quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Hoje eu só quero sofrer...

Queria pedir aos queridos seguidores e navegantes mil perdões, mas não queria falar de Tuna hoje. Não estou nada legal, desde ontem estou com um sentimento estranho, um misto de tristeza e decepção,  raiva, sei lá, um monte de coisas juntas que penso é melhor não tratar de nadica de nada da minha querida, sofrida mas muito amada Tuna.
Peço desculpas a todos.

Pronunciamento de Hildegard Angel na ABI

Venho, como cidadã, como jornalista, que há mais de 40 anos milita na imprensa de meu país, e como vítima direta do Estado Brasileiro em seu último período de exceção, quando me roubou três familiares, manifestar publicamente minha indignação e sobretudo minha decepção, meu constrangimento, meu desconforto, minha tristeza, perante o lamentável espetáculo que nosso Supremo Tribunal Federal ofereceu ao país e ao mundo, durante o julgamento da Ação Penal 470, apelidada de Mensalão, que eu pessoalmente chamo de Mentirão.
Mentirão porque é mentirosa desde sua origem, já que ficou provada ser fantasiosa a acusação do delator Roberto Jefferson de que havia um pagamento mensal de 30 dinheiros, isto é, 30 mil reais, aos parlamentares, para votarem os projetos do governo.
Mentira confirmada por cálculos matemáticos, que demonstraram não haver correlação de datas entre os saques do dinheiro no caixa do Banco Rural com as votações em plenário das reformas da Previdência e Tributária, que aliás tiveram votação maciça dos partidos da oposição. Mentirão, sim!
Isso me envergonhou, me entristeceu profundamente, fazendo-me baixar o olhar a cada vez que via, no monitor de minha TV, aquele espetáculo de capas parecendo medievais que se moviam, não com a pretendida altivez, mas gerando, em mim, em vez de segurança, temor, consternação, inspirando poder sem limite e até certa arrogância de alguns.
Eu, que já presenciara em tribunais de exceção, meu irmão, mesmo morto, ser julgado como se vivo estivesse, fiquei apavorada e decepcionada com meu país. Com este momento, que sei democrático, mas que esperava fosse mais.
Esperava que nossa corte mais alta, composta por esses doutos homens e mulheres de capa, detentores do Supremo poder de julgar, fosse imune à sedução e aos fascínios que a fama midiática inspira.
Que ela fosse à prova de holofotes, aplausos, projeção, mimos e bajulações da super-exposição no noticiário e das capas de revistas de circulação nacional. E que fosse impermeável às pressões externas.
Daí que, interpretação minha, vimos aquele show de deduções, de indícios, de ausências de provas, de contorcionismos jurídicos, jurisprudências pós-modernas, criatividades inéditas nunca dantes aplicadas serem retiradas de sob as capas e utilizadas para as condenações.
Para isso, bastando mudar a preposição. Se ato DE ofício virasse ato DO ofício é porque havia culpa. E o ônus da prova passou a caber a quem era acusado e não a quem acusava. A ponto de juristas e jornalistas de importância inquestionável classificarem o julgamento como de “exceção”.
Não digo eu, porque sou completamente desimportante, sou apenas uma brasileira cheia de cicatrizes não curadas e permanentemente expostas.
Uma brasileira assustada, acuada, mas disposta a vir aqui, não por mim, mas por todos os meus compatriotas, e abrir meu coração.
A grande maioria dos que conheço não pensa como eu. Os que leem minhas colunas sociais não pensam como eu. Os que eu frequento as festas também não pensam, assim como os que frequentam as minhas festas. Mas estes estão bem protegidos.
Importa-me os que não conheço e não me conhecem, o grande Brasil, o que está completamente fragilizado e exposto à manipulação de uma mídia voraz, impiedosa e que só vê seus próprios interesses. Grandes e poderosos. E que para isso não mede limites.
Esta mídia que manipula, oprime, seduz, conduz, coopta, esta não me encanta. E é ela que manda.
Quando assisti ao julgamento da Ação Penal 470, eu, com meu passado de atriz profissional, voltei à dramaturgia e me lembrei de obras-primas, como a peça As feiticeiras de Salém, escrita por Arthur Miller. É uma alegoria ao Macartismo da caça às bruxas, encetada pela direita norte-americana contra o pensamento de esquerda.
A peça se passa no século 17, em Massachusets, e o ponto crucial é a cena do julgamento de uma suposta feiticeira, Tituba, vivida em montagem brasileira, no palco do Teatro Copacabana, magistralmente, por Cléa Simões. Da cena participavam Eva Wilma, Rodolpho Mayer, Oswaldo Loureiro, Milton Gonçalves. Era uma grande pantomima, um julgamento fictício, em que tudo que Tituba dizia era interpretado ao contrário, para condená-la, mesmo sem provas.
Como me lembro da peça Joana D’Arc, de Paul Claudel, no julgamento farsesco da santa católica, que foi para a fogueira em 1431, sem provas e apesar de todo o tempo negar, no processo conduzido pelo bispo de Beauvais, Pierre Cauchon, que saiu do anonimato para o anonimato retornar, deixando na História as digitais do protótipo do homem indigno. E a História costuma se repetir.
No julgamento de meu irmão, Stuart Angel Jones, à revelia, já morto, no Tribunal Militar, houve um momento em que ele foi descrito como de cor parda e medindo um metro e sessenta e poucos. Minha mãe, Zuzu Angel, vestida de luto, com um anjo pendurado no pescoço, aflita, passou um torpedo para o então jovem advogado de defesa, Nilo Batista, assistente do professor Heleno Fragoso, que ali ele representava. O bilhete dizia: “Meu filho era louro, olhos verdes, e tinha mais de um metro e 80 de altura”. Nilo o leu em voz alta, dizendo antes disso: “Vejam, senhores juízes, esta mãe aflita quebra a incomunicabilidade deste júri e me envia estas palavras”.
Eu era muito jovem e mais crédula e romântica do que ainda sou, mas juro que acredito ter visto o juiz militar da Marinha se comover. Não havia provas. Meu irmão foi absolvido. Era uma ditadura sanguinária. Surpreende que, hoje, conquistada a tão ansiada democracia, haja condenações por indícios dos indícios dos indícios ou coisa parecida…

Muito obrigada.
(Do Blog da Hildegar Angel)

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Teixeira e mais dois na máfia do futebol

Tem sentido até demais as acusações que pesam sobre Ricardo Teixeira de ser um dos "vendidos" na negociata envolvendo a venda da Copa do Mundo de 2022 para o Catar. Ele é muito afeito a esse tipo de coisas.
Primeiro porque infelizmente o mundo do futebol, nacional e principalmente o internacional, cada vez mais se mostra sujo, imundo, comandado por pessoas inescrupulosas, despreocupadas com o espetáculo que é o jogo de bola, preocupando-se apenas com o dinheiro, que gira fácil, legal e ilegalmente.
Ex-genro de João Havelange, outro envolvido em falcatruas na Fifa, entidade que comandou por décadas, Ricardo Teixeira é tido e havido como elemento de negociatas, capa\ de fazer tudo para ganhar cada vez mais e o pior: ilicitamente, porque tudo gira em torno de "jogadas" no futebol nacional e internacional, como por exemplo, jogos da seleção Brasileira no Brasil e em outros países quando estava na presidência da  CBF.
Além de Ricardo Teixeira estão envolvidos no episódio da venda da vaga (que coisa rídicula!) para a sede da Copa do Mundo de 2022 no Catar, os presidentes da Associação Argentina de Futebol (AFA), Júlio Grondona, e Nicolás Leoz, presidente da Commebol. Um trio "da pesada"
Mas Teixeira  está tranquilo. Ele tem certeza vai escapar ileso da denúncia feita pela revista internacional  "France Football", já que seu padrinho, o "filhote da ditadura" José Maria Marin, seu substituto na CBF, consegue destruir todas as acusações que existem contra o ex-genro de Havelange. Inclusive  Marin é o financiador da boa vida que Ricardo Teixeira leva nos EUA, graças ao altíssimo salário que ainda recebe da CBF.
Mas assim...

São Paulo carimba passaporte em La Paz

Devagarinho o técnico Ney Franco conseguiu formar um super time no São Paulo. Franco, na sua "operação São Paulo" trabalhou com humildade, calma, sem muito alarde e o resultado já pode-se dizer, apareceu.
O tricolor paulista tem hoje um elenco de altíssimo nível, podendo inclusive ser comparado ao Fluminense do Rio. Apesar de no princípio ter que se segurar para não perder as estribeiras com o goleiro Rogério Ceni, que por ser veterano e ter muitos anos de clube quer ser o bam-bam-bam da equipe, tipo o dono do time, Ney Franco soube ser paciente e ter o moral suficiente para evitar grande atritos com o arqueiro, ao ponto de hoje os dois serem até amigos.
Com alguns poucos jogadores contratados, e todos devidamente aproveitados pelo técnico, o São Paulo tem tudo para ser a grande equipe do Campeonato Paulista, juntamente com Santos e Corínthians, porque o Palmeiras, tudo indica, vai continuar sua via crucis ainda por muito tempo.
Hoje, o time sampaulino tem pela frente um compromisso com o Bolívar, da Bolívia. Pelo escore que fez em casa -5 a 0-, tranquilamente a equipe de Ney Franco está classificada para a fase de grupos da Libertadores.  Pelos cálculos, só uma catástrofe eliminaria o time paulista, como por exemplo, perder de 6 a 0. O Bolívar tem pela frente uma missão quase impossível!
No jogo de hoje, o São Paulo entrará com o time que jogou a primeira partida  no Morumbi, ou seja, Paulo Henrique Ganso ficará no banco, já que Jadson entrará como o organizador do meio de campo, ao lado de Denilson e Wellington.
O São Paulo tem alguns motivos para comemorar uma vitória hoje, principalmente se os gols forem de seu principal artilheiro, o centro avante Luis Fabiano. A ultrapassagem de gols do artilheiro sobre o goleiro Rogério Ceni em Libertadores e um prêmio pela convocação pelo técnico Luis Felipe Scolari.

