segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Tuna só empata. Mas nada de desespero!

Lamentável o vacilo da Tuna ontem, empatando com o Castanhal e jogando fora a oportunidade de vencer a primeira partida em seu reduto, o Estádio do Sousa. Ficou caracterizado para as mais de duas mil pessoas que compareceram ao Francisco Vasques que a Águia necessita urgentemente de um atacante para fazer dupla com Fabinho, além de um meia de ligação para distribuir para o ataque. O esquema de Flávio Goiano foi valoroso, mas não funcionou como o treinador queria, pois Alezandre Pinho ficou praticamente só no trabalho de destruição, enquanto Negrete e Dudu não conseguiram desempenhar a função de homens de ligação que seriam os que distribuiriam a bola para os atacantes Fabinho e Zazá. O resultado foi que os gols não saíram, houve a troca de Pinho, que errava muitos passes,  por Japonez, mas mesmo assim não deu para vencer.
Ficou óbvio, que além da carência de um volante lançador, a Tuna necessita urgentemente de um atacante para fazer dupla com Fabinho. Talvez esse homem seja Felipe Mamão, que não se sabe por que não entrou no decorrer do jogo de ontem, como Flávio Goiano havia garantido. Outra opção para o difícil jogo de quinta-feira será Barata, que talvez já esteja regularizado para jogar, embora esteja claramente fora de forma física.
O público de ontem, embora só tenha deixado pouco mais de sete mil reais na bilheteria, foi um dos melhores já vistos em jogos de campeonato no Francisco Vasques. Muita gente sentada, arquibancadas cobertas lotadas, muitos torcedores em pé perto dos alambrados e somente a arquibancada para o lado da João Paulo II estava com vagas. Parabéns ao público. Mais uma vez ficou comprovado que a Tuna não pode ficar fora do futebol. Torcida e simpatizantes a Águia tem de sobra! Agora é necessário que haja uma fiscalização mais efetiva nos "furões". É muita gente que não gosta de pagar. Ex-diretores, gente que se diz amiga de diretor e até do Presidente, uns "garapeiros" mesmo que deveria se envergonhar de não pagar 10 reais para ver um espetáculo de futebol.
Agora Flávio Goiano já tem que pensar na partida com o Paysandu, na quinta. Procurar botar o que tem de melhor, que entre sem medo. O Paysandu é líder mas não é imbatível, não. A dica é marcar os principais jogadores, que coincidentemente são veteranos. Os dois empates são resultados normais. Não há motivo para desespero, pois o Campeonato está começando agora. É entrar para vencer e ganhar o tal Papão mais uma vez. E fora de casa.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

De volta o assunto Pena de Morte

De tempo em tempos um grupo de brasileiros, revoltados com a onda de latrocínios, assaltos, sequestros, estupros e outras barbaridades, volta à tona com o assunto Pena de Morte. É uma manifestação que acho que é justa, democrática, mas que não deve ser analisada assim como muitos querem, na base da emoção. É mais ou menos como a legalização da maconha, que é posta em discussão sempre e até o Fernando Henrique defende, como recentemente em uma palestra na Europa.
 Sobre a Pena de Morte já coloquei neste espaço por várias vezes que sou radicalmente contra. Não vejo sentido na vingança e a pena de morte não é mais que uma vingança contra alguém que cometeu algo escabroso, condenável. Mas é bom que fique claro, que meu pensamento pertence a mim, e como cidadão quando tenho oportunidade me manifesto e mostro o porquê do meu pensar, das minhas atitudes contra punições a pessoas consideradas até perigosas. Na minha visão e opinião não temos esse direito de condenar à morte ninguém, seja qual crime tenha a pessoa cometido. É o erro pelo erro.
É certo que existem casos em que muita gente que também é contra a pena de morte balança, acha que "para esse daí só a morte".  Mas cada caso é um caso. Sou dos que defendem a cadeia para todos os bandidos, sejam ricos, pobres, brancos, negros. Para alguns casos, a prisão perpétua, mas condenar à morte, não.Na minha avaliação, a pena de morte é a mesma coisa que uma vingança, um castigo vingativo, e quem vinga age da mesma maneira que o criminoso. Se condenamos à morte, estamos também, talqual o criminoso -seja estruprador, assassino, latrocida, etc.- agindo da mesma forma que ele.
O advogado e professor José Carlos Castro, um dos maiores catedráticos de nosso estado e que no  período do arroxo defendeu muitos companheiros presos políticos e combatentes à ditadura, em entrevista há alguns anos foi taxativo: "O Brasil jamais poderá ter pena de morte. Um país conservador como é o nosso, onde existe uma grande massa de pessoas humildes, formada por pobres e negros, somente eles, pobres e negros, seriam condenados à morte".

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

FPF e Governo discriminam Tuna e outros clubes

Não foi correta a divisão de cotas que o governo fez para as equipes que disputam o Campeonato Paraense. Embora parte da Imprensa insista em dizer que não existe campeonato sem Remo e Paysandu, bato na tecla que os dois sozinhos, também, não fazem campeonato. Então é no mínimo ante-democrático dar quase 700 mil a Remo e Paysandu e uma cota miserável  de 98 mil reais para as demais equipes. Pior ainda é a situação da Tuna, desrespeitada e discriminada, porque tal talqual o Paysandu a Águia do Sousa tem dois títulos nacionais, conquistados primeiro do que a equipe bicolor, enquanto que o  Remo tem somente um título. Então por que o privilégio das duas equipes? O certo seria um boicote por parte das seis equipes, pois o tal distrato por parte da FPF sobre a alegativa do atraso no pagamento, não foi mais que uma jogada ensaiada para dar moral ao governo e dar uma colher de chá a mais a Remo e Paysandu. 
A conivência da Federação na discriminação das equipes que disputam o Campeonato paraense deixa bem claro como se comportam os que dirigem  do nosso futebol. Meros torcedores, fanáticos que não têm a visão de que não se pode fazer futebol discriminando. Se Remo e Paysandu merecem um tratamento melhor por terem história, títulos e torcida,  a Tuna também merece o mesmo tratamento, pois tem títulos regionais, nacionais  e é a equipe mais antiga do estado, com 108 anos. Bola pretíssima para a FPF e para o Governo que aceitou a discriminação aos clubes e principalmente à Gloriosa Tuna Luso Brasileira.

Flávio Goiano garante Mamão domingo

Flávio vai levar Mamão no banco
Ontem conversei ao vivo com o treinador Flávio Goiano e o "Coach" cruzmaltino demonstrou tranquilidade sobre o time que entrará domingo. "Estamos com a equipe definida, será  o mesmo time que enfrentou o Águia de Marabá". Sobre a entrada de Felipe Mamão e de Barata, Goiano disse que os dois ainda não estão 100 por cento da forma física, mas com certeza Mamão irá na reserva, podendo entrar no decorrer do jogo. Flávio não quis conversar sobre a questão Viola e a opinião do escriba, que sempre foi totalmente contra jogadores com muita idade na Tuna. "Acho" -falou Flávio- "que se fosse uma boa para a Tuna, que viesse, mas sempre deixei clara minha opinião: na Tuna joga quem estiver bem. Como Viola eu sei que não está bem, porque não joga há muito tempo, certamente, se vier,  vai ser difícil entrar no time". Em tempo: Flávio Goiano, à essa altura (ontem, por volta das 16 horas), já sabia que o jogador já estava "tocando" em outra freguesia.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Viola nem no saco!

