quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Falando sério (ou vans e coletivos= Ctbel)

O camarada Petrúcio comentava com um amigo sobre a violência em Belém, tanto da bandidagem que não está dando mole, como no trânsito. Falava do triste e lamentável caso da terça-feira, quando dois micro-ônibus bateram e causaram a morte de um casal. Petrúcio e seu amigo procuravam de todas as maneiras encontrar um culpado, embora numa coisa fechassem: a culpa maior é da CTBEL.

Na verdade, se analisarmos a função da Ctbel, chegaremos a conclusão de que a única coisa que ela faz com perfeição e determinação é multar. Os guardas vivem escondidos atrás de postes e árvores de caneta e caderninho em punho, prontos para atacar no primeiro sinal amarelo que se ultrapassa. Quando pegam um no telefone celular, mesmo que o cara fale que foi um fato urgente,tipo um caso de doença, a multa é certa. Não tem escapatória. Nisso os caras são realmente muito bons. Agora com relação às vans e micro-ônibus que andam por toda a cidade, muitas com motoristas sem carteira legal para tais veículos, eles não resolvem, parecendo até que "é coisa feita".

No caso do acidente com duas vítimas fatais acontecido na Augusto Montenegro, o diretor da Ctbel, em entrevista falou que as vans e micro-ônibus são irregulares, "mas não adianta a gente prender os carros, pois a própria justiça solta alguns dias depois", enfatizou. Citou que dos mais de 200 que foram levados para o curral, pelo menos 80% já foram liberados. Infelizmente o repórter não fez duas perguntinhas básicas para o diretor da Ctbel: por que a empresa não impede a circulação deles, já que é proibido por lei? e se eles insistem, por que não multá-los, como fazem com os carros comuns? É muito fácil o tal diretor dizer, talvez a mando de seu chefe, que só para a Augusto Montenegro existem 30 linhas de ônibus, " que é suficiente para atender a demanda de passageiros", quando não se sabe, através de dados reais, a quantidade de pessoas que circula naquela área, tampouco se é verdade a conversa das tais 30 linhas de ônibus, porque se realmente existissem, as vans andariam vazias. O que não acontece. O que se vê, é que com o"conchavo" que existe entre o Prefeito e as empresas, até com isenção de INSS das mesmas,é normal que a Ctbel seja orientada sempre a defender que os coletivos atendem legalmente a demanda da área.
Deduz-se que a Ctbel deve estar querendo agradar (ou agradando?) a dois senhores: aos empresários e aos perueiros, ou melhor, se você quiser pode mesmo tirar suas conclusões. Mesmo porque, com grandes se faz grandes negócios, mas com pequenos, como os perueiros, pode-se fazer negócios menores, tipo a famosa "vista grossa". Enfim, quem termina sendo prejudicado são os trabalhadores, que com o péssimo serviço dos coletivos recorre aos perueiros , que por sua vez estão ilegais, expondo os usuários a assaltos, motoristas sem a devida habilidade, muitas vezes sem responsabilidade, daí causando acidentes fatais, como o da última terça-feira. Com a palavra, o coronel da Ctbel.

UM SER NÃO TÃO LEVE,( TALVEZ UMA CARGA PESADA)

