segunda-feira, 31 de março de 2014

O golpe militar e Geraldo Vandré

O golpe militar de 1964, que perdurou por longos 21 anos, foi também  muito mal para com a cultura brasileira.
Foram muitos os artistas que foram sacrificados em seu trabalho de criação.
Poetas, compositores, cantores, artistas de cinema, teatro, jornalistas, pintores, arquitetos, escritores, todos foram "punidos" em suas profissões pelos que tomaram as ´rédeas do poder em nome de uma "liberdade" que até hoje não se sabe qual..
Um deles foi o compostor Geraldo Vandré.
Paraibano, Vandré foi para o Rio onde estudou direito onde militou no movimento estudantil e centro acadêmico.
Apaixonado por música, logo fez amizade com compositores com Luis Eça, Carlinhos Lyra, Théo de Barrose outros.
Começou a cantar e sua voz agradou. Foi um dos pioneiros da Bossa Nova, com a batida que ficou famosa no mundo, mas com letras que, ao contrário dos barquinhos, corcovados, violões,  falavam da terra, do povo, do sertão, de uma realidade brasileira que ninguém mostrava.
Geraldo Vandré, atualmente aos 78 anos...
O Brasíl, que em meados de 64 já vivia um regime de força, viu um Vandré rebelde: no compor, no cantar e, principalmente na interpretação diferenciada: mais séria e comprometida com os anseios de uma população que não queria aquele governo de terror, de opressão, ante democrático.
Com a chegada dos festivais Vandré tornou-se uma espécie de ícone, cantando ou compondo, era sempre uma atração.
Em 1966, no Festival da Record, "A Banda" de Chico Buarque, defendida por Nara Leão, foi a grande vencedora do Festival da Canção da Record. Mas a preferida foi a de Vandré, "Disparada". O próprio Chico Buarque, que recebeu a notícia da vitória de sua musica em casa, se negou a receber o prêmio de primeiro lugar, porque achava a música de Vandré melhor. No final aceitou dividir o prêmio de primeiro lugar com o paraibano.
Em 1968, ao defender a música "Pra não dizer que não falei das flores" no "Festival de Música Popular Brasileira", criou um dos hinos da resistência ao regime militar que ficou conhecido pela primeira palavra: "Caminhando".  Vandré se viu envolvido em uma nova situação com Chico Buarque: "Sabiá", de Tom Jobim e Chico Buarque, foi declarada vencedora, mas o público se revoltou, pois queria "Pra não dizer que não falei das flores", que acabou ficando em segundo lugar. 
Nessa época, a própria crítica não entendeu o porquê da escolha de "Sabiá", que é uma música que até hoje, passados 45 anos, quase ninguém conhece a letra e a música.
 "Pra não dizer que não falei das flores" tornou-se um hino contra o regime militar, e sua interpetação no Maracanãzinho se tornou o momento mais emblemático da história dos festivais.

Segundo fontes da imprensa, livros e documentários, Vandré fez acordos estranhos para retornar ao Brasil em 1973. 
...e na época dos festivais, discursando e cantando
A partir de seu retorno, o artista não foi mais o mesmo. Até hoje, beirando os 79 anos, vive em São Paulo e dizem ainda compõe. 
Muitos, porém, acreditam que Vandré tenha enlouquecido por causa de supostas torturas que ele teria sofrido pelo governo militar. Em entrevista no ano de 2010, ao jornalista Geneton Moraes, essas especulações foram desmentidas pelo cantor, embora ele, como um certo cidadão tucano, evite falar sobre sua obra da década de 60 e de 1970 nada tenha apresentado em termos musicais e quando fala algo é só para elogiar os militares, principalmente a Marinha.
Pelo movimento popular, estudantil principalmente que aconteceu em 1968, os militares editaram o fatídico AI-5. Políticos, intelectuais, estudantes, artistas, foram obrigados a deixar o país. Dentre eles estava Geraldo Vandré, que foi obrigado a exilar-se, embora antes, segundo notícias da época, tenha permanecido escondido na fazenda de Aracy de Carvalho Guimarães Rosa, viúva do escritor Guimarães Rosa, falecido em 1967.Vandré partir para o exílio no partiu no Chile e, de lá, para a Alemanha e França. ilar-se, segundo jornais da época, depois de passar dias 
Vandré mudou. E isso já faz tempo. Mas sua obra até hoje é reverenciada como verdadeiros hinos pela liberdade e contra a opressão. O Vandré de hoje nada tem do jovem guerreiro cultural, do homem que através da música tornou-se uma legenda na resistência à opressão, um ícone pela liberdade.
Semana passada subiu ao palco com uma outra legenda da resistência cultural americana, Joan Baez, segundo a Imprensa, a pedido seu. Mas, mesmo que Baez insistisse, Vandré manteve o silêncio: nada cantou, nada falou.

Tuna homengeia aos atletas vencedores

Alecsandro venceu o Skiff e foi um dos homenageados (Foto José Pantoja)
A bonita festa acontecida no início da tarde de ontem na sede da Tuna Luso Brasileira, , quando os seis atletas da equipe luso brasileira vencedores de páreos na regata do domingo, 23, na Baía do Guajará, foram homenageados com um almoço e com prêmios, foi a maneira pela qual a diretoria do clube e diretoria náutica, com apoio do abnegado Mário Mangas, mostrou a estes jovens atletas sua importância para o clube e para seu próprio sucesso neste esporte.
Os seis atletas mas a Tia Maria, uma baluarte  no trabalho de apoio e assistência aos jovens atletas, receberam prêmios das mãos de diretores da Tuna e Beneméritos presentes (presidente Charles, vice João Rodrigues, diretores Augusto, Ney, Marcos Paulo e Conselheiro Fiscal Salatiel; Beneméritos Avelino e Valdomiro), e todos, emocionados, agradeceram, e garantiram que nas regatas seguintes "tudo farão para chegar à vitória e o engrandecimento do esporte náutico na Tuna". 
A diretoria da Águia do Souza fez as honras da casa aos jovens atletas, e deixou claro  que esse tipo de ação é uma prova do trabalho que vem sendo feito na nova Tuna,  um clube hoje voltado para o associado e para os que querem trabalhar pelo seu engrandecimento em todos os setores. 
Este escriba agradece à diretoria da Tuna, através do presidente Charles Tuma,  aos companheiros e amigos Mário Mangas e Gerardo Von, que juntamente com os colaboradores do carnet, que já são muitos, e os que adquiriram e continuam comprando a cartela da feijoada em prol da Sede Náutica, estão ajudando a alavancar novamente este esporte na nossa querida Tuna. Valeu mesmo!

sexta-feira, 28 de março de 2014

Feijoada e cumbucas fazem sucesso

A beleza das cumbucas chama a atenção de todos
Das 250 cartelas que foram impressas para a Feijoada em prol da Sede Náutica, mais de 100 já foram vendidas. 
O sucesso das vendas tudo indica é pelo amor e respeito que cruzmaltinos, associados e amantes do esporte náutico têm pela Tuna, a maior vencedora desse esporte, com 40 títulos vencidos, e também pelo excelente designe das cumbucas, criadas por um excelente artesão paraense.
Na última regata, acontecida no domingo passado, foram muitos os torcedores da Tuna e de outras equipes que elogiaram a nossa idéia da criação dos carnets e da feijoada e se prontificaram a participar.
Neste final de semana, a diretoria da Tuna estará homenageando os atletas cru\maltinos que venceram os dois páreos e os segundos colocados com uma recepção no Salão Vermelho do Clube.
A idéia de homenagear e premiar os atletas é uma maneira de incentivar principalmente os mais jovens.
O diretor técnico José Wildemar, o Lindão, e os atletas do Quatro Com e do Skiff, que venceram provas, como também os segundos colocados já garantiram presença na Tuna.
Durante a recepção estaremos com um pequeno stand onde venderemos cartelas aos interessados.