Remo e Paragominas: um jogo perigoso

Acho que o Paragominas, equipe que o Remo pega hoje, às  20,30h, no Estádio Mangueirão, será o adversário mais difícil do time azulino no campeonato.
Com sete pontos ganhos, com duas vitórias, um empate e uma derrota, o Paragominas é uma equipe jovem (apenas o goleiro André Luis é veterano, com mais de 30 anos), com jogadores competentes e comprometidos com  o sucesso da equipe, que foi a grande campeã da Segundinha e vice da Primeira Fase do Campeonato.
O Paragominas é também uma das equipes estreantes do Campeonato (a outra é o Santa Cruz de Cuiarana), e pelo que mostrou nos quatro jogos que disputou, não chegou ao Parazão para fazer número, mas para ganhar.
Fran Costa, o técnico do Paragominas, é experiente, já passou por várias equipes do Estado, e conseguiu montar um time que joga na base da velocidade e da técnica, usando um meio de campo jovem mas experiente, onde o grande destaque é Paulo de Tárcio, que já teve passagens por Tuna, Paysandu e Cametá.
Se vencer, o Remo já estará classificado para o quadrangular final do Primeiro Turno, enquanto que se der Paragominas, a equipe interiorana chegará aos 10 pontos e com apenas um empate ou mais uma vitória estará garantida entre os quatro primeiros colocados.

Tuna faz duas estréias. Agora é só esperar...

Lucas e Fabrício, as novas contrações da Tuna, chegam ao Ninho da Águia num momento dos mais dramáticos da história do Clube. Segundo a Imprensa, vão estrear hoje, contra o São Francisco, em Santarém.
Confesso que não entendi por que Samuel resolveu lançar os dois jogadores de primeira, sem treinamento, sem ritmo e praticamente sem conhecer os colegas de elenco. Acho que os dois poderiam entrar no decorrer da partida, quando o técnico observasse melhor o comportamento da equipe contra o "Chico". Daí, veria se lançaria um ou até os dois. 
Minha preocupação é de repente esses dois jogadores entrarem juntos num ataque que não vem funcionando, pode ser perigoso e transformar-se até em um desastre, como o próprio Fabrício falou: "estou sem ritmo, mas espero me dar bem". 
Mas, com certeza Samuel deve saber o que está fazendo, e a essa altura do Campeonato, literalmente, quando restam apenas quatro partidas, ele tem que fazer as modificações que achar que serão viáveis.
A nós, loucos por gols e por uma vitória, só temos é que ter esperança de que tudo de bom aconteça com a nossa Tuna a partir de hoje. 
Afinal, ninguém é de ferro para aguentar tanto sofrimento...

Todos são Chávez, mesmo sem Chávez

Por Fernando Morais*, no sítio da CTB

Dias atrás, centenas de milhares de venezuelanos ocuparam o centro de Caracas para "tomar posse" no lugar do presidente Hugo Chávez, ausente do país para tratamento médico. Colorida e ruidosa, a multidão que cercou o Palácio Miraflores não carregava fuzis AK47 nem coquetéis molotov, mas uma arma com poder de fogo muito maior: a Constituição nacional.
Portando no peito faixas presidenciais de pano ou de papel, feitas a mão, em vez de slogans sangrentos, repetiam um único bordão: "Todos somos Chávez! Todos somos Chávez!".
Ironizado pela imprensa de direita como cena do realismo fantástico, o episódio estava carregado de simbolismo e significado. Se Chávez é mesmo um ditador e se a economia da Venezuela está pela hora da morte, como martelam diariamente nove entre dez veículos de comunicação no Brasil, por que, diabos, ele é tão popular?
Os esfarrapados rótulos de "populismo" e "caudilhismo" são cada dia mais ineficazes para explicar por que Chávez e seu governo já se submeteram a 16 processos de avaliação, entre eleições e referendos, e em apenas um saíram derrotados. A última vitória, ocorrida em dezembro, aconteceu quando Chávez já se encontrava em Cuba: os chavistas elegeram 20 dos 23 governadores de estados venezuelanos.
Quem quer que visite o país interessado em ver as coisas como as coisas são, sem preconceitos nem estereótipos, terá a oportunidade de constatar o que os jornais não mostram. Qualquer brasileiro médio, jejuno em informação independente sobre a Venezuela, se surpreenderá.
Em 14 anos de chavismo, os índices de analfabetismo foram reduzidos a zero. Nos últimos dois anos, o projeto Gran Misión Vivienda construiu 350 mil casas populares, metade das quais edificada em parceria com mutirões de comunidades organizadas.
O número de médicos por 10 mil habitantes subiu de 18 para 58. Só o sistema público de saúde dispõe de 100 mil médicos, dos quais cerca de 30 mil são cubanos que vivem há cinco anos nas favelas que cercam Caracas, oferecendo atendimento gratuito e permanente a milhares de pessoas. A taxa de mortalidade infantil desabou de 25 para 13 óbitos por mil nascidos vivos e 96% da população tem acesso a água potável.
O coroamento dessas políticas sociais implantadas sob o comando de Chávez não poderia ser outro: em levantamento recente, realizado pela Cepal (Comissão Econômica para América Latina e Caribe) em 18 nações da América Latina e do Caribe, a Venezuela aparece em primeiro lugar como o país com a mais baixa taxa de desigualdade social.
O que deixa a oposição sem fala e sem munição é que essa marcha pacífica rumo ao socialismo é liderada há 14 anos por um católico praticante sob um processo sui generis, onde não houve fuzilamentos, as instituições funcionam, não há presos políticos e a imprensa desfruta de absoluta liberdade de expressão.
Exagero? Quem tiver dúvidas que entre nos sites www.eluniversal.com e www.el-nacional.com para ver como os dois maiores jornais de oposição do país tratam Chávez e seu governo, todos os dias, sem exceção.
A ideia de que a Revolução Bolivariana não sobreviverá a Hugo Chávez é apenas uma manifestação de desejo dos golpistas de 2002, da elite saudosa da velha Venezuela. Aquela em que a fortuna decorrente do petróleo ia parar em contas bancárias em Miami e na Suíça e não em projetos sociais, como acontece hoje.
Como milhões de outros admiradores do processo venezuelano, torço para que Hugo Chávez vença a batalha contra o câncer e volte logo ao batente. Mas sei que, como todos os demais seres humanos, o presidente é mortal. Sei também, no entanto, que a Revolução Bolivariana que ele concebeu e lidera é para sempre. Quem viver verá.

* Fernando Morais é jornalista e escritor. É autor, entre outros, de "Olga", "Chatô" e "Os Últimos Soldados da Guerra Fria".

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Força Tuna, nem tudo está perdido!

Mesmo com todas as derrotas, mesmo com todos os sofrimentos, não devemos abrir mão de nossa Águia Querida. 
Se não for esse turno, será o próximo, o Segundo;
Se não for este ano, será o próximo, 2014.
O importante é nós cruzmaltinos nos unirmos e 
termos sempre esperança que dias melhores virão.
Não devemos jamais abrir mão de respeitar, torcer 
e amar o nosso clube e nosso time de coração. 
Nesse momento, em que nossa legião de torcedores está sofrida, magoada, é que devemos mostrar o quanto somos fortes, valentes. 
Se for o caso, vamos parar, refletir, qual a posição tomar.
Será que vale a penar grevar?, não ir mais aos jogos?
Claro que não.
A hora é de união. Mas união mesmo, verdadeira, 
não aquela baforada suja que só sai da boca pra fora.
Nossa história é grande, bonita, não pode ser manchada assim. 
Então vamos continuar apoiando, incentivando, mostrando a nossa garra, nossa fibra de discípulos da Águia valente,
mostrando nosso amor pela Tuna.
Tudo vai dar certo, agora, no próximo turno ou a partir do próximo ano. O que vai valer é nosso espírito cruzmaltino.
Mas vamos ter que reagir, renascer como a Fênix.
A força dos verdadeiros cruzmaltinos, dos 
que amam realmente a Águia do Souza, tem que prevalecer.
Porque nós, realmente, somos Tuna Luso Brasileira.

Tuna joga amanhã em Santarém

Dos três jogos que restam para a Tuna Luso Brasileira neste Primeiro Turno, só um será no Souza, o último, contra o Paragominas.
A Águia jogará amanha em Santarém, contra o São Francisco equipe que está em 3º lugar na competição, depois enfrentará o Paysandu em partida que será realizada na Curuzu e só depois terá o Paragominas no Souza.
As três partidas são difíceis para a Tuna, que até o momento está sem vencer nenhuma partida e sem fazer nenhum gol no Campeonato. A primeira, a manhã, contra o São Francisco em Santarém, poderá ser talvez a mais difícil, pois a equipe santarena está em terceiro lugar com sete pontos, tende vencido dois jogos, empatado um e ter sofrido uma derrota, para o Paragominas, dentro de casa.
Até o momento não se tem notícia se a Tuna terá alguma novidade. Nem mesmo atletas oriundos da base como Pelèzinho, tido como uma das boas revelações do clube em 2012, se sabe se estará relacionado pelo técnico Samuel Cândido.
Os jogadores Lucas e Fabrício que a Imprensa noticiou que estavam ara assinar com o clube luso com certeza mesmo que tenham assinado, não estarão em ação, pois é necessário a regularização e até algum tipo de treinamento para que estejam aptos a estrearem.
Samuel Cândido está prestigiado pela diretoria, que achou melhor não mexer na Comissão Técnica a essa altura do campeonato, mas já houve buchicho que o técnico está muito chateado e até um pouco desmotivado com o elenco, fazendo inclusive que até comentasse que a equipe "joga bem, chega a dominar o jogo,  mas não faz o essencial, que é o gol".
Para a Tuna resta a esperança de conseguir qualquer pontuação ainda no primeiro Turno e se preparar para a Segunda Fase, quando tentará conquistar os pontos que não vieram no Primeiro Turno.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

E nós cruzmaltinos, aonde vamos?