Em entrevista a um jornal da cidade, que o apóia sob todos os aspectos, devido as propagandas nas emissoras de rádio, TV e no jornal propriamente dito, o prefeito de Belém, Duciomal Costa, vomitou que será candidato a governador ou senador, no ano que vem, porque a "mercadoria do político é o eleitor". Me desculpe, seu Duciomal, mas eu particularmente não sou mercadoria de ninguem, principalmente sua, e o sr. pode ter certeza que a população da capital está de olho no senhor, nas suas irregularidades, na sua incompetência, nas obras que o sr. disse que faria e nunca fez, nos excessos de buracos nas ruas de Belém e na sua cara de pau, que ainda tem coragem de nos chamar de mercadoria .
Sou dos que acham que a política é uma necessidade, mas também que o compromisso do político, embora se tenha consciência que não é fácil se cumprir tudo que se fala em campanha, é uma obrigação dos eleitos, seja para qual cargo e de qual partido for. No caso do sr. Duciomal Costa, o que se vê é que ele não cumpre o mínimo do mínimo. Age como um verdadeiro Hobin Hood invertido, procurando defender sempre os mais aquinhoados, como no caso dos empresários de ônibus, que se sabe ganham bem e só trabalham à vista, é grana viva ao vivo todos os dias e ainda são beneficiados com isenção de impostos. Tá na cara que houve alguma contrapartida em benefício do tal prefeito, pois já que ele tá dando os impostos que poderiam ser revertidos principalmente em prol da saúde dos belenenses, deveria pelo menos exigir dos privilegiados donos de empresas de coletivos, a recuperação de todas as ruas da capital.
Acho que Duciomal já chegou longe demais. É até respeitável que ele tenha sido taxista, engraxate, cozinheiro, agricultor, dono de ótica, mas, por outro lado, até hoje tem gente que não enxerga e a maioria não engole ele ter sido um falso médico e, principalmente, um inoperante prefeito para Belém.
Com todo esse cartel negativo, que Duciomal tenha decência, respeite o eleitor como cidadão de responsabilidade, que quando vota quer o melhor para presidente, para governador, prefeito e nos cargos legislativos. Nenhum cidadão é e por isso não deve ser tratado como mercadoria, como infelizmente o prefeito tratou a todos. Os políticos, repito, são necessários e, mesmo não sendo tão leves, não podem ser tratados como uma carga pesada.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

O BELO ANTONIO

Os cinéfilos - mas cinéfilo mesmo - puxando um pouquinho da memória devem lembrar de um famoso filme com o genial artista italiano Marcelo Mastroiani. Como em outros filmes, Mastroiani interpretava um homem muito bonito chamado Antonio. Porém, apesar de amado por todas as mulheres, quando chegava a hora H, não funcionava. Perry Sales, recentemente falecido, tempos depois tentou o mesmo mote num filme brasileiro com sua mulher como protagonista. Casou, no filme, com Vera Fischer e, na hora h, aparecia algo que o bloqueava e o cara não tinha jeito. Nada para ninguém.
O filme ficou famoso não por ser uma grande história, mas pela não performance de Antonio. Daí, na época, virou moda chamar-se aquilo que era grande, imponente, ou muito bonito, de belo Antonio, porque apesar de todos os adjetivos positivos, não funcionava. É o caso hoje do nosso Mangueirão. Um dos mais belos estádios do Brasil, hoje, infelizmente não funciona. Nossos clubes, principalmente os três chamados maiores, estão parados há muitos meses, e, nos famosos caça-níqueis, eles dão seu jeito nos campinhos de várzea do interior ou nos seus próprios, horrivelmente maltratados.
Os dois principais, Remo e Paysandu, sofrem pelo velho hábito de contratar jogadores sem o menor critério, as vezes seguindo os impulsos de treinadores que têm os seus preferidos aqui, ali e as vezes em plagas bem inferiores. E os xerifões quando conseguem o aval de diretorias dispensam também sem o menor critério, desrespeitando as pratas da casa e os que já deram tudo de si, ou seja, roeram a pupunha com jabá de segunda, mas mesmo assim são dispensados, "porque agora a conversa é outra".
Como admirador do bom futebol e torcedor da Tuna, fico cá com meus botões a admirar velhos recortes de jornais onde fotos me transportam a antigas decisões onde os três, Tuna, Paysandu e Remo, desfilavam craques que tinham talento e realmente tinham amor à camisa. Era a época em que ninguem queria vender seus estádios, tampouco arrendar suas equipes de futebol. E o Mangueirão não era um belo Antonio. Porque funcionava.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