Viola na Tuna não deve ser mais que uma brincadeira. Aos 42 anos, o atleta que brilhou no Corintinans no final da década de 80 e chegou à Seleção Brasileira em 94, jogando somente alguns minutos na partida final, ao lado do garoto Ronaldo, que tinha 17 anos, já acabou seu futebol há pelo menos oito anos. Viola teima em jogar porque tem nome, sempre fez gol mas deveria ter se tocado e já parado. Se é para fazer marketing, os que querem trazer Viola podem tirar o cavalo da chuva, pois não vale a pena. A Tuna não tem esse perfil de torcida que entre nesse esquema de "fazer marketing por marketing", pois tem uma torcida muito criteriosa que está ansiosa mesmo é por vitórias, por títulos. A Torcida da Tuna não quer de maneira nenhuma gastar dinheiro com uma cara que sabe-se não tem mais nada a dar. Quem poderia fazer isso seria um time de massa, que tem uma grande torcida, formada por adultos, mulheres, crianças. A torcida da Tuna -repito- é seletiva, quer de qualquer maneira é o título desse ano. Outra coisa, a  Tuna Luso Brasileira é famosa por revelar craques, fazer craques.Os exemplos estão aí. Quem forma time com atletas veteranos são Remo e principalmente Paysandu. Para finalizar, não acredito que Fabiano vá entra numa roubada dessas. Conversei com o treinador Flávio Goiano e ele foi taxativo: "se quiserem trazer para fazer marketing, não tenha nada contra. Mas no time que estou trabalhando, só vai jogar quem estiver bem. No meu time ninguém joga com nome". Gostei, Goiano! Viola na Tuna, se for pela torcida, nem no saco!

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Sub-20 brilha com Neymar e Cia.

Neymar voltou a brilhar ontem.
Essa nova safra de jogadores que faz parte da Seleção Brasileira Sub-20 que está  arrebentando no Peru promete. Sinceramente, faz tempo que não se via tanto moleque bom de bola, atento, driblador, corajoso nas disputas e o principal: com imensa vontade vencer, o que demonstra garra. Nos dois jogos em que venceu, os garotos do Sub-20 já demonstraram para os adversários que não foram ao Peru para brincar, mas para jogar futebol de gente grande.
Ontem na vitória sobre a Colômbia, sob forte marcação, somente na segunda etapa os garotos mostraram serviço. Em pouco tempo fizeram dois gols, e embora jogassem temendo a "caixa de ferramenta" adversária, mostraram rápido que se desse a intenção era golear como no jogo anterior.
A base da Seleção Sub-20 está perfeita, mas existem os destaques que com certeza dentro de pouco tempo estarão -esperamos!- nas categorias principais de seus clubes. Casemiro, Lucas, Willian José, Diego Maurício e o genial Neymar, autor do último gol, são os principais destaques da equipe. Se a garotada não for embora para o exterior cedo, como agora as grandes equipes estão fazendo, certamente em 2014 o Brasil não vai se lembrar de alguns velhotes que já estarão com trinta e muitos.

"Verde Ver -o-Peso" em prol das vítimas das enchentes

O espetáculo é sempre atual e muito aplaudido.
No final da  apresentação da cada vez mais linda peça "Verde Ver-o-Peso" na  quarta-feira, encenada no  Teatro Margarida Schivasappa no Centur -com entrada valendo três quilos de alimentos não perecíveis, destinados às vítimas das enchentes no Rio de Janeiro-,  a emoção do diretor Geraldo Sales e dos artistas foi algo assim contagiante. Este escriba conseguiu falar com Chacon, mas não deu para conversar com o premiado Geraldo, que atendia aos presentes e recebia muitos parabéns, juntamente com todos os participantes da peça. Embora esteja em cartaz há quase 30 anos, "Verde Ver-o-Peso" parece ser sempre uma novidade quando acontece. Nessa apresentação especial com a participação de nossa grande cantora Lucinha Bastos, os artistas dispensaram o cachê e o diretor do Centur, Nilson Chaves, também dispensou o pagamento do teatro, num ato dos mais dignos por parte de todos os  participantes . A arrecadação, segundo a Cruz Vermelha, que participou com o Grupo de Teatro Experiência  e o Centur da organização do evento, chegou a uma tonelada e meia de alimentos, que serão enviados aos nossos irmãos do Rio de Janeiro vítimas das enchentes.
Um fato dos mais interessantes que aconteceu nesta apresentação da peça "Verde Ver-o-Peso", é que o Teatro do Centur só comporta 500 espectadores  e na fila de entrada tinham quase mil  pessoas espremidas para ver a beleza do espetáculo, que é sempre renovado. Com a lotação do teatro lotada, foi complicado explicar aos que não entraram que não haveria segunda sessão. Até que os atores, iluminadores, direção, enfim, toda a equipe queria uma segunda apresentação. Mas como os artistas Nilza Maria e Armando Pinho, já com a idade um pouco avançada e Natal Silva, vindo de uma virose demonstraram um pouco de cansaço, ficou para uma outra oportunidade. Outro lado bonito da apresentação, foi a ação dos espectadores que não tiveram oportunidade de assistir a peça,  que fizeram  questão de deixar os três quilos de alimentos às vítimas das enchentes. Lindo, lindo, lindo. Valeu!


