segunda-feira, 30 de junho de 2014

França vence e já está na quartas

A demorada vitória da França sobre a Nigéria foi complicada até o time nigeriano cansar e se entregar.
O primeiro tempo apresentou um jogo até certo ponto movimentado, com bons lances de ambos os lados. A Nigéria conseguiu até ser superior à França, com alguns lances mais organizados ´pelas pontas, principalmente, com um toque de bola preciso e envolvente, chegando a levar perigoso ao gol francês. 
Mas já a partir dos 15 minutos da segunda etapa, a França mostrou um domínio bem maior em campo, fruto da real superioridade técnica do conjunto e de alguns jogadores. Mas foi, principalmente aproveitamento do cansaço físico e do recuo automático da equipe nigeriana que proporcionou o aumento do volume de jogo e consequentemente a superioridade do time dirigido por Didier Deschamps sobre a Nig[eria.
O primeiro gol da equipe só surgiu nos minutos finais, depois de alguns lances de perigo do ataque francês, inclusive com uma bola na trave. Do primeiro para o segunda tento a diferença foi de pouquíssimo minutos, quando a Nigéria já estava sem forças e demonstrando um poder de reação quase zero.
Foi um bom jogo. Venceu a melhor equipe técnicamente. Mas a Nigéria mostrou uma boa evolução em seu futebol, tanto técnica como táticamente.
Fez, a equipe africana, bem mais bonito que várias equipes europeias, inclusive as campeãs do mundo Itália, Espanha e Inglaterra, que envergonharam o mundo com seu futebolzinho medíocre.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Dirceu vai trabalhar e Barbosa descansar

Barbosa ficou fulo com decisão dos ministros
A maior prova de que o ministro presidente do STF Joaquim Barbosa é o supra sumo da arrogância foi a decisão de quase unanimidade de seus colegas ministros do Supremo em decidir liberar José Dirceu a trabalhar fora do presídio.
Dirceu, que cumpre prisão em regime semi-aberto, havia sido proibido de trabalhar fora por decisão pessoal de Joaquim Barbosa, o que na ocasião deixou quase todos os ministros do Supremos contrariados, porque jurídicamente a decisão foi ilegal.
Os ministros do STF, agora que Joaquim Barbosa resolveu se aposentar, já deixam claro que não fechavam com as decisões quase unilaterais que o presidente Barbosa tomava. A primeira reação foi definir rapidamente e por quase unanimidade o direito de José Dirceu trabalhar.
Barbosa deve ter ficado se batendo de raiva. mas de nada adianta, perdeu, deveu e agopra fora do poder, vai ter que suportar a inimizade que fez com grande parte do Brasil e até com seu pares, que não comungam com suas decisões arrogantes, ante-democráticas e populistas, principalmente contra o Partido dos Trabalhadores.
Fora do poder, será mais um que viverá no ano anonimato, vítima de sua própria gulodice pela midia.
Já vai tarde. Que o anonimato lhe seja leve! 