CONVERSA DE BOTEQUIM*

Quando os raios da manhã começaram a aparecer, sonhei.Meu saudoso amigo Ronaldo Bandeira, em um de nossos papos etílicos aparecia e tratava de todos os assuntos que gostava e conhecia: música, literatura, cinema, futebol, artes plásticas e política. O cara era fera e polemizava em todos eles, só não no futebol. Era um triste torcedor do Remo, típicos dos que torcem e sofrem (como eu pela Tuna) e sempre criticando as diretorias pelos insucessos. Bandeira era daqueles que acreditavam que os melhores papos acontecem no botequim, com uma boa cerveja e amigos que realmente se querem bem. Amigos que discutem, às vezes até alopram, mas no outro dia um liga para o outro e tudo resovido.
Lembrei de uma de nosssas últimas conversas. Observando um senhor na faixa dos seus 70 aninhos todo sagica (não tem nada a ver com o baterista), ele falou:"vou morrer assim. Alegre, falando da vida e bebendo num bar". Certa feita travamos uma polêmica, num período em que ele tinha uma coluna semanal no Diário do Pará, de onde foi editor. Dizia que o maior movimento musical brasileiro tinha sido a Bossa Nova. Era um bossanovista fantástico, louco por Nana Caymi, Nara Leão e João Gilberto. Eu, com todo o respeito, concordava em tese, afirmando que a Bossa Nova, em que pese a riqueza de ritmos, tem uma letra muito carioca e sua formação, diferente do Samba, do Tropicalismo e da MPB propriamente dita, é muito elitista, criada em um período em que os neguinhos da zona sul se reuniam em torno de muito uisque, em apartamentos de luxo, etc. Coloquei, na oportunidade, que mesmo sendo um bossanovista, o Carlos Lyra achava-a muito jazzista e descomprometida com os movimentos de esquerda que estavam surgindo, principalmente nos Centros Acadêmicos e na velha UNE do início dos anos 60. Lyra, inclusive, fez uma música intitulada
"Influência do jazz", e foi um dos que lutaram para trazer o verdadeiro Samba de Cartola, Nelson Cavaquinho, Nelson Sargento, Zé Keti e outros para o asfalto, mostrando, na época, que o pessoal que estava escondido nos casebres dos morros ou nas Escolas de Samba poderia contribuir muito para enriquecer nossa música. O que realmente aconteceu.
A noite terminou e Bandeira encontrou a solução para a contenda. "Vou te dar minha coluna da próxima semana para tu falares desse tal de Tropicalismo". Aceitei e escreví a coluna para meu querido amigo, expondo o meu amor pela Bossa Nova, pelo Samba, pelo Tropicalismo, pela MPB e... pelo Jazz. Comemoramos o resultado, obviamente, em um dos nossos botequins favoritos. Se não me falha a memória, em um "Pé sujo", como ele gostava de chamar relembrando seus tempos de Rio de Janeiro, um pequeno bar de português no centro de Belém.

*Com a licença do genial Noel Rosa , e dedicado ao meu amigo-irmão Ronaldo Bandeira.

sábado, 17 de outubro de 2009

REDUTO, UM BAIRRO E SUAS HISTÓRIAS

O bairro do Reduto, no centro da cidade, é povoado de histórias bonitas e tradições mis. Com seus prédios de antigas fábricas e indústrias, que fizeram com que em passado não muito distante fosse um dos mais chiques de Belém, o Reduto sofre com o crescimento brusco da cidade, e em contrapartida com o aparecimento de shoppings e faculdades, vê parte de sua área histórica hoje invadida por marginais,mendigos, viciados e o "trotoir" dos travestis que usam os quadriláteros de todo o bairro a partir da 20 horas até o raiar do sol, mesmo com o protesto de seus moradores que reclamam que já não têm sossego nas madrugadas de domingo a domingo.
Porém, o mais triste e lamentável no descaso com o bairro do Reduto, ´o que acontece nas imediações do coreto e de uma empresa de tintas. Centenas de elementos usam o coreto e imediações para morar, fazendo suas necessidades em via pública, misturada com a alimentação também e até atos sexuais. Homens e mulheres, jovens e muitas crianças , em verdadeiras tribos de indigentes ,perambulam por todo o dia e à noite, atacando moradores e quem necessita circular por tão importante bairro. Sujas, drogadas, as crianças saem cedo à procura de alimento, parecendo mortos vivos, causando pena e raiva a quem observa, Enfrentam adultos, assaltam e debocham, crianças que não se sabe se serão adultos algum dia, dada a violência que travam com suas vidas.
O bairro do Reduto clama por um respeito maior por parte das autoridades. Quer um policiamento mais ostensivo, porque os assaltos se multiplicam e todos sabem quem é quem. O Reduto não quer ser conhecido como o bairro preferido pelos travestis, viciados e mendigos. O Reduto quer paz. Quer viver suas histórias de bangalôs e dos igarapés das Armas e das Almas. Mas com tranquilidade