Tuna e outras equipes querem fatia melhor do "bolo" do Governo

Essa Águia tem que ser respeitada!
O desrespeito na divisão da fatia do bolo que o Governo do Estado destina aos clubes que  disputam a Primeira Divisão do Campeonato Paraense é tamanho, mas torna-se pior quando a Imprensa insiste em chamar as outras seis equipes pejorativamente de "nanicos". Por que nanicos? Como se mede o tamanho de um clube de futebol? Pelo número de torcedores?, pelos títulos? Na visão da Grande Imprensa só existem dois clubes em nosso Estado: Remo e Paysandu. Os outros são meros coadjuvantes. Que desrespeito, que sacanagem!
Ao que parece os "gênios" que pregam que sem Remo e Paysandu não há campeonato, não têm inteligência suficiente para alcançar (ou o fanatismo não deixa!) que só os dois únicamente não podem fazer o campeonato. Tudo bem que as outras agremiações têm pouca torcida, não possuem títulos regionais,  são mais novas, mas e o caso da Tuna Luso Brasileira? Também é "nanica"? 
Só para mais uma vez alertar aos incautos: a Tuna foi o primeiro Clube do Norte a ganhar um título nacional, depois a ganhar o segundo titulo, ou seja é bi-campeã nacional. E hoje, só a Tuna e o Paysandu possuem dois títulos nacionais. O Remo só possui um único título e da Série C, juntamente com o São Raimundo, que também ganhou um da Série D. Quer dizer, é um despaltério Remo e Paysandu pegarem cada um 1 milhão e 200 mil reais e as outras equipes pouco mais de 5 por cento desse valor. E o caso da Tuna é mais escorchante, pois a Lusa deveria pegar na pior das hipóteses 50 por cento do valor que os dois recebem. Mesmo porque, além do histórico de títulos nacionais, tem o caso dos títulos  regionais, onde a Tuna foi campeã 10 vezes. Também vale ressaltar que a Tuna é a equipe mais antiga do Estado, um verdadeiro patrimônio do nosso esporte amador e profissional, tendo 108 anos, completados dia 1º deste ano.
Por todos esses motivos, é hora de um repensar na questão dos valores que o Governo distribui entre as equipes. È perfeitamente válida a luta das seis equipes no que diz respeito a uma melhor divisão do bolo e  no  caso da Tuna, especificamente, a Águia -sem querer desmerecer os demais- tem de fato e  de direito  que ser melhor aquinhoada.
Em conversa com o presidente da Tuna, Fabiano Bastos, ele nos revelou que iria pleitear valor igual a Remo e Paysandu. Digamos que é direito dele fazer   o pleito, mas se não for possível atender, que a Águia leve pelo menos 50 por cento. E é importante que a FPF e a Imprensa, que infelizmente tem em sua maioria fanáticos pelos dois times, vista a camisa do futebol paraense, respeite as demais agremiações e principalmente a Tuna Luso Brasileira, pois afinal, só com Remo e Paysandu não dá  para fazer campeonato.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

A "Maninha" de Chico Buarque

A obra de Chico Buarque  de Hollanda, iniciada nos primórdios dos anos 60,  continua sempre atual, dinâmica e poéticamente bela.  Quando surgiu, o jovem Chico foi comparado ao poeta maior de nossa MPB Noel Rosa, talvez pela semelhança do tipo de poesia que fazia, cotidiana e de uma musicalidade às vezes de um samba bem tradicional, original, ou de uma melancolia romântica como são os casos de "Maninha",  "A Banda", "Angélica" e outras. Chico impressionou  desde o princípio. Jovem, de classe média alta, formoso ou bem apessoado, fomarcou seu nome e não precisa fazer mais nada: sua obra já está i logo conquistado pelos veteranos, que parece adivinharam que o rapaz seria o bam,bam, bam que com letras vigorosas, fortíssimas mesmo, enfrentaria os generais do regme militar. Só ou com os vários parceiros que teve e ainda tem na Música Popular Brasileiura, conseguiu ser um gigante pela própria natureza.
Chico é filho do historiador e brasilianista Sérgio Buarque de Hollanda, e mesmo que os sobrenomes sejam iguais, nosso seresteiro, poeta e cantor não tem nenhum, (mas nenhum mesmo!) parentesco com o dicionarista Aurélio Buarque. Dizem as más e boas línguas que Aurélio casou com uma Buarque de Hollnada e entrou na família no vácuo do sucesso do jovem Chico. Mas isso é outra história. Sobre nosso herói musical e das letras, devo dizer que vez por outra me pego falando neste espaço, dele e de Caetano. Que posso fazer? Os caras são bons e eu, como milhões de brasileiros de todas as gerações, aprendi a admirar o trabalho deles. E para demonstrar minha admiração e meu respeito pela obra valiosa de Chico Buarque,  feita para todos os 200 milhões de brasileiros, eis aqui Chico,  em 1978, bem mancebo ainda, cantando com sua maninha Miúcha, sob os auspícios do maestro Antonio Carlos Brasileiro Jobim (na época, marido de Miúcha) a belamente linda canção "Maninha. Curtam, é pra curtir mesmo!

Simon, demagogo, diz que vive na miséria.

 Simon: Paladino de araque!
Que saia justa a do "grande moralista" Pedro Simon, senador do PMDB. Depois de passar a vida toda criticando a todos, que é isso, aquilo, aquilo outro, que não "mama nas tetas" do poder e outras balelas, eis que  surge a notícia de que o "Pai da moralidade" recebe além do salário de senador a aposentadoria de ex-governador no valor de quase 25 mil reais mensais. E o veterano político, com 52 anos de  de vida pública, ainda diz que vive humildemente, "não tenho casa em Porto Alegre, não tenho carro, minha mulher ganhou um carro de meus cunhados, vivo num apartamento do Senado" e outras demagogias típicas, bem típicas mesmo do PMDB. O veteraníssimo senador, que nunca teve a carteira assinada, mas que gosta de posar de escudeiro da moralidade, inclusive "arengou" o quanto pode com Lula, para ganhar Ibope, ainda diz que "tinha um carro velho, no valor de 4 mil reais em Brasília",  alegou que pediu aposentadoria de ex-governador, mais de 20 anos depois, porque "estava com dificuldades". Pô, senador. Se o senhor ganha mais de 20 mil por mês do Senado, deve ter bens e mais bens no Rio Grande do Sul, já é um homem de idade, com mais de 80 anos,  por isso não dirige e o carro que usa é do Senado, com motorista particular,  não paga aluguel,  pois mora em apartamento do próprio Senado, os filhos estão bem criados, todos com bons empregos. Como pode o senhor ter tantas dificuldades que necessite de 25 mil reais extras por mês? E o que diremos nós, pobres mortais? E os assalariados, que ganham de um até cinco mínimos por mês, será que não passam dificuldades? Paciência, dr. Pedro Simon. Demagogia assim não vale. O sr. não tem mais idade para isso. Respeite ao menos seus cabelos brancos!

O "velho" time do Paysandu. "E eu choro?"

O "velhote" Alex, do Paysandu
Hoje, cedo, no centro de Belém, no perímetro que compreende da Praça do Pescador, início da Presidente Vargas, até a Praça da República, final da mais famosa avenida de Belém, o comentário era um só: "Paysandu se prepara para disputar o Torneio da Terceira Idade". Era uma gozação de torcedores dos times adversários do bicolor,  principalmente do Remo, por causa das contratações e dos atletas que já estão na equipe da Curuzu, boa parte já passando dos 30 e alguns já beirando os 40 anos. "Sou Paysandu, mas não entendo como é que podem contratar tantos jogadores veteranos. Já não bastava o Zé Augusto?", desabafava o taxista conhecido como Pato Rouco, daqueles que pode-se dizer "doente" pela equipe da Curuzu. O Paysandu contratou vários jogadores com a faixa etária superior a 30 anos. Dentre eles Alex Oliveira, 36; Mendes, 35;  Vanderson, que beira os 32 e já conta  no elenco com o veterano Zé Augusto, com 37 anos. Assim, enquanto Remo e Tuna, os principais adversários de Paysandu, têm uma equipe com média de idade entre 23, 24 anos, a equipe da Curuzu está com um elenco cuja média passa dos 30 aninhos. De cátedra, e esperando a estréia da equipe no campeonato sábado, a torcida da Tuna ri feliz e diz: "e eu choro?"