Sinceramente como não tenho muito mais o que falar da Tuna no Campeonato de 2013. Tudo que era para ser dito eu já postei aqui. Comecei a expressar meu ponto de vista sobre o elenco da Tuna bem antes do campeonato se iniciar, quando mostrei que a equipe não era competitiva, e que mesmo que fosse contratado um dos melhores técnicos do estado, que é o Samuel Cândido, ele  não poderia operar nenhum milagre, pois futebol se ganha com elenco, e o da Tuna, decididamente, é certamente o mais fracos dentre os oito times que disputam o Parazão.
Porém, mesmo que a equipe cruzmaltina seja relativamente fraca -fato natural, pois a Tuna não tem condições econômico-financeiras de formar uma equipe cara- o time  não tem em campo um comportamento ruim. Ao contrário. Joga bem, principalmente pelas alas esquerda e direita, e consegue sair jogando bem da defesa, embora o meio de campo deixe a desejar e o ataque praticamente não exista.
É isso. O ataque. Aí está o grande problema do time luso. Em quatro partidas não conseguiu fazer sequer um gol. O time está sem vencer, é chato, é complicado,  mas o pior mesmo é passar quatro jogos sem fazer um gol sequer, sem mostrar uma possível reação que dê um fio de esperança à essa sofrida torcida.
Sinceramente, pensei que o técnico Samuel Cândido não iria aguentar a pressão da quarta derrota. Samuel tem um grande nome no desporto paraense e em toda Região Norte, e uma bela história na Tuna, onde além de jogador foi coordenador das categorias de base, com um trabalho dos mais elogiáveis no clube. Mas como não está tendo retorno junto à diretoria em suas pretensões de ter dois ou mais atacantes para resolverem o problema de gols na equipe, imaginei que ele entregaria o cargo. Afinal, ele tem um nome a zelar.
É certo que isso não resolverá a situação, ao contrário, pode até piorar. Mas se não chegar dois, três ou quatro atletas para reforçar o meio de campo e o ataque cruzmaltino urgentemente, este escriba -e tenho certeza boa parte da torcida lusa!- teme pelo pior: a queda da Tuna.
A Tuna não tem mais chance alguma no Primeiro Turno. Restam apenas três partidas e quem em quatro partidas não ganhou nenhuma, é bem difícil, dentro da lógica, ganhar as próximas três.
Ano passado a Tuna fez um excelente Primeiro Turno, terminando com 13 pontos. No segundo, foi mal, chegando apenas aos quatro pontos, mas a somatória de pontos -17, no total-  fez com que não caísse.
Em 2013, ao que parece,  a coisa tem que funcionar invertida. Como não está pontuando no primeiro Turno, tem que pontuar no segundo, chegando a tipo 18 pontos no geral, ou então tem que se preparar para disputar a Primeira Fase do Parazão 2014, ou seja, o popular "seletivo".
Ainda há chances. Nem tudo está perdido. Com a palavra a diretoria do Clube e a diretoria de futebol da Tuna.

Vitória do estrategista Flávio Araújo

Futebol é bola na rede. Não adianta chorar, lamentar, ficar  acusando que o Remos jogou na retranca, que se defendeu quase todo o jogo. Isso é conversa fiada. O Remo jogou para ganhar o jogo ou pelo menos para não perder, ou seja, empatar. Marcar como marcou o melhor homem do Paysandu,  o Yago Pikachu, eliminando todo o poder ofensivo do lateral bicolor, e não permitindo que o excelente atacante João Neto jogasse o mesmo futebol que vinha jogando nas partidas anteriores e assim proporcionasse as jogadas de gol através de Rafael Oliveira, foi fundamental para que o time dirigido por Fávio Araújo ganhasse o jogo.
Araújo: simplicidade e competência
Para mim, o melhor resultado, talvez o mais justo, seria o empate, inclusive postei aqui na sexta-feira. Por pouco não acerto, pois a partida ficou no 1 a 1 até perto do final, saindo o gol da vitória do Remo através do valente e bom homem de área remista Leandro Cearense, já aos 43 do segundo tempo, num lance visivelmente técnico do atacante Fábio Paulista e de grande poder finalizador de Cearense.
O Remo está  com 100 por cento de aproveitamento. Quem acompanha o Blog sabe que desde as  primeiras contatações azulinas tenho elogiado os jogadores que chegaram para o time dirigido por Flávio Araújo. São jogadores em sua maioria vindos da região Norte ou Nordeste e que são conhecidos nossos e do próprio técnico, que foi quem deu o aval ou pediu suas contratações. Além de mostrarem dedicação, força de vontade, ou seja, são valentes dentro de campo, os atletas remistas ao que parece querem mostrar que o "chefe" acertou em apontar suas contratações, porque de maneira nenhuma decepcionaram, nenhum deles. Eacho que o valor dos salários deles está dentro da realidade do nosso futebol, o que é muito positivo.
A vitória por 2 a 1, mesmo que o time do Remo não tenha mostrado ainda o entrosamento necessário, serviu para Flávio Araújo mostrar que além de ser um grande estrategista, é um técnico de muita sorte, pois suas substituições têm dado certo, com os jogadores que entram sempre fazendo gols ou o minimo participando deles. É uma rotina  já no clube azulino a "sorte" de Araújo, como também, a diferença do time de 2013 para os dos três anos anteriores, que além de caros, eram fracos, nada competitivos.
Penso que o Paragominas, que reputo como um dos melhores times do Campeonato, juntamente com o Santa Cruz de Cuiarana, o Paysandu e o próprio Remo, será o grande teste para a equipe de Flávio Araújo. Se passar -o que não acho fácil, principalmente jogando fora de seus domínios- o Remo pode se considerar um dos mais cacifados ao título do Primeiro Turno.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Antes do bacalhau, que tal um mapará?

Tuna e Cametá é o jogo que pode ser chamado o divisor de águas para a Águia do Souza. Se vencer -o que esperamos!-, a Tuna continuará respirando no Primeiro Turno do Parazão, mas se acontecer o desastre da derrota, as pretensões cruzmaltinas nesta primeira fase serão sepultadas definitivamente e aí a correria será para tentar permanecer na elite do futebol.
Nenhum cruzmaltino espera que a Tuna perca para o Cametá, embora tenhamos que ir ao Estádio do Souza com o coração preparado para o que tiver que acontecer.
Se acontecer a vitória -repito: o que nós desejamos!- antes da festa à noite, pelos 110 anos do nosso glorioso Clube, poderemos degustar um saboroso Mapará. Afinal, será a primeira vez do ano que teremos a felicidade de saborear uma vitória!.
Se -Deus nos livre!- acontecer o pior. Podem anotar: periga inclusive a situação de Samuel Cândido, que tenho certeza não vai aguentar mais de quatro derrotas e principalmente quando a diretoria diz que não pode contratar reforços, que seriam dois ou três homens para reforçar o meio de campo e o combalido ataque cruzmaltino.
Não pensemos no pior. Sonhemos com a vitória. Esperemos pelo desfecho e encomendemos o Mapará. Afinal, é nossa festa de aniversário, e obviamente vale a pena tomar um aperitivo no almoço com tira-gosto de Mapará. Nós merecemos!

Jantar pelos 110 anos da Tuna será amanhã

Amanhã à noite, a partir das 19,30h acontecerá, na Boate refrigerada, jantar em comemoração aos 110 anos da Tuna Luso Brasileira. Segundo o vice presidente do Clube, Eduardo Gonçalves, um dos organizadores do evento, espera-se a presença de pelo menos 300 pessoas, entre convidados, homenageados, cruzmaltinos, Conselheiros, Beneméritos e Grandes Beneméritos.
O jantar, cujo cardápio será Bacalhau à Gomes de Sá e Filé à Brasileira, será servido logo após as homenagens, discursos e comendas que serão distribuídas a várias personalidades que nestes 110 anos fizeram a história da Tuna Luso Brasileira.
Os dirigentes da Tuna no ensejo das comemorações, lançarão um livro contando a história da Tuna, escrito pelo jornalista e pesquisador Ferreira da Costa. Também será lançado uma edição do Jornal da Tuna, que contará os últimos feitos da atual gestão.
No decorrer da festa, haverá um sorteio entre os presentes de uma passagem de ida e volta para Lisboa, presente da Empresa Turvican, do empresário português Carlos Gonçalves.
A música, que ficará a cargo da Banda Evidence, começará logo após as homenagens e se estenderá até às 3,30h.
Será um momento de confraternização entre os cruzmaltinos e simpatizantes da Tuna, numa data ímpar, que é o aniversário de 110 anos.

Remo e Paysandu: será que vai ter espetáculo?

Não acredito que Remo e Paysandu, no primeiro jogo deles do ano, amanhã, no Mangueirão, pela quarta rodada do Parazão, promovam o espetáculo que todos esperam, inclusive a Grande Imprensa.
Na visão deste escriba, as duas equipes estão ainda em formação, e mesmo que estejam na ponta da tabela -Remo com aproveitamento 100 por cento nos três jogos, e Paysandu com duas vitórias e um empate- o jogo deverá ser nervoso, com ambas as equipes, principalmente no início da contenda, preocupada em não tomar gols, e isso, com certeza, atrapalhará o espetáculo.
Pelas conversas que temos mantido com torcedores das duas equipes e pelos comentários até de torcedores experiementados, notamos que é lugar comum eles encontrarem falhas nas equipes adversárias. Não vejo a coisa assim. A meu ver, os dois times estão muito parecidos. Certo que o Remo, que tem um time praticamente todo novo, venceu todas as três partidas que disputou, mas ainda deve muito em termos de exibição, de concatenação. E se analisarmos sem a tendência natural do torcedor, veremos que o time azulino ainda não convenceu. 
Venceu o Santa Cruz de Cuiarana no primeiro jogo, com escore apertadíssimo, mostrando pouca criatividade e nenhum entrosamento. A vitória foi na base da raça, da vontade. O segundo jogo, contra a Tuna, foi uma partida bem equilibrada, embora com lances de ligeira vantagem da Aguia. No final, o escore, mesmo que não tenha mostrado a realidade do jogo, foi a vitória remista. Mas foi uma partida que o time de Flávio Araújo só mostrou força de vontade, muito empenho, e isso animou os torcedores. No terceiro jogo, contra o Cametá, na segunda-feira, o Remo foi completamente envolvido no primeiro tempo. Não conseguiu mostrar ainda o esperado entrosamento que proporcionasse uma superioridade ao adversário. Certo que no segundo tempo melhorou. Mas ainda não é o time que o torcedor quer.
O Paysandu está na mesma situação. Mesmo que Lecheva conte com boa parte do elenco que subiu para a Série B, ainda não conseguiu formatar para  a equipe um estilo de jogo convincente. Nos três jogos pelo Parazão, se deu mal no primeiro dentro de próprios seus domínios contra o São Francisco, que depois de estar perdendo por 2 a 0, empatou com o time bicolor. Na segunda partida, o Paysandu conseguiu vencer o Paragominas fora de casa,  numa partida em que a vitória apertada por 2 a 1, não convenceu ao técnico Lecheva nem a torcida, que só acreditou na vitoria no final do jogo.
No terceiro jogo, domingo, contra o Águia, o Paysandu goleou impiedosamente o time de João Galvão. Mas o Águia não serve de parâmetro para time nenhum. Está completamente perdido em todas as suas partidas, graças ao pouco tempo que o técnico teve para arrumar a equipe, além das poucas contratações que fez. "O Águia está trabalhando na base da boa vontade da diretoria, Comissão Técnica e jogadores. Não tem dinheiro e tem que trabalhar com a realidade", diz João Galvão.
Os dois artilheiros do Paysandu, João Neto e Rafael Oliveira, cada um com quatro gols, não significam muito, pois fazer gols no Águia é uma coisa, num time melhor preparado é outra. Também os artilheiros do Remo, Val Barreto e Paulista, além de Leandro Cearense que ainda não marcou, só vão significar quando pegarem  melhores adversários.
Palpite para o jogo? empate. Quando o nível é igual ou muito parecido, não se pode apontar tendência favorável. Se houver vitorioso, imagino que não será por um escore grande. É jogo com cara de empate mesmo.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Dudu enganou a todos: BRT só em 2015!

