quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Falando sério (ou vans e coletivos= Ctbel)
UM SER NÃO TÃO LEVE,( TALVEZ UMA CARGA PESADA)
Com todo esse cartel negativo, que Duciomal tenha decência, respeite o eleitor como cidadão de responsabilidade, que quando vota quer o melhor para presidente, para governador, prefeito e nos cargos legislativos. Nenhum cidadão é e por isso não deve ser tratado como mercadoria, como infelizmente o prefeito tratou a todos. Os políticos, repito, são necessários e, mesmo não sendo tão leves, não podem ser tratados como uma carga pesada.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
O BELO ANTONIO
O filme ficou famoso não por ser uma grande história, mas pela não performance de Antonio. Daí, na época, virou moda chamar-se aquilo que era grande, imponente, ou muito bonito, de belo Antonio, porque apesar de todos os adjetivos positivos, não funcionava. É o caso hoje do nosso Mangueirão. Um dos mais belos estádios do Brasil, hoje, infelizmente não funciona. Nossos clubes, principalmente os três chamados maiores, estão parados há muitos meses, e, nos famosos caça-níqueis, eles dão seu jeito nos campinhos de várzea do interior ou nos seus próprios, horrivelmente maltratados.
Os dois principais, Remo e Paysandu, sofrem pelo velho hábito de contratar jogadores sem o menor critério, as vezes seguindo os impulsos de treinadores que têm os seus preferidos aqui, ali e as vezes em plagas bem inferiores. E os xerifões quando conseguem o aval de diretorias dispensam também sem o menor critério, desrespeitando as pratas da casa e os que já deram tudo de si, ou seja, roeram a pupunha com jabá de segunda, mas mesmo assim são dispensados, "porque agora a conversa é outra".
Como admirador do bom futebol e torcedor da Tuna, fico cá com meus botões a admirar velhos recortes de jornais onde fotos me transportam a antigas decisões onde os três, Tuna, Paysandu e Remo, desfilavam craques que tinham talento e realmente tinham amor à camisa. Era a época em que ninguem queria vender seus estádios, tampouco arrendar suas equipes de futebol. E o Mangueirão não era um belo Antonio. Porque funcionava.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
CONVERSA DE BOTEQUIM*
Lembrei de uma de nosssas últimas conversas. Observando um senhor na faixa dos seus 70 aninhos todo sagica (não tem nada a ver com o baterista), ele falou:"vou morrer assim. Alegre, falando da vida e bebendo num bar". Certa feita travamos uma polêmica, num período em que ele tinha uma coluna semanal no Diário do Pará, de onde foi editor. Dizia que o maior movimento musical brasileiro tinha sido a Bossa Nova. Era um bossanovista fantástico, louco por Nana Caymi, Nara Leão e João Gilberto. Eu, com todo o respeito, concordava em tese, afirmando que a Bossa Nova, em que pese a riqueza de ritmos, tem uma letra muito carioca e sua formação, diferente do Samba, do Tropicalismo e da MPB propriamente dita, é muito elitista, criada em um período em que os neguinhos da zona sul se reuniam em torno de muito uisque, em apartamentos de luxo, etc. Coloquei, na oportunidade, que mesmo sendo um bossanovista, o Carlos Lyra achava-a muito jazzista e descomprometida com os movimentos de esquerda que estavam surgindo, principalmente nos Centros Acadêmicos e na velha UNE do início dos anos 60. Lyra, inclusive, fez uma música intitulada
"Influência do jazz", e foi um dos que lutaram para trazer o verdadeiro Samba de Cartola, Nelson Cavaquinho, Nelson Sargento, Zé Keti e outros para o asfalto, mostrando, na época, que o pessoal que estava escondido nos casebres dos morros ou nas Escolas de Samba poderia contribuir muito para enriquecer nossa música. O que realmente aconteceu.
