Há tempos que não via o Estádio do Souza com um público tão bom e comprometido com o clube, tanto que não se importou com o sol escaldante de quase 40 graus e ficou até o fim da partida de estréia da Tuna Luso Brasileira contra a fraca equipe do Vila Rica.
Digo que o Vila Rica é uma equipe fraca, mas temos que reconhecer que com muito empenho e garra segurou a Águia do Souza, que não conseguiu fazer a torcida cruzmaltina, sedenta, gritar gol. Ficou entalada até o final da partida, depois do meio dia.
Não adianta culpar a equipe, alegar que falta um "matador", ou que o Lucena errou. A realidade é visível: o time é limitado. E além do mais mostrou que não tem um bom preparo físico, pois até que jogou bem no primeiro tempo, perdeu pelo menos três boas oportunidades. Mas na segunda etapa foi uma lástima. Jogou mal, mostrou cansaço e por sorte não aconteceu o pior, ou seja, para a atuação da Águia no segundo tempo, o empate foi um grande resultado.
Além do limite da equipe, do cansaço notório de alguns jogadores (como Dudu e Yuri), a Tuna teve contra si o fraco lateral direito Vitor, que soube é filho do diretor de futebol Rosivaldo, só entrou em campo porque é filho do chefe, porque mostrou que nem como reserva tem vaga.
É a velha política que continua funcionando na Tuna. A diretoria põe pessoas na diretoria de futebol que além de não torcerem pelo clube, ainda estão na função para lançarem seus filhos como atletas.
Fernando Chipelo, o Chipelinho, me informou ontem que chegou a alertar o presidente Charles sobre a situação. Mas a providência não foi tomada. Vitor enjoou de jogar mal e como os diretores de futebol exercem um poder (lamentável, isso!) sobre Lucena, o técnico pouco pode fazer.
Insisto em dizer, nossa situação não é boa, pois falta dinheiro, boas contratações e, com isso, logicamente uma equipe mais competitiva.
A realidade mostra que temos que lutar com as armas que temos. Mas acredito que se derem liberdade para o Lucena trabalhar, ele poderá conseguir com urgência dois ou três atletas que muito poderão ajudar a salvar a Tuna nessa Segundinha. Em outras épocas ele fez isso.
A realidade mostra que temos que lutar com as armas que temos. Mas acredito que se derem liberdade para o Lucena trabalhar, ele poderá conseguir com urgência dois ou três atletas que muito poderão ajudar a salvar a Tuna nessa Segundinha. Em outras épocas ele fez isso.
Mas é extremamente necessário que os diretores que não torcem pelo clube, como os que estão na direção de futebol da Tuna, esqueçam seus filhos como jogadores de futebol e garantam o futuro deles na escola, na universidade. Certamente será muito melhor para eles. E para a Tuna!