Presidente vai esclarecer fuga de jogadores

A saída de três jogadores das categorias de base da Tuna (Sub-20 para outro estado, deixou a diretoria cruzmaltina em polvorosa.
Tudo porque, segundo comentários dentro do clube, os jogadores foram aliciados com total consentimento do diretor de esporte amador de quadra.
Conversei com o presidente Charles Tuma e ele me assegurou que na verdade três importantes jogadores da base da Águia deixaram o clube e sobre se o diretor de esporte amador de quadra tinha ou não alguma ligação com a saída deles, Tuma foi taxativo: "o que eu sei é o que foi publicado na Imprensa e das conversas que chegam aos meus ouvidos dentro do clube. O diretor de esporte amador de quadra estava afastado, e teria que retornar agora. Vou conversar com ele e esclarecer tudo isso. Mas quero deixar bem claro, que não aceito na minha equipe quem está trabalhando contra".
Os jogadores da Tuna categoria Sub-20 que saíram do clube são Luquinha, Maranhense e o terceiro o nome não foi revelado. São jogadores de futuro e estavam sendo preparados para ganhar a titularidade a partir de julho, quando a equipe profissional começará a trabalhar visando a Segunda Divisão.

quarta-feira, 26 de março de 2014

Pequenos ganham o Brasil nos campeonatos

Dois clubes pequenos, do interior, decidem as semifinais dos campeonatos Carioca e Paulista. 
Seria interessante, se não fosse até cômico, que tanto Penapolense, que joga hoje às 22 h contra o São Paulo, no Morumbi; e o Cabofriense, que enfrenta o Flamengo também às 22 h no Maracanã, não tenham "tomado" as vagas de duas tradicionais equipes do futebol brasileiro: o Corinthians e o Botafogo.
O pior, para os mais fanáticos, é que tanto Penapolense como Cabofriense estão com boas equipes, competitivas, que embora a lógica insista que são adversários fracos, podem surpreender, principalmente pelo histórico que estão apresentando nestes Paulistão e Cariocão.
Confesso que estou surpreso com o que o futebol do sul maravilha está apresentando. Mas me sinto otimamente feliz, porque sou daqueles torcedores que além de gostar do espetáculo, torcem sempre pela equipe mais fraca. Talvez seja a velha mania de querer que Davi sempre derrote o Golias.
Como ainda não vi o Penapolense jogar, podem anotar que ele ganhou mais um simpatizante hoje. Já o (ou a?) Cabofriense já assisti algumas vezes e gostei da equipe.
Espero que aquela história que os torcedores sempre contam que quando um time pequeno chega perante um grande treme, não aconteça. E os dois pequenos se tiverem, que perder, o façam com muita dignidade. 
Podem crer, isso, a competitividade, só faz bem ao esporte.

Mais um Re-Pa domingo banaliza clássico

Cabeças de dirigentes que, infelizmente, parece que não pensam, desgastam o maior clássico do futebol da Amazônia e um dos maiores do Brasil.
Já são cinco Re-Pa este ano, com o do próximo domingo completa o sexto, perfazendo, inclusive a incrível marca de três seguidos, o que é uma verdadeira judiação com o pobre do torcedor, além de um enorme desgaste de um jogo de futebol de duas equipes populares, que o torna um clássico que pode ser trabalhado com um grande marketing, já que é, repito, sem dúvida nenhuma, o maior do Norte e um dos maiores do país.
Ora dirão, mas dois foram pela Copa Verde, não tem nada a ver com o Campeonato Paraense. Tudo bem. Mas por que os dirigentes não entraram em um acordo para postergar o próximo (domingo, 29), o que daria um "descanso" ao pobre torcedor e até mesmo aos atletas que estão cansado de só jogarem entre si?
Futebol é um esporte caro, muito popular entre nos e clássicos não podem ser jogados várias vezes seguidas. Isso é ruim, porque é perigoso o próximo, mesmo com toda a campanha da Imprensa Esportiva e até mesmo com o barateamento do preço dos ingressos, pode naufragar, com uma renda no mínimo frustrante para os dois.

terça-feira, 25 de março de 2014

Tem gente que pensa que não temos memória!

Em meados da década e 90, precisamente em Maio de 1995, Fernando Henrique, presidente da época, causou a maior manifestação de petroleiros da história do Brasil.
A greve, que somou 32 dias, tornou-se o maior movimento de resistência da classe trabalhadora à política neoliberal e entreguista do PSDB e do PFL (hoje, DEM). Uma greve que foi fundamental para impedir a privatização da Petrobrás e, assim, evitar que Fernando Henrique Cardoso aplicasse no Brasil o mesmo receituário que levou a Argentina à falência, principalmente, em função das privatizações de todas as estatais de energia e petróleo.
Durante a greve de 1995, os petroleiros resistiram às manipulações e repressões do governo e à campanha escancarada da mídia para tentar jogar a população contra a categoria. Milhares de trabalhadores foram arbitrariamente demitidos, punidos e enfrentaram o Exército, que, a mando de FHC, ocupou com tanques e metralhadoras as refinarias da Petrobrás. A Federação dos Petroleiros e seus sindicatos foram submetidos a multas milionárias por terem colocado em xeque os julgamentos viciados do TST, que decretou como abusiva uma greve legítima e dentro da legalidade. Além de ter impedido a privatização completa da Petrobrás, como queriam os tucanos e demos, a greve de maio de 95 despertou um movimento nacional de solidariedade e unidade de classe, fazendo ecoar por todo o país um brado que marcou para sempre a categoria: “Somos todos petroleiros”.
Quem fez toda essa sacanagem  com os petroleiros, com todas as categorias de trabalhadores, enfim, com o povo brasileiro, que resistiram à privatização quer agora posar de bonzinho. Deveriam se mancar e respeitar quem lutou pela hegemonia da Petrobrás, empresa orgulho do Brasil, que daquele fatídico Maio de 1995 para cá, só fez crescer.