A noite terminou e Bandeira encontrou a solução para a contenda. "Vou te dar minha coluna da próxima semana para tu falares desse tal de Tropicalismo". Aceitei e escreví a coluna para meu querido amigo, expondo o meu amor pela Bossa Nova, pelo Samba, pelo Tropicalismo, pela MPB e... pelo Jazz. Comemoramos o resultado, obviamente, em um dos nossos botequins favoritos. Se não me falha a memória, em um "Pé sujo", como ele gostava de chamar relembrando seus tempos de Rio de Janeiro, um pequeno bar de português no centro de Belém.
*Com a licença do genial Noel Rosa , e dedicado ao meu amigo-irmão Ronaldo Bandeira.
sábado, 17 de outubro de 2009
REDUTO, UM BAIRRO E SUAS HISTÓRIAS
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Yeda e Feijo: novo round entre PSDB e DEM
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
PARA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DE FUTEBOL
Faço questão de deixar bem claro que jamais torcerei contra a Tuna, mesmo porque quem me conhece sabe o quanto sou cruzmaltino. Mas é importante que se tenha responsabilidade, compromisso para que se possa chegar lá. O diretor de futebol Fernando Chipelo sabe o quanto o tenho incentivado e, ele próprio, se diz decepcionado com os rumos que as coisas tomaram, com pessoas sendo contatadas e ele,( parecendo marido traído) sendo o último a saber.
Vou esperar e torcer para ver o resultado. Mas seria interessante que a diretoria explicasse, através da Imprensa, como será feita a terceirização, arrendamento ou parceria. Particularmente não sou a favor de nenhuma, mas se for para o bem do clube, que se faça algo. Mas às claras. Afinal, grandes beneméritos, beneméritos e torcedores cruzmaltinos querem saber como vai ser gerenciado o time de futebol da Tuna.
O QUE É BOM VEM LÁ DE FORA…
Respeitado artista paraense, compositor e cantor dos bons, dia desses, lamentava a via crucis de um artista local quando quer gravar um CD ou DVD. “O incentivo que recebemos é o mínimo e, o pior, normalmente com atraso, fazendo com que a gente perca até a euforia de mostrar um trabalho novo, de pesquisa e que envolve muitos profissionais da música”. Questionou ,também, a discriminação que sofre o artista local, citando o caso do Zeca Pagodinho que vem pra cá, canta uma hora, não volta ao palco como tradicionalmente os artistas fazem , shows que e leva uma bolada. “Até mesmo quando somos contratados para qualquer evento a gente briga por um cachê digno, não alto, mas que dê para pagar os músicos, só recebemos mil e quinhentos ou no máximo dois mil reais. Engraçado que as duplas caipiras, que cantam sertanejo, ganham de cinco a oito mil. Não dá para encarar. É querer sacrificar demais a classe artística, embora não tenhamos nada contra os sertanejos, mas pelo menos queríamos que valorizassem mais nosso trabalho”, desabafou.
É importante que as secretarias de cultura do Estado e do município façam uma revisão nos valores que são pagos aos artistas locais. E por favor, empresários e patrocinadores de artistas locais e de fora, temos muitos sambistas e artistas da MPP aqui que botam muitos pagodeiros do lado de lá, no chinelo.Basta dá oportunidade e pagar um cachê digno.
ROBIN HOOD DOS RICOS
O prefeito de Belém, Duciomar Costa, além de “Duciomal” ganhou outro codinome: Hobin Hood dos ricos. Dudu, que quer privatizar a água de Belém, agora montou sua tropa de choque na Câmara para aprovara redução do ISS dos empresários de ônibus em 60% (égua). Enquanto isso, mesmo que os economistas insistam em dizer que isso acarretará um prejuízo de mais de 82 milhões na arrecadação de Belém, o alcaide sorri e diz e diz que o assunto já está fechado.
O camarada Petrúcio, vendo a posição de Dudu que é o centroavante dos parlamentares que já devem ter votado a redução do imposto, comentou:” peraí, gente, Belém pode até perder uma boa arrecadação. Mas isso não quer dizer que o Dudu perderá alguma coisa. Ao contrário.Isso não precisa de nehuma explicação de Freud”.