Iniciado irresponsavelmente, graças à mentalidade politiqueira e fanfarrônica do então prefeito de Belém, Duciomar Costa, o BRT, segundo o novo prefeito Zenaldo Coutinho, só deverá ser concluído em 2015, ou seja, o que Dudu disse que já funcionaria até o final de seu mandato, vai levar no mínimo mais três anos para entrar em funcionamento.
Dudu fez a sujeita e agora curte férias
E aí? Como é que fica a verdadeira zorra que o prefeito fez na Almirante Barroso?  A única via de entrada e saída de Belém está parcialmente comprometida, graças à irresponsabilidade do ex-prefeito Duciomar, que enganou -o que já é de praxe do mentiroso político- a população belenense, anunciando aos quatro ventos que os projetos já haviam sido aprovados pelo Ministério das Cidades para receberem recursos do Programa de Aceleração do Crescimento  (PAC), que juntamente com parte do recurso que seria da Prefeitura, rapidamente concluiria o projeto. Tudo mentira. Os 12 projetos do BRT municipal foram recusados pelo ministério e ficaram sem  verbas aprovadas.
Duciomar conseguiu enganar a toda a população de Belém, que já comemorava a partir do in´cio deste ano encurtar o valor da passagem e o tempo através do BRT.  Enganou até ao Zenaldo, que segundo declarou, ao após a posse, dia 1º de janeiro, é que tomou conhecimento da "jogada política" do Dudu.
Agora que tomou pé da real situação do BRT, Zenaldo já garante que até o final de 2015 o belenense poderá andar no Ônibus de trânsito rápido (sigla do BRT em português), mas até lá a obra, que sofrerá alterações, o belenense vai ter que conviver com a problemática que existe na obra, como trânsito atrapalhado, lento e perigosos, riscos visíveis para pedestres e principalmente ciclistas, que tiveram a ciclovia destruída, o perigo de acidentes pelos mais apressados nas barras de cimento colocadas nas laterais da pista, além da utilização da písta do BRT por motos, bicicletas e até carros pequenos, numa completa confusão na Almirante, principalmente nesse período de chuvas.
Era importante que o Ministério Público se manifestasse e exigisse do antigo gestor de Belém uma manifestação sobre a enganosa obra do BRT.

Parazão: líderes disputam primeiros lugares

Iniciada a quarta rodada ontem, com a derrota do Águia para o São Francisco, já dá para se ter uma idéia de quais as equipes que estarão entre as quatro classificadas.
Pelo que se vê, a briga pela classificação está entre cinco equipes, todas trabalhando para pontuar, mas  embora se saiba que um das cinco vai sobrar, só poderá se saber as quatro finais daqui a pelo menos duas rodadas mais. 
No Sábado, a quarta rodada continuará com os três jogos restantes, que são: Tuna x Cametá, pela manhã, no Souza; Paragominas x Santa Cruz,  em Paragominas e Remo x Paysandu, no Mangueirão.
Qualquer queque  seja o resultado que aconteça nas três partidas, não alterará em nada a parte de cima da tabela, pois a diferença de pontos das quatro primeiras colocadas (Remo, Paysandu, São Francisco e Paragominas), para as quatro que estão na parte de baixo da tabela, é significante. O único resultado que poderá deixar o quinto colocado  emparelhado com o quarto, será a vitória do Santa Cruz de Cuiarana sobre o Paragominas, que deixará ambas as equipes com seis pontos, o tornará o Campeonato nas rodadas finais mais emocionante.
Na parte de baixo da tabela, pelo andar da carruagem, até o presente pelo menos três equipes já estão praticamente sem chances de figurar entres as primeiras, que são: Cametá, Tuna e Águia.  Tudo leva a crer que mesmo que consigam vitórias, as três já estão mais ou menos com a sorte selada neste Primeiro Turno.
Resta à Cametá, Águia e Tuna, as três equipes que estão na rabeira da competição -e tudo indica que vão continuar- trabalhar para tentar mudar a ordem do que vem acontecendo desde o início da competição: decepção geral. Tenta contratar e lutar para fazer uma campanha melhor no Segundo Turno.

Dilma: "quem apostou contra quebrou a cara"

Dilma sorri feliz, juntamente com o povo brasileiro

Presidenta Dilma Rousseff ocupou rede de televisão e rádio ontem para anunciar forte redução nas tarifas de energia elétrica e alfinetar a oposição: "Só construiremos um Brasil com a grandeza dos nossos sonhos quando colocarmos a nossa fé no Brasil acima dos interesses políticos ou pessoais". Segundo ela, "o Brasil tem e terá energia mais que suficiente para o presente e para o futuro, sem qualquer risco e racionamento no curto e no médio prazo", disse Dilma.
Não é todo dia que um governante pode colocar um sorriso na face para anunciar uma medida eminentemente popular, daquelas capazes de marcar positivamente uma biografia política. Dilma disse que "além de estarmos antecipando a entrada em vigor, estamos dando um índice de redução maior que o previsto e já anunciado", cumprindo uma das principais promessas de sua gestão: a redução do custo da energia elétrica no País, tanto para consumidores residenciais como para os clientes empresariais. "O Brasil tem e terá energia mais que suficiente para o presente e para o futuro, sem qualquer risco e racionamento no curto e no médio prazo", garantiu a presidente, dizendo que "as perspectivas são as melhores possíveis no setor elétrico". "Somos um dos poucos países que estão ao mesmo tempo baixando o valor da energia e aumentando a capacidade elétrica", destacando ainda que o governo está baixando os juros, reduzindo os impostos e facilitando o crédito. 
Dilma ressaltou ainda que os investimentos no setor energético permitirão dobrar, em 15 anos, a capacidade instalada de energia elétrica. A presidenta disse ainda que a redução vai permitir a ampliação do investimento, aumentando o emprego e garantindo mais crescimento para o país e bem-estar para os brasileiros. "Temos baixado juros, reduzido impostos, facilitado o crédito e aberto, como nunca, as portas da casa própria para os pobres e para a classe média. Ao mesmo tempo, estamos ampliando o investimento na infraestrutura, na educação e na saúde e nos aproximando do dia em que a miséria estará superada no nosso Brasil". A presidente esclareceu que todos os brasileiros serão beneficiados pela medida, mesmo os atendidos pelas concessionárias que não aderiram ao esforço feito pelo governo federal para a redução da tarifa. "Neste novo Brasil, aqueles que são sempre do contra estão ficando para trás, pois nosso país avança sem retrocessos, em meio a um mundo cheio de dificuldades. (...) Porque somente construiremos um Brasil com a grandeza dos nossos sonhos quando colocarmos a nossa fé no Brasil acima dos nossos interesses políticos ou pessoais", finalizou. Processo Após um longo processo de cruzamento de medidas referentes ao setor elétrico, que incluíram a antecipação da renovação de contratos de concessões a geradoras e, também, a recusa das estatais estaduais Cesp (SP), Cemig (MG) e Celpa (PR) em aceitar a proposta federal, o governo conseguiu seu objetivo de reduzir os custos de produção e transmissão. Com isso, as contas de luz de residências e empresas ficarão mais baratas já na próxima fatura. A projeção inicial de redução de até 20% nas tarifas residenciais foi, no final do ano passado, arquivada pelo governo, em razão das recusas das estatais controladas pelos governos de São Paulo, Minas Gerais e Paraná – cada um deles em poder de políticos do PSDB – em participar das renovações propostas. Nos últimos dias, porém, novos cálculos resgataram as expectativas anteriores, chegando até mesmo a ultrapassar aquela marca. Acredita-se agora que as tarifas para empresas poderão cair em até 32%, enquanto as contas das moradias irão girar em torno de 18% menos que as atuais, bem perto da meta de redução de 20%. Insumo presente em toda a base da atividade produtiva, a energia, ao ficar mais barata, poderá alavancar a recuperação da economia sonhada por ela, resumida na frase "um pibão grandão" como desejo para 2013. Um efeito positivo colateral poderá ser o de renovar as condições para mais quedas nas taxas de juros. A aposta é que a redução no chamado Custo Brasil, a ser provocada pela queda nas tarifas de energia, estimule os empresários a elevar investimentos, contratar mão de obra e produzir mais, ganhando até mesmo novas condições para exportar de maneira mais competitiva. Para o pequeno consumidor de energia, categoria na qual se inclui a grande maioria da população, o corte de cerca de 20% nas tarifas residenciais tende a estimular, pela economia no gasto tradicional, mais consumo. Como se sabe, levar as pessoas às compras tem sido a principal razão de ter sido baixadas uma série de medidas macroeconômicas do governo federal nos últimos dois anos. Esse possível ciclo virtuoso tem sido desdenhado pela oposição ao governo. Entre partidos políticos e na maior parte da mídia tradicional se aponta para um desastre. Ali, o entendimento é o de que as tarifas estão sendo forçadas para baixo de maneira artificial, em desacordo com as regras do livre mercado. Fala-se até mesmo na pratica de um sistema que poderia ser chamado de capitalismo de Estado, no qual a administração pública estaria impondo sua vontade pela força de medidas provisórias, decretos e portarias fabricadas em gabinetes de tecnocratas. Ela está podendo até mesmo comemorar projeções otimistas, frente a queda nas tarifas de energia, estampadas em títulos da mídia internacional.
Reconhece-se, em veículos especializados em Economia e Negócios como o Financial Times, que a presidente está realizando um verdadeiro prodígio, cujos resultados poderão ser extremamente positivos para a economia brasileira. No campo político, tanto os otimistas do governo como os céticos da oposição convergem: a redução do custo energético deve somar novos pontos à popularidade recorde de Dilma. Enquanto os governistas já aplaudem a presidenta e os adversários se mordem ou no mínimo se cutucam de raiva, a certeza geral é a de que o pronunciamento de ontem será, goste-se dela ou não, um momento de gala da gestão de Dilma Rousseff na Presidência da República. (Compilação do Blog da Dilma).

