serviço. E não teve defesa, que mesmo segurando muito, parasse os atacantes gremistas.
A peia foi grande, a vitória foi bonita e Barcos, o atacante gremista que na visão deste escriba foi um dos melhores em campo,  mostrou que agiu certo quando saiu do Palmeiras, porque o Periquito é um time que não tem  pegada, e isso atrapalha qualquer o jogador quer crescer, avançar. E no Palmeiras iso estava difícil, mesmo porque Felipão quando esteve por lá deixou plantado o seu ranço de rabujice, ignorância e incompetência, que respingou até na Escola de Samba deles. 
No Grêmio, além do ambiente de paz, harmonia e de uma concorrência saudável, o atacante argentino encontrou a felicidade de jogar. E bem. Principalmente porque está sendo comandado por um mestre de futebol. O grande Luxa.
P.S.: e a cara de tristeza de Abel Braga, hein? São 40 jogos contra Luxemburgo e sem vencer uma squer. Égua!

13 X 45: comparação deu em muita peia!

Aécio Neves, que tem uma das mais fracas atuações no Senado, para falar meia hora ontem ontem teve entrar no bisturi. Fez uma cirurgia plástica nas pálpebras, pois estava com muitas olheiras, ou melhor: com a lataria bastante desgastada, talvez por conta das farras homéricas que o misto de "playboy bon vivant" e herdeiro político do avô Tancredo, costuma fazer em suas muitas viagens ao Rio e ao exterior.
Na sua fala o tucano foi interrompido várias vezes pelos senadores petistas, principalmente quando achou que enumeraria 13 erros do PT. Um dos que rebateu veementemente as criticas de Aécio foi o senador piauiense Wellington Dias, que logo depois do tucano falar, mandou ver sem refrescar.
Enquanto Aécio, como sempre meio perdido em suas colocações, mesmo com rosto novo pós bisturi procurou enumerar "feitos" de FHC e ao mesmo tempo tentar desvirtuar o que o PT fez em 10 anos pelo Brasil e para o povo brasileiro, Wellington Dias mostrou os 45 fracassos dos tucanos na era FHC.
Como FHC há muito já é carta fora do baralho e Serra está até proibido pelo partido de tentar concorrer a qualquer cargo eletivo, já que é sinônimo de fracasso na certa, a saída de Aécio em  enaltecer FHC parece não ter sido das mais inteligentes. Como é fraco até no palanque, pelo pouco destaque que sua fala teve, ao que parece está sem apoio até da grande mídia comprometida, aquela que defende a direita mais retrógrada.
Enquanto isso, Dilma e Lula estão unidos e topam, se os tucanos assim desejarem, até uma comparação dos dois governos.
É surra na certa do tucanato, mesmo porque, na comparação dos 13 erros do PT, que Aécio quis mostrar, com os 45 dos tucanos que Wellington Dias mostrou, a peia foi feia. Muito feia.

Dilma: "Brasil vive maior década da história"



A presidenta Dilma, com o maior líder do Brasil, Luis Inácio Lula da Silva
Em evento para comemorar os dez anos do PT à frente do governo federal, e os 33 anos do partido, a presidenta Dilma Rousseff disse que o país vive a melhor década de sua história.
A uma plateia de militantes petistas, Dilma exaltou o que disse ser o "grande líder" dessa década, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu a comparação com o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e disse ter um "compromisso inegociável" com a estabilidade econômica.
"Nós, brasileiros, sabemos qual é a melhor década da nossa história recente. Essa década é a década que começamos a comemorar agora", disse a presidenta Dilma, ganhando uma salva de aplausos dos presentes. "É a década da reconstrução nacional... é a década da nossa auto-estima."
"Nossos fundamentos estão cada vez mais sólidos. O nosso governo... está mais que preparado para enfrentar os desafios. A estabilidade é um dos nossos compromissos inegociáveis e nós saberemos mantê-lo. Ninguém duvide de nossa capacidade de manter a estabilidade macroeconômica do nosso país", assegurou.
Deixando para Lula a maior parte do trabalho de rebater as críticas de tucanos aos 10 anos de gestão petista, principalmente o discurso feito mais cedo pelo senador tucano Aécio Neves, a presidenta disse não temer comparações.
"Esse é um governo que não tem medo dos números, porque os números estão a nosso favor", afirmou a presidenta.
Mais cedo no Senado, o tucano Aécio proferiu um discurso citando o que chamou de "13 fracassos" dos dez anos do PT no governo federal, numa referência ao número do partido na urna eleitoral.
Dilma aproveitou para elencar realizações de seu governo, como a ampliação de programas sociais, a redução da conta de luz e dos juros. Aproveitou ainda para atacar aqueles que, segundo ela, não acreditavam nessas realizações e que chegaram a espalhar no início deste ano um temor, segundo a presidenta, infundado, sobre racionamento de energia elétrica.
"Tudo se dissipou tal como surgiu. No nada. E o que brilhou no horizonte foi a maior redução na energia da história", disse Dilma, referindo-se ao anúncio feito em janeiro da redução na eletricidade, de 18 por cento para consumidores domésticos e de até 32 por cento para indústria, agricultura, comércio e serviços.
O senador tucano, em seu discurso de meia hora no senado, mostrou sua falta de conteúdo, pois fez um pronunciamento cheio de evasivas, sendo retrucado por senadores da base aliada e questionado até por políticos de seu partido. (A partir de texto do Blog da Dilma).

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Fluminense e Grêmio: um jogo que promete

Fluminense e Grêmio farão hoje, no Engenhão, um jogo que promete, válido pela segunda rodada da Copa Libertadores da América. A partida, que para o time gaúcho é de vida ou morte, já que perdeu seu primeiro jogo e necessita vencer o segundo para continuar com chances de classificação, tem todos os ingredientes para agradar aos mais exigentes torcedores, pois o Fluminense é uma equipe que possui um dos melhores elencos do futebol brasileiro, além de um dos mais respeitados técnicos do país, Abel Braga, enquanto o Grêmio do mestre Vanderley Luxemburgo, é uma equipe que está se renovando,fez algumas contratações recentes,  ainda desentrosada, mas com jogadores de talento que lutam pela classificação no Grupo 8 da Libertadores.
O Fluminense, depois de um período em que Abel Braga vem trabalhando com improvisações em setores como a defesa e meio de campo, na partida de hoje poderá contar com o elenco completo, inclusive com a volta de Gum e Deco, que vinham parados por conta de lesão, e que apesar de terem voltado na partida contra o Volta Redonda, agora já garantem que suportarão os 90 minutos do jogo..
Pelo lado do Grêmio, que perdeu na estréia em casa, Vanderley ainda tem dúvidas com relação a uma das mais recentes contratações do clube, o atacante Barcos, mas é certo que contará com Vargas e André Santos, jogadores que mesmo que não tenham se saído muito bem no primeiro jogo, "têm tudo para fazer uma grande apresentação hoje", segundo disse o próprio técnico gremista.
Nesse jogo, o Grêmio não pode sequer empatar. "É um jogo em que temos que trabalhar para fazer os três pontos", diz Luxemburgo, mesmo preocupado com o excelente meio de campo e ataque do Fluminense. O técnico sabe que o ataque tricolor formado por Thiago Neves, Wellington Nem e Fred é perigoso, mas que para continuar com chances de classificação na competição, tem que vencer e chegar pelo menos aos 10 pontos nas partidas que restam.
Fluminense e Grêmio possuem interesse semelhantes no resultado dessa partida. Se vencer, o Tricolor das Laranjeiras, que venceu o primeiro jogo, chegará aos seis pontos; enquanto se a vitória for do Grêmio, o time gaúcho poderá começar a arrancada rumo à classificação e a mais um título Sul Americano.