terça-feira, 24 de junho de 2014

A derrocada do velho mundo na Copa

A reclamação -a meu ver, sem o menor sentido- das seleções europeias que estão saindo na primeira fase da Copa do Mundo, já era esperada. Já há alguns anos que os países do Velho Continente só conseguem armar boas equipes com jogadores da América do Sul, oriundos, principalmente do Brasil, Argentina, Uruguai e Chile.
Com seleções formadas por jogadores veteranos, alguns passando dos 35 anos, foi peia de tudo quanto é jeito e a choradeira geral, com reclamação, principalmente do forte sol das 13 horas.
De certa forma, tem algum sentido a questão do forte sol, principalmente no nordeste. Mas isso não pode se transformar em uma desculpa. Mesmo porque, nós brasileiros, nativos de um país de clima tropical, em Copas enfrentamos temperaturas completamente diferentes da nossa, como o frio, que em alguns países chega a ser abaixo de zero.
Lembro que nosso único questionamento não é nem com o clima europeu, mas com relação à mudança climática em países de nosso próprio continente, quando nossas equipes têm que jogar em países com altitude com relação ao nível do mar.
Já enfrentamos no Equador e na Bolívia sérios problemas por questões de altitude, mas mesmo assim ganhamos várias partidas e inclusive títulos pelas bandas de lá. 
Quem acompanha futebol, sabe que a Europa se habituou, nos últimos anos, à prática de importar atletas. Garotos de 9, 10 anos, como Messi, foram para países europeus e lá aprimoraram sua cultura futebolística, aproveitando o fantástico dom de jogar futebol. 
Em grandes e milionárias equipes, como Barcelona Real Madri, Bayern, PSG, PSV e outros que disputam os campeonatos das Ligas e Europeu atletas se destacaram no mundo inteiro.
Inegavelmente as equipes são ótimas, excelentes. Com seus cristianos ronaldos, messis, fernandinhos, kakás e muitos outros, os times se tornaram praticamente imbatíveis.
Chegam a humilhar adversários de menor porte econômico, inclusive de outros países, que formam seus times com jogadores da base e locais.
Mas quando chega a hora de representar o país numa Copa, expõem a realidade de uma seleção medíocre, velha, batida e que não consegue vencer sequer os que não têm tradição no futebol. 
É o que se vê hoje, com equipes como Inglaterra, Espanha, Itália, todas campeãs do mundo, fora da Copa na fase de classificação.
Já há alguns anos, que a salvação dos países europeus são as seleções que tradicionalmente formam craques, como Holanda e Alemanha. 
Com o limite imposto para importação de garotos, a tendência é essas seleções do Velho Mundo piorarem ainda mais. A não ser que mudem o processo de formação de atletas da base.
Nos últimos anos, poucos países europeus conseguem formar atletas de base com talento É só mirarmos  um passado recente que chegaremos á conclusão que os maiores jogadores surgidos na Europa são holandeses, principalmente, e alemães.
Os outros países pararam no tempo. No máximo um ou dois jogadores, mas sempre oriundos de antigas colônias.
O resto dos países,, como diria aquele famoso humorista: é figuração.

Com açúcar (mas sem muito afeto!)

A meu ver, o nome já diz: seleção tem que ser formada pelos melhores. Se possível, todos no mesmo nível, com raríssimas exceções.
Na atual Seleção Brasileira, desde a primeira convocação do Felipão, existem alguns jogadores que mesmo que alguns apontem como bons de bola e com nível -para ele, Felipão- de seleção, na realidade não estão com essa bola toda, não.
Ontem, isso ficou mais uma vez provado. 
Presenciamos em campo alguns jogadores brasileiros sem a menor condição técnica de vestir a canarinha. Hulk,  o popozudo, é um deles. Não é jogador nem para uma grande equipe. Limitado, só chuta o pé esquerdo, o direito não serve nem para subir em ônibus (mesmo porque ele não precisa disso). Não consegue se livrar de nenhum adversário através de um drible. Parece que o corpo (ou talvez o bumbum) pesa, porque ele mesmo não tem o menor jeito de carregar a bola com a habilidade que um jogador de seleção (e brasileira!), deveria ter.
Outro é o lateral direito Daniel Alves. Pode até ser um jogador que faz bons lançamentos e chega a ser razoável nas bolas paradas, mas isso não é o suficiente. 
Jogador de defesa tem que ser perfeito na marcação, na tomada de bola. Quem não lembra do zagueiro Gamarra?  Tomava a bola do adversário sem agredir, sem cometer faltas, só com o talento e a insistência.
Quem me conhece sabe que sou daqueles meio céticos, que não acreditam que haja "jabá" em convocações para o escrete nacional. Prefiro ter o romantismo de acreditar que pelo menos para o técnico, aqueles que chegam à nossa Seleção são os melhores.
Mas infelizmente não é isso que se vê.
E tem ainda outro problema: se o técnico convoca o jogador pelo nome que ele tem e pela confiança que tem no atleta, quando este se torna titular e não corresponde, deve ser imediatamente substituído. 
A essa altura do campeonato (ou do torneio, melhor dizendo),  pouco se pode fazer. Mas Felipão deve melhorar sua teimosia e colocar em campo quem garante a vaga nos treinos. Ontem, ficou claro, que Paulinho, mesmo que todos tenhamos consciência de que se trata de um bom jogador, não está rendendo o suficiente. Portanto Fernandinho, que entrou muito bem, deveria continuar no meio de campo. 
Já o incrível Hulk, que não entendo sua convocação, que tal ficar sentadinho no banco e ceder sua vaga a qualquer um outro que nos treinos mostre melhor entrosamento?
Ah. O futebol do meia Oscar diminuiu muito. Tá quase do tamanho dele: pequenininho!