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

O petróleo (de Lobato) continua nosso

Monteiro Lobato e um de seus livros que mostra sua luta  pelo petróleo
De repente -não mais que de repente-, como diria o poetinha Vinícius de Moraes, uma senhora que estava fazendo um trabalho de terraplenagem em seu quintal, visando a reforma de sua casa, foi surpreendida com um poço de petróleo que brotou do nada, sujando o ambiente e até mesmo as mãos da simpa´tica senhora com o precioso ouro negro. Sobressaltada, e não entendendo nada do que era aquilo, a mulher, moradora do bairro de Monteiro Lobato, no subúrbio de Salvador, procurou a Petrobrás, que confirmou: é petróleo, só não se sabe se a quantidade vale a pena para exploração.
A senhora, de nome Tereza, estava em companhia de sua filha, e reside em Lobato há pouco mais de dois anos e preside um associação, o que a fez aproveitar o ensejo para pedir às autoridades melhorias para o histórico bairro de Salvador.
O mais impressionante, para não dizer estranhamente coincidente, é que o novo poço de petróleo apareceu justamente no lugar em que há mais ou menos 75 anos foi encontrado o primeiro ponto de petróleo no Brasil. Lobato, bairro onde tudo se repetiu como há 75 anos, e que homenageia o escritor Monteiro Lobato que, também coincidentemente, foi um dos maiores incentivadores e defensores da idéia de que o Brasil era um celeiro de petróleo, produziu petróleo por mais de 30 anos -até a década de 70-, quando a Petróbrás deu como encerrada a produção, por considerar esgotados os reservatórios existentes.
Coincidente também é que a residência da sra.Tereza, a descobridora de petróleo no quintal,  fica na Rua Getúlio Vargas, que foi  o presidente do Brasil que criou  O CNP (Conselho Nacional de Petróleo) e a Petrobrás.
Só faltava mesmo, para completar o ciclo de coincidências, a sra. Tereza ser esposa de um dos manifestantes comunistas que na década de 50 fizeram a campanha nacionalista "O petróleo é nosso", que reivindicava que o petróleo brasileiro fosse explorado por brasileiros, e que as multinacionais ligadas às "Sete irmãs" não tivessem vez no Brasil.
Felizmente, graças à Monteiro Lobato, Getútlio Vargas e até à dona Tereza, que agora não quer mais sair do bairro de Lobato, o petrórlo brasileiro continua nosso. E farto, graças as várias bacias existentes em  Campos, as do Pré-sal e de... Lobato.

Scolari começou com as "filipadas"

Luiz Felipe Scolari, o técnico da Seleção Brasileira, em sua primeira convocação começou polemizando.  Querendo mostrar que é o dono da situação, que faz o que quer e sabe o que está fazendo, convocou dois jogadores que já há muito temo não têm mostrado talento para defender as cores do Brasil. Ronaldinho Gaúcho e o goleiro Júlio César. Onde ficam Diego Cavalieri e Cássio, dois dos melhores goleiros do Brasil?
Na onda de "levantar defuntos", Felipão vai levar para a partida contra a Inglaterra outros jogadores que pelo menos no momento não apresentam futebol suficiente para vestir a jaqueta amarela de nossa Seleção. Daniel Alves, um lateral que até que apóia bem quando joga pelo Barcelona, mas que na hora da marcação deixa muito a desejar. Tem pouco talento, só se salva no apoio e no forte chute.
Hernanes,não vem jogando bem, como na época em que estava no Brasil. Ele tem que justificar essa convocação.
O meia Ramires é outra convocação controversa. É reserva no Chelsea, time que embora seja o mais rico do mundo, em campo não está com essa bola toda. Perdeu feio para o Corínthians o título mundial.
O atacante Hulk, do Zenit, não joga nem pelada. É fraco. Um desrespeito para o Brasil que tem jogadores no nível de Fred, Luiz Fabiano, Osvaldo e Neymar.
Como já postei aqui, vou torcer pela seleção. É meu dever de brasileiro e de torcedor. Mas não acredito no Felipão nem no time que ele convocou. 

Cultura só melhorou a imagem. Transmissão...

Transmissão pela TV Cultura dos jogos de Paysandu e Remo pelo Parazão (e discriminação das outras equipes, vale dizer) melhorou só em termos de imagem. Os narradores e comentaristas além de fracos em termos de voz, dicção e até de estilo, são mais torcedores do que mesmo narradores e comentaristas.
A imparcialidade, que deveria ser a máxima dos narradores e comentaristas, passa bem longe dos que trabalham no Esporte da Cultura. Até mesmo no programa de "ôba ôba"que antecede normalmente as partidas, os apresentadores só enxergam Remo e Paysandu, "numa cultura que não tem nada a ver com cultura".
Na verdade, na grade da programação local de esportes das emissoras de Rádio e TV e até nas pautas dos jornais, nota-se uma tendência muito grande e até vergonhosa de "Remo e Paysandu", como se não existissem outras equipes. Não existe um trabalho de conscientização ao novo e futuro torcedor que poderia estar com a mente aberta para torcer por outras equipes. Mas eles só trabalham o nome de Remo e Paysandu e pronto.
Essa cultura que é direcionada aos dois clubes tem que mudar. Como também a cabeça dos editores, dos repórteres e dos redatores. Não se pode fazer um campeonato só com duas equipes. Esse, a meu ver, é um dos motivos que o presidente da FPF -ele e seu vice também torcedores ferrenhos do Paysandu- não se interessa muito em ampliar o número de equipes no Parazão. 
Espera-se que agora, com a vitória de equipes interioranas dos dois últimos campeonatos paraenses, e com o reforço de qualidade das novas equipes interioranas, eles aprendam a lição. Mas ainda vai demorar muito.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Só cinco foram dispensados na Tuna?

A Tuna dispensou cinco jogadores, depois da reunião de ontem. Ainda acho pouco, ao mesmo tempo que faço a pergunta? quem contratou os agora dispensados? Será que não sabiam que os cinco e mais uma boa quantidade dos que estão lá, não têm condições de envergar a camisa da Águia do Souza?
Onde já se viu um atacante ter à sua frente uma trave toda aberta, com um goleiro praticamente batido, e por não saber chutar com o pé esquerdo, tentar trocar de pé e perder um gol praticamente feito?
Pois é, o tal Maninho fez isso. E com certeza vai fazer muitas vezes mais se não for dispensado, pois é inadmissível um atacante usar a perna esquerda "só para subir no ônibus"
Mas tenho que dizer que o jogador não tem muita culpa disso, não. Quem contrata é quem deve saber quem está contratando. Agora os envolvidos com o futebol da Tuna  -um deles caiu de para quedas- além de não torcerem pelo clube não entendem patavina do "association".
Volto a afirmar, que o alerta eu dei há mais ou menos um mês e meio, quando vi todas as equipes contratando e a Tuna querendo brincar de fazer futebol. Isso mesmo. Brincar de fazer futebol, porque tomando como exemplo o Cametá, que eu acho não vai conseguir chegar a lugar nenhum, formou um time regular e com vários atacantes, se não vejamos: Emerson Bala, Landu, Alex Pedroso, Marçal e Manuel. E a Tuna, quem tem para jogar no ataque?
Ainda é tempo de contratar. Sempre achei que daria para ter contratado um bom time com jogadores locais. Agora é ver quem está parado, por aqui mesmo, pelo Norte ou pelo Nordeste. Não adianta tentar trazer "bondes" de Rio e São Paulo para "comer e dormir" aqui, não. É arregaçar as mangas e lutar para não cair. Essa história de ganhar título este ano é papo furado. Temos que lutar é para não cair. 
A briga vai ser grande, porque dos quatro que com certeza vão ficar na pindaíba, nós somos o que estamos mais na "roça". Cametá, Águia, penso que o São Francisco e a nossa Tuna vão ter que se rebolar para escapar da degola. Só espero que haja seriedade, se contrate alguns jogadores para que não sejamos nós uma das vítimas.
Sábado o compromisso da Tuna é dos mais sérios e também dos mais difíceis. Quem não lembra do ano passado, quando a Tuna esteve boa parte do jogo na frente, e tínha tudo para golear e terminou vencendo apertado no Souza? Lá, em Cametá, o time "francês" botou quente e nem Charles Guerreiro deu jeito. Então, Sábado, Samuel tem que entrar com o melhor que a Tuna tem e se for o caso lançar o Pelezinho, que é muito melhor que muitos que estão por lá, tenho certeza.

A Venezuela que a mídia esconde

Por Altamiro Borges

O Instituto Nacional de Estatísticas (INE) da Venezuela divulgou nesta semana que a pobreza extrema no país vizinho caiu de 11,36%, em 2001, para 6,97% no ano passado. Já os lares considerados “pobres” – a metodologia utilizada inclui superlotação, crianças fora das escolas, moradia precária e ausência de serviços básicos – caíram de 21,64% para 17,60%. Para Elías Eljuri, presidente do INE, a nova sondagem confirma os significativos avanços sociais nesta nação latino-americana.
“Por todas as vias examinadas, houve uma redução da pobreza bem importante. Já há estimativas de que a pobreza fechará em torno de 6,5% em 2012”, afirmou o pesquisador. Ele também forneceu detalhes sobre a pesquisa e disse que a aglomeração crítica de pessoas em casas se reduziu de 15,12% a 10,10%; a moradia inadequada de 9, 38% a 8,69% e lares sem serviços básicos de 14,69% a 8,68%. No último ano e meio, a “missão habitação” garantiu 346 mil novas residências e outros conjuntos estão para ser concluídos.
A mídia colonizada, que nestes dias baba com a posse de Barack Obama, evidentemente não vai destacar estas boas notícias. Sobre o país vizinho, os seus “calunistas” somente especulam – e alguns torcem – sobre a morte de Hugo Chávez. Para o desespero dos Mervais e Noblats, nesta semana pintaram notícias sobre a recuperação da saúde do líder bolivariano. A Reuters informou ontem que “ele deve voltar em breve à Venezuela”. Caso seja confirmado, alguns “calunistas” deveriam pedir demissão pelas suas besteiras! (Do Blog do Miro)

"Tem que acontecer", de Sérgio, com Zeca



Hoje, para começar o dia bem pra cima, nada como ouvir a voz lindamente bela de Zeca Baleiro interpretando a perfeitamente linda "Tem que acontecer", do inesquecível poeta da MPB Sérgio Sampaio, a quem este escriba prestou uma homenagem simples mas sincera ontem no Blog. Sérgio, como os grandes gênios, em futuro será reconhecido como um dos maiores compositores e poetas brasileiros. Ouçam e curtam "Tem que acontecer", com solo fantástico de Robertinho de Recife ao violão e do próprio Baleiro.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Reunião na Tuna pode definir contratações

Samuel precisa de um homem-gol para a Tuna
O técnico Samuel Cândido está chateado com a ineficiência do ataque da Tuna Luso Brasileira. Conhecido por seu estilo tranquilo, Samuel procura ter cautela em sua fala, mas demonstra o quanto está preocupado com o pouco rendimento e até com o futuro do time. 
Hoje à tarde haveria uma reunião da diretoria com a Comissão Técnica, no sentido de discutir a possibilidade da contratação de pelo menos dois jogadores: um atacante e um homem de ligação do meio  campo para o ataque. Segundo fontes, Samuel já tem agendando o nome de um atacante que está jogando no Maranhão e poderá vir para a Tuna. O problema é a questão salarial e a liberação por parte da equipe em que o jogador está no momento.
O técnico, mesmo demonstrando preocupação, acredita que pode haver uma evolução da equipe. "Ainda falta quatro jogos para esse primeiro turno. Vamos disputar 12 pontos e espero que tenhamos um aproveitamento melhor. Em Salinas repetiu-se a mesma coisa que aconteceu em Belém: criamos várias oportunidades de gols mas não conseguimos concluir. Assim fica difícil", lamenta.
O próximo jogo da Tuna será no sábado, dia 26, no Souza, contra o Cametá.