Previsões furadas

Das previsões do médium paulista Robério Alexandre Bavelone, o Robério de Ogum, para 2013, segundo entrevista que deu a uma revista de circulação nacional, algumas são mais que polêmicas, principalmente quando ele se refere a personalidades e jogadores de futebol.
Previsões, a história mostra, no geral, que em sua maioria são pura coincidência, não vingam. Como a que a que o próprio Robério  fez ano passado, quando afirmou que o jogador Neymar iria se contundir seriamente. O craque santista não deu muita bola para o médium, que tem apelido de Pai de Santo e está jogando até hoje. Tranquilo, tranquilo e sem contusão nenhuma.
Robério, em suas previsões, diz que a crise que assola a CBF desde a saída de Ricardo Teixeira vai continuar. Segundo ele, o presidente da entidade, José Maria Marin, vai deixar a presidência.  Mas garante que nada vai atrapalhar a vitória do Brasil na Copa das Confederações que acontecerá no meio do ano.
Se acontecer essa previsão do médiun,  pelo menos essa, será com certeza uma boa.
Como será uma boa, também, se a previsão de Robério de Ogum de que o técnico da Seleção Brasileira, Luiz Felipe Scolari, o Felipão, tem grandes chances de não continuar como treinador da Seleção.
Com tantas previsões, a maioria, que podemos dizer, como lugares comuns, o milionário Robério de Ogun, pelo menos em uma já começou errando: indagado sobre como será a saúde do Papa Bento XVI em 2013, o médium respondeu: "O Papa vai viver um ano muito difícil em termos de saúde". O médium errou feio, pois mesmo que sua entrevista tenha sido em Janeiro, ele não previu o fato mais importante sobre a vida de XVI, que é sua renúncia, que acontecerá agora em final de fevereiro.
Dá, assim, para se chegar a conclusão de que as previsões do médium número um do Brasil, não passam de "chutes". Alguns, por sinal, muito mal dados.
E, sem trocadilho: com o erro da previsão sobre o Papa,  dá para se concluir que as histórias de Robério são "papo... furado".

Carta de Fidel a Hugo Chávez


Querido Hugo:
Fico muito feliz que tenha podido retornar ao pedaço da terra americana que tanto ama, e ao povo irmão que tanto te apóia.
Foi necessária uma longa e angustiante espera, tua assombrosa resistência física e a consagração total dos médicos (...) para obter este objetivo.
É absolutamente justo mencionar à insuperável constância com que teus familiares mais chegados, teus companheiros na direção revolucionária, as Forças Armadas Bolivarianas, rearmadas e reequipadas por ti, e as pessoas honestas do mundo mostraram suas simpatias.
Especial menção e afeto merecem o alento que o povo venezuelano te ofereceu, com suas demonstrações diárias de apoio entusiasta e irredutível. A isso se deve teu regresso feliz à Venezuela.
Tu aprendeste muito da vida, Hugo, nestes duros dias de sofrimentos e sacrifícios. Agora, que não teremos o privilégio de receber notícias tuas todos os dias, voltaremos ao método da correspondência, que utilizamos durante anos.
Viveremos sempre lutando pela justiça entre os seres humanos sem medo aos anos, aos meses, aos dias ou às horas, conscientes, humildemente, de que vivemos na época mais crítica da história da nossa humanidade. Nosso povo, que é também o teu, conhecerá, amanhã, por esta mesma via, teu regresso à Venezuela.
Tudo teve que ser realizado com muita discrição para não dar oportunidade aos grupos fascistas de planejar suas cínicas ações contra o processo revolucionário bolivariano.
Quando o campo socialista caiu e a URSS se desintegrou [em 1991], o imperialismo, com o punhal afiado de seu bloqueio, se propunha a afogar em sangue a Revolução Cubana, a Venezuela, um país relativamente pequeno da dividida América, foi capaz de impedir isso. Devido ao tempo, não menciono os inúmeros países das Antilhas, América Central e América do Sul que a Venezuela, além de seus grandes planos econômicos e sociais, foi capaz de ajudar. Por isso, todas as pessoas honestas do mundo têm acompanhado de perto "a saúde e as notícias sobre Chávez”.

Até a vitória, sempre!
Um forte abraço!
Fidel Castro Ruz
20horas35minutos.
Fevereiro, 17 de 2013.
(Do Blog do Miro)

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Lamento cruzmaltino

Confesso que nunca estive tão envergonhado. Agora mesmo, tipo 11 horas, fui parado em plena Santo Antonio, quando me dirigia ao Banco, por um senhor meio grisalho que, pegando no meu braço, indagou:
-Presidente, o senhor não se envergonha de nosso time, não?
Ao que eu de pronto respondi:
-Presidente, não. Ex- presidente. E como o senhor, também estou envergonhado, além de triste e decepcionado.
Passamos alguns minutos conversando e deu para mais uma vez perceber que, mesmo que muitos insistam que não,  a Tuna tem seus torcedores -e nós cruzmaltinos sabemos muito bem disso.
O cidadão que me parou na rua para reclamar da situação em que se encontra o time da Tuna, tem toda a razão para agir assim -embora eu não seja a pessoa indicada pra receber a reclamação. Ele, como centenas, milhares de cruzmaltinos, como o próprio escriba, estão de cabeça baixa, tristes, decepcionados porque certamente nunca viram uma campanha tão desastrosa de nossa equipe como essa de 2013.
O lamentável de tudo é que mesmo que a situação pareça quase irreversível, até o momento não existe nada de novo no front cruzmaltino. Ninguém foi contratado, ao contrario, alguns foram desligados. 
Cacaio, o técnico, que anunciou que chegava à Tuna e em breve estaria recebendo reforços e que "nos 20 dias que estivermos parados vamos mudar a equipe com o que temos e com os que chegarão, podem ter certeza que faremos bonito no segundo turno. A Tuna não vai cair", disse o técnico.
Como até o presente nada aconteceu, e o técnico  nada reclamou, acho que Cacaio tem tudo para, como o presidente, que prometeu que a Tuna seria o time campeão do ano, vai bater com o beiço na porta. Lamentavelmente!