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Que Camarões que nada!

Não vejo Camarões como adversário para o Brasil, com todo o respeito. Brasil não é Espanha, não  é Inglaterra. É Brasil. Tem história, tradição com cinco títulos mundiais, além de ser o país que mais revela craques, um deles, Pelé, o eterno maior jogador do mundo.
Claro que futebol, como diria o filósofo Nenê Prancha, "é uma caixinha de surpresas", apesar de ter lógica, embora o Expedito Leal diga que não, mas isso é coisa dele, "são outros quinhentos".
Insisto que nossa Seleção não é a melhor que poderia ser formada, e vou continuar afirmando isso, como também que não gosto do estilo do Felipão. Mas mesmo assim temos uma equipe que dá para o gasto, nem melhor nem pior que as seleções de 90, até 2010:  média de regular pra baixo.
A meu ver, o erro maior de Felipão foi não levar meias que pudessem alimentar melhor o ataque. O único que realmente poderia fazer isso seria o Paulinho. Mas, infelizmente, não está na sua melhor fase.
Sobre as críticas ao Fred, é o melhor que temos. Se der sorte de Paulinho ou mesmo Hulk alimentar o ataque, podem esperar que os gols sairão. 
Fred é homem de área, atacante, centro avante nato. Com Neymar, que vem jogando bem, é certo que hoje o prato do dia será Camarão, com C maiúsculo, mesmo.
Pena que sou alérgico, mas que este crustáceo vai sobrar no menu brasileiro hoje, isso vai!

Uma Copa de surpresas e muita técnica

Essa Copa, já chamada a Copa das surpresas, pode ter bem mais surpresas ainda -embora tenhamos fé que que nenhuma aconteça com o Brasil! 
Com duas seleções campeãs do mundo já tendo dado adeus, Espanha e Inglaterra, outras duas, Uruguai e Itália, jogam amanhã a sorte, cartada final para uma delas ficar e outra dá adeus ao Brasil.
Outras grandes surpresas, além da Costa Rica, que no chamado Grupo da Morte era o "patinho feio" no meio de três campeãs do mundo, já está classificada, é a situação de Rússia, no Grupo H, Portugal, que tem o melhor jogador do mundo, no Grupo G, e Suiça, que briga com o Equador pela segunda vaga no Grupo E.
Definitivamente, mão tem mais time ou seleção tola em Copa do Mundo. 
Ontem, a Argélia praticamente garantiu sua classificação ao lado da Bélgica, no Grupo H. A Rússia, que só tem um ponto, pode ficar fora da Copa, pois no próximo dia 25 pega a Argélia, que joga por um simples empate, mas se perder pela diferença de um gol, ainda está classificada.
Uma Copa que em todos os sentidos é de grande sucesso. Em público, em renda, em organização mas, principalmente, na parte técnica, onde as seleções tidas como favoritas, estão passando ao largo já na primeira fase.
Por isso que o futebol é o esporte mais belo e mais popular do mundo. Porque até os maiores entendedores, ao correr da bola, se perdem.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Mais "peia" nos espanhóis

Aviso aos navegantes:

A grande prova de que a Espanha,  país que alguns incautos acham que é a "grande escola" de futebol atual, não é de nadica de nada, é a palmada que a seleção dirigida pelo técnico Felipe de Del Bosque está levando do sul americano Chile.
A Espanha, onde estão Real Madrid e Barcelona, duas equipes que brilham no país e no futebol europeu, basicamente às custas de jogadores do mundo inteiro, principalmente latinos (do Brasil, inclusive), está perdendo de 2 a 0 para o Chile e tudo leva a crer que não conseguirá virar o jogo, já que Del Bosque, desesperado, neste segundo jogo pela Copa, fez algumas modificações na equipe depois da peia que levou da Holanda de 5 a 1.
Insisto em dizer que as melhores escolas de futebol do mundo estão na América do Sul, sendo o Brasil, sem dúvidas, o país que tem a melhor delas, embora a equipe brasileira que hoje esteja na Copa, por teimosia e intransigência de Luis Felipe Scolari, não seja formada pelos melhores jogadores do país.
Se o escore continuar -2 a 0 para o Chile- neste segundo tempo, a Espanha sera a primeira  seleção a ficar já definitivamente fora da Copa de 2014.
Ironicamente, a Espanha foi a seleção que chegou com maior cartaz no Brasil, além de também ser a campeã  mundial atual.
Como sou brasileiro e gosto de futebol com arte, não lamento nadica de nada. Já vai tarde!

Felipão e Del Bosque: adeus depois da Copa

Vença ou não, esta Copa será a última de Felipão como técnico de nossa Seleção. Essa história de que é pé quente, sortudo, não dá para engolir, não, embora seu saldo no escrete nacional seja positivo. 
Teimoso, o técnico brasileiro têm em mão hoje o que com certeza não é o melhor material humano que temos e, sendo assim, para vencer tem que torcer para o mal desempenho dos adversário, além de contar com sua "sorte",  o que numa competição séria como uma Copa do Mundo, definitivamente, não dá.
Felipão demonstra que é um técnico ultrapassado, trabalhando com supertições e com o tal "grupo fechado", desestimulando alguns atletas e convocando muitas vezes quem não merece.
Assim como Felipão, o técnico espanhol, Vicente Del Bosque, um vencedor como o brasileiro, se acontecer da Espanha cair nesta primeira fase ou até mesmo nas próximas, dará adeus à esquipe espanhola. Del Bosque, para parte da Imprensa espanhola, já deu o que tinha de dar, e com o aval dos escribas, o técnico que tem cara de bom velhinho, dará lugar a um profissional mais moderno e com uma nova mentalidade para reinventar a história do futebol espanhol à nível de Seleção.
Felipão e Del Bosque, que até se parecem fisicamente, são dois bons técnicos. O primeiro a meu ver, peca mais pela intransigência e teimosia. E o segundo pelo tempo que já tem à frente da equipe espanhola. 
Na vida, quando as coisas estão dando certo, continuam por muito anos. Como um casamento perfeito. Quando começam a desandar, a tendência é mudar tudo. Caso de Del Bosque. 
Com relação à Felipão, pelo grande número de bons jogadores que temos no país e pela sua convocação mais ou menos "armada", prejudicando a qualidade de nossa equipe,  existe uma forte tendência de parte de dirigentes, da Imprensa e até de atletas que desejam mudanças no critério de convocações.
É esperar para ver.

Um empate, que de todo não foi tão ruim assim

Empate dentro de casa, em qualquer circunstância, tem sabor de derrota.  O zero a zero entre o Brasil e o México ontem em Fortaleza, não deixa de ter sido um resultado inesperado, e até decepcionante para todos nós brasileiros amantes do "association".
Mas, pensando bem, temos que entender que empatar com uma equipe que venceu seu primeiro jogo e que ontem teve um comportamento excelente em campo, não pode nos deixar frustrados nem criticando o time brasileiro.  O México foi uma equipe que entrou em campo disposta a vencer o Brasil. Se segurou como pode, e quando resolveu ir para a frente, foi levando perigo ao time de Felipão em várias oportunidades. Loas, principalmente, à bela atuação de seu goleiro Ochoa, embora eu seja um dos que diga sempre que "goleiro tem que defender, se não não presta".
Acredito na Seleção Brasileira. Aliás, temos, todos nós, que acreditar. É o material que temos. 
Mas é importante lembrar, principalmente aos que me acompanham, que desde o princípio tenho Ns críticas aos convocados e ao próprio técnico Luis Felipe Scolari.
A meu ver, com certeza falta alguém (ou "alguéns") nesta Seleção que Felipão, por ser um teimoso intransigente, não quis levar, preferindo "os seus".
Não fariam parte da equipe da maioria dos brasileiros, dentre os quais este escriba se inclui, Hulk, Ramires, Daniel Alves, Jô e outros. Temos dezenas de jogadores com maior capacidade técnica e jogando aqui no Brasil, que não foram lembrados.
Mas agora não tem mais jeito. Vamos torcer. Penso que a classificação é fato consumado. O negócio é seguir em frente. Mas vamos lutar para continuar no torneio e como primeiro colocado, que é para enfrentar os mais fracos, se é que existe time muito fraco nesta Copa.
Que venham os camaroneses. Estamos em casa, portanto com o garfo e faca (no bom sentido!), para devorá-los (cala-te boca!).