Ctbel continua a mesma

Assessoria da Ctbel diz que tem poucos carros para fazer trabalho de fiscalização nas áreas mais afastadas da cidade, como na periferia, onde acontece todo tipo de irregularidade de trânsito e ninguém é testemunha.
Isso poderia ser até aceitável, se por outro lado também não existissem veículos tipo "carros-guincho" espalhados por vários pontos da cidade, pelos principais bairros, principalmente os mais centrais, recolhendo carros que estão estacionados em pontos que muitas vezes não existem nem aviso de que é permitido estacionar.
A tarefa da Ctbel -mesmo que mudem os gestores- ao que parece é sempre a mesma: só multar e guinchar veículos, esquecendo-se de que um de seus principais papéis deveria ser educar os motoristas e pedestres, no sentido de evitar acidentes, que vêm acontecendo em demasia em toda a cidade..
Pelas principais avenidas os guardas do órgão municipal ficam muitas vezes escondidos, na espreita  ou "na mutuca" como chamam os populares, na tentativa de pegar algum motorista desprevenido cometendo alguma irregularidade. 
Em Belém, em Icoaraci e em qualquer bairro, mudam os sentidos das ruas e nunca tem um guarda para orientar motoristas, motoqueiros e ciclistas. E os acidentes só vão se multiplicando.
A preocupação em educar e organizar o trânsito não existe, como também não existe, por parte dos gestores,  uma justificativa satisfatória para um serviço que não melhora nunca, é sempre de má qualidade.

Tributo à Sérgio Sampaio

Não gosto muito do adjetivo, mas infelizmente existem na nossa cultura, seja literária, musical e até nas artes plásticas, os chamados "artistas marginais". Ou melhor "marginalizados".
Talvez até pela minha própria personalidade, um pouco também rebelde, questionadora, sempre contestadora e desacomodada com todo tipo de manifestação, sejam sociais, políticas e artísticas, sempre fui interessado pela obra desses artistas, que na verdade não têm nada de marginais, ao contrário, são gênios da criatividade, provocadores do novo e fugitivos da mesmice comercial.
Desde os primeiros discos a música de Raul Seixas impressiona, talvez pelo artista se um grande contestador. A princípio foi logo tido como "marginal"  principalmente por parte da crítica mais conservadora, que prefere rotular do que analisar realmente o talento do artista. Talvez porque não iivesse interesse de enxergar onde o poeta baiano queria chegar. 
A princípio despreocupado em fazer o sucesso sonhado pela maioria, Raul gostava de fazer suas composições -como gostavam de dizer os críticos-, "meio lunáticas", que na verdade eram crônicas poéticas onde o artista expressava seus conhecimentos filosóficos, metafísicos e até de super-heróis de histórias em quadrinhos ("krigha bandolo", "Super homem"), além de personagens da história e do dia-a-dia (Al Capone, Mequinho, Sílvio Santos), o que destoava totalmente do que a mídia comercial queria: o romantismo  piegas e açucarado do iê-iê-iê.
Raúl, mesmo assim, derrubou barreiras, não vingou com seus colegas da época de "Panteras", mas deixou seu nome gravado na história da MPB, figurando entre os 100 maiores atristas da música brasileira, segundo a revista "Rolling Stones". E, certamente para os admiradores do baiano, que teve que ser empurrado várias vezes para o sucesso pelo jovemguardista Jerry Adriany, que enxergava nele o novo, valeu o produto final da obra, pois sem deixar de ser rebelde Raúl Seixas, nem que tenha sido pós morte, hoje é reconhecido como inovador, um dos mais geniais artistas da nossa música.
Mas o artista que quero focar porque tenho por ele e por sua obra uma enorme admiração e que infelizmente a crítica e o povo brasileiro até o presente não o reconheceram, é o grande capixaba Sérgio Sampaio.
Sérgio foi músico, poeta, compositor e contestador, e mesmo tendo partido dessa para outra ainda jovem, aos 47 anos, deixou uma obra que precisa ser revisitada, mostrada e reconhecida como uma das mais notáveis de nossa MPB. Como Raúl Seixas, inspirado principalmente na boa e moderna poesia brasileira, em escritores e filósofos universais, Sérgio Sampaio é contemporâneo da nata da música brasileira, como Raul, Jards Macalé, Erasmo, Gilberto Gil, Caetano e até seu conterrâneo Roberto Carlos, para quem escreveu alguns poemas e canções críticas questionando o comportamento, a seu ver, egoísta do "Rei".
O cantor e compositor Sérgio Sampaio
Sampaio participou de festivais, fez parcerias com grandes nomes como Raul Seixas, Macalé, Raúl Sampaio  e composições próprias que infelizmente foram sempre rotuladas -como o próprio artista- como marginais.
Seu maior sucesso: "Eu quero é botar meu bloco na rua", que participou do Festival da Canção de 1972, foi sucesso no carnaval de 73 e até hoje é considerada uma das nossas mais belas Marcha-Rancho. 
Moderna, questionadora, inflamada, a música de Sérgio Sampaio foi sempre vanguardista, como a de Tom Zé, embora mais melodiosa e com o um melhor aperfeiçoamento estético.
Em 1998, quatro anos após sua morte prematura, vítima que foi de pancreatite, alguns amigos realizaram um show e gravaram um CD em que grandes nomes de nossa música gravaram as principais composições de Sérgio Sampaio. "Balaio do Sampaio" é uma pequena, mas justa homenagem, além do reconhecimento pelos próprios amigos do talento fantástico do artista nascido em Cachoeiro de Itapemirim, terra de Roberto Carlos. 
Chico César, Zeca Baleiro, Lenine, Renato Piau, Eduardo Dusek, que beberam da fonte inspiradora de Sérgio Sampaio, e amigos como Erasmo Carlos, João Bosco, João Nogueira, Jards Macalé, Luiz Melodia, Zizi Possi e Elba Ramalho homenageiam o grande artista Sérgio Sampaio no "Balaio", onde composições como "Rosa Púrpura de Cubatão", "Em nome de Deus", "Que loucura", "Velho Bandido"  e  o blue "Meu pobre blue", além da fantástica "Eu quero é bora meu bloco na Rua", fazem parte da bela homenagem, mas,repito, ainda pequeno reconhecimento ao trabalho deste genial artista cujo talento foi censurado pela ditadura e pelos esquemas comerciais da mídia, que ainda insiste em passar para o povo o equívoco cultural, a mesmice comercial, escondendo a genialidade de grandes artistas.

À espera de um milagre

Mais ou menos um mês antes do início do Parazão, ao ver os resultados dos jogos-treinos da Tuna, comecei a postar algumas matérias demonstrando minha preocupação e de outros cruzmaltinos sobre a ineficiência do ataque luso. Tamanha preocupação era justamente pela visível falta de atacantes, "homens-gols" e a possibilidade de que por força de resultados ruins, viéssemos a cair, pois a meu ver, as equipes que caírem vão ter muita dificuldade para voltar ao grupo principal novamente.
Pois é. Mesmo que tenha recebido alguns ataques pelas minhas "criticas-preocupação", eis que o resultado está aí para todo mundo ver: Três jogos da Tuna, nem uma vitória e ate presente nem um gol feito. Estamos na lanterna. E as outras sete equipes estão fazendo sua parte. Menos a Tuna.
Todos os cruzmaltinos são unânimes em dizer que o time não está mal; apenas não está fazendo gols. Que amargo consolo!
Prefiro o time não estar jogando bem -como o paysandu e o remo- mas estar fazendo gols e vencendo.
Em futebol, j[a dizia o filósofo Nenen Prancha: "o que vale é bola na rede".
E é verdade. Sem atacantes "matadores", com os poucos que estão jogando do meio pra frente sem o talento necessário para converter as bolas que chegam e sem um estatura suficiente para vencer as jogadas altas com os adversários, só resta a nós cru\maltinos rezar, esperando que aconteça o milagre de sairmos dessa pindaíba de lanterna. Que façamos gols e possamos reverter essa incômoda situação.
Vale salientar que, eu, particularmente, preferiria que fossem contratados três ou quatro jogadores: dois para o ataque, um para o meio de campo e um para a lateral esquerda. Antes que seja tarde demais!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

"O Cio da Terra"


Esta é uma das canções mais politizadas de Chico Buarque, em parceria com Milton Nascimento.  Lançada em 1977, "Cio da Terra" é uma música bem difícil de interpretar, por possuir uma estrutura quebrada entre os versos e na própria melodia. "Cio da Terra' foi feita, segundo um dos autores, Milton Nascimento, quando o artista imaginou o canto das mulheres camponesas do Vale do Rio Doce, que trabalhavam na colheita de algodão, em Minas Gerais. Segundo historiador Wagner Homem, em seu livro "História de Canções", Chico Buarque, autor da letra, foi quem deu a dica para que fosse lançada no Dia do Trabalho,  num compacto simples com uma outra canção intitulada "1º de Maio", num momento em que o movimento sindical no ABCD  paulista começava a se reorganizar, sob a direção de um jovem metalúrgico chamado Luiz Inácio da Silva, o querido presidente Lula.
É presente do Blog essa raridade de "Cio da Terra" interpretada por Chico Buarque e Milton Nascimento.

E o Santa Cruz? Que que houve?

Tuna joga melhor, mas perde. Santa Cruz de Cuiarana tem o melhor elenco, mas é o lanterna. Que que é isso? Não da para entender mais nada. Certo que Mariozinho como treinador é um execelente preparador físico, e mesmo que tenha um bom material, não consegue trabalhar um sistema tático agressivo. E erra quando insiste com o "aposentado" Fábio Oliveira no ataque.
Ainda acredito e até boto fé no time do Cuiarana, como sempre acreditei no time do Fluminense, que tinha o melhor elenco do Brasil ano passado e deu no que deu. Só que tinha e ainda tem um técnico de qualidade, o Abelão.
Se o senador quiser que seu time "ande" tem que ter um técnico respaldado. O Charles pode ser o cara.