(In)segurança ou tapando o sol com a peneira

Que avanço é esse  na Segurança do Estado que só as autoridades tanto propagam? Que anjos são esses? Como se pode querer tapar o sol com a peneira quando na realidade ou, como diria o poeta, "ao vivo é muito pior"?
Diariamente as páginas policias dos jornais da terra publicam os crimes mais hediondos em todos os recantos de Belém e no interior. Assaltos, crimes por encomenda, latrocínios, sequestros, sequestros relâmpagos, tráficos de escravas brancas, mulheres aprisionadas e obrigadas a trabalhar como prostitutas só para ganhar o "de comer". Neste caso, elas têm a vida controlada por "gerentes", que mostram em cadernetas de anotações que a divida delas só cresce. "Se a gente não faturar, mano, é perigoso morrermos aqui e não pagamos a dívida", falou uma delas. 
O governador é inteligente. Consegue, através da sua boa conversa, convencer parte da população,  principalmente a seus eleitores e aos incautos. Mas deveria ter bom senso de ir na televisão ou nos jornais e dizer a realidade que estamos vivendo. Uma insegurança que só piora, ao ponto de temermos andar pelas ruas, sair de casa para qualquer lugar à noite e até nos dirigirmos para uma venda, uma panificadora, etc.
Semana passada, por volta das 16 horas, dois meliantes assaltaram uma panificadora no bairro do Reduto. A dona do estabelecimento esteve por alguns minutos com uma arma apontada para sua cabeça. A panificadora estava lotada mas ninguém pode fazer nada. Nem deve. Numa hora dessas, a regra é ter calma e nem olhar para eles.  Um dos bandidos raspou tudo que tinha no caixa, enquanto o outro, na porta, estava com uma arma de alto calibre empunha e pronta para ser detonada em quem tentasse qualquer movimento.
Ontem, a Imprensa mostrou ao vivo um assalto no Umarizal. Aconteceu pela manhã, e os dois bandidos  ousadamente fizeram reféns. A Polícia chegou e negociou durante um bom tempo, até que um dos facínoras se rendeu. Um deles ainda chegou a ser ferido. Ainda ontem, em Ananindeua, aconteceu outro assalto com reféns. Felizmente tudo acabou bem. Isso fora os que "deram certo" e ninguém, principalmente a Imprensa, tomou conhecimento.
O governador já está no seu segundo ano. Até o presente, a meu ver  não começou a trabalhar. O prefeito, tucano como o governador, está no segundo mês e mesmo com a "operação" que ele disse que iniciaria em janeiro, os problemas continuam. Herança de seu antecessor que era seu camarada, inclusive ajudado por ele no segundo mandato.
Ao contrário da blogueira cubana, que só encontra problemas em Cuba -ela, só ela, porque o povo vive feliz- este escriba -como a unanimidade do povo belenense-  não quer encontrar problemas nos governos municipal e estadual. Só quer nossa cidade limpa, segura e feliz. Para isso eles -Jatene e Zenaldo- foram eleitos.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Sem querer, mas querendo

Mesmo que o Campeonato Paulista esteja ainda em pleno começo, as equipes do interior, consideradas pequenas, já começam a fazer estragos. Ontem foi a vez do Santos com Neymar e tudo perder para a líder Ponte Preta, dos paraenses Cicinho e Cametazinho. Mostrando personalidade, equilíbrio e um sistema tático em que o jogador mais marcado foi a principal peça do Santos, o artilheiro Nemar, a Ponte Preta venceu por 3 a 1, chegando aos 18 pontos, invicta em oito partidas. Interessante foi o irritadíssimo Neymar, com um cabelo a la "louraburra", como os seus amigos o apelidaram, entrar no que programou o técnico Guto Ferreira, que foi mandar  a provocá-lo, deixá-lo nervoso para reclamar e ser expulso. Deu certo.
Além da "Macaca", estão bem no Paulistão 2013 a Linense e o Mogi Mirim, em segundo e terceiro lugares respectivamente. 
Fica mais emocionante um Campeonato em que as equipes consideradas pequenas fazem aqui e ali um estrago, como o São Caetanos está fazendo agora. Dá mais emoção, irrita os adversários mais fortes, e serve como ingrediente para que torcedores mais nervosos e até mesmo alguns cronistas que negam, mas são apaixonados, mostrem  seu lado torcedor e, infelizmente, o lado triste do preconceito.
No final, sabe-se que a tendência mais lógica (novamente a palavra "lógica") é chegarem à final as principais equipes, as que fazem grandes investimentos e que na verdade merecem chegar ao título ou à disputa real dele.
Essa mudança de mentalidade no futebol brasileiro, pelo que se acompanha, não esta aconteendo somente em São paulo, embora chame mais atenção o que acontece na paulicéia, que ameu ver [e onde se pratica o melhor futebol no Brasil. 
Pelo nosso lado aqui, os dois últimos campeões foram Independente e Cametá, equipes novas em idade e em termos de participação do Parazão. Agora, mais uma vez uma equipe das mais novas do estado, o Paragominas conseguiu chegar ao quadrangular. Foi emocionante, porque o t´écnico Flávio Ara´[ujo teve que se mexer armando um time com o que possui de melhor para conseguir vencer em casa o time interiorano. Venceu e venceu bem. Mas um pouquinho de emoção o Paragominas deu aos torcedores da região da Belém-Brasília e aos que admiram o esporte bretão mais competitivo, sem aquela máxima (que a meu ver não é tão máxima assim) de que sem´pre tem que dar Re-Pa nas finais.
Afinal, se existem oito times (o que considero muito pouco para o nosso estado) todos têm direito, podem e devem lutar para ganhar o título do ano.

Tuna não contrata e ainda perde três atletas

Tuna tem poucos e os que tem, ainda estão indo embora. No Souza está assim. Até o momento não existe nenhuma notícia de que a Águia do Souza contratará qualquer reforço para o Segundo Turno. Sábado, tivemos oportunidade de conversar com alguns jogadores sobre as novidades e ninguém sabia se estava chegando algum novo jogador. Ao contrario, existia um "bizu" de que trés atletas estavam se desligando da equipe: o Lateral Carlinhos Maraú, o zagueiro Carlos Alberto e o atacante Vandré.
Pelo andar da carruagem a situação no segundo turno será semelhante a do primeiro: ruim.  Como não tem nenhuma novidade até o presente, Cacaio vai ter que se virar com o material humano que tem, que não é dos melhores, mas que segundo dois atletas que conversaram com este escriba, "vão dar tudo pra que a equipe permaneça na elite do futebol".
Com estréia marcada para o dia 3 de Março contra a equipe do Águia de Marabá, no estádio do Souza, a Tuna neste returno para poder continuar sonhando com a possível permanência na elite, terá que ganhar no mínimo cinco dos sete jogos, ou seja, para pensar em não cair terá que fazer mais ou menos 15 ou 16 pontos, além de torcer para a derrota dos que estão mais próximos da zona de degola. Uma tortura!
É uma situação vexatória, nunca vista no clube luso e que nos leva a crer que é praticamente impossível que a Tuna não caia. Mas é a história da fé. E da esperança. Este escriba já jogou a toalha, mas ainda tem um pouquinho de fé para sonhar com a possível reviravolta.