As nossas cantoras inesquecíveis

Todos os países têm suas culturas próprias. Alguns se destacam mais nas artes plásticas, que ao longo do tempo foram deixando marcas que se enraizaram, como a Itália e a Grécia.
Dentre as culturas, porém, uma deixa marcas em seu povo e além fronteira. É a cultura musical. 
Também todos os países têm seu referencial musical masculino e feminino. Isso é praxe, pois mesmo que os anos passem, as referências musicais não morrem, até se eternizam, com gerações que mesmo que não tenham conhecido compositores e cantores, admiram, curtem, vivem o trabalho.
É natural, isso não é opinião minha, que os homens nesse meio se destaquem mais.
Porém, o destaque feminino na arte musical é uma marca em vários países do mundo. Passam anos, décadas e as grandes cantoras, principalmente, ficam eternizadas, sempre reverenciadas homenageadas com lançamentos em novas coleções, o que mostra que a popularidade de uma artista, principalmente pelo seu talento como cantora, é quase para sempre.
Elis: o Brasil se ressente de seu talento
Portugal, país irmão, tem em Amália Rodrigues, a rainha do fado, sua maior referência musical feminina. Amália, que faleceu em 1999 aos 79 anos, é conhecida e reverenciada mundialmente pela sua bela voz, pelo seu estilo, elegância e carisma. Foi também atriz, mas seu talento como cantora é inconfundível. Seus sucessos são conhecidos mundialmente e seus admiradores, principalmente em Portugal, vão dos avós aos netos, que se encantam com a beleza de seus eternos sucessos.
Os estados Unidos tem algumas artistas que ficaram famosas, desde a época de ouro do Jazz, passando pelo rock até as baladas jazzisticas.
Gosto de algumas cantoras americanas, mas penso que a que eles mais reverenciam é Billie Holiday. Billie teve uma vida muito atribulada, e praticamente só se tornou a grande cantora americana depois de morta. Faleceu cedo, aos 44 anos, mas sua obra é sempre revisitada com edições quase sempre limitadas, algumas de luxo, que a qualificam como uma artista de altíssimo nível pela sua voz e sua qualidade interpretativa, própria para os que têm um bom gosto. Billie é fantásticamente, a meu ver, a grande cantora americana.
A França também é um celeiro de grandes cantoras. São muitas, mas Mireille Mathieu, hoje com 67 anos, é talvez o maior nome vivo da musica francesa. Mireille, que já ganhou vários discos de ouro, é dona de um grande talento e fez uma carreira internacional das mais longevas. além de bem sucedida. 
Amália: eterna rainha do fado
Mas indiscutivelmente o grande nome da música francesa é Edith Piaf. Edith, como a americana Billie Holiday, teve uma vida atribulada e cheia de contratempos desde a infância. A adolescênca foi também tumultuada, morando nas ruas, cantando em cabarés e pequenos bares. Nesse período, seu palco também eram as ruas, as praças. Cantava por qualquer quantia e até por bebida. 
Foi descoberta por um empresário da música que imediatamente a contratou e a colocou na mídia.
Por ser uma pessoa que não teve uma base familiar, quando ficou adulta tornou-se uma pessoa frágil, adoecia muito, que juntando com os problemas com a bebida, fez com sua carreira fosse quase meteórica, mas de muito sucesso.
Holiday: preferida até pelos músicos
Sua voz é inconfundível, perfeita, límpida, simplesmente maravilhosa. Até hoje é considerada a maior cantora francesa de todos os tempos, e seus maiores sucessos são tocados em todos mundo.
O Brasil também é um celeiro de grandes cantoras. Além das belas vozes e grandes intérpretes do presente, algumas até desprezadas pela mídia, temos muitas grandes cantoras, hoje já veteranas, mas respeitadas pelo que produziram e ainda fazem através de shows e especiais.
Maria Betânia, Gal Costa, Zizi Possi são as divas de nossa música popular, ainda são reverenciadas como as maiores. Marisa Monte é, a meu ver, o grande nome que surgiu há mais ou menos 20 anos, mas que tem uma voz, uma interpretação e um carisma fantásticos.
Mas de todas a maior mesmo foi Elis Regina. Elis fez o diferencial, fosse cantando sambas, boleros, marchas-rancho, sua voz, sua interpretação, seu estilo ficaram eternizados como de nossa maior e melhor cantora de todos os tempos.
Piaf: voz bela e inconfundível
Teve, ironicamente como outras cantoras internacionais (Holiday, Piaf, Joplin) uma vida atribulada, e isso certamente foi o ponto nevrálgico de sua carreira. Morreu precocemente, aos 36 anos, quando fazia sucesso com qualquer canção que interpretasse.
Foi Elis Regina que lançou e projetou grandes nomes da MPB que ainda hoje estão aí como Belchior, Fagner, João Bosco, Renato Teixeira, além de ter sido a principal intérprete de nomes como Milton Nascimento, Ivan Lins e Chico Buarque de Hollanda. Era a preferia de Milton, que foi um de seus maiores amigos.
Elis Regina morreu em 1982, portanto há 32 anos, e seu nome é tão forte na cultura musical brasileira, que um show sobre sua vida e sua carreira atualmente faz sucesso no sul do país, com platéias lotando e se emocionando com o talento da artista que faz seu papel, utilizando os trejeitos, a interpretação, a simpatia e carisma da grande Elis no palco.
As cantora quando cantam com emoção e conseguem passar isso para o público empolgam.  Vozes bonitas temos aos montes no mundo. Mas grandes cantoras e intérpretes inesquecíveis é bem diferente de ser somente uma grande cantora. As que conseguem fazer o diferencial, sentindo e passando muita emoção, ficam. E eternamente.

segunda-feira, 24 de março de 2014

Tuna vence dois páreos na primeira regata do ano, vencida pelo Paysandu

O resultado da regata acontecida ontem na Baía do Guajará para a Tuna foi dos mais interessantes. Quem vinha de um ano dos mais negativos, e começou já na primeira regata com  duas vitórias, tem mais é que comemorar.
Além das vitórias, foi muito importante a presença de muitos cruzmaltinos na Estação das Docas. Jovens e veteranos, Beneméritos, Grandes Beneméritos, boa parte da diretoria atual, enfim, gente que quer melhorar a Tuna em todos os sentidos estava presente, prestigiando a primeira regata.
Uma das alegrias nossas também foi a volta do Oito Gigante da Tuna. Já estava deixando saudades aos amantes do esporte náutico a nossa participação nesse páreo, considerado o mais importante de qualquer regata.
E fizemos bonito. O terceiro lugar no Oito foi como a gente chama no linguajar náutico por "um bico de canoa". Na verdade, só os que estavam grudados viram o segundo lugar do Paysandu. 
Nossa guarnição do Oito e toda a equipe que participou da regata, técnico, comissão técnica,  fizeram bonito e merecem os parabéns da diretoria executiva do clube, deste escriba que é o diretor náutico, dos adjuntos e da torcida cruzmaltina que se fez presente.
É importante lembrar, que estamos conseguindo estas realizações, como melhorar a equipe náutica e a própria sede da Tuna na Cidade Velha, graças ao apoio que estamos recebendo da diretoria executiva e de um grande número de abnegados, que através de um carnet, estão colaborando mensalmente para que as coisas aconteçam e caminhem cada vez melhor.
A vitória foi do Paysandu, que está com cinco pontos. Remo em segundocom quatro e Tuna em terceiro, com três pontos. A briga este ano promete.
Ontem, na Estação, alguns amantes da náutica, mesmo torcendo por outras equipes, se mostraram empolgados com a nossa idéia do carnet e da feijoada em prol da sede náutica. Aproveitamos e vendemos várias cartelas para a grande feijoada que realizaremos no dia 17 de maio.
Nossa meta é chegarmos a 300 feijoadas vendidas, e a segunda hipótese é de no mínimo 250 cartelas.
Valeu a presença de todos ontem. Valeu o incentivo. Valeu o apoio. Na próxima regata prometemos uma equipe melhor preparada e disputando mais páreos. E quem quiser a cartela é só me procurar ou aos membros da Confraria que eles têm para vender.

sexta-feira, 21 de março de 2014

Tuna inscrita em oito páreos na regata

Na primeira regata que acontecerá na manhã deste domingo, a partir das 8 horas da manhã, na Estação das Docas, disputdas pelas equipes da Tuna Remo e Paysandu, serão disputados 11 páreos. A Tuna, que está renascendo na competição náutica, já que ano passado foi a última colocada com, inclusive na última regata do ano tendo disputado apenas um páreo, chega nessa primeira regata inscrita em oito páreos, com chance de disputar no mínimo seis páreos, e com chances de ganhar alguns, pois embora a equipe seja jovem e muitos atletas estejam ainda em formação, todo esforço está sendo feito para dar início a um ano de muito sucesso.
A Águia não disputará o primeiro páreo, o quarto e o quinto. No restante a equipe luso brasileiro está inscrita e pronta para a disputa.
Abaixo, mostramos as provas em que a Tuna está inscrita:

2ª PROVA – Dois Sem (2-) – Masc – Principiantes - 2.000 Mts - 08:50 H.
Barco – Nelson Carrasco

Voga – Mauricio Vulcão da Silva

Proa – Artur Beltrão Rosas

3ª PROVA – Single Skiff (1X) – Feminino – 2.000 Mts – 09:10 H
Barco (A) – Charles

Remadora – Candida Cecilia Bulcão

Barco (B) – Amigos

Remadora – Aline Munique

6ª PROVA – Dois Sem (2-) – Masc – Júnior “A” – 2.000 Mts – 10:10 
Barco – Nelson Carrasco

Voga – Alekssandro Bailão da Silva Rosas

Proa – Gabriel Bastos Pinho de Assis

7ª PROVA – Quatro Sem (4-) – Masc – Peso Leve – 2.000 Mts – 10:30 H

Barco – Miranda Sobrinho

Voga – Waldonilton de Andrade Reis

S/Voga – Gabriel Bastos Pinho de Assis

S/Proa – Leandro Nascimento dos Santos

Proa – Artur Beltrão Rosas

8ª PROVA – Quatro Com (4+) – Masc – Estreante–2.000 Mts–10:50 H
Barco – Heronides Moura

Voga – Renan Cristian Farias Tavares

S/Voga – Pedro Paulo Lima Conceição

S/Proa – Daniel de Jesus Carvalho

Proa – Lucas Henrique Brito

Timoneiro - Wanderson Bruno Froes Lima

9ª PROVA – Double Skiff (2X) – Fem – Máster – 1.000 Mts–11:10H
Barco – Sofisticato

Voga – Aline Munique

Proa – Gilmara Andrade

10ª PROVA – Single Skiff (1X) – Masc – Júnior “B”–1.000 Mts–11:30 Hs

Barco – Charles

Remador – Alekssandro Bailão da Silva Rosas

11ª PROVA – Oito Com (8+) – Masc – Sênior – 2.000 Mts – 11:50 H

Barco – José Augusto

Voga – Waldonilton de Andrade Reis

S/Voga – Gabriel Bastos Pinho de Assis

C/Voga – José Augusto Ferreira Morgado

1º Centro – Artur Beltrão Rosas

2º Centro – Albert Gabriel Furtado Reis

C/Proa – Daniel da Silva Thomas

S/Proa – Leandro Nascimento dos Santos

Proa – Mauricio Vulcão da Silva

Timoneiro – Jonas Romeu Miranda

quinta-feira, 20 de março de 2014

Sinal de alerta acendeu para o Remo!