Samuel é Cândido, mas não faz milagres

Nunca fui de acreditar em tabu em futebol. Isso é tolice e coisa de radialista para chamar torcedor a campo.  O fato de ter ganho ano passado do Remo não poderia ser encarado como repetição do resultado. Por isso fui ao estádio ontem certo que veria um time da Tuna jovem, sem experiência e com os erros que venho mostrando aqui quase igual a matraca: a falta de atacantes, finalizadores, além de um meia. Não me ouviram, quiseram apostar na garotada, e o resultado está aí: vice lanterna da competição. Mas ainda dá para crescer. É só contratar dois ou três homens de área.
O pior é que além do time não ter atacantes -os que tem são fracos ou são de baixa estatura, não conseguem vencer as disputas nas bolas mais altas, e no corpo a corpo sempre perdem para os zagueiros adversários- a Tuna ainda tem contra si a roubalheira dos árbitros. Sim, a palavra é essa: roubalheira, pois no primeiro gol remista o meio campo Pedrinho Mossoró sofreu falta, ficou caído no gramado e o árbitro nada marcou, não paralisou o jogo e deu o gol do Remo como legítimo. E ainda "presenteou" a Tuna expulsando Samuel de campo por ele reclamar o erro da arbitragem. Vou repetir o que sempre falo: não precisava disso para o Remo vencer. O time remista, mesmo que não tenha jogado melhor que a Tuna, é superior, principalmente em investimento, além de ter um banco de reservas que poderia decidir o jogo, como decidiu. Agora se não marcam o gol ilegal, talvez o resultado fosse diferente.
Os árbitros daqui continuam os mesmos:  com a camisa de Remo e Paysandu por baixo de seus uniformes e isso é ruim até para a profissão deles, pois com certeza não vão avançar, crescer e apitar jogos em outros estados e em divisões superiores do Brasileiro.
Não tenho nem porque me alongar. Acho que a Tuna necessita de três ou quatro jogadores, no meio e no ataque, principalmente, voltar com Maraú para a lateral esquerda, pois Leo chega um período da partida que ele parece não tem mais pique e não colocar esses Maninhos e Nenéns apeús  da vida, que não conseguem finalizar nada. Jogador desse nível nem na reserva. Os dois são "matadores de time". Hálace é muito bom para ser reserva,  titular nem pensar. Enfim, o time da Tuna, como o Samuel falou, cria mas  não finaliza. Dois jogos valendo pontos sem marcar e quem continua levando perigo são os homens de defesa ou do meio de campo. É hora de repensar o time, pois, o Samuel é Cândido, mas não é anjo para fazer milagres.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Presidente do S. Paulo ataca Marin e Serra

(Deu no UOL)

Juvenal Juvêncio estava inspirado no lançamento da nova camisa do São Paulo hoje pela manhã, no Estádio do Morumbi. Além de exaltar sua equipe, o presidente da equipe paulista aproveitou a ocasião para criticar os clubes cariocas pelos altos salários pagos por eles e não conseguiu deixar o evento sem atacar o ex-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e seu inimigo político, Ricardo Teixeira e até o tucano ex-governador e candidato a presidente derrotado José Serra.
O cartola criticou o salário que o atual presidente da entidade, José Maria Marin, paga a Ricardo Teixeira e aconselhou o cartola a parar de dar esse benefício ao ex-mandatário.
"O Ricardo brigou comigo porque disse que matou todos inimigos e só faltava um. Era eu. Ele tirou o estádio e colocou na imprensa, nos blogs e em todos os lugares que o Morumbi estava fora, mas não avisou o Governo do Estado nem a Prefeitura. Não fui eu que indiquei o estádio, foi o governo e ele (ex-governador José Serra) não respondeu nada. Eu que tive que responder à provocação. Não foi possível o nosso estádio ir à Copa porque eu fui forte. Cheguei a conversar com ele e perguntar o que ele diria aos pares por estar brigando com o presidente de um dos mais importantes clubes do país. Não adiantou nada. Ele nos tirou, o governo não reagiu e eu não podia avançar muito"."No futebol, vale mais a versão contada do que o fato. Mas o fato é o seguinte. Tirar o Morumbi da Copa foi um negócio pessoal do Ricardo, que continua recebendo R$ 120 mil da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) por mês. Ele nem conhece jogador, não sabe o que é isso, porque ele não gosta de pessoas, de gramados, é uma coisa confusa. E o Marin não consegue dormir sem pagar os R$ 120 mil por mês ao Ricardo. Mas o que o Marin deve a ele? Nada! O Ricardo teve de deixar o país num avião a jato, particular, porque ir ao aeroporto, para ele, é perigoso. Para de pagar, Marin! Não pode pagar. Esse negócio vai crescer", disse ele, que voltou a falar do episódio.
Desta vez, durante o discurso, sobrou até mesmo para o ex-governador do Estado de São Paulo José Serra. Segundo ele, faltou ação do político na hora em que a entidade barrou o estádio são-paulino de entrar nas competições da Fifa.
"Fiquei decepcionado com a falta de ação, mas não fiquei magoado com ninguém, fiquei chocado de como as coisas aconteceram. No fim, senti aliviado de não ter entrado nisso. Eles queriam o CT da Barra Funda, o de Cotia e o Morumbi, tudo para eles. E eu não dei. Eles queriam nos desalojar por 60 dias, iam nos obrigar a fazer várias obras e nós que teríamos que pagar. Teríamos um prejuízo real que de nada ia nos ajudar no fim. A modernização do estádio teria que acontecer de qualquer jeito e não precisaria disso para acontecer", finalizou. (Do UOL).

Mesmo no início, equipes já decepcionam

Não acredito no time do São Francisco, como também não acho que o Águia este ano fará um bom campeonato. Não cheguei a ver o Cametá, que tem uma equipe regular e ainda  pode até melhorar, mas também até o presente não disse nada ainda. Já a Tuna, tem que começar a mostrar um futebol que honre seu nome, e a chance será a partir de hoje contra o Remo.
Essas quatro equipes têm que melhorar muito do que mostraram no primeiro e algumas já no segundo jogo. Os outros estão um pouco melhores. O Santa Cruz, mesmo que tenha perdido sua primeira partida para o Clube do Remo, acredito que fará uma boa campanha e penso que é um dos candidatos ao título. A mesma coisa vejo no Paragominas, que mostrou ontem contra o Paysandu que será um adversário difícil para as equipes que possuem um histórico melhor. O Remo, penso, poderá fazer uma das melhores equipes dos últimos anos, pois mesmo que não tenha contratado muitos medalhões, foram trazidos por Flávio Araújo, e como ele  não vai querer se queimar, deve ter trazido jogadores que não irão decepcionar nem a ele nem à torcida. 
Já o Paysandu tem que melhorar muito. Para o time bicolor a responsabilidade é grande este ano, pois tem que fazer bonito, porque a Série B não brinca. Nos dois jogos não mostrou nada. Um time fraco, mas acredito que a equipe vai crescer no decorrer da competição.
É cedo ainda para fazermos prognósticos, mas já dá mais ou menos para ver quem é quem. Quem conhece um pouco de futebol sabe. Por exemplo: esse time do Águia é inofensivo, ruinzinho, ruinzinho. Galvão sabe que o potencial de seu time este anos está muito abaixo do que o dos anos anteriores.
Vou falar mais do meu time: tenho que enxergar emoção e garra na equipe para poder acreditar mais no time da Tuna. Essa história de time de garotos é meio perigosa. Estou vendo todo mundo se arrumando, pelo menos Remo, Paysandu, Santa Cruz e Paragominas, e a Tuna está parada, pouco se mexe. Acho que depois do resultado de hoje, seja qual for, a Tuna tem que pensar em contratar pelo menos uns três jogadores. Vença ou perca tem que pensar em melhorar o time.
Mas vamos trabalhar para vencer, rapaziada. Não vamos baixar a cabeça, eles podem estar até melhor do que nós, mas o nome Tuna pesa muito!

Tuna e Remo é a pedida de hoje

Tuna e Remo é o jogo de hoje no Mangueirão, pela segunda rodada do Parazão. Não posso ser hipócrita de dizer que a Tuna está com um time competitivo, com  todas as chances de vencer o Remo,  um de seus maiores rivais em campo. É visível que o Remo está bem melhor, com um time novo, mas melhor organizado o que lhe dá uma chance maior no embate de logo mais.
Mas também é bom que se entenda que clássico é clássico. A Tuna sempre será uma equipe aguerrida, e contra o Remo não vai entrar em campo tímida, tenho certeza, pois Samuel já declarou que não vai postar seu time defensivamente, ao contrário, a Lusa entra no esquema 4-4-2,ou seja: é certo que a Águia vai partir para jogar de igual para igual e tentar vencer o jogo.
Vencer o Remo não será uma tarefa fácil para a Águia do Souza, já que a equipe está ainda se acertando, com certeza ainda faltam alguns reforços. Mas repito: em clássico só se sabe quem vence quando acaba o jogo.
Torcida cruzmaltina vai comparecer em peso  para torcer por um resultado positivo. Se  vencer, estará entre os três primeiros colocados no Parazão. Vamos lá, Tuna!

Dirigentes remistas "pisaram na bola"

Tem dirigente que parece que quer fazer do clube o quintal de sua casa. A tolice feita ontem pelos dirigentes remistas em proibir que o ingresso do jogo de hoje com a Tuna fosse vendido no Baenão, demonstra o quanto eles são amadores e sem preparo para exercer o mandato.
O mais triste e até lamentável foi o que falou o "dublê" de dirigente de futebol e vereador Zeca Pirão: "Aqui não é casa de Mãe Joana, não dá para fazer as coisas de qualquer maneira. Deveriam nos contatar e não fizeram". Tenho certeza de que ninguém quis fazer a sede do Remo de "Casa de Mãe Joana". Quanta ignorância e despreparo! Talvez o dirigente, um novato no futebol, tenha dado uma de "estrela", quis aparecer, com certeza.
Dirigentes de futebol não podem trabalhar com essa cabeça. Têm que ter uma mentalidade avançada, moderna. As equipes só devem ser inimigas dentro de campo. Fora devem ser parceiras; as equipes e os dirigentes. Da maneira como os dirigentes remistas agiram, o futebol só vai para trás.
Quando presidi a Tuna, fizemos um esforço muito grande eu, Raimundo Ribeiro e Ricardo Rezende, no sentido de destravar os problemas que a FPF criava com os clubes. Nos unimos, nos reunimos dezenas de vezes na sede do Paysandu, do Remo e da Tuna. Na companhia dos advogados do Paysandu e do Remo, os advogados cruzmaltinos trabalharam e nossa parceria deu os resultados que queríamos, tanto que até hoje tenho boa amizade com o Raimundo e com o Rezende, figuras que sempre lutaram pelos seus clubes, mas que respeitam os adversários.
Espero que o clima entre os dirigentes mude em futuro, porque não se pode trabalhar em clima de animosidade. Paysandu, Tuna e Remo são três agremiações centenárias, e são, no Parazão,  as únicas que representam o futebol da capital paraense e não podem, nunca jamais, levar a animosidade para fora dos campos de futebol. A "briga" deve ser em campo, e defendo que seja bem sadia.
Nota zero para os dirigentes remistas que proibiram a venda dos ingressos para o jogo de hoje!