Vitórias de Paysandu e Remo. Deu a lógica!

Na literatura do futebol as frases "futebol não tem lógica" e "futebol é uma caixinha de surpresa", pelo menos no final de semana subiram para o espaço. As vitórias de Paysandu e Remo mostraram que existe lógica no futebol e ele só é uma caixinha de surpresa algumas vezes. No geral, a lógica prevalece ou acontece, como diria Nelson Rodrigues: "o óbvio ululante".
A vitoria do Paysandu por 6 a 1 sobre o São Francisco foi natural. O São Francisco é um time combalido, chegou entre os primeiros por um simples acaso: o Santa Cruz, time do senador tucano, não tinha um técnico competente e não fez jus ao monte de jogadores de qualidade que reuniu.
Que surpreendeu o escore elástico de 6 a 1, isso é um fato. Primeiro porque se imagina que um time que chegou entre os quatro primeiros faça pelo menos um papel decente, perca, mas não humilhado como foi o São Francisco. Mas a tendência era que ele fosse mesmo o último colocado.
No jogo de ontem, quando o Remo surpreendeu ganhando do Paragominas, também prevaleceu a lógica. Primeiro surpreendeu pelo sistema de jogo que Fl´[avio Araújo adotou e pelas muitas mudanças que fe\ no time tituçlar.  Mas quem acompanha o Blog sabe que sempre postei aqui que o Remo tinha tudo para crescer durante a competição. Primeiro porque tem um técnico competente e segundo porque tem um elenco de qualidade. Para mim, o melhor elenco do Parazão. 
Com um bom material em mãos, a volta de alguns jogadores e ainda com  a troca de outros que não foram muito bem no jogo em Paragominas, o técnico Flávio Araújo mudou totalmente o sistema do jogo da equipe. Diferente daquele time defensivo que vinha sendo em todo o Campeonato, e que ganhava ou empatava porque se aproveitava dos contra ataques, dos passes longos ou até dos chutões de Val Barreto que viraram gols, o Remo ontem mostrou sua cara e sua competência, atuando com um meio de campo reforçado pela volta de Galhardo e que funcionou na alimentação aos atacantes -Leandro Cearense e Fábio Paulista. 
Araújo surpreendeu até ao técnico Charles Guerreiro, pois não deixou Cearense plantado no  miolo da área, ao contrário, exigiu que o atacante revezasse com Paulista. Resultado é que por pouco o time azulino não fez dois ou mais gols no primeiro tempo. Com uma fantástica atuação, André Luis foi o grande goleiro que nós já conhecemos de mais de 10 anos, mas que parece que só joga bem quando tem vontade. Ontem ele aloprou de fazer boas defesas.
O Paragominas ficou no seu lugar de terceira equipe, pelo menos no primeiro turno. O time é bom comparando com os demais, o técnico também é ótimo. Mas o elenco deixa muito a desejar. Ontem pelo menos o técnico tem uma parcela de culpa porque encheu o meio de campo de "armandinhos", sem um meia para alimentar os dois atacantes -na verdade um, Aleilson, porque Adriano Miranda também descia para ajudar na marcação- e com a volta de Berg, que é um lateral moderno, que apóia, dribla, faz um bom papel na armação de jogadas e quando tem chances chuta a gol, o Remo deitou e rolou.
O resultado favorável a Paysandu e Remo foi mais que justo, lógico. Os dois são realmente as equipes mais cacifadas e podem fazer uma bonita final, pois na visão deste escriba o Remo tem o melhor elenco. Mas o Paysandu é  a equipe mais concatenada. Quer dizer, nas duas partidas da final, parece que não vai ter lógica. Ganha o que melhor aproveitar as oportunidades.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Remo já se preocupa com Aleilson domingo

Aleilson: foi ele. Foi ele sim. O infernizador da defesa remista
Pois é, como adiantei, na postagem de ontem, no jogaço entre Paragominas e Remo, o time azulino não teve vida fácil. O empate de ontem foi,  com certeza, o melhor jogo do Campeonato e o compromisso mais difícil do Remo. Na verdade, nesse empate de 2 a 2 com a forte equipe do Paragominas o time azulino pulou uma fogueira na Arena Verde.
Quem viu o o jogo e não tem a visão meia caolha de parte da Imprensa, que insiste em não ver as partidas em que atuam Remo e Paysandu com olhar profissional, mas sim como torcedores, deve ser coerente e dizer que "por pouco, muito pouco, pouco mesmo", o Remo não saiu de Paragominas com uma derrota.
O Paragominas dominou o jogo do princípio ao fim. O gol que a equipe sofreu logo no início da partida não conseguiu intimidar os comandados de Charles Guerreiro, que continuaram dominando o jogo, procurando o empate, conseguido aos 22 minutos, através do craque Aleilson, e durante todo o restante do primeiro tempo o Jacaré esteve em cima do Remo, deixando a equipe azulina num verdadeiro quadrado, se defendendo como podia.
Aleilson, que Remo e Paysandu desprezaram por ser paraense (que sina, meu!), foi o dono da partida, o nome do jogo. Pintou, bordou, driblou e ainda fez dois gols para coroar a exibição de gala na bonita noite.
É um jogador rápido, grande driblador, criativo e com uma impulsão fantástica, embora tenha pouco mais de 1,70m. Jovem, com apenas 27 anos, Aleilson  tem tudo para voltar para o Sul ou Sudeste e vestir a camisa de qualquer equipe, ganhando a vaga de um dos muitos pernas de pau que estão povoando os times brasileiros.
O empate que o Paragominas conseguiu ao apagar das luzes, num segundo golaço de cabeça, castigou o Remo e o técnico Flávio Araújo, que vendo a rapidez do meio de campo e ataque do Paragominas, optou por reforçar o setor defensivo, tirando um atacante, Val Barreto, e colocando mais um homem para barrar as rápidas investidas da equipe do interior. Como não deu certo, Flávio estuda o que fazer no jogo de volta, domingo. Problemas. Muitos problemas nas hostes remistas!
Porém, como terá a volta de Leandro Cearense e talvez de Berg, o titular da lateral esquerda, Flávio Araújo  já pensa em um novo esquema, bem especial para marcar o versátil atacante Aleilson. O de ontem, definitivamente, falhou.
Enquanto isso o técnico do Paragominas, Charles Guerreiro, que ao contrário de Araújo nos minutos finais da partida preferiu reforçar sua força ofensiva colocando três atacantes, já sabe que n]ão será fácil enfrentar a forte torcida remista no Mangueirão. Mas se tranquiliza porque já tem a certeza de que, apesar das tantas pancadas que levou dos zagueiros remistas, Aleilson já garantiu que estará em campo. E disposto a infernizar mais ainda a vida dos defensores do clube azulino. Te cuida, Fl´[avio Araújo!