Não entendo o técnico remista Agnaldo de Jesus, o Seu Boneco, elogiar a "reação" do Remo ontem contra a equipe do Santa Cruz de Cuiarana.
O Remo fez o primeiro gol, por sinal um bonito tento feito por Athos, num lance em que recebeu a bola de Leandro Cearense, mas tomou três gols bestas, fruto da incompetência de toda a equipe, ou melhor, de seu técnico, que com um time todo modificado, não conseguiu, em sua segunda partida na função, organizar a equipe, nem na defesa, nem no meio, tampouco no ataque, onde o atacante Val Barreto foi uma figura decorativa em campo.
Quando fez seu primeiro gol, aos 24 do primeiro tempo, o Remo quis demonstrar que a equipe estava unida e pronta para golear a equipe salinense. Engano total. O ataque do Santa Cruz com Rafael Paty, levava sempre perigo ao time azulino e mostrava a fragilidade do meio de campo e, principalmente, da defesa do time de Antonio Baena.
Quase no final da primeira etapa, o Remo levou o castigo que quase causa sua derrota: o volante André foi expulso após cometer falta e receber o segundo amarelo.
O sofrimento remista começou logo no início do segundo tempo. Rafael Paty, que passou parte do primeiro tempo perturbando e levando perigo à defesa remista, fez o gol do empate do Santa Cruz.
O Remo, que já havia feito um triste primeiro temo, se perturbou ainda mais, fruto da perda de um jogador. O Ugo era ruim de doer nas vistas e o Remo, que tem uma equipe mais equilibrada e de maior nível técnico, não se entendia, principalmente no meio de campo, onde era notória a falta de criatividade e de um elemento de lançamento.
O Santa Cruz gostou da fraqueza do Remo e partiu pra cima sem piedade. Seu Boneco, que já havia substituído o fraco Val Barreto por Guilherme e Athos, que foi até bem ontem, por Ratinho, via a esperança de vitória ir por água abaixo pela atuação irrisória da equipe, já que os substitutos não conseguiam também acertar.
Aos 25 minutos, o zagueiro Charles fez o segundo do Santa Cruz e levantou a pequena torcida interiorana. O Remo se desesperava. Na frente, Leandro Cearense se esforçava, mas  pouco conseguia, já que não conseguia entrosamento com Guilherme.
Rafael Paaty aproveitou a fragilidade da defesa remista e marcou o terceiro aos 29 minutos, praticamente fechando o caixão remista.
O jogo parecia decidido, quando Ratinho provocou a expulsão de Thiago Souza, que acabara de entrar no lugar de Thiago Floriano. Como já passava dos 40, o Remo partiu para o tudo ou nada.
Num chute despretensioso, de fora a área, Levy fez o segundo remista aos 42 minutos. O gol deu ânimo à equipe azulina, que jogava de igual pra igual com 10 em cada lado, então aos 45 minutos, Leandro Cearense salvou a pátria, num lance em que cabeceou, o goleiro bateu roupa, e ele chutou de qualquer maneira empatando o jogo.
Não acredito na permanência de Agnaldo na direção técnica do Remo. Pode até ser um bom técnico, mas o período em que ficou parado, cuidando de outras coisas, o deslocou das quatro linhas. O time azulino ontem estava completamente perdido em campo, sem esquema tático nenhum, com a defesa totalmente desentrosada e falhando muito, o meio de campo frágil e sem criatividade, uma tristeza para a torcida azulina. 
Agnaldo errou em não começar com Ratinho como titular, como também na insistência com Val Barreto.
Domingo a coisa é mais séria. O Paysandu vem conseguindo vencer, pelo menos as equipes mais fracas, e mostrou que mantém um ritmo de jogo até sem os titulares. Isso ficou provado ontem, pois com mais de meio time formado por reservas, ganhou por 2 a 0 do Paragominas.

Cumbucas terão quatro desenhos marajoaras

Quatro modelos de desenhos marajoaras nas nova cumbucas 
Conforme havia combinado com este escriba, o artesão que confecciona as cumbucas
 para a Feijoada em Prol da Sede Náutica, já entregou os modelos para apreciação e escolha.
Das quatro opções apresentadas, como se pode ver, ficamos com todas, já que uma é mais bonita que a outra e no final são todas lindas, perfeitamente dignas de se usar no dia da feijoada e guardar como lembrança.
Foram usados quatro tipos de desenhos marajoaras, e desta vez, diferente da passada, foi utilizada as três cores da Tuna Luso Brasileira, com maior destaque para o verde.
Para a feijoada, marcada para o dia 17 de Maio no Salão Vermelho da Tuna Luso Brasileira, a partir das 11 horas da manhã, estão sendo confeccionadas 250 cumbucas, mas existe a possibilidade de aumentar e esse número chegar a 300, pois o sucesso das vendas é grande e já está combinado que até 15 dias antes do evento poderemos encomendar mais 50.
Nas cumbucas, além da bonita logomarca da Tuna Luso Brasileira em suas cores originais, aparecerá a palavra "Sede Náutica", que decidimos, pela questão de visibilidade, seja em letras brancas.
Os que viram ao vivo as cumbucas admiraram a perfeição e a qualidade do trabalho.
Um aviso aos cruzmaltinos, torcedores e associados da Tuna: no próximo domingo, 23, dia da regata, estaremos com cartelas e cumbucas em exposição na Estação das Docas. Compareça à regata, torça pela Tuna, compre sua cartela  e ajude a nossa Sede Náutica. 

quarta-feira, 19 de março de 2014

Telhas novas foram colocadas na Sede Náutica


Diretoria Náutica e Patrimônio da Tuna....
Com o apoio que estamos recebendo e muitos abnegados conseguimos ontem solucionar um dos mais sérios problemas do prédio da Garagem Náutica. Telhas que foram arrancadas num temporal, foram substituídas por novas. O apoio dos abnegados que pagam o Carnet mensalmente proporcionou a compra das telhas. 

Foram 10 telhas que adquirimos na segunda feira e o diretor de Patrimônio Augusto Monteiro, atendeu nossa solicitação e ontem mesmo enviou um funcionário da Tuna  que resolveu o problema no mesmo dia.
...solucionaram o problema das telhas
Essas ações em conjunto, mostrando que a diretoria está afinada e comprometida em trabalhar em conjunto, só faz beneficiar a Tuna.
Nosso próximo passo, após a regata de domingo, será iniciar a compra de material para dar início à reconstrução de uma pequena rampa do lado da Empresa Guarapari. É um serviço não muito grande, mas de extrema necessidade. Foi o único pedaço que não foi feito com material novo que adquirimos em 2012, graças à feijoada.
Enquanto isso, o diretor de Patrimônio Augusto Monteiro já mediu o tamanho das portas de ferro e sua construção começará nos próximos dias. 