Heráclito Fortes, do DEM, quis armar País contra Venezuela, diz WikiLeaks



Senador do DEM: discípulo de Hitler?
Telegrama obtido pelo site WikiLeaks aponta que o senador Heráclito Fortes (DEM-PI) sugeriu que o governo dos Estados Unidos estimulasse a produção de armas no Brasil para conter supostas ameaças de Venezuela, Irã e Rússia. Em correspondência assinada pelo ex-embaixador americano Clifford Sobel, o diplomata relata o diálogo com Heráclito, que na época presidia a Comissão de Relações Exteriores e Defesa do Senado. O senador nega a conversa. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
De acordo com o documento, o senador pediu uma reunião "urgente" com Sobel. Na conversa, Heráclito teria se declarado "verdadeiramente preocupado" com a influência do presidente venezuelano, Hugo Chávez, e teria sugerido um plano para armar Brasil e Argentina contra a suposta ameaça bolivariana, "antes que fosse tarde". Segundo a correspondência, o senador sugeriu ainda acionar empresas privadas para mascarar a ação americana. Em outro telegrama, de 2008, Sobel afirma que Heráclito relatou a suposta presença de terroristas em uma organização não governamental (ONG) controlada por petistas no Piauí e disse temer a instalação de uma guerrilha esquerdista em Rondônia. 
(Deu no portal Terra).

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Queimação irresponsável

E a história do Mangueirão, que Xerfan e sua "troupe" vomitou na Grande Imprensa que estava acabado, que a SEEL teria que gastar milhões de reais para recuperar, mas que agora com a vistoria  feita pelos Bombeiros ficou comprovado que a nossa principal praça de esportes na verdade necessita de poucos reparos, somente os consertos naturais que são feitos todos os inícios de ano? Que vergonha! Por que usar sempre a mediocridade nas críticas, a falta de respeito com as gestões anteriores, querer queimar irresponsavelmente, sempre o adversário? Todo mundo sabe que anualmente é feita uma vistoria nos estádios de futebol.  São verificados vário possíveis problemas que surgem durante o ano, principalmente no que diz respeito a situação de arquibancada,  alambrados, condições de banheiros, iluminação de campo, enfim, vários itens que fazem parte do direito dos torcedores e que está dentro do Estatuto do torcedor. Isso é praxe  em todos os estádios do País e  recentemente foi feita nos estádios das equipes do interior e nos de Remo, Tuna e  Paysandu e o Estádio Mangueirão, que é estadual e é o maior de todos também tem de passar pelo mesmo sistema de vistoria. 
Neste espaço vou continuar insistindo para que os membro do novo governo tenham critérios mais sérios em suas avaliações. Que não sigam a cartilha do Leão que voltou  ao Governo e já entra agredindo no baixo nível. Volto a dizer que a eleição terminou. Quem perdeu, perdeu. E quem ganhou tem que trabalhar. Se foi eleito pelo povo, democraticamente, sabe que a responsabilidade é grande. São quatro anos de trabalho. Não tem que fazer como o prefeito incompetente Duciomar, que já quase no final do segundo mandato, não faz e para se livrar das críticas,  fica dizendo que "o que acontece é que a obra de meu antecessor foi mal feita". Assim não dá!

Belluzo sai desgastado do Palmeiras. Coisas do futebol!

Belluzo: sério, mas desgastado.
O sucesso de qualquer dirigente de clube de futebol está nas vitórias, em ganhar títulos. Não adianta fazer uma gestão comprometida  com os problemas do clube, pagando dívidas, negociando as mais antigas com juros menores ou até sem juros, trazendo grandes craques, irenomados treinadores, nvestimento em infraestrtura dos estádios, melhores acomodações, construção de CTs e outras melhorias,  se o principal, que sã os títulos, não aparecerem. Assim foram os casos de vários gestores e agora do presidente do Palmeiras, o renomado economista Luis Gonzaga Belluzzo, homem de larga experiência em administração, conceituado profissionalmente, professor universitário, mas que por não ter conseguido ganhar nada em seus dois anos de mandato, está se despedindo hoje da presidência do Palmeiras bastante desgastado e com sua diretoria toda rachada.  Pelo mandato considerado negativo de Belluzo, que embora tenha realizado o sonho dos palmeirenses, trazendo de volta Luis Felipe Scolari para dirigir novamente a equipe, hoje, os 288 conselheiros do Palmeiras certamente elegerão o candidato de oposição Arnaldo Tirone, apoiado por antigos dirigentes do Clube como Mustafá Contursi, Affonso Della Mônica e Carlos Facchina.
Situação semelhante acontece em nosso Estado. Quando um dirigente comete qualquer vacilo que desagrade ao torcedor ou a qualquer membro da diretoria ou conselheiro, de imediato vem em mente a lembrança do nome de um dirigente considerado falcatruoso, mas mesmo assim nunca esquecido porque em sua gestão a equipe  alviazul conseguiu títulos inesquecíveis. Esse dirigente foi expulso até da relação de associados do Clube, mas a torcida o coloca em um um pedestal, como um "grande dirigente".  Dá para entender? Isso, com certeza, são coisas do futebol.

Mamão bom pode até fazer bem à Tuna!

Mamão é um bom reforço para a Tuna
O que não serve para o Paysandu servirá para a Tuna? Não acho que seja válida a contratação de Adriano Miranda pela Tuna. Até que Felipe Mamão, se não tiver a contusão que o afastou de um bom contrato com o Paraná Clube, pode ser um jogador que como titular ou como reserva será útil ao Clube, mas Adriano Miranda, tenho lá minhas dúvidas. O jogador saiu daqui já há três anos e não conseguiu emplacar em nenhum time do combalido futebol búlgaro. Voltou e não aprovou no fraco e envelhecido time do Paysandu. Então como dará certo na Tuna? Para o lugar de quem? Fabinho? Sei não, penso que foi uma contratação desnecessária, dinheiro jogado fora. Temos coisas bem melhores por aqui, como o próprio Barata, que se tiver responsabilidade pode  fazer bonito, e se é para contratar, tem o  Halace, que jogou pelo Ananindeua, que acho está parado, e é um atacante perigoso. Mas, vamos ver o que dá.
A Tuna estreia sábado e Flávio Goiano espero que não faça injustiça com o Cléber, que todos sabemos é um grande goleiro e com responsabilidade, amadurecimento, é imbatível. Adriano pode ser um bom reserva. Alias, sou daqueles que acham que não se joga com nome. É preciso estar bem técnica e fisicamente. E o Cléber está.
Pelas contratações feitas a Tuna está com um time regular, não é um celeiro de craques mas fazendo um balanço comparativo com os concorrentes, pode fazer uma ótima figura. Basta agora ter entrosamento e trabalhar para que os juízes não façam tolices. Aliás, é preciso urgentemente que os árbitros locais levem um puxão de orelhas, porque se não forem  prevenidos antes de que "não podem errar", depois da sujeira feita não vai ter jeito de reparar, não. Com a palavra o presidente da FPF e seu coordenador de arbitragem.
Sobre o Campeonato Paraense, o que achei por demais engraçado nesta tabela da Segunda fase é que Remo e Paysandu estréiam em casa, em seus respectivos campos e a Tuna logo de saída é mandada para Marabá. Que sacanagem! Espero que haja democracia e os dois privilegiados também joguem no interior, se não vai ser uma chiadeira. Esses privilégios não podem continuar, são muito escancarados e só os cegos não enxergam essa patifaria!