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Um título que tem muito valor para nós!

Time feminino de futebol tri campeão paraense (Foto: Diretoria de Marketing).
Embora um pouco afastado do Futebol Feminino, onde sempre participei e colaborei, por conta os afazeres na Sede Náutica, tenho que tirar o chapéu e agradecer, como cruzmaltino, as glórias que Aline Costa, a técnica do time, a Comissão Técnica e sua equipe de jogadoras vê
m conseguindo nos últimos anos.
É importante que se diga que a equipe da Tuna, formada por jogadoras que estão trabalhando juntas já há alguns anos, é sinônimo de dedicação e responsabilidade. Muitas vezes com muito pouco apoio, as meninas dão tudo de si e conseguem feitos que nem mesmo equipes que possuem bons patrocinadores conseguem.
Este título conseguido ontem tem um grande significado ara os cruzmaltinos, inclusive os que acham que "futebol só vale masculino". Sem essa. É título e todo título tem que ser comemorado
Todo título que mexe com nossos brios, com nosso sentimento de torcedor luso brasileiro, além de também nos dá uma midiazinha, pois há tempos que não temos muita coisa. 
Sinceramente estou muito feliz, como sei que os que amam a Tuna Luso Brasileira estão. Como somos modestos, para nós um título, seja lá ele qual for, tem muita importância, pois faz com que nossa vaidade de torcedor aflore.
É importante que depois de mais um campeonato, aliás tri campeonato, o futebol feminino seja visto com mais carinho, com mais respeito. Que ganhe mais apoio, pois está provado que tem público, tem mídia e pode crescer.
Me congratulo mais uma vez com a  Aline e as meninas. E parabenizo a diretoria e todos os cruzmaltinos que como este escriba, vibram com qualquer vitória da Tuna Luso Brasileira.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Perdemos uma batalha, mas não a guerra!