Tuna estréia regata com volta do Oito Gigante

Semana de regata é difícil. O trabalho dobra. Principalmente dos atletas, técnico e até da Tia Mara, que tem trabalho quase dobrado.
O diretor também tem que ir todos os dias na garagem. Tem que estar pronto e solícito para ajudar na resolução de problemas, assinar documentos, resolver as coisas que acontecem de última hora para que se consiga sucesso na regata.
Estamos trabalhando para que as coisas comecem a fluir positivamente já a partir do próximo domingo. É a primeira regata deste ano. 
Depois de um ano de muitos problemas, quando em nem uma das cinco regatas conseguimos alinhar mais de cinco páreos, conseguimos só duas vitórias durante todo o ano e na última alinhamos somente com dois páreos, esperamos que já a partir do próximo domingo as coisas comecem a se encaminhar.
Temos conversado muito com o técnico José Wildemar  o Lindão e com os atletas. A maioria é toda jovem, garotos na faixa dos 15 a 17 anos. "Temos que formar remadores. O sucesso virá lá na frente", garante Lindão.
E ele tem toda a razão. Essa é a realidade.Toda a equipe está trabalhando para que ainda este ano, com apoio da diretoria e de um grande número de abnegados, os frutos comecem a aparecer.
É um trabalho árduo, mas com certeza vamos chegar lá.
Hoje cedo, fui na garagem e conversei com Lindão e alguns remadores. Pedimos o máximo de empenho em nome da Tuna. "O sucesso da Tuna será o sucesso de vocês", falei.
Amanhã cedo, tipo 7 da manhã, estarei lá para ver a chegada dos atletas do treinamento. 
A grande novidade é que depois da ausência em muitas regatas, domingo, 23, voltaremos com o Oito Gigante. Para os amantes deste salutar e belo esporte, é a glória disputar o maior páreo e o mais emocionante de uma regata.

terça-feira, 18 de março de 2014

Frases que quando ouço, me sinto mal

Definitivamente, existem algumas frases que não aguento mais ouvir. Podem crer, até me sinto mal quando as ouço. Por exemplo:

- "No meu tempo era diferente. Muito melhor que hoje"

- "Você é o que pode se chamar de "Um preto de alma branca"

- "Só jogam bem em time pequeno. Quando chega em Remo e Paysandu se acabam"

- "Tenho 50 anos, mas não me troco por nem uma dessas molecas de 18 20"

- "No tempo do governo militar era bem melhor. Nem tinha bandido nem corrupção"

- "Tem que ter pena de morte. Inclusive para esses bandidinhos de 13, 14 anos"

- "Lula é analfabeto, mal fala português. O FHC é intelectual"

- "O Chico Buarque é muito bom. Agora cantando é um desastre"

- "Pelé só foi o que foi por causa do Garrincha. Sem Garrincha ele não seria nada"

- "Zico foi craque? Quantas Copas ele ganhou"

- "Adoro ouvir "Saudade". MPB é bom pra dormir"

- "Jader foi o melhor governador. "Roubava, mas fazia"

- "Comunismo é coisa do demônio"

- "Nos Estados Unidos não tem miséria. Todo mundo é rico"

- A Tuna está assim porque quer. É o time mais rico do Pará

Tem mais pelo menos uma centena delas. Quando for lembrando colocarei mais algumas.


Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come!

Aviso aos navegantes:

Hoje todos nós vivemos temerosos com o índice de violência que domina nosso país.  Todos os estados estão passando por esse sério problema, e tudo faz crer que embora as autoridades competentes garantam que se mobilizam criando fórmulas e mais fórmulas para combater a bandidagem, nada consegue dar vencimento aos "meninos". "Parece que quando se prende 10, aparecem 20 novos", me falou um policial militar.
Mas a situação se complica mais quando se passa a temer aos bandidos e à polícia.  A morte cruel da auxiliar de serviços gerais Cláudia Silva Ferreira, no Rio de Janeiro, que após ser baleada foi colocada na mala do carro da polícia, que se abriu, ela caiu e ela foi arrastada por mais de 250 metros pela pista, sob protesto da família e populares que viram a barbárie cometida pela polícia carioca, deixou a população brasileira no item segurança numa saia justa, na base do "se correr o bicho pega, se ficar o bicho come".
A polícia, civil e militar, tem uma grande responsabilidade sobre a segurança da população. Não pode deixar que maus policiais, tipo os que mataram e arrastaram a trabalhadora como se fosse um animar qualquer (que também não pode nem deve ser maltratado assim!) contaminem toda a categoria. 
Que os maus policiais sejam punidos. E que o Estado se responsabilize por este terrível ato de barbárie! E trabalhe com seriedade para que esse tipo de atrocidade não se repita.

segunda-feira, 17 de março de 2014

Paraenses também querem pedalar pelados

Livre pedalar, é só pedalar
Um grupo de ciclistas paraenses já se movimenta para a organizar a "Pedalada Pelada" em Belém, como já aconteceu já em algumas capitais brasileiras e no último final de semana em São Paulo.
Na terra da garoa, um grupo de aproximadamente 100 ciclistas partiu da Praça do Ciclista, na Av. Paulista, para mais uma pedalada, só que diferente dos outros finais de semana. Os amantes do hoje popular transporte de duas rodas neste final de semana estavam quase todos os componentes pelados e rumaram para a Vila Madalena, zona oeste da cidade.
Os ciclistas, que vêm fazendo a pedalada já h´alguns anos, disseram que a "Pedalada Pelada" foi a maneira mais natural que eles encontraram para chamar a atenção dos problemas vividos pelos ciclistas em todo o país, principalmente no trânsito.
Com o slogan "Obsceno é o trânsito" eles pedalaram em São Paulo nesse final de semana mas nas últimas semanas fizeram o mesmo em Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), Rio de Janeiro (RJ) e Belo Horizonte (MG, todos com suas versões originais: nus ou quase nus. realizam suas versões locais.
Os organizadores à nível nacional contatam com ciclistas de grupos organizados de todo o país e em clima de muita liberdade e defendendo maior condição de mobilidade para os amantes da bicicleta menos poluição no trânsito, eles seguem pregando a "Pedalada Pelada" em todas as capitais do Brasil.
Os dirigentes do "pedalada Pelada" explicam porque resolveram pedalar sem roupa ou com pouca roupa ou como o ciclista quiser: "a nudez representa a fragilidade do ciclista em meio à agressividade do trânsito. Também é uma forma de chamar atenção para a invisibilidade dos ciclistas nas ruas, que só passam a ser notados por muitos motoristas, por parte da imprensa e especialmente pelo poder público quando pedalam sem roupa, garante um veterano ciclista.

sexta-feira, 14 de março de 2014

Tuna se prepara para a primeira regata

Dia 23 não perca a regata na Estação das Docas
Na primeira regata do ano que acontecerá no dia 23 do corrente, a Tuna Luso Brasileira inscreve oito páreos. 
Para a situação em que estava a equipe náutica do clube luso brasileiro, é uma vitória, pois na última regata só alinhamos cinco provas, das cinco que foram inscritas.
O começo ou o recomeço é sempre assim, cheio de dificuldades. Mas temos muita confiança na equipe, formada principalmente por jovens que estão começando e com certeza darão tudo de si pela Águia do Souza.
Temos alguns atletas que chegaram recentemente e que na segunda regata certamente usaremos.
Penso, juntamente com o técnico José Wildemar, o Lindão, que na segunda regata já estaremos com a equipe completa podendo disputar os 11 páreos.
Enquanto isso vamos trabalhando. Na terça feira estaremos fazendo o trabalho de colocação de telhas. Conseguimos comprar as telhas graças aos amigos da sede náutica que continuem mensalmente através do carnet. O próximo passo será a feitura e colocação da porta de ferro, que na última reunião de diretoria fechamos com o diretor de patrimônio Augusto Monteiro. Augusto já tirou as medidas e garantiu que os trabalhos iniciarão no máximo em uma semana. 
As cartelas para a grande feijoada em prol da sede náutica continuam sendo solicitadas. Tudo indica que conseguiremos, com apoio de todos, vender as 25 que confeccionamos.
O preço é o mesmo de 2012: 50 reais e além da feijoada e da cumbuca, os que adquirirem a cartela numerada participarão de sorteios, receberão um Botton personalizado e ainda poderão curtir com uma excelente Banda que estará ao vivo no inesquecível Sábado 17 de Maio.