Obras de Maria Helena Vieira no MAM

Uma das obras de Maria Helena expostas no MAM
Encerra neste domingo, 17, a exposição com 51 obras de Maria Helena Vieira da Silva no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, para homenagear a pintora portuguesa e o marido, o pintor Aspard Szenes,  que viveram no Brasil na década de 40 do século passado.
Intitulada "Vieira da Silva - Agora", a exposição faz parte da programação do evento Ano de Portugal no Brasil, em curso até junho.
A pintora quando morava no Brasil
Com esta mostra, a Fundação Aspard Szenes - Vieira da Silva (FASVS), que dirige o museu em Lisboa, que cuida da obra da artista e do marido,  homenageia a pintora, em conjunto com duas entidades do Rio de Janeiro, a Associação Espírito Santo Cultura e o Museu de Arte Moderna (MAM).
Essa é uma das exposições mais completas da pintora portuguesa, com trabalhos de diversos momentos de sua vida, inclusive do período em que morou no Rio de Janeiro com o marido.
Juntamente com a exposição de Maria Helena Vieira da Silva (1908-1992),  será apresentada ainda uma fotobiografia da pintora portuguesa, além de um segmento paralelo dedicado a artistas brasileiros por ela influenciados.
Maria Helena  manteve sempre uma forte ligação com o Brasil, onde viveu com o seu marido, o pintor húngaro Arpad Szenes, de 1940 a 1947, depois de  Antonio Salazar ter negado a ambos a nacionalidade portuguesa.
No período em que viveu no Brasil,  durante e após a Segunda Guerra Mundial, o casal Maria Helena- Arpard Szenes fez grandes amizades com artistas brasileiros e latinos, a quem influiu com seu talento como artista plástica.

Morre Fernando Lyra, um grande democrata

A morte do ex-Ministro da Justiça e ex-Deputado Federal Fernando Lyra deixa um vácuo na política brasileira. Lyra era um político que podemos dizer "fora de moda", devido, principalmente,  seus compromissos  com os direitos humanos, com  a democracia  e com  os movimentos sociais.
Como político, Fernando Lyra, que este escriba teve a oportunidade de conhecer em Brasília, sempre foi um político de um lado só, como costumava dizer na época em que militou pelo antigo MDB e depois no grupo dos autênticos peemedebistas,  ao lado de Francisco Pinto, Amaury Muller, Paulo Brossard, Lisâneas Maciel, Jarbas Vasconcelos e outros.
Fernando Lyra quando parlamentar, sempre teve um comportamento dos mais destacados. Foi uma voz respeitada no Congresso Nacional,  inclusive pela direita, na época representada pela Arena e depois pelo PDS, autênticos defensores do regime de força que vigorou no país por longos 25 anos.  Era tido pelos seus colegas peemedebistas mais conservadores, como um homem de diálogo e sábio no seu ideário e pensamento político. A máxima "muda-se de partido, mas não de lado" era atribuída a ele.
Fernando Lyra foi o primeiro ministro da Justiça da redemocratização do país, tendo colaborado por um ano com o governo de José Sarney, que substituiu Tancredo Neves. Na oportunidade, lutou incansavelmente pelos direitos humanos e pela liberdade de imprensa, tendo sido o principal responsável pelo fim da censura oficial, que foi um passo fundamental na reconquista da liberdade de expressão no Brasil. Lyra era muito ligado aos movimentos políticos dos povos árabes, principalmente iraquianos e palestinos.
Com a morte de Fernando Lyra o estado de Pernambuco e o Brasil perderam um baluarte da democracia.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Prefeito diz que não é mágico. Eu já sabia!

Confesso que, dois dias depois do carnaval, "não entendi o enredo desse samba". O samba a que me refiro é o cantado pelo prefeito Zenaldo e publicado num dos jornais da cidade. "Não fui eleito para ser mágico", diz o principal refrão do samba "a la crioulo doido", do prefeito de Belém.
Prefeito quer cartola para administrar Belém
Que é isso, companheiro?, diria um certo ex-comunista, hoje travestido de puxa saco da direita enrolado na bandeira do Partido Verde. Mas é para estarrecer mesmo a frase do nosso alcaide. Será que ele não sabia que a cidade estava entregue à ratos, gafanhotos, carapanãs e às baratas? Será que ele, que ajudou a eleger o Dudu, tido como um companheiro dileto do ex-amarelão, não sabia que "isso aqui iô iô" é só um pouquinho do ferro que nós estamos levando há oito anos?,  e se ele próprio diz que não é mágico, "preparem-se, senhoras e senhores", porque mais bronca vem por aí.
Eu acho mesmo que coisa pior vem por aí!
Perdeu, o tal prefeito tucano  Zenaldo, uma boa oportunidade de ficar caladinho da silva. 
Um gestor não precisa ser mágico para fazer um bom trabalho e ser honesto com quem o elegeu. Precisa  sim, ser competente e encontrar soluções para os problemas. Agora só procurar culpados é que não dá.
O velho dito popular diz que "quem não pode com o pote, não pega na rodilha", meu camarada. E digo mais: Eu já sabia!

Tuna só alinhará sete páreos na 1ª regata

A Tuna vai muito mal no futebol e tudo indica que terá mais um ano de sofrimento também no Remo, principal esporte na história cruzmaltina, pois foi na náutica que a Águia surgiu para o mundo esportivo paraense.
Com 40 títulos ganhos com todas as honras na Baía do Guajará, a Tuna já há quatro anos vem fazendo somente número no esporte náutico. Ano passado foi a equipe última colocada. O último titulo aconteceu em 2009, quando Jacintho Campina, com apoio de muitos cruzmaltinos, foi diretor náutico e mesmo sendo campeão, foi destituído da diretoria.
Para este ano, já na primeira regata que acontecerá no dia 3 de março, a Tuna não vai alinhar todos os páreos, o que é lamentável, mas que já está se tornando normal na equipe lusa. 
Segundo o diretor técnico José Wildemar, o Lindão, para a primeira regata de 2013, dos 11 páreos, a Tuna só alinhará sete, o que significa dizer que mais uma vez a equipe que já dominou o esporte náutico, sendo inclusive a única campeã por 10 anos seguidos, poderá fazer uma campanha vexatória. Lindão diz que que continua sem receber apoio nenhum da diretoria.
O diretor náutico diz que tem que dar o jeito dele para que a equipe treine diariamente. Segundo ele,  o prédio da sede náutica apresenta uma série de problemas no telhado, nos banheiros, falta de água, etc., que dos remadores, que estão preferindo ir para um clube que lhes dê algum tipo de ajuda financeira, já que geralmente os atletas são estudantes e precisam de apoio.
"Não se pode fazer nenhum tipo de esporte sem apoio. Já perdemos, para o campeonato deste ano, alguns atletas e vamos para essa regata por amor ao Clube. Na verdade, estamos resistindo com ajuda de alguns fiéis colaboradores, que ainda ajudam, mas o número diminui cada vez mais. Ou a gente ganha apoio e entra para competir com chances para vencer, ou mais uma vez seremos meros participantes", diz um Lindão triste com a situação da Náutica da Tuna.