Paysandu vence, embora no sufoco

Futebol é realmente uma caixinha de surpresas. O Paysandu jogou uma bolinha bem pequenininha ontem, mas venceu. E é o que interessa; os três pontos aconteceram favoravelmente ao time bicolor e fim de papo.
Como adiantei ontem, o Paragominas é uma boa equipe, bem eqilibrada em todos os seus setores, da defesa ao ataque, mas no desespero de empatar, tomou o segundo gol, de canela do Rafael Oliveira e mesmo que tenha atacado bem mas que o Paysandu, só conseguiu fazer um gol desperdiçando uma grande chance de chegar aos seis pontos.
Mas é importante, que os dirigentes e técnico do Paysandu abram bem o olho. O time não está essas cocacolas todas, não. É muito ruinzinho; a defesa é um Deus nos acuda. O meio de campo é uma lástima, com o Vanderson arrumando confusão e não jogando nada, a não ser uma bolinha para um lado e outro, e o ataque não mostrou, pelo menos por ora, nenhuma evolução.
Sobre o meio campo Vanderson, seria de boa valia, que a diretoria do Paysandu desse um bom castigo a esse rapaz. Elemento grosso, arrogante, despreparado para ser capítão até de time de subúrbio, dada a sua falta de controle emocional. Ontem ele aloprou mais uma vez -quem não lembra das "frases" cheia de bobagens que ele dirigiu ano passado aos adversários?
O árbitro Dewson Fernando agiu corretamente lhe expulsando. Com isso, ele prejudicou o time que com sua saída, por pouco não sofreu mais um gol, dada a fragilidade que ficou o meio campo e parte do setor defensivo. 
Com a vitória bicolor, visivelmente a "trancos e barrancos", embora a imprensa comprometida alardeie que o time foi objetivo,  eu vejo completamente diferente, e acho que Lecheva tem que dar uma mexida urgente na equipe. Certo que em futebol o que vale é o gol. Mas é bom que fique bem claro que nem toda vida a sorte vai prevalecer e o time jogar mal, se defendendo e vencer. A vitória não convenceu a ninguém de sã consciência, o time mostrou que é fraco, não conseguiu evoluir quase nada de uma partida para outra e somente por puro acaso venceu. 
Se dissermos que o placar mostrou que o Paysandu soube ser decisivo, objetivo, estaremos tentando tapar o sol com a peneira. Não houve nada disso. Insisto que o time foi ruim da defesa ao ataque e o lateral Pikachu, que a Imprensa vem botando lá em cima, mais uma vez não jogou patavina. Errou muitos passes, não conseguiu desenvolver nenhuma jogada pela lateral e quando entrava pelo meio era sempre interceptado por um homem do meio de campo ou  da zaga adversária.
Para uma equipe que quer vencer o Campeonato e está se preparando para a Série B, o Paysandu vai muito mal, obrigado. Venceu sim, mas não convenceu nem aos mais fanáticos bicolores.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Afinal, qual a história do Lineker?

Lineker pode ser um bom reforço
O jogador Lineker, que não está sendo aproveitado pelo Paysandu, poderia muito bem voltar para o Souza e ser titular na Tuna. A última conversa que ouvi sobre o jogador, tomei conhecimento que ele pertence à Tuna, está apenas emprestado, embora não me tenham falado nada sobre prazo do empréstimo.
Na verdade, o que deveria ser feito era um retrato  transparente por parte da diretoria cruzmaltina sobre a situação de Lineker. Falar realmente o que acontece: se Lineker pertence à Tuna e está apenas emprestado ao Paysandu; quanto custou o empréstimo e quando terminará esse empréstimo; se existe opção de compra do jogador pelo time bicolor, qual o valor; São respostas que os associados e torcedores cruzmaltinos
querem saber, pois se o jogador  está emprestado e não está sendo utilizado, poderia perfeitamente ser um bom reforço para a Tuna, que está carente de atacantes.

Presos oito ex-prefeitos do Espírito Santo

A Grande Imprensa não noticiou, ou melhor, escondeu, mas ontem oito ex-prefeitos de municípios capixabas foram presos pela Polícia Civil do Espírito Santo, em um desdobramento da operação Derrama, deflagrada em dezembro do ano passado. Entre os detidos, estão Edival Petri (PMDB), de Anchieta, Edson Magalhães (PPS), de Guarapari, e Guerino Zanon (PMDB), de Linhares.
Também constam na lista confirmada pela Polícia Civil Moacyr Carone Assad (PDT), ex-prefeito de Anchieta, Rogério Feitani (PMN), ex-prefeito de Jaguaré, e Ananias Francisco Vieira (PDT), ex-prefeito de Marataízes.
Segundo o Nuroc (Núcleo de Repressão às Organizações Criminosas e à Corrupção), a investigação teve início depois que o Tribunal de Contas e o Ministério Público descobriram indícios de corrupção nas prefeituras de Jaguaré, Linhares, Guarapari, Marataízes, Aracruz, Anchieta e Piúma. No total, 26 mandados de prisão foram expedidos pela Justiça.
Em dezembro de 2012, 11 pessoas foram presas durante a operação Derrama, sendo oito funcionários da gestão municipal de Aracruz. Também foram cumpridos 20 mandados de busca e apreensão nas residências dos suspeitos.
A polícia prendeu ainda um auditor da prefeitura de Vitória, um funcionário do Tribunal de Contas e dois empresários da CMS Assessoria e Consultoria Ltda. A empresa, que oferecia serviços de recuperação de tributos municipais, é apontada o elemento central do esquema de corrupção.
A Imprensa, que poderia ser um porta voz da verdade, denunciando os verdadeiros corruptos, escondeu a prisão dos gulosos ex-prefeitos capixabas, todos envolvidos em corrupção e que no momento estão à disposição da Policia para interrogatórios. (A partir de informações em Blogs).

Paragominas afiado espera Paysandu

Aleilson pode ser um dos destaques do Parazão
Paysandu e Pararagominas é a pedida para hoje à noite na abertura da Segunda Rodada do Parazão 2013. O jogo será  na Arena Município Verde, em Paragominas. A partida promete, porque o Paysandu vai tentar  no seu segundo compromisso, vencer fora de casa uma equipe que pode ser considerada uma das mais eficientes do Campeonato Paraense 2013.
Enquanto o Paysandu é só preocupação, o Paragominas vai para a partida de hoje à noite tranquilo, pois venceu o primeiro jogo contra o Cametá fora de casa, por 1 a 0, com gol de bela feitura de Aleilson, e para esse seu segundo jogo,  Fran Costa promete estar com o time completo, ou seja, vai contar com todos os titulares.
O Paysandu está preocupado porque nessa partida de hoje tem a obrigação de vencer. Equipe que manteve a base em sua formação, pois disputou a Série C e ficou com a maioria do elenco, vacilou  quando empatou dentro de casa seu primeiro jogo com a fraca equipe do São Francisco, e se não conseguir vencer a partida de hoje à noite a diretoria do clube pode já sinalizar com modificações urgentes até mesmo com relação ao seu técnico, já que nossa cultura futebolística não admite que técnico local perca duas ou no máximo três partidas consecutivas.
A partida é bem difícil para o time bicolor. O Paragominas tem uma equipe de qualidade, com um elenco de jogadores experientes,  mas bem jovens. Apenas o goleiro André Luis, que inciou sua carreira na Tuna, pode ser chamado de veterano. Os zagueiros de área Cristóvão e Rubran são bons marcadores e perfeitos na cobertura um do outro. O meio de campo é formado pelo talentoso Paulo de Tárcio, Dudu, Marquinhos e Bruno, um quarteto de qualidade que pode atrapalhar os planos dos comandados de Lecheva. O ataque é formado por Aleilson e Otoniel, ambos velozes e o primeiro um excelente driblador e bom nos chutes à meia distância.
Se o Paragominas mostrar a mesma competência da primeira partida, o Paysandu que se cuide. E, para variar, o treinador Lecheva também.

Morre Oshima, de "O Império dos Sentidos"

Cena de "O Império dos Sentidos"
Quando foi lançado, há 37 anos, "O Império dos Sentidos" quebrava todos os tabus do velho cinema japonês, com seus samurais, lutadores de kung fu e muita violência quase imaginária de tão fantasiosa que era. 
Nagisa Oshima, o cineasta falecido ontem aos 80 anos, era o diretor de "O Império dos Sentidos", filme lançado em 1976 que conta  a fantástica história de um casal formado por uma ex-prostituta e seu patrão. No início da relação, o mundo viu admirado uma possível aventura transformar-se numa história de amor em que o sexo, quase sempre explícito, predominava do início ao fim, em cenas que projetaria o na época jovem Nagisa Oshima em um dos mais famosos cineastas do Japão e do mundo.
O filme "Império dos Sentidos" foi proibido no Japão e no mundo inteiro deixou perplexa a censura que não imaginaria jamais um cineasta japonês fazer um filme de tamanha intensidade erótica. Aliás, na época, todos se perguntavam como poderia um filme tido como sério ser tão pornográfico? 
Nagisa Oshima sempre foi um diferencial no cinema japonês. Tido como radical e com tendências comunistas, formou com um grupo de jovens na década de 60, dentre os quais Shohei Imamura e Seijun Suzuky,  o que se chamaria de "Nouvelle Vague japonesa", quebrando tabus e rompendo com os principais estúdios de cinema do  país.  
O cineasta Nagisa Oshima
Seus primeiros filmes já demonstravam que estava surgindo um novo movimento, uma nova e moderna escola que romperia definitivamente com os velhos e tradicionais movimentos do cinema japonês, a maioria bancados pelo poderoso estúdio Shochiku, espécie "Warner Bros" japonesa.
Nascido em 1932, e formado em direito, Nagisa Oshima pode ser considerado um dos mais consagrados cineastas do Japão, com vários filmes alguns usando a temática da vida e da morte, além de uma forte característica que demonstrava o inconformismo do cineasta com os rumos da velha e tradicional cultura como também do conservadorismo político de seu país.
Nagisa Oshima fez além de "O Império dos Sentidos", que foi premiado em Cannes, outros filmes, como "Garoto Toshio", "O Enforcamento" e "O Império da Paixão". Acometido de uma hemorragia cerebral em 1996, teve uma demorada recuperação e no retorno fez um outro filme polêmico: "Tabu", cujo tema trata da homossexualidade entre os samurais.