Vá mais devagar, Seu Boneco!

A queda de Charles Guerreio já era esperada. O técnico, a meu ver competente além de uma grande pessoa, demorou até demais, porque vinha já há muito sendo pressionado pela Imprensa, por dirigentes e principalmente por torcedores.
Vejo a situação de um técnico cair como normal. Com relação ao Charles, a quem sempre atribui alguns lapsos como insistir com Leandrão e Val Barreto deixando um jogador do quilates do Leandro Cearense de fora da equipe, é um deles. O outro é o sistema tático que o Remo vinha jogando, principalmente quando jogava com um time mais ou menos no mesmo nível ou contra o Paysandu, principalmente: sempre com três volantes, abusando do setor defensivo, talvez preocupado em não tomar gols.
A meu ver o Remo é o time que tem o melhor meio de campo do Parazão, assim como os melhores meias.
Em compensação a defesa é um Deus nos acuda e o ataque muito pior ainda. Dos três centro avantes o menos ruim é o Leandro Cearense, apesar do Val Barreto em 30 chutes que dá normal mente por cima da trave, acerte um. Só que ele só dá uma média de 10 por partida. Então...
A escolha de Agnaldo no lugar do Charles foi providencial. O Seu Boneco já estava na Comissão Técnica como auxiliar do Charles  e conhece bem o elenco.
Não sei como ele entrará com o time no jogo com o Paysandu, mas não acredito que a saída de Guerreiro causará crise no elenco e no time.
Hoje vi as declarações dele, muito otimista, e por sinal e até se achando. Tomara que depois do jogo não venha com as tradicionais desculpas. Deveria ser um pouquinho mais humilde e acabar com essa história de se auto elogiar. Mesmo porque, ele sabe muito bem que tem uma batalha das mais árduas pela frente.

Sucesso e sorte ao Flávio Goiano

A saída de Cacaio do Paragominas não teve questão nenhuma de critério técnico. Cacaio deve ter passado muitas e boas em Paragominas, se encheu e preferiu sair do time interiorano.
Uma pena, porque o trabalho que vinha fazendo era dos melhores. Ano passado por pouco na ganhou o título do Parazão.
Em lugar de Cacaio assume o grande amigo Flávio Goiano. Bom caráter, bom amigo e um excelente profissional. Como jogador brilhou nos três times locais e em nossa gestão na Tuna, muito nos ajudou, com seu conhecimento sobre os meandros do futebol, nos auxiliando inclusive no contato com atletas. Flávio deixou a bola muito cedo, segundo ele, para trabalhar com futebol fora de campo! Muita sorte ao Flávio.

quinta-feira, 13 de março de 2014

Cartelas para a Feijoada em prol da Sede Náutica já estão à venda. Adquira a sua!

As cartelas já estão à venda. Corra logo e compre a sua!
Já estão prontas as cartelas para a grande Feijoada em prol da Sede Náutica da Tuna, que será realizada no próximo dia 17 de Maio, no Salão Vermelho da Tuna Luso Brasileira.
Como a anterior, acontecida há dois anos, no dia 5 de maio de 2012, quando com o arrecadado conseguimos fazer toda a ponte com madeira de lei e com garantia de pelo menos 30 anos, as cartelas para a Feijoada em prol da Sede Náutica já estão à disposição dos associados, torcedores, amigos, enfim dos que verdadeiramente querem bem à Tuna e ao esporte náutico, na realidade, onde teve início toda a história da Águia do Souza.
As cartelas, em torno de 250, são numeradas e carimbadas em seu verso, com assinatura do Diretor Náutico.
O preço será o mesmo de 2012: 50 Reais, com direito além da Feijoada, à bonita Cumbuca personalizada com o nome da Tuna e da Sede Náutica. O colaborador também concorrerá a vários prêmios que serão sorteadas de acordo com o número da cartela, e ainda terá direito a curtir uma música que acontecerá com uma banda especial nesse dia.
Um dado importante que deve ser lembrado, é que os colaboradores podem ser sócios ou não da Tuna. Quem quiser adquirir a cartela é só entrar em contato com este escriba, com o Gerado Von, Mário Mangas, Carlos Mangabeira, com diretores da Tuna,  na Sede social do Clube ou através dos emails que divulgaremos.
Nosso projeto é vender todas as 250 cartelas e com o que for arrecadado, tiraremos as despesas, em torno de 30 por cento, e o restante será usado para reformas da Sede Náutica, consertos de barcos e até para adquirir um barco novo, mesmo que a quantia não dê para pagar o total, mas pelo menos para a entrada. O restante nós conseguiremos com outras promoções.
É importante que todos saibam, que o esporte náutico foi o primeiro que a Tuna praticou em todos os seus 111 anos. Iniciou mais ou menos em 1906, quando tinha apenas três anos de fundação. Ao longo dos anos a Sede da Náutica da Tuna Luso Brasileira, na Cidade Velha,  foi a única que nunca fechou por pedido de licença de diretoria ou por qualquer outro problema. Esteve sempre aberta e participando do esporte náutico.
Em sua trajetória de vencedora neste salutar e bonito esporte, a Tuna já ganhou 40 títulos, sendo a grande campeã do Estado do Pará, graças a isso tendo recebido o sugestivo título de "Rainha do Mar".
Os que amam a Tuna, o esporte náutico e querem que o resgate da nossa Sede Náutica e desse importante esporte aconteça, apóie adquirindo uma ou mais cartelas. 
A cartela, que repito custa 50 Reais, juntamente com o Carnet de colaborador mensal, são partes do trabalho que está sendo feito para resgatar nossa história na náutica. O sucesso deste empreendimento  é o sucesso da gestão Charles Tuma, João Rodrigues e deste escriba como Diretor náutico.
Contamos com você associado, cruzmaltino, amigo da Tuna e amante do esporte náutico!

Contra fatos, não há argumentos. Só peia!

Não queria falar da vergonhosa derrota do Remo por 6 a 0, ontem, para o Internacional de Porto Alegre, mas vale a pena pelo menos algumas poucas linhas.
A princípio, é só imaginar uma equipe que joga em casa, quer a torcida presente e cobra o ingresso a 50 reais a arquibancada. Só poderia resultar em uma renda mixuruca, com menos de sete mil pagantes.
Depois, só para a torcida avaliar: um time que tem um meia -Eduardo Ramos- que comete uma penalidade máxima, logicamente porque o time está jogando recuado -com medo do adversário e ele teve que descer para ajudar a defesa-, não está querendo ganhar jogo, tampouco empatar.
O escore dilatado de 6 a 1 foi  vergonhoso, feio mesmo, mas deixa bem claro que atualmente nossos times estão mais para pequenos do que médios -grandes, nem pensar por ora!
Sobre a história do presidente remista -o vereador Pirão- que disse ter documento que atesta que "se os jogadores não produzirem podem ser multados em seus salários", não acredito muito nisso. É conversa para engabelar o pobre do torcedor que vê a diretoria contratar um bando de jogadores meia boca, tipo Leandrão, Val Barreto e outros mais e o pior: por salários excorchantes. Enquanto isso, o Robinho do Cametá -que deve ganhar uma merreca mensal- faz dois golaços na cara -e se der mole na casa!- do time remista.
O consolo dos remistas é que de goleada todos perderam aqui no Pará. Pelo menos por um escore gigantesco -9 a 0- Remo, Paysandu e até a Tuna -lamentavelmente!- já perderam.
O que fazer? Se preparar para voltar a ser -como todos ainda acham que são- grandes.

Conhecendo o "meu lugar" de Belchior




Sou um apaixonado pela obra-poética de alguns compositores brasileiros. Dentre eles estão Caetano Veloso, Ivan Lins, Chico Buarque, Belchior. Deste último, Belchior, que acompanho deste o início de sua carreira com "A hora do almoço", aprendi a admirar quase todo o trabalho, a meu ver de vanguarda e de profundo comprometimento com a política, com a literatura, com a poesia.
Por isso é normal muitas vezes acontecer de me pegar cantando as mais diversas canções desse sobralense que resolveu "desaparecer".
Aqui, apresento a belíssima "Conheço o meu lugar", um misto de crônica com poesia mostrada aqui com ilustrações praianas lindas de morrer.
Belchior pode ter desaparecido, problema dele, embora também nosso, que ficamos privados de suas nova e geniais canções e composições. Curtam essa obra de arte de Belchior, acompanhando a letra. Presente do Blog, nesta quinta, véspera de sexta, dia de bom papo, barzinho e de cerveja, porque ninguém é de ferro, tô certo manos?