Paragominas e Remo: tudo para ser "jogaço"

O jogo de hoje entre Paragominas e Remo será bem diferente do de ontem, entre São Francisco e Paysandu.  O adversário do Clube do Remo, ao contrário do São Francisco, é uma equipe bem formada, com um elenco de jogadores de qualidade, concatenado da defesa ao ataque, que é formado por Adriano Miranda (ou Toniel Love) e o artilheiro do campeonato, Aleilson.
O Remo, desde o início do campeonato que tenho postado, é uma equipe que só tende a crescer. Com um elenco do Campeonato, com um bom meio de campo e em termos de bons jogadores, o melhor ataque, o time azulino tem bem mais chances de vencer. Mas é bom que vá prevenido que não será uma tarefa das mais fáceis ganhar do Paragominas, principalmente com a equipe jogando em seus domínios.
Flávio Araújo, que já mostrou que conhece do riscado, deixou claro sua preocupação com o atacante Aleilson, que não é fogo de palha, não: joga bola mesmo. Araújo sabe também  que o meio de campo do time interiorano é bem experiente, além de jogar junto há um bom tempo, apesar da juventude de Paulo de Tarso e Dudu.
De repente, como está em evolução, o Remo pode se dar bem na partida de hoje. Mas reputo como o jogo mais difícil do Campeonato para os azulinos, porque num clássico com seu principal rival, o Paysandu, as equipes já definem como se portar na parte defensiva e no ataque, porque um teme o outro. Mas num jogo como o de hoje, em que pode haver acomodação por parte de alguns jogadores remistas, não será surpresa uma vitória do time do interior. 
O Remo entra em campo sem seu melhor jogador, Thiago Galhardo, que fica no banco, já que vem de uma lesão, e a meu ver de seu atacante que melhor finaliza, que é Leandro Cearense. Mas tem um competente meia atacante, que é Fábio Paulista e ainda se dar ao luxo de ter no  banco um grande jogador, o atacante Branco.
Time por time, o Remo é superior. Mas não se pode pensar que o Paragominas chegou à toa no quadrangular. Errou a diretoria quando forçou a saída de Fran Costa. Mas acertou quando levou para seu lugar o competente Charles Guerreiro. 
Vai ser um grande jogo. Talvez uma das melhores partidas do Parazão.
De camarote, vou torcer por um bom espetáculo. E que vença quem merecer.

Paysandu passa fácil pelo São Francisco

Paysandu fez ontem sua melhor partida neste campeonato. O time de Lecheva mostrou ontem um futebol mais maduro, com jogadas trabalhadas, embora ainda com alguns erros. Mas mereceu vencer folgado. Ganhou em cima dos erros do São Francisco, que é uma equipe até rápida, que marca mais ou menos, mas comete o grande erro de se atrapalhar na criação de jogadas pelo meio e na marcação pelas laterais, que é onde o Paysandu joga melhor, pois aproveita a velocidade, a subida e os chutes fortes de Yago Pikachu, que mesmo ainda não jogando bem, fez mais um gol de pênalti.
A vitória por 2 a 0 deixou a equipe bicolor com um saldo folgado para a partida de volta, na Curuzu, no sábado próximo. Pode se dar ao luxo de perder por até 2 a 0, o que é uma tarefa, digamos assim, quase impossível para o "Velho Chico".
Sobre a arbitragem, volto a dizer que os árbitros paraenses continuam a errar. E muito. Pior é que só erram a favor de Paysandu e Remo. A bola de ontem não foi pênalti nem na China, quanto mais em Santarém. Dessa maneira nossos árbitros jamais chegarão a uma estágio mais avançado, pois a má qualidade é visível: muitos torcedores do Paysandu reconhecem que não foi pênalti a bola convertida por Pikachu. Errou também na expulsão do técnico Monte Alegre.
Para este escriba, que sempre viu no São Francisco a grande zebra do Parazão 2013, não foi nenhuma surpresa a derrota da equipe santarena. Time por time o Paysandu foi muito superior e merecia até um escore mais elástico. Felizmente -para o São Francisco- o centro avante bicolor é o Rafael Oliveira, sinônimo de perdedor de gols.
Sei não. Mas penso que o São Francisco será folgadamente o quarto colocado desse quadrangular.  É um time muito regular para jogar com os três melhores do Campeonato.

Barbosa só encantou Imprensa conservadora


O Brasil está vencendo a guerra contra os que o querem fazer um país de espetáculos, como são, por exemplo, os EUA e sua democracia.
Quem apostou em Joaquim Barbosa como grande nome do Carnaval 2013, perdeu mais do que a aposta política, mas também dinheiro.
Reportagem do Brasil 247, ontem, mostrou que de estimadas 200 mil máscaras do presidente do Supremo confeccionadas por uma empresa especializada no Rio, as vendas na ponta do consumidor ficaram em apenas 300 unidades vendidas. 
Barbosa foi assim mais um produto midiático que, duvida-se, tenha encantado efetivamente os brasileiros. Primeiro, porque estes têm optado pela mudança real de vida, ante ao denuncismo. Segundo, porque faz parte do perfil da nossa gente duvidar de um poderoso que "caça" supostos outros poderosos. Ainda mais vindo do Judiciário, amplamente desgastado pela morosidade e impunidade. (Do Blog "Juventude em pauta").

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Martinho da Vila Isabel ganha o carnaval

Martinho: vitória  da Vila foi um presente pelos 75 anos
Desfile de Escolas de Samba do Rio de Janeiro parece mais loteria. Todas saem lindas; todas merecem ganhar. Incrível como todos os quesitos das escolas saem de uma maneira que só mesmo os julgadores -que sempre encontram um probleminha aqui, outro ali- conseguem enxergar algo para diminuir a competência dos carnavalescos.
A meu ver, a Escola mais bonita foi a que eu torço, a Estação Primeira de Mangueira, seguida da Imperatriz que homenageou o Pará, que sem bairrismo, saiu bela até demais.
Mas longe de mim ser um expert para dizer se houve injustiça ou manipulação sobre a vitória da Unidos de Vila Isabel. Mesmo porque, não assisti ao desfile da Escola do grande compositor e cantor Martinho da Vila. Mas pelo pouco que vi nos melhores momentos, a  Escola da terra do poeta Noel Rosa deu um verdadeiro show. Desde o tema escolhido para o Enredo, o Samba, as alegorias, enfim, o desfile propriamente dito da Escola, mereceu o título de campeoníssima.
A Vila a meu ver ganhou pela originalidade, que está infelizmente se esvaindo do carnaval carioca, talvez pela questão financeira. As escolas estão apostando em temas que não têm muito a ver com o carnaval. A própria Mangueira -que mostrou uma grande inovação na bateria- escolheu um tema "econômico-financeiro", que foi mostrar a capital Cuiabá, enquanto o centenário de Jamelão, o grande cantor de sambas e puxador eterno da Escola, foi esquecido.
Quer dizer, a "Manga Verde e Rosa" esqueceu Jamelão, mas a Vila Isabel não esqueceu Martinho, que agora está comemorando seus 75 anos com a vitória de sua Escola, na cidade onde nasceu Noel.