A equipe náutica da Tuna teve uma atuação das mais pífias na manhã de ontem na Baía do Guajará. Dos sete páreos em que se inscreveu, alinhou em apenas três, e em somente dois páreos: a primeira prova, o Single skiff feminino júnior, com a remadora Gabrielly Thais, a Bibi, que vinha bem, liderando folgadamente a prova,  mas teve uma câimbra inesperada e parou, permitindo que o Paysandu vencesse;  e no Four skiff masculino, liderou por um bom tempo e perdeu nos últimos 50 metros.
Para quem na primeira regata, em março, venceu duas provas, na segunda, ontem, esperava-se um resultado bem melhor. Obviamente, que nas conversas e reuniões que mantemos com o técnico José Wildemar, o Lindão, ele sempre fala das dificuldades em arregimentar atletas, já que a maioria migrou para Remo e Paysandu e os poucos que estão na Tuna são garotos, que estão praticamente começando e só frutificarão mesmo no próximo ano.
Mas isso não justifica, repito, o pífio êxito de ontem. Mesmo porque, comparando com a situação que a Tuna náutica vivia nos últimos anos, hoje estamos às mil maravilhas.
Nossos atletas têm hoje uma qualidade de vida bem melhor, com um excelente café da manhã, graças às colaborações de abnegados que contribuem com um carnet mensal, mais a farta quantidade de pães, que uma panificadora nos repassa díarimente, além de biscoitos, bolachas e massas que a Ricosa e Trigolino nos fornece todos os meses. Semanalmente a Fort Fruit nos fornece legumes,  frutas e ovos para os atletas. Ainda falta muito, mas estamos no caminho certo.
É bom lembrar, que quando iniciamos o trabalho na Garagem Náutica da Tuna Luso Brasileira sabíamos perfeitamente das dificuldades que teríamos pela frente. Primeiro, porque o remo, nosso mais tradicional esporte, onde a Águia do Souza conseguiu mais títulos em sua história, estava praticamente para encerrar suas atividades e a garagem náutica, na iminência de cerrar suas portas, por falta total de apoio da diretoria passada, que em cinco anos deixou que o bonito espaço do nosso clube ficasse completamente abandonado, carente de tudo, inclusive com sua equipe esfacelada, com os atletas migrando  para os dois maiores rivais, e o trapiche e rampa em pandarecos.
O trapiche resolvemos o problema em 2012, graças ao apoio de amigos cruzmaltinos e simpatizantes, mas a equipe, como não tinha diretoria náutica, foram quatro anos de sofrimentos, e no último, 2013, só conseguimos duas vitórias nos 55 páreos das cinco regatas realizadas.
Não vamos esmorecer pelo que aconteceu ontem. Como diretor náutico, assumimos a responsabilidade. Amanhã, com os companheiros Gerardo Von, Mário Mangas e Jorge Luis, faremos uma reunião de avaliação e algumas providências serão tomadas, como a urgente colocação ao técnico Lindão da necessidade de aumentar a equipe já para a próxima regata.
A derrota de uma batalha não significa a perda de uma guerra. Mas é importante que haja uma sacudida na equipe, que saibamos todos os problemas dos atletas, suas necessidades, conversando, olhando no olho deles, e se possível resolvendo todos os problemas, inclusive de locomoção deles, para que não se repitam erros, falhas e que as vitórias cheguem para alegria nossa e dos nossos torcedores e abnegados.
Necessitamos continuar na luta. Mas para isso é importante que continuemos contando com o apoio incondicional de todos. É sempre bom lembrar que "um mais um é sempre mais que dois". E juntos, poderemos ser bem mais fortes.
Não prometemos título este ano. Mas podem anotar: a partir da terceira regata vamos pra cima. Queremos vitórias. Vamos lutar para este ano nossa Águia fazer bonito com uma equipe pronta para vencer e mostrar que no centenário do Campeonato de Regatas, em 2015, a Tuna vai brigar para que ele fique no Souza!

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Águia do Souza retorna esperançosa ao futebol

Após apresentação da Comissão Técnica e do Executivo do Futebol, a Tuna Luso Brasileira iniciou, na manhã desta sexta-feira os tpreparativos visando o Campeonato Paraense da Segunda Divisão, que será o primeiro passo para o retorno ao Parazão 2015. 
Já estão no Souza o zagueiro Preto Barcarena e o meia Fabrício, os primeiros contratados e ambos com passagem pelo clube.
Jadão pode ser um bom reforço para a Tuna
O técnico Zé Carlos  já começou a conversação com os técnicos das categorias de base no intuito de ver quem será aproveitado no elenco profissional da Lusa. 
Entre os atletas da base cruzmaltina existe uma ansiedade em saber quem serão os eleitos pelo técnico Zé Carlos e seu auxiliar Trindade. Quem for premiado já na próxima semana estará treinando ao lado de Preto Barcarena, Fabrício e os novos contratados,  o volante Jadão, que veio do Palmas do Tocantins e o atacante Manoel, do Araguaína. De acordo com Fred Carvalho, Executivo de futebol da Lusa, o clube ainda deve apresentar novos contratados ainda este mês, pois segundo Zé Carlos  e Fred Carvalho, o grupo cruzmaltino não vai parar as atividades durante a Copa do Mundo.
A torcida cruzmaltina espera que com a nova Comissão Técnica e o executivo de futebol a Tuna consiga sair de sua mais séria crise, que entrou há exatos seis anos. Desde o último vice campeonato, em 2007, que a Águia do Souza não consegue formar uma equipe competitiva, que dê alegrias à sua torcida. Mas os cruzmaltinos estão esperançosos que a partir de agora as coisas caminhem melhor para a Águia do Souza e o time possa voltar à elite do futebol paraense.