Conheço o meu lugar

Belchior
O que é que pode fazer o homem comum
neste presente instante senão sangrar?
Tentar inaugurar
a vida comovida,
inteiramente livre e triunfante?

O que é que eu posso fazer
com a minha juventude
quando a máxima saúde hoje
é pretender usar a voz?
O que é que eu posso fazer
um simples cantador das coisas do porão?
Deus fez os cães da rua pra morder vocês
que sob a luz da lua,
os tratam como gente - é claro! - a pontapés.)

Era uma vez um homem e seu tempo...
(Botas de sangue nas roupas de Lorca).
Olho de frente a cara do presente e sei
que vou ouvir a mesma história porca.
Não há motivo para festa: ora esta!
Eu não sei rir à toa!

Fique você com a mente positiva que eu
quero a voz ativa (ela é que é uma boa!)
pois sou uma pessoa.
Esta é minha canoa: eu nela embarco.
Eu sou pessoa!
(A palavra "pessoa" hoje não soa bem -
pouco me importa!)

Não! Você não me impediu de ser feliz!
Nunca jamais bateu a porta em meu nariz!
Ninguém é gente!
Nordeste é uma ficção! Nordeste nunca houve!

Não! Eu não sou do lugar dos esquecidos!
Não sou da nação dos condenados!
Não sou do sertão dos ofendidos!
Você sabe bem:

Conheço o meu lugar! (4x):

terça-feira, 11 de março de 2014

Cresce o número de adesão à Náutica

Os carnets personalizados: colaborador pode dar  a quantia que quiser
Cresce o número de colaboradores para a revitalização da Garagem Náutica da Tuna Luso Brasileira.
A campanha que criamos a partir da idéia de um carnet personalizado para que os amigos da sede náutica pudessem colaborar mensalmente, fluiu e hoje temos mais de 20 colaboradores,  que com suas contribuições ajudarão a resolver os problemas mais urgentes da sede náutica.
E são muitos os problemas. Hoje, além da carência de novos barcos e remos, temos problemas de infiltrações, telhas  quebradas e algumas faltando,  levadas que foram por um vendaval; portas de ferro necessitando de reparos, banheiros precisando urgentemente de revitalização, barcos que precisam de revitalização,  além de outros problemas.
Em 2012 graças a uma campanha que fizemos e vamos fazer novamente agora, conseguimos refazer toda a ponte que liga a sede até a entrada dos barcos na água. Foi feito tudo novo, com o dinheiro arrecadado da feijoada.
Porém, uma parte que fica ao lado do Arapari, precisa urgentemente de um reparo, pois foi a única que deu para fazer. Não é muita coisa, mas de qualquer maneira são algumas peças de madeira de lei que precisamos comprar e contratar um marceneiro náutico para fazer o trabalho.
Para quem não sabe, foi na Garagem Náutica que a Tuna Luso Brasileira iniciou sua vida esportiva. Ao longo de seus 111 anos foram 40 títulos ganhos nas águas  Baía do Guajará, recebendo daí o simpático título de "Rainha do Mar", uma alusão à sua categoria de campeoníssima.
Porém, nos últimos quatro anos a Tuna náutica entrou numa de suas maiores crises. 
Para se ter uma idéia do tamanho da crise da Tuna, nos últimos 50 anos, tinha passado somente uma vez sem ganhar um título em quatro anos seguidos, que foi nos anos de 1990 a 1993, quando o o Remo foi tri campeão nos três primeiros anos e o Paysandu ganhou em 19193.Antes a Tuna havia sido bicampeã em 1988 e 1989.
Agora, novamente a Tuna está há quatro anos sem vencer e o pior é que nosso maior adversário em regatas, o Clube do Remo, é tetra campeão, já estando praticamente empatado em títulos com a Águia do Souza.
No ano passado, período que considero o mais dramático da Tuna nos últimos 50 anos, disputamos cinco regatas e não vencemos nem uma. Fomos o último colocado no ano, e vencemos apenas dois páreos de todos os 55 disputados. Uma tristeza que precisamos esquecer a partir de agora.
Estamos iniciando os trabalhos com apoio dos colaboradores e da diretoria da Tuna. O café da manhã do atletas já está garantido, ganhamos uma geladeira, sanduicheira e cafeteira moderna. A Trigolino está nos fornecendo um farto material para suplemento alimentar. E esta semana vamos começar os trabalhos nas portas e no telhado. É difícil mas com apoio dos verdadeiros cru\maltinos a gente chega lá.
Nesta primeira regata que acontecerá no dia 23 do corrente, não prometemos muito. Afinal, o técnico José Wildemar, o Lindão, teve que praticamente recomeçar do zero com a equipe, tanto masculina como feminina. Mas com certeza vamos alinhar pelo menos sete ou oito páreos e a equipe promete todos os esforços para ganhar alguns páreos e fazer bonito já a partir de agora. 
Os carnet estão com este escriba, com o Gerardo, o Mário Mangas e com o Magabeira. Quem quiser colaborar, independente do valor, é só consultar a algum dos indicados. O  carnet tem um recibo e um canhoto que fica para a prestação de contas. Vamos recuperar nossa garagem náutica e nossa hegemonia nesse belos e importante esporte na história da Tuna.

Padre recria o Samba do Crioulo Doido

Carnaval é sempre carnaval. Furdunço, brincadeiras as mais diversas, alegria e coisas que muitas mentes jamais imaginam que possam acontecer.
Exemplo mais interessante do quanto o carnaval é peculiar em suas invenções foi o que aconteceu na Serra da Mantiqueira, na pequena São Bento do Sapucaí (olha a coincidência no nome!), onde o padre José Ronaldo José Castro Neto, o Padre Ronaldo, resolveu botar no primeiro dia de carnaval, 2 de março, seu bloco na rua.
Padre Ronaldo: bom de samba; bom de fé
Com muita fé e samba no pé Padre Ronaldo, de passista, contagiou a São Bento do Sapucaí, com sua Escola de Samba Mocidade Independente, com mais de 360 passistas, numa efervescência carnavalesca misturando num só desfile procissão samba e orações, onde pessoas comuns, deficientes e drag queens fizeram a apoteose contra o preconceito, em defesa dos excluídos e pela fé.
A pequena cidade tem mais ou menos 12 mil habitantes, distante 10 minutos de Campos de Jordão, já tem um famosos carnaval de rua com o bloco Zé Pereira e seus bonecos gigantes.
Mas foi na escola de samba coordenada por Padre Ronaldo que a São Bento de Sapucaí virou a passarela do samba, com belas fantasias, muitas plumas, paetês, embora sem direito nenhum tipo de nudez e nem mesmo a seios de fora.
"A opção de vida é da competência de cada um. O Papa Francisco falou disso com sabedoria e caridade.É preciso respeitar. E por que não estar no nosso meio?", desabafou o Padre Ronaldo aos  que criticavam a presença de drag queens que desfilavam na escola de samba Mocidade Independente.
Se vivo fosse, o jornalista e escritor Stanislaw Ponte Preta, o Sérgio Porto, definiria o carnaval do Padre Ronaldo humorísticamente como um verdadeiro samba do crioulo doido.