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Brasil gera 2,5 milhões de empregos e bate recorde em 2010


A economia brasileira gerou 2.524.678 empregos formais no ano de 2010, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados no início da tarde desta terça-feira. De acordo com o Ministério do Trabalho, essa é a primeira vez que o número de empregos com carteira assinada ultrapassa os dois milhões em um ano desde a adoção da nova metodologia em 1999.Segundo o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, o recorde na geração de empregos em 2010 ocorreu devido ao forte ritmo de crescimento da economia brasileira após a crise financeira de 2009. "Viemos de 2009 onde a economia estava parada. A consequência dessa parada foi a retomada forte da economia em 2010. Essa comparação com um ano fraco de 2009 favorece 2010", disse.Considerando apenas o mês de Dezembro, no entanto, a economia brasileira fechou 407.510 postos com carteira assinada - movimento recorrente para o fim de ano. O ministro reafirmou que o Brasil deve criar cerca de 3 milhões de vagas formais este ano, acrescentando que a expectativa para Janeiro "é positiva".Agricultura fecha no vermelho
Todos os setores da economia brasileira fecharam o ano no azul na criação de postos de trabalho, com exceção da agricultura, que demitiu mais do que contratou, deixando um saldo negativo de 2,5 mil vagas.De acordo com o ministro do Trabalho, a queda é considerada normal por conta da "mecanização" do setor. "Há muita transformação no campo, muita mecanização, principalmente nas culturas sucroalcooleiras. Por isso, a média acaba sendo negativa", disse.Na outra ponta fica o setor de serviços que, sozinho, gerou mais de um milhão de empregos com carteira assinada. O comércio foi responsável por 602 mil vagas, a indústria por 536 mil e a construção civil, 329 mil. 
Setor público
A expectativa de Lupi é que o resultado final de geração de empregos em 2010 ultrapasse os três milhões - isso porque os dados divulgados hoje pelo Ministério do Trabalho não levam em consideração os funcionários públicos. Os dados sobre os contratados pelos governos
federal, estaduais e municipais são divulgados anualmente.Ainda de acordo com informações do Caged, durante os dois mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) foram criadas 15.048.311 vagas.
 
Luciana Cobucci (Terra Notícias )

Juca Chaves mostra sua cumplicidade

Juca Chaves anda bastante esquecido da mídia e do público brasileiro. Aliás, da mídia ele sempre foi esquecido. E inimigo. Juca sempre combateu a mídia e a ditadura, mesmo que fizesse a colocação sempre de que era "burguês". Mas na verdade o que era, o que sempre foi o carioca  Jurandir Chaves,  judeu circuncizado, como sempre admitiu,  o que gosta de ser é humorista (de mão cheia!), poeta, compositor e músico com formação clássica, mas que preferiu enveredar pela Bossa Nova e depois pela MPB propriamente dita. Juca cantou seus amores, suas mulheres, sua eterna musa Iara. Cantou para JK, gozou com os presidentes, inclusive o próprio Juscelino, que chamou de Presidente Bossa Nova e com o público de seus shows que era -e é- somente o público que tem que pagar sempre inteira "até estudante, para poder se sentir adulto", gozação que ainda insiste em fazer em suas apresentações.
Baixinho,  cabeludo e louro "natural", como falava sempre na gozação, certa feita o encontrei o artista em uma emissora de TV e depois de conversarmos ele disse: "Vá ao show, mas por favor pague a entrada. A Imprensa também tem que contribuir com o meu caviar".
A música "Presidente Bossa Nova", que endereçou a JK, fala da amizade de Juscelino com o violonista Dilermando Reis com gozação, das estrepolias do  presidente "bon vivant"  com as moçoilas e até do fato de JK morar no Rio e governar em Brasília. Mas mesmo assim,  apesar do  estilo sarcástico, Juca achava Juscelino um presidente simpático, bonachão, boa gente, assim
ele via o mineiro. Escreveu outra para a mulher de João Goulart, "Dona Maia Tereza", em que implorava para  ela interferir para que Goulart não permitisse  que Lacerda  se metesse em seu governo.
Juca sempre gostou de contar piadas em seus shows, principalmente picantes. Certa feita, depois de uma piada pesadíssima, soltou esta: "Vocês sabem o que é o escotismo? São várias crianças vestidas de idiotas, comandadas por um idiota vestido de criança". Teve que pedir desculpas aos discípulos de Baden Powell. Juca sempre gostou da polêmica. Em um de seus discos, o  avantajado nariz ele transformou em um imenso órgão genital masculino. A capa foi censurada e Juca ganhou mais uma prisão. Sobre suas prisões, que foram tantas, Juca diz que perdeu as contas. Tanto que um dia resolveu partir para um exílio em Portugal. Como a década era a de 60, quando Salazar ainda mandava por lá, Juca fez tanta gozação com o ditador português que lhe mandaram deportado para a Itália.
Juca Chaves hoje está com 72 anos mas em plena atividade. Suas modinhas são famosas, embora a mídia ainda seja sua inimiga número um. Aqui, o Blog manda uma de sua mais românticas letras. Pois é, Juca Chaves pesar de tudo é muito romântico. Para vocês a beleza da modinha "Cúmplice". Curtam, Vai valer a pena!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Fabiano conversa com Mamão e quer Aru na equipe

As duas derrotas nos "match" treinos do final de semana não aumentaram os poucos cabelos brancos de Flávio Goiano, o treinador da Tuna. Para o "Coach", jogo é jogo e treino é treino. Foram testados muitos jogadores mas Flávio já tem na cabeça a equipe que vai colocar em campo contra o Águia, no sábado dia 22 em Marabá.Segundo Flávio, a falha do goleiro Rafael foi coisa normal no futebol. "Até em jogo é normal se falhar, quanto mais em treino", diz Goiano. Os jogadores cruzmaltinos já retornaram aos treinamentos e essa semana o empenho será dobrado para o  inicio da competição.
Fabiano Bastos conversou com o jogador Felipe Mamão, n sábado. O jogador, que praticamente apareceu na Tuna, embora fosse atleta do Remo, mostrou interesse em jogar na Águia do Sousa. O presidente disse que vai falar com Flávio Goiano e se positivo, fazer uma proposta para que o atleta retorne ao Ninho da Águia.
Fabiano é de opinião que a Tuna não deve contratar mais jogadores. "Se tivermos que contratar, vamos ter que dispensar alguém. Nossa folha não pode ultrapassar o limite que temos condições de pagar", lembrou Bastos. O presiente cruzmaltino quer a permanência do índio Aru na equipe.