Tuna vai firme para a segunda regata

Novos uniformes dos remadores já estão na Sede
O Campeonato Paraense de Remo realiza neste domingo sua segunda regata do ano. As provas, em número de 11, acontecerão nas águas da Baia do Guajará, com a saída do Ver o Rio, a partir das 8h  e chegada na Estação das Docas.
A Tuna Luso Brasileira participará concorrendo em sete provas e, segundo as palavras do técnico José Wildemar, o Lindão, "vamos partir pra briga em três ou quatro provas".
Como frisamos logo que assumimos a Garagem Náutica, nossa participação este ano é simplesmente para pegar cancha, com boa parte dos nossos atletas bem jovens, já que os remadores mais antigos formados na garagem cruzmaltina nos anos 2010 e 2011, infelizmente foram seduzidos pelo canto da sereia e se aninharam nas duas outras agremiações concorrentes.
Mas estamos na briga, vamos lutar e fazer o possível para que nossos jovens atletas proporcionem alegria para nossa torcida. "Corremos pelas beiras e de repente pode dar nós", diz um jovem atleta.
Ontem recebemos os uniformes e bonés que serão usados pelos remadores. Mais uma vez nossos sinceros agradecimentos à Ricosa-Trigolino que proporcionou que fizéssemos novos e modernos "macaquinhos" para nossos atletas.
Fizemos uma quantidade boa de bonés para que a torcida possa usar e torcer com mais entusiasmo.
Os atletas cruzmaltinos estão empolgados e garantindo todos os esforços no sentido de fazer o possível para garantir o máximos de vitórias.
Vamos todos neste domingo pela manhã à Estação das Docas. Torcer e vibrar pela nossa Tuna Luso Brasileira.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Charles, "o entregador de títulos"

Com amigos, comentei ontem algumas horas antes do jogo, que "clássico é clássico", não tem essa de time jogar desfalcado e proporcionar moleza para o adversário. E isso ficou mais uma vez provado.
Dois funcionários meus, torcedores ferrenhos do Paysandu, garantiram que o escore não era menor do que 4. O Geraldo, mais experiente, foi mais longe. "O time do Remo completo não ganha, quanto mais faltando oito".
Bem, o negócio não é em assim. Futebol, canso de dizer, é uma caixinha de surpresa, já diziam os antigos colegas, baseados nos motes do filósofo suburbano Nenê Prancha. E ontem aconteceu isso. Ninguém, mas ninguém mesmo, sequer os mais fanáticos remistas apostariam em um escore tão elástico.
Mesmo porque, o técnico remista já provou que é meio frouxo: quando faz um ou dois gols recua o time.
Mas assim como o Roberto Fernandes é medroso, o Mazola é fraco. Além de escalar mal, ainda teve a falta de sorte de contar com o "entregador de títulos" Charles, que repetiu a "façanha" de Brasília: fez um gol contra e foi expulso. 
Na verdade foi uma vergonha o que o Charles, a meu ver um excelente zagueiro,  fez. Parece que perdeu a cabeça completamente. Aquela agressão era para ser denunciada com um B.O. de tão violenta. 
Perdeu as estribeiras, prejudicou o time e a meu ver se não passar por um tratamento psicológico muito sério, não tem condições de jogar futebol. Parece meio perturbado, podem crer.
Com um jogador a menos, o Paysandu ficou estabanado. Igual cego em tiroteio. Não conseguiu executar quase nenhuma jogada interessante. Foi presa fácil para um time que todos já acreditavam passaria mais um ano sem ganhar nada.
O escore poderia até ser maior, mas penso que com três gols de vantagem será muito difícil o Paysandu ultrapassar e chegar pelo menos à uma decisão nos penais. Mas como disse: os adversários são fortes e se respeitam.
O jogo em si não foi bom. O passado foi bem melhor, mais disputado. Ontem, na verdade foi tipo um jogo de uma equipe só.
Mesmo repetindo o que postei acima -"clássico é clássico"- penso que o Remo tem mais de 80 por cento de chances de ser o campeão do ano.
Há alguns dias postei que Mazola -que do craque da Seleção Brasileira de 1958 só tem mesmo o nome- segunda-feira próxima arruma sua mala e cuia e tchau e bênção. 
Mostrou que é bom de papo, de reclamação e de choradeira. E que na hora de falar não respeita nem a si próprio. Uma lástima!
Se o título for -como tudo leva a crer-  para o Remo, não lastimem, senhores bicolores. Está no tempo. Afinal equipes de grandes torcidas e de histórias importantes, não podem ficar muito tempo no ostracismo. Isso é ruim para qualquer entidade centenária. Vejam o caso da Tuna: por estar muitos anos numa má situação, muitos me perguntam até "se o time ainda vai voltar ao futebol". Chato, não?
Mas é isso. Apesar dos muitos erros do Clube do Remo este ano (essa história provocativa do 33 foi a maior babaquice que vi em futebol, principalmente partindo de uma diretoria), tudo indica que este ano de 2014 será dele.
Não é premonição. É mais ou menos a lógica, que sempre predomina no futebol.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Tuna apresenta sua Comissão Técnica