Amorim: "Brasil está preparado para a Copa"

Amorim: um homem e o seu tempo
Excelente a entrevista do ministro da Defesa, Celso Amorim à revista ISTOÉ. Ministro  das Relações Exteriores nos governos de Itamar Franco e Luís Inácio Lula da Silva, Amorim diz na entrevista que o Brasil, em termos de segurança está preparado para a Copa do Mundo, que começa em Junho. "Em todos os setores, a segurança nacional está preparada para possíveis conflitos", e, na extrema necessidade, segundo o Ministro, "tropas da Força de Contingência poderão ser acionadas".
Amorim, em sua entrevista, fala do período em que trabalhou em pleno governo de João Figueiredo, como presidente da Embrafilme e ajudou no financiamento e distribuição do polêmico filme "Pra Frente Brasil", que denunciava parte das atrocidades cometidas pela ditadura militar. Amorim lembrou que quando aceitou financiar a película em que Reginaldo Farias era preso, torturado e ficava inclusive no famoso "pau de arara", sabia que imediatamente seria demitido, o que aconteceu antes do lançamento do filme.  Segundo o entrevistado, que tem 72 anos e além de um grande intelectual é um estudioso e profundo conhecedor dos problemas do Brasil e da América Latina, "Pra Frente Brasil" levou três anos para ser concluído, e sua situação na Embrafilme ficou insustentável quando a revista "Manchete" publicou uma foto em que Reginaldo Faria aparecia no "pau de arara". "O filme foi proibido, mas depois liberado, mas ficou em mim aquele gostinho de ter feito a coisa certa e, embora me tenha feito perder o emprego, o filme até me fez fez sentir um pouquinho à frente de nosso tempo", disse o Ministro.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Charles, o rei do empate

Camarada meu me puxa pelo  braço  na Presidente Vargas e pergunta: "teu ´palpite para o Re Pa de domingo?
Olhei para ele, sorri e respondi: empate.
Claro que muitos dirão que é o mais lógico. Certo. Afinal, temos 20 milhões de habitantes e todos se acham técnicos de futebol no Brasil.
Mas eu explico o porquê do empate. Os dois times ao longo dos anos já provaram por A mais B que se respeitam, se teme um ao outro. Isso seria o suficiente para a maioria dos jogos darem empate.
Porém, presentemente, o problema maior está no Clube do Remo.
Charles Guerreiro, que eu reputo um bom técnico, parece que andou lendo algum manual do Mário Lobo Zagalo. Todos os jogos entra co m o time recuado ou então no segundo tempo, basta seu time fazer  um golzinho, ter uma pequena vantagem ou até mesmo um empate para ele "segurar" o time na defesa e garantir o resultado que mais gosta: empate.
Parece que ninguém falou ainda para o Charles que está comprovado que esse resultado é perigoso para qualquer equipe e muito mais para seu emprego. 
No jogo com o ´Paysandu que decidiu o título do Primeiro Turno, ele estava ganhando, recuou e por pouco não levou uma peia.
No jogo contra o Cametá, pelo Paraense 2014, o Remo de Charles vencia por 2 a 0. No segundo tempo o "Coach" remista achou de recuar o time e ganhou duas pitombas de Robinho. Por pouco também o Cametá não ganha o jogo.
Para variar, ontem vencia por 2 a 0, o Nacional foi pra cima, fez o primeiro, o segundo e por pouco a classificação não foi pro beleléu.
Charles, que também considero um bom sujeito, peca primeiro por insistir com Val Barreto e o outro perna de pau, Leandrão. E segundo por ter medo de perder a partida e recuar.
Acho que se ele não mudar se estilo, no jogo de domingo o Paysandu -apesar do fraco Mazolinha- tem chances de levar ou então... dará empate.

sexta-feira, 7 de março de 2014

Racismo jamais! abaixo o preconceito!

Mais dois casos de racismo no futebol, desta feita no Brasil. Uma das vítimas foi o jogador santista Arouca, um atleta que quem o conhece sabe o quanto é comedido até nas palavras. Um grande ser humano que não poderia sofrer as baixarias de elementos doentes.
A outra vítima foi um árbitro gaúcho, que além de sofrre xingamentos dentro de campo, teve seu automóvel amassado e com algumas bananas em cima. 
Simplesmente ridículo!
Esse tipo de coisa até que não acontecia muito no Brasil. Era mais coisa de europeu, que não respeita os latinos, os estrangeiros, tampouco os direitos humanos.
Vejo a situação como motivo de preocupação e defendo que a equipe pela qual estes doentes torcem seja punida. Mas uma punição séria, que sirva de lição, que prejudique mesmo a equipe, para ver se o idiota se manca e para de exercitar sua idiotia discriminando os outros.
O Brasil não precisa disso. Somos uma nação miscigenada, sem raça pura, com pessoas de todas as cores: brancas, pardas, negras. Todas lindas!
Os preconceituosos, os que não estão preparados para viver numa sociedade com direitos iguais, com humanismo e democracia, que façam um tratamento.  Com certeza quem discrimina é doente!
O Brasil não precisa de preconceituosos.

Tuna participará da primeira regata

A nova diretoria da Tuna está tendo um grande trabalho para fazer a Águia do Souza renascer em todos os seus setores.
Não é fácil se chegar a um mandato com salários de funcionários atrasados, fornecedores sem receber, o clube sujo, além de outros problemas de gestão.
Na sede náutica, onde assumimos como diretor, a situação não era diferente. A partir da própria estrutura do prédio, com plantas em sua fachada, telhas quebradas, piso estragado, faltando pintura, infra estrutura para os atletas e até carente de uma equipe para as disputas do campeonato de remo patrocinado pela Fepar.
Sobre o último item, a Tuna ano assado não conseguiu ganhar nenhuma das cinco regatas e no total de 55 páreos só conseguiu ganhar dois. Foi a lanterna da competição e nas duas últimas regatas só alinhou no máximo com cinco páreos.
Mas assim como a diretoria do clube, que com apenas dois meses de mandato conseguiu pagar os salários dos funcionários em dia e está trabalhando na parte funcional e estrutural da sede, nós que da garagem náutica estamos nos empenhando para também fazer um trabalho de reestruturação da própria sede e consequentemente da equipe, visando fazer bon ito este ano e no próximo já pensar em título.
Já estamos garantidos com seis ou sete páreos nessa primeira regata que acontecerá no dia 23 do corrente. Talvez seja pouco, mas é importante ue todos entendam que a equipe está em formação, por isso não podemos garantir muita coisa nessa primeira regata. Mas na segunda já podemos garantir uma equipe alinhando se possível todos os páreos.
Para isso estamos contando com apoio de alguns cruzmaltinos que gostam do esporte náutico e têm confiança que faremos uma gestão séria, com respeito e amor ao nosso clube.
Gente voluntariosa e abnegada que está colaborando mensalmente, através de uma carnet personalizado. Os contribuintes, pessoas que se oferecem par apoiar a Tuna na náutica, com certeza querem ver resultados.
E os resultados estão começando a aparecer. Já conseguimos quitar a transferência de cinco atletas, trazer outros que estavam sem clube e começar a preparação de novos que certamente já estarão aptos a participar da segunda regata.
Graças ao apoio da Ricosa estamos recebendo um suplemento alimentar para os atletas, como biscoitos, bolachas e macarrão, que este escriba vai apanhar mensalmente. A Ricosa é uma grande parceira e com certeza o seu apoio ajuda em muito na formação de nossos atletas náuticos.
Nossos colaboradores mensais, a quem aproveitamos para agradecer, nos incentivaram e vamos realizar em maio uma Feijoada em prol da Sede Náutica. 
Como na feijoada anterior feita em 2012, quando conseguimos vender 210 cartelas, ofertaremos a feijoada e uma cumbuca de barro personalizada. Na data, que estamos fechando mas já se sabe que será em maio, teremos música ao vivo e sortearemos alguns prêmios aos que adquirirem a cartela, que já está decidido será igual a anterior, R$ 50,00.
O que for arrecadado nessa feijoada será usado para a compra de um barco para a Tuna, que est´muito carente tanto de barcos como de remos.
Já coloquei aqui que o mandato que estamos cumprindo tem o apoio total dos membros da Confraria, que além de colaborarem mensalmente, estão também trabalhando no sentido dessa feijoada ser de grande sucesso.
Aos amigos que apóiam o nosso mandato, nosso sinceros agradecimentos. Quem quiser participar é só procurar o Gerardo Monteiro, o Mário Mangas ou a este escriba. Estamos imbuídos a fazer da gestão do Charles Tuma e do João Rodrigues uma das melhores dos últimos tempos.