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Yeda e Feijo: novo round entre PSDB e DEM

A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, do PSDB, está vivendo uma verdadeira via crucis. Depois de ser apontada em pesquisa a pior gestora estadual do País, Yeda vive agora um problema maior com seu vice, Paulo Afonso Feijó, do DEM, que prometeu falar tudo que sabe, dia 26 de outubro na CPI aberta para apurar irregularidades praticadas por agentes públicos gaúchos. Segundo Feijó, seu partido"defende investigações de quem quer que seja", numa alusão de que não vai dar moleza à governadora e falar tudo que sabe. Feijó ameaçou inclusive apresentar documentos que tem em mãos, que deixarão ainda mais a governadora em maus lençóis, embora ela já esteja com todo o povo gaúcho querendo a sua saída.
A governadora Yeda, preocupada com o que pode fazer seu vice em sua ausência, está desistindo até de viagens internacionais, o que sempre fez com grande prazer, para evitar que Afonso Feijó assuma em seu lugar. Já o vice, decidido a jogar água no ventilador, diz não estar nem aí. "Não me interessa assumir nada. Só quero a verdade".
A crise gaúcha me faz lembrar Leonel Brizola, que foi governador do Rio Grande do Sul, sua terra, embora tenha sido governador do Rio de Janeiro em dois mandatos, onde residiu depois de sua volta do exílio e se fortaleceu para sair candidato à presidência . Em l983, quando foi empossado governador do Rio de Janeiro, Brizola nomeou seu vice,o professor Darcy Ribeiro, como secretário de Educação. Indagado por vários repórteres porque de imediato estava nomeando o professor Darcy Ribeiro como Secretário, se ele era um homem que poderia sempre assumir em suas viagens, um ótimo conselheiro, ou seja, seria mais útil como vice propriamente dito. Brizola, como sempre rápido em suas respostas, foi incisivo:"meu filho, vice não faz nada. E por ter muito tempo vago, conspira. Prefiro o professor Darcy trabalhando. Taí Yeda, quem mandou tu não arranjares um trabalho para o Feijó?

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

PARA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DE FUTEBOL

Vejo com imensa preocupação o futuro de nosso futebol. Meu clube de coração passa por sérias dificuldades, e segunda notícias da Imprensa, quem vai gerenciar a "bola" cruzmaltina é um grupo que, confesso, não sei se é formado por verdadeiros cruzmaltinos ou se existe pelo menos o compromisso de não deixar a peteca cair, quando o negócio esquentar. É muito fácil se querer tocar um clube de futebol. O cidadão aparece na mídia, dando entrevistas em jornais, rádios e televisão, etc. Agora precisa-se saber se na hora de pagar os salários dos jogadores essa turma vai meter a mão no bolso. Esse filme eu já vi no Pinheirense, no Pedreira e em vários clubes. Não adianta neguinho dizer que algum clube do Pará, fora Remo e Paysandu, vai pagar salários com dinheiro de renda, não. Na Tuna isse é ficção. As rendas são pequenas, muitas vezes não dão sequer para pagr juizes, bandeirinhas e outros pagamentos. E a Federação não dá moleza pra ninguém. Não teve dinheiro para pagar as despesas, passa um cheque pessoal. Eu muitas vezes passei o meu. E chega um certo momento, que, inexplicavelmente,vasa para a imprensa que tal clube tem um cheque sem fundo e coisa e tal. Ou seja, deveu, a Federação quer receber e cobra mesmo.
Faço questão de deixar bem claro que jamais torcerei contra a Tuna, mesmo porque quem me conhece sabe o quanto sou cruzmaltino. Mas é importante que se tenha responsabilidade, compromisso para que se possa chegar lá. O diretor de futebol Fernando Chipelo sabe o quanto o tenho incentivado e, ele próprio, se diz decepcionado com os rumos que as coisas tomaram, com pessoas sendo contatadas e ele,( parecendo marido traído) sendo o último a saber.
Vou esperar e torcer para ver o resultado. Mas seria interessante que a diretoria explicasse, através da Imprensa, como será feita a terceirização, arrendamento ou parceria. Particularmente não sou a favor de nenhuma, mas se for para o bem do clube, que se faça algo. Mas às claras. Afinal, grandes beneméritos, beneméritos e torcedores cruzmaltinos querem saber como vai ser gerenciado o time de futebol da Tuna.