Com a presença da Imprensa esportiva, diretores, associados e convidados, a Tuna Luso Brasileira fez, na última terça, através de sua diretoria Executiva, presidente Charles Tuma, vice João Rodrigues e seu diretor de futebol, Joaquim Almeida,  fez o coquetel de lançamento de sua Comissão Técnica preparatória para a disputa do Campeonato Paraense de 2015.  A grande novidade da Lusa  foi a apresentação do executivo de futebol Frederico Carvalho, mais conhecido como Fred.  O jovem executivo antes trabalhou na administração do Paysandu entre 2007 e 2012.
O departamento de futebol da Águia do Souza além de Fred Carvalho contará com o técnico Zé Carlos, o preparador de goleiros Lubrax, além de Elton Nóvoa e José Silvério como responsáveis pela área médica. O ex-jogador Luis Carlos Trindade, presente ao evento, também poderpa trabalhar como auxiliar ´tecnico de Zé Carlos.
Fred Carvalho, convidado a explicar suas reais funções na administração do futebol cruzmaltino, declarou que vai trabalhar para que a Tuna vença todas as etapas e chegue novamente ao Parazão.
Indagado de como seria a formação da equipe para a Segunda Divisão, Fred respondeu: "Sabemos que para compor a espinha dorsal do time, precisamos de jogadores mais velhos e mais experientes. Teremos, principalmente, jogadores locais. Vamos trabalhar com as divisões de base, justamente para encurtar a distância entre a base e o profissional. E os atletas que traremos de fora serão de regiões próximas, como Maranhão, Fortaleza e Macapá", disse o executivo.
O técnico Zé Carlos e o executivo Fred Carvalho, em conversa com este escriba,  garantiram que a situação da Tuna é difícil mas não impossível. E que  todo o esforço será feito no sentido de fazer um grande trabalho na Tuna. 
O futebol profissional da Tuna Luso passa por uma das maiores crises dos seus 111 anos de história. O clube, que tem dois títulos nacionais – a Série B de 1985 e a Série C de 1992, além de ter conquistado 10 títulos regionais, foi rebaixado pela primeira vez à Segunda Divisão do Campeonato Paraense na temporada passada.
A tarefa do departamento de futebol é das mais árduas. Fred garantiu que já tem alinhado alguns patrocinadores regionais e nacionais para manter o futebol cruzmaltino. Inicialmente ele mesmo será um dos 
financiadores da equipe. Mas espera dentro em breve e, principalmente se a Tuna passar da Segunda Divisão, aumentar o bolo e fazer uma equipe realmente competitiva para as próximas fases.