Roberto marca gol olímpico na vitória do Coringão

O Paulistão 2011 começou no final de semana com 10 jogos,  composto que é de 20 equipes. Destaque para a goleada de 4 a 1 do Santos e a vitória do Corintians por 2 a 0 diante da Portuguesa, com um golaço de Roberto Carlos de escanteio. Detalhe: o gol de Roberto Carlos surgiu depois de uma arrancada dele pela ponta esquerda, chutou a bola que resvalou e sobrou para escanteio. O próprio Roberto bateu e converteu olímpico. Uma pintura!
Este será talvez o último ano do atacante  Ronaldo Fenômeno como jogador de futebol. Quem o viu jogar no auge não entende um Ronaldo praticamente parado em campo. É triste, pois quando pega na bola Ronaldo  ainda faz misérias, mas ela nem sempre está em seus pés. Gordo, o melhor que faz mesmo é parar, pois como não consegue perder peso, é importante que fique na história como um fenômeno que foi no futebol. 
Uma das novidade do Paulistão este ano é a equipe do Americana, ex-Guaratinguetá, que estreou ontem já com vitória em cima do Bragantino. O que destoou o início do paulista foi a má exibição e consequente empate do Palmeiras no Sábado. Scolari, que assumiu o time no ano passado,até o presente não disse para que veio. Como é arrogante, prepotente e adora brigar com a Imprensa, já começou a pedir reforços. Quinta  o "Porco" pega o Ituano fora de casa e se não ganhar a torcida já vai começar a pegar no pé do polêmico treinador.

Cadê o Moisés?

Moisés não aparece nem no banco
Que está acontecendo com o atacante Moisés que até o presente sequer foi relacionado para figurar entre os reservas do time do Santos? O atacante, que brilhou ano passado na equipe do Paysandu foi negociado com a equipe peixeira e até o presente não estreou e sequer a Imprensa paulista fala em seu nome. Moisés chegou ao Santos no começo de Outubro passado e assinou contrato até Junho. Tudo indica que o atleta não está bem fisicamente ou não aprovou, porque nem em amistosos foi aproveitado.
Particularmente sempre achei Moisés um jogador regular. Craque ele não é. Um Landu mais jovem, que também  joga de cabeça baixa e dribla muito pouco. Mas nada que um bom técnico não faça evoluir e como é jovem Moisés poderá brilhar. Agora é preciso que tenha oportunidade, que mostre que tem algum talento. Parado não poderá mostrar nada e ser como Vélber, que sempre foi um bom jogador mas que não conseguiu jogar o futebol que sabe jogar em outras terras. Rodou,rodou e terminou aqui. Uma pena. Nessas horas é que o empresário do jogador deve trabalhar para que o atleta tenha oportunidade e não venha a acomodar-se ao ponto de só piorar seu rendimento em campo.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

As expectativas para a comunicação em 2011

 Artigo de Marcos Urupá

O ano de 2011 começa cheio de expectativas. Primeiro, porque é pela primeira vez que temos uma mulher no mais alto posto do País; segundo, porque ao que parece, a comunicação realmente está  na pauta política do Brasil.

No dia 01 de janeiro de 2011, tomou posse Dilma Rousseff como a primeira mulher eleita presidente do Brasil. No seu discurso, deixou claro que "Reafirmará o seu compromisso inegociável com a garantia plena das liberdades individuais; da liberdade de culto e de religião; da liberdade de imprensa e de opinião".

No mesmo dia, o governador eleito do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, em seu discurso disse que queria a imprensa acompanhando seu governo de perto, deixando claro que sempre  que a imprensa gaúcha tiver, promova as denúncias mais duras a respeito do seu governador, do seu vice-governador e dos seus secretários. E complementou:  “Porque é desta informação colocada na esfera pública que surge a transparência, que surge a possibilidade da informação como resposta, que surge a democracia regulada pelo sentimento cívico da transparência e da verdade. Vocês, integrantes da imprensa, terão no nosso governo um apoio especialíssimo para que vocês realizem o trabalho de vocês com dignidade, com sobriedade e com respeito ao povo gaúcho".

No Pará, o governo eleito Simão Jatene, deixou para nomear o seu Secretário de Comunicação, assim como a presidente da Funtelpa – Fundação mantenedora dos veículos públicos do Estado – nos últimos minutos antes de tomar posse. Segundo o governador em entrevistas, a comunicação era um setor estratégico, e por isso a demora na indicação do titular da secretária.

O que todas essas circunstâncias e opiniões têm em comum? A mesma leitura: a de que a comunicação terá um tratamento especial. De que a comunicação, ao longo do tempo, tem sido vista como uma área que merece ser rediscutida, e acima de tudo, repensada. Durante muito tempo, isso sempre foi uma leitura e bandeira de luta da Sociedade Civil.

Não está se afirmando que estes governos, com estas declarações, farão a revolução na área da comunicação. Mas apenas apontando que a comunicação está na ponta da língua de quem está a frente da elaboração e execução das políticas públicas no Brasil.

Após um ano da realização da Conferência de Comunicação, que diga-se de passagem, saiu porque a sociedade civil arregaçou as mangas e forçou os Estados a realizarem sua etapa nacional,  várias são as propostas que esperam por implementação. Até o final do ano passado, a Secom, quando tinha a frente o jornalista Franklin Martins, estava fazendo uma consolidação das propostas para que o próximo governo as implementasse. Ao mesmo tempo, temos uma opinião do próprio ex-ministro Franklin Martins, que diz que o Minicom precisa ser refundado e que reconhece que o Governo Lula nessa área, deixou a desejar.

Por tudo isso, o ano de 2011 promete muito para a Comunicação. A sociedade civil está pronta para o que der e vier e se for preciso, arregaçará as mangas, mais uma vez.

Marcos Urupá é jornalista e advogado. Foi diretor da TV Cultura do Pará e é integrante do Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social

Enchentes no Sudeste: a saída é prevenir.

O que acontece no momento no Rio de Janeiro e em outros estados do Sudeste é uma repetição do que ja ocorreu em anos anteriores. Não adianta tentar resolver a situação depois do fato consumado. O que tem que ser feito é prevenir. Não se pode impedir o curso dos rios. Não se pode construir uma ou várias residências nas encostas dos morros  na aventiura de que a chuva vem e não vai alterar em nada a construção ilegal. .É contra a lei, até a da física. A chuva vem naturalmente e a tendência é levar o que está à sua frente, o que está impedindo seu curso natural. Também não se pode encher os bueiros de sujeiras, entulhos detritos que lhe entupam e impeçam o desaguar natural nos esgotos. Infelizmente o homem além de  cruel não usa da inteligência e, como diz o ditado, "só fecha a porta depois de roubado"
Lembro que desde os finais dos anos 80 aconteceram os mesmos problemas no Rio de Janeiro. Se contabilizarmos são milhares de pessoas que já perderam a vida. Famílias inteiras. Culpa de quem? Da natureza? Claro que não. Infelizmente os maiores culpados são os governantes, que em vez de prevenir, talvez achem mais "politicamente correto" remediar depois do caos. 
A decisão da presidente Dilma que prometeu 700 milhões para resolver os problemas e em de imediato  liberarcerca de 40 milhões  e com isso providenciar infraesturtura para os desabrigados, além de garantir que daqui para a frente trabalhará com os governadores e prefeitos no sentido de evitar novas catástrofes certamente mudará a história da cruel realidade que vive a população vítima dessas cidades. Não se pode é entrar ano e sair ano e o Rio, São Paulo e outros estados do Sudeste viverem o caos da destruição de vidas, moradias e outras perdas materiais e sempre os governantes ameaçarem resolver e nada sair do papel. O Brasil já dispõe de profissionais de alto nível que podem perfeitamente trabalhar para evitar o pior. É só por em prática uma política séria de prevenção. Só assim pararemos de chorar às vidas que são ceifadas anualmente. Foi o Morro do Bumba ano passado. Agora, nas cidades serranas do Rio. E no próximo ano, se não for feito algo antecipado para prevenir, onde será?