Muitas chuvas e bueiros entupidos

A chuva chegou e com ela Belém passa a sofrer os mesmos problemas dos anos anteriores.  Pela manhã, este escriba teve um compromisso cedo, tipo 7 horas, e mesmo que tenha rodado mais de um hora e meia não conseguiu sair do carro, tampouco chegar ao destino, tendo que voltar com o funcionário em sua casa para este retornar em sua moto, já que de carro estava impossível de se chegar em qualquer lugar.
O triste de tudo isso, é que o prefeito Zenaldo, quando de sua posse, foi enfático de que iria "atacar" inicialmente o problema das enchentes. Fiquei até feliz, porque mesmo morando em um local que não tem muitos problemas, o bairro do Marco, alguns funcionários residente em bairros mais afastados, que normalmente são bem afetados com as enchentes e dificuldades de acesso ao transporte coletivo. E foi o que aconteceu. Tanto nos bairros como nas partes mais baixas da cidade, como onde existem canais, a chuva não deixou ninguém trabalhar.
Alguns acusam os bueiros, que estão em sua maioria entupidos; outros preferem dizer mesmo que é a força da natureza. De repente pode ser as duas coisas. Na visão deste escriba, é necessário que a prefeitura ao limpar os bueiros, faça conjuntamente um trabalho sério de conscientização com a população no que diz respeito à questão do lixo. Só limpar e não conscientizar, não adianta muito, não.
Porém, pelo sim pelo não, o prefeito deveria a partir de agora , já com sua equipe toda refeita da  folia de Momo, realmente "atacar" os bairros periféricos e locais no centro de Belém onde a chuva mais deixou suas marcas.
Se quiser começar pela José Malcher e pelo bairro do Reduto, é só dar uma voltinha e ver como as coisas estão por lá.

Fórmulas simples e inteligentes

Tenho postado no Blog desde antes do início do Parazão 2013, que Remo e Paysandu, ao contrário dos últimos anos,  têm este ano a grande chance da reabilitação frente a seus torcedores. Minha explicação é a seguinte: pela primeira vez nos últimos cinco ou mais anos, as duas equipes apostam em uma fórmula mais localizada, ou seja, não importaram um monte de jogadores, tampouco os técnicos.
Paysandu preferiu ficar com Lecheva, mesmo com o preconceito de alguns cronistas e de boa parte da torcida, que acha que ele não tem bagagem suficiente para dirigir o time agora na Série B. Lecheva,  que é paulista mas já está pelas nossas bandas há mais de 10 anos, pois desde que estreou pela Tuna e depois transferiu-se para o time bicolor, devem ter passado pelo menos 12 anos, período em que o educado Lecheva está em Belém, já demonstrou (e provou) que conhece do assunto futebol.
Pelo lado do Remo, ao contrário do que vinha fazendo anteriormente, quando trazia nomes mais conhecidos e talvez por um preço bem superior que o atual, dessa vez importou um nome considerado vencedor, mas que estava no modesto Sampaio Correia, que conseguiu ganhar o título da Serie D invicto. Flávio Araújo fpi também inteligente, como ganhou autonomia, trouxe vários jogadores e, por incrível que possa parecer, mais de 80 por cento deram certo.
Foi uma nova fórmula utilizada pelos dois clubes que deu um grande resultado, porque os dois agora estão no quadrangular final e com chances de um dos dois ser o campeão do primeiro Turno.
Como desportista, só vou lamentar se os dois perderem para seus adversários -São Francisco, do Paysandu; e Paragominas, do Remo- e de imediato sejam dispensados, principalmente Lecheva, que é um pouco mais modesto que o "Coach" remista.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Ninguém tasca; eu vi primeiro!




País do futebol, país do Carnaval. Adjetivos que por muitos anos marcaram minha cabeça de admirador de um bom samba mas nunca brincante de carnaval. Os dois -carnaval e futebol- sempre caminharam lado a lado. A idéia -talvez de um bom marqueteiro- em colocar um ligado ao outro realmente foi interessante, e se agradou aos brasileiros, imaginem aos turistas americanos e europeus, que quando chegam ao Rio de Janeiro, principalmente, babam com as escolas de samba, as morenas e loiras de fio dental (ainda existe isso?) e o toque mágico dos tamborins e pandeiros.
Mas mesmo não sendo um brincante juramentado dos três (agora quatro) dias do reinado de Momo, sempre gostei dos concursos de marchinhas de carnaval. Desde criança, no período carnavalesco, depois da tradicional pelada que acontecia sempre às tardes, me pegava cantando ou pelo menos tentando aprender para torcer por uma das marchinhas carnavalescas que iria disputar o concurso, que na época era, mesmo sendo à nível nacional,  só participava -pra variar- compositores do Rio de Janeiro.
Um dos concursos, talvez o que mais me marcou, foi o que revelou para o Brasil o compositor Marinho da Muda, que entrou para a disputa do Festival de Carnaval já quase no final e saiu como o grande vencedor.
A música de Marinho, que defino como uma pequena ópera suburbana, mas que na realidade não passava de uma crônica do dia-dia-a em que usando um linguajar do carioca bem malandro, o compositor e cantor conta a historia dos "gaviões" que cercavam sua "nega". "Ninguém tasca, eu vi primeiro", não é  nenhuma obra prima da  literatura musical. Mas é uma história simples, num samba carnavalesco  de fácil refrão e letra pequena e simples, mas que fez com que Marinho da Muda, "do quase nada", saísse do anonimato e ficasse conhecido como cantor e compositor.
Hoje nem sei onde anda Marinho da Muda, mas sua música ainda toca nos bailes de marchinhas e sambas inesquecíveis, onde é terminantemente proibido músicas da mulher de 600 mil reais que deixou Cid Gomes em maus lençóis, a Ivete Sangalo.
Se fosse um folião e gostasse de brincar carnaval com certeza iria para o "meu abre alas" levantar os braços individualmente (como todos que não sabem dançar) e cantar a música de Marinho da Muda.

Nem para a matemática dar errada...