O QUE É BOM VEM LÁ DE FORA…

Respeitado artista paraense, compositor e cantor dos bons, dia desses, lamentava a via crucis de um artista local quando quer gravar um CD ou DVD. “O incentivo que recebemos é o mínimo e, o pior, normalmente com atraso, fazendo com que a gente perca até a euforia de mostrar um trabalho novo, de pesquisa e que envolve muitos profissionais da música”. Questionou ,também, a discriminação que sofre o artista local, citando o caso do Zeca Pagodinho que vem pra cá, canta uma hora, não volta ao palco como tradicionalmente os artistas fazem , shows que e leva uma bolada. “Até mesmo quando somos contratados para qualquer evento a gente briga por um cachê digno, não alto, mas que dê para pagar os músicos, só recebemos mil e quinhentos ou no máximo dois mil reais. Engraçado que as duplas caipiras, que cantam sertanejo, ganham de cinco a oito mil. Não dá para encarar. É querer sacrificar demais a classe artística, embora não tenhamos nada contra os sertanejos, mas pelo menos queríamos que valorizassem mais nosso trabalho”, desabafou.

É importante que as secretarias de cultura do Estado e do município façam uma revisão nos valores que são pagos aos artistas locais. E por favor, empresários e patrocinadores de artistas locais e de fora, temos muitos sambistas e artistas da MPP aqui que botam muitos pagodeiros do lado de lá, no chinelo.Basta dá oportunidade e pagar um cachê digno.

ROBIN HOOD DOS RICOS

O prefeito de Belém, Duciomar Costa, além de “Duciomal” ganhou outro codinome: Hobin Hood dos ricos. Dudu, que quer privatizar a água de Belém, agora montou sua tropa de choque na Câmara para aprovara redução do ISS dos empresários de ônibus em 60% (égua). Enquanto isso, mesmo que os economistas insistam em dizer que isso acarretará um prejuízo de mais de 82 milhões na arrecadação de Belém, o alcaide sorri e diz e diz que o assunto já está fechado.

O camarada Petrúcio, vendo a posição de Dudu que é o centroavante dos parlamentares que já devem ter votado a redução do imposto, comentou:” peraí, gente, Belém pode até perder uma boa arrecadação. Mas isso não quer dizer que o Dudu perderá alguma coisa. Ao contrário.Isso não precisa de nehuma explicação de Freud”.

DUDU,CTBEL E AS ARARAS

Na administração do prefeito Edmilson Rodrigues, a Ctbel era comandada por Cristina Baddini, que trabalhou incessantemente, para colocar ordem no trânsito de Belém. Discriminada por ser mulher e por não ser paraense, a imprensa tratou logo de outorgar-lhe o título de criadora da Indústria de multas. Foi um período difícil porque a maioria da população se sentia fortalecida pela posição da imprensa, com isso abusava de praticar infrações . Edmilson terminou seu mandato, a imprensa se calou, e agora, na verdade o que se vê é uma Ctbel cheia de guardas que não orientam em nada, vivem escondidos atrás de postes emangueiras loucos para multar porque multa dá comissão e aumenta o salário deles. O tal prefeito Dudu, que desde que assumiu ainda não entregou uma obra, colocou um coronel na Ctbel que ao que parece ainda não assumiu, pois os guardas continuam fazendo das suas e onde não precisa de sinal existe e com arara (na Antonio Barreto com 9 de janeiro), onde até assalto com morte já houve, e onde necessita não existe (Antonio Baena com 25, esquina da feira).