Cosanpa quebra e deixa tudo "ao Deus dará"

A Cosanpa quebra, suja e vai embora. Pode?
A Cosanpa resolveu quebrar a frente de todas as casas e substituir o relógio marcador de água por um mais moderno. Até aí tudo perfeito, embora se saiba que essa mudança, com certeza, é para beneficiar a empresa. Ao consumidor, jamais. Mas a parte ruim do trabalho da Cosanpa, é como seus funcionários ou contratados trabalham. Eles chegam, uma coordenadora vai falar com alguém da casa ou da empresa, após recebida a autorização os trabalhadores "sentam a fulhanca", como diria meu amigo Ronaldo Bandeira. Quebram tudo em poucos minutos. Põem o novo hidrômetro (será este o nome?) e depois se vão para outra casa ou empresa. O buraco e o entulho ficam lá, "desmaiados", ao Deus dará. Ninguém faz o acabamento, que deveria ser feito por um pedreiro, ninguém faz a limpeza, deixando assim a obra inacabada, "por conta." Por conta de quem?, é a pergunta que todos fazem, porque os dias passam e a sujeira  e o acabamento- se os proprietários não tomarem um providência de eles mesmo resolverem-  resolvidos.
A posição da Cosanpa é ridícula, porque quando se liga para reclamar, os atendentes  pedem o endereço, dizem que vão mandar alguém lá, mas nunca ninguém aparece para resolver o problema. No final das contas, quem paga é o consumidor. 
Com a palavra a dirigentes da Cosanpa, que é a responsável pela mudança dos relógios mas que, infelizmente, não está respeitando o direito do consumidor.

DEM, PPS e Jader lideram na "gazeta"

Tudo bem que o ex-deputado Jader Barbalho tenha recebido o nada honroso título de Gazeteiro número 1 do Pará, mas mesmo assim o peemedebista anda se pavulando pois pelo menos ele não é líder do Brasil.  DEM e PPS, fiéis parceiros do derrotadíssimo candidato José Serra e de seu PSDB aparecem como os campeões, de fato e de direito, pois além do DEM dos Maias e do sacripanta ex-governador  do DF  José Roberto Arruda, preso e caçado, liderar através da maranhense Nice Lobão (adivinhem de quem ela é a esposa?), ainda tem o oitavo colocado, o baiano Fernando Fabinho. Enquanto o PPS, do outrora comunista de meia tigela e hoje vendido à dieitona Roberto Freire,  aparece em quinto e décimo lugares, com Marina Megessi, do Rio de Janeiro e Alexandre Silveira, de Minas Gerais.
A boa notíticia para o Partido dos Trabalhadores  é que o partido de Dilma e Lula não está na  infecta lista. Aliás, aparece invertidamente: o deputado Beto Faro é o único federal paraense com mais de 400 presenças.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Teste da Tuna com Cametá será muito bom

Flávio quer é testar a equipe
A Tuna vai fazer dois amistosos, amanhã e domingo, contra o Cametá e o Independente, de Tucuruí.  Serão dois bons testes que a Lusa fará já praticamente às vésperas da estréia contra o Águia, dia 22, na cidade de Marabá. O  primeiro jogo, contra o Cametá, avalio como um bom teste e talvez difícil para a Lusa. Mesmo porque, embora a Imprensa fique avaliando preconceituosamente o time do Cametá como "sucatão", é preciso que seja feita uma análise correta, sem paixões e preconceitos sobre a equipe cametaense. Primeiro, que a maioria dos jogadores do Cametá, mesmo que já tenham rodado por vários times, não são tão velhos como os "craques" que  fazem parte do elenco do Paysandu como Mendes, 35, Sandro, 38 e Alex Oliveira, com 36 aninhos. Desses, na verdade um monte de bondes, que não jogam nada, só enganam, a Imprensa não fala.  Mas de Jailson, que não tem 30 anos, Paulo de Tárcio, 24 anos, Wilson, 26 anos, André Luis, 29, chamam  preconceituosamente de "sucatão". Mendes, que já jogou em mais de 10 equipe, não é sucata, embora faça 35 anos daqui a poucos meses. O preconceito ainda é mais repugnante por ser a maior parte dos atletas do Cametá, paraenses. Da gema. Aliás, no Cametá, até o treinador é local, Fran Costa. Gosto disso, da valorização do profissional da terra, que reuputo como talentoso e carente de ser valorizado pela Imprensa e equipes locais.
Sobre o Independente, acho o jogo mais fácil para a Tuna. Não sei bem como está a equipe de Tucuruí, mas como não está tão bem preparada como o Cametá, a Tuna poderá se dar melhor nesse jogo treino. Mas é bom que os torcedores cruzmaltinos entendam as duas partidas como treino. Goiano vai testar o maior número de jogadores que puder. Se conseguir vencer, ótimo, mas se por acaso não ganhar, paciência. É bom que ganhe mesmo no dia 22, contra o Águia de Marabá.


Duciomar e o descaso com Belém

Se o eleitor tivesse noção do valor de seu voto, de quanto o voto pode ser uma grande arma contra a corrupção, desmandos, incompetência, irresponsabilidade, desrespeito, desamor, obviamente não estaria chorando a situação das praças, feiras, escolas municipais, ruas alagadas e esburacadas, obras de artes,  estátuas e monumentos entregues ao total abandono em nossa cidadde. Duciomar foi eleito  prefeito de Belém com uma maioria absoluta de votos para o primeiro mandato e repetiu a dose no segundo. Acostumado a fazer sujeiras, inclusive tendo falsificado um diploma  de médico oftalmologista, o prefeito ganhou apoio popular e esnobava sua condição de quase imbatível. No primeiro mandato ainda inaugurou algumas obras que foram deixadas em suas maioria com mais de 60 por cento prontas por Edmilson Rodrigues. Feiras, como a da 25, Duciomar só fez concluir, mas diz que fez a feira total. Mudou o nome da Aldeia Cabana para Aldeia Amazônica, no intuito de fazer a população esquecer o excelente mandato de Edmilson. Com o tempo, o prefeito mostrou realmente para que veio e a população do município que ontem completou 395 lamenta o estado de abandono da nossa bela Belém. Mas quem é o culpado principal? Infelizmente, quem colocou o despreparado Duciomar na Prefeitura, que com boa conversa, metido a ser povão, conseguiu enganar até seu eleitorado. As obras inacabadas são seu cartão de visitas, como também as que foram feitas, desmanchadas e refeitas mais de duas vezes, como as da Marquês de Herval, na Pedreira.
A população sofrida de Belém, que daqui a dois anos terá que votar novamente para prefeito, deve se mirar no que está fazendo Duciomar. E procurar execrá-lo, ele e outros inimigos de nossa Capital, que não merece ser tratada com o descaso que o atual gestor a trata.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Ronaldinho faz juras de amor ao Mengo. Égua!