A diferença do que a Tuna pontuou para as demais equipes é tão grande, que nem dá para fazer contas. Por exemplo: digamos que no Segundo Turno a Tuna vença quatro jogos e empate um, o que é quase matematicamente impossível, dada a qualidade do time e também a dos adversa´rios, que estão melhorando ainda mais. Somaria 14 pontos, com o pontinho que conseguiu na primeira fase.
Os concorrentes mais próximos da Tuna para a queda são Águia de Marabá, que está com seis pontos, e Cametá, que está com sete pontos. Tanto um como o outro, para não ultrapassarem a Tuna, teriam que perder quatro jogos, ganhar apenas dois e empatar um. Um, no caso o Águia, somaria apenas sete pontos, com seis que possui, ficaria com apenas 13 pontos.
Já o Cametá, que perfazendo o mesmo que fez o Águia ficaria com 14 pontos, teria que ter menos gols que a Tuna.
Aí cairiam os dois -Águia e Cametá. São hipóteses que eu honestamente vejo como remotas, pois as duas equipes cresceram na competição, já que possuem bons jogadores. O que não acontece com a Tuna, que no elenco atual tem no máximo cinco jogadores. 
Mas como colocamos acima, são só suposições de um cruzmaltino desesperado, apaixonado, que não quer aceitar a queda para o grupo de acesso.
Mas, temos que ser coerentes. A degola nos espreita. Fazemos contas cálculos, torcemos, mas no final a ameaça da queda é grande. Muito grande. Nem para a matemática deixar de sr ciência exata...

Com a Tuna, pro que der e vier!

A péssima, vergonhosa campanha que a Tuna Luso Brasileira fez no Primeiro Turno do Campeonato Paraense de 2013, está gerando muitos comentários entre os cruzmaltinos. O principal deles gira em torno de uma possível orquestração que está sendo montada para acabar o futebol do Clube.
Essa discussão já é antiga. Há pelo menos 25 anos, de tempos em tempos aparece algum dirigente requentando o assunto de licenciamento da Máquia do Souza do futebol.Desde que começou,  sempre foi um assunto plêmico, porque na realidade, quem sempre puxa ou ressuscita a idéia do licenciamento, é algum anti-cruzmaltino, que pousou de paraquedas no clube, ou então algum diretor que mesmo estando na Tuna, torce por Remo ou Paysandu.
Não gosto nem de conversar o assunto. Quando algum gaiato puxa a conversa trato de me afastar, porque como tunante, amante de todos esportes que a Tuna pratica ou possa praticar, não imagino meu Clube do coração fora do futebol, o chamado esporte bretão, aquele que 99 por cento dos brasileiros amam.
A ridícula campanha da Tuna no Parazão 2013, para este escriba e também na visão de pessoas mais antigas, a pior que o Clube fez em um Campeonato, de repente pode ser sim uma orquestração, no sentido de um pedido de licenciamento do futebol profissioonal pois, a visível falta de comprometimento, o desrespeito com as cores e a história da Tuna, configuradas nas fracas contratações que só desqualificaram a equipe, colocando-a como a pior do Campeonato, podem ser, para os inimigos do futebol luso, a ponta do iceberg para um possível pedido de licenciamento.
Esta Águia é imortal. E temos que honrá-la!
Não vamos nos calar com os que querem afastar a Tuna do futebol. Comprovadamente, o futebol é quem mais dá mídia à Tuna, como também quem mais pode ser rentável economicamente. Basta para isso que se trabalhe com seriedade, com respeito. Na hora de investir em contratações, não se pode trabalhar com vaidades. Têm que ser feitos investimentos corretos e por diretores que conheçam do assunto futebol, e que além de dedicação e respeito pelo Clube, devem torcer para evitar no máximo o erro. O mais certo, seriam diretores profissionais, mas para a realidade cruzmaltina isso não é possível.
Infelizmente em 2013 aconteceu justamente o contrário. Diretores paraquedistas, desconhecedores da história e da importância da Tuna, foram postos para gerenciar o futebol  por pura imposição e vaidade do dirigente máximo, que além de brigão e grosseiro é revanchista,  e daí só poderia dar no que deu: um time fragilizado, sem a mínima condição de fazer frente aos demais. Não conseguiu pontuar nos sete jogos e hoje está praticamente à beira da queda da elite do futebol paraense. Uma lástima!
Fazer um ponto em sete jogos é dolorido demais para nós cruzmaltinos. É uma punhalada no coração de quem ama, de quem sofre há mais de 20 anos sem um título regional. Mas muito pior é a possível ameça por parte dos inimigos da Tuna de por em prática o insano desejo de licenciar a nossa Águia do futebol. Isso jamais poderemos aceitar. 
Com a Tuna para sempre. Pro que der e vir!

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Sofrido, mas à espera do milagre

Como já joguei a toalha, mas sou cruzmaltino, vou torcer por uma milagre, que é a Tuna vencer hoje e no Segundo Turno ganhar tipo quatro partidas e empatar duas ou na pior das hipóteses uma. E depois torcer por uma soma de resultados negativos de outras equipes para ver se escapa da terrível degola.
Para os amigos cruzmaltinos, que estão sofridos e sofrendo como este escriba, devo dizer que a decisão de jogar a toalha é difícil, dolorida. Mas é real pois, como pessoas ligadas ao futebol que somos, entendemos perfeitamente como é complicado, à essa altura do campeonato, a partir de hoje, a Tuna conseguir a façanha de em oito partidas que irá disputar, ganhar cinco e empatar pelo menos duas. É uma tarefa bem difícil, podem crer.
Sobre o jogo de hoje, que não sei por que será no Mangueirão, vejo no adversário, o Paragominas, como  um dos mais difíceis para a Tuna. O time que Fran Costa montou -e que não entendi não ter continuado como técnico da equipe- é um dos melhores do campeonato e desde o princípio tenho dito que é um dos que tem grandes chances de classificação, além de ser um dos fortes candidatos ao título do ano.
Nós, cruzmaltinos, conhecemos do goleiro ao centro avante do Paragominas, pois boa parte deles já passaram pelo Ninho da Águia. São jogadores com competência e que não estão na Tuna, principalmente a zaga e o meio de campo, porque os dirigentes cruzmaltinos não tiveram influência ou mesmo profissionalismo para trazê-los.
Sobre o time da Tuna tenho pouco a acrescentar. Melhorou um pouco tanto o meio como o ataque -não porque conseguiu fazer um gol, menos! Mas porque com a entrada de Fabrício o time cresceu um pouco e ganhou mais mobilidade e criatividade. Acho que Fabrício poderá estar bem melhor fisicamente no Segundo Turno. Isso se tiver disciplina, e juntamente com os que a diretoria promete trazer, poderá mudar na difícil luta para sobreviver na elite.
Em termos táticos, não acredito muito no talento de Cacaio como técnico. O Cametá tem um time bem melhor que o da Tuna, mas não conseguiu organização em nenhuma partida neste Parazão. Inegavelmente, tem muitos valores, do meio campo ao ataque, sem se falar no excelente goleiro Labilá. 
Então se Cacaio não conseguiu nada lá, só (outro) milagre para conseguir na Tuna.
Mas. É isso. A sorte está lançada. Não custa nada ter fé no que virá.