Tomara que dê certo. Mas quero ver para crer!
Flamengo com toda pompa apresentou Ronaldinho à torcida. Milhares e flamenguistas prestigiaram o evento, quando Ronaldinho vomitou: "Sou Flamengo! Caramba! O cara é mercenário ao extremo! Depois de se leiloar, jurar amor ao Grêmio e ir para o Flamengo ter coragem de dizer que é torcedor do Mais Querido é sacanagem. Ao contrário do que o anônimo falou em comentário no Blog, eu sou Flamengo, sim. Ele, Ronaldinho,  eu sei que não é. É um filho da mãe que já há algum tempo esqueceu o futebol e joga apenas "bola ao copo". Espero que ele se manque, passe a ter respeito pela sua profissão e jogue. Sobre o Flamengo, continuo achando que não fez bom negócio. Mesmo porque,  os salários dos jogadores que estão lá está atrasado. Alguns ainda não receberam Dezembro e ninguém ainda  recebeu o 13º. Isso é que acho um erro. Com um time ruim, mas de profissionais,  e que  estão com salários atrasados, o Flamengo faz um investimento maluco, contrata Ronaldinho com salário astronômico. E o resto do elenco, como vai ficar? Se os salários não estão em dia agora, como é que vai pagar um milhão e meio só para o dentuço?
Acho que  Flamengo deveria fazer um bom time, depois, com o resultado a curto prazo, com dinheiro em caixa, faria o investimento no gaúcho. Agora, se não conseguir fazer uma boa equipe, competitiva, Ronaldinho só, mesmo jogando bem, não vai fazer milagre nenhum. E se jogar bem, o que não vem fazendo já -repito- há tempos. Te cuida, Flamengo!

Parabéns, Belém. Jovem de 395 anos!

Sou meio suspeito para falar de Belém. Talvez seja um dos filhos "bastardos" desta cidade que mais a ama. Explico o filho bastardo: não nasci em Belém, mas tenho esta cidade como minha, como minha terra. Aprendi a amar Belém de uma maneira que não passo uma semana sem visitar pelo menos um de seus cartões postais. Vou ao Ver-o-Rio, Estação, Praça da República e ao Ver-o-Peso todas as semanas.  Adoro caminhar, passear, sentir a brisa de clorofila que emana de suas árvores, sempre e sempre. É algo gostoso, que não consigo explicar porque tenho este sentimento por ti, Belém!
Ver-o-Peso, meu cartão postal preferido.
Hoje, que esta minha cidade das mangueiras completa mais um ano de vida, confesso que comecei cedo a comemorar. Aliás, comecei ontem, dando uma volta no meu pedaço preferido: o Ver-o-Peso. Lá, onde  os camaradas me chamam de "Da Tuna". No Veropa fiz muitas amizades. É onde discuto política, futebol, brigo pela minha Tuna, participo ativamente da vida daqueles belenenses ilustres que só são lembrados pela mídia nesta data.Vou na parte de ervas, onde tenho bons amigos, na parte de verduras, onde costumeiramente faço compras com meu amigo "Roque Jr.", ou no mercado de ferro, na parte de peixe, onde sou muito bem tratado pelo cabeludo Bebé. Aliás, Bebé é meu fornecedor de peixe já há pelo menos 20 anos.  Quando ele não me atende, procuro um de seus filhos. É a certeza de um peixe novo, de qualidade. São as  amizades que Belém me proporciona.
Às vezes sou pego pela tristeza, sofro  pelo descaso que a cidade vive, com lixo, buracos e seu patrimônio cultural, como os casarões centenários, que estão abandonados pela gestão municipal  atual, ou  quando o pensamento remonta com saudade de algumas coisas que não existem  mais em Belém. Como seus bares, do Centro,  pastelarias e os amigos dos velhos botequins da cidade. Dos companheiros do Bar do Parque ou do "Nota 10". Mas a cidade cuida de amenizar a tristeza, com a chuva de alegrias que sempre cai todas as tardes.
Parabéns Belém. Belém minha, de todos. Dos nativos daqui e dos que te adotaram e foram adotados por ti. Belém nossa, de cada dia, de cada momento. Um beijo em tua morenês jovem, de 395 anos. Bem vividos. Às vezes sofridos. Mas para nós que te amamos, um aniversário cheio de alegria.Um brinde com felicidade por ti, para ti, Belém!

Calma Ganso. Volte a jogar primeiro!

Ganso é craque, mas está parado...
Acho cedo para Paulo Henrique Ganso peitar "decomfoça" o Santos. O jogador revelado pela Tuna e com contrato com o Santos,  tem que ver que está em situação delicada: parado há seis meses, deveria esperar primeiro retornar, mostrar seu bom futebol e ver o que o Santos vai lhe propor. Jogador contundido, sem jogar não pode exigir muito.Mesmo porque, ele não sabe se retornará à boa forma que o fez ser cotado para a Seleção Brasileira, em tempo hábil. O Santos está jogando com o tempo, esperando para ver e pagar. Ganso está, por enquanto, sem jogar. Só volta em Fevereiro. Aí sim. Em campo, jogando seu belíssimo futebol, pode chamar os peixeiro para o duelo da valorização.Por enquanto, é melhor ter calma. Ficar frio.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Chico Anísio, um artista total

Alguns personagens do genial Chico Anísio
A reportagem que a TV Record fez domingo, no programa "Domingo Espetacular", de quase meia hora, sobre o comediante Chico Anísio foi literalmente espetacular. Artista global há mais de 40 anos, Francisco Anísio de Paula, o Chico Anísio, cearense de Maranguape, está internado com problemas pulmonares há mais de um mês, no Rio de Janeiro. Considerado um dos maiores artistas vivos do Brasil, não somente pelos anos que tem de profissão -mais de 50- mas pelo multiprofissional que é: redator, escritor, compositor, pintor, humorista, cantor, ator e "escada" para o grande naipe de humoristas e comediantes do País, Chico é uma lenda viva da televisão brasileira. Oriundo do rádio, onde começou ainda nos anos 40, com Grande Otelo, Zeloni, Renato Corte Real, Costinha e outros, Chico Anísio ao longo desses mais de 50 anos de carreira criou mais de 200 tipos, personagens que são facilmente identificados pelo visual ou simplesmente pelas vozes, que Chico tão bem consegue colocar em cada um deles.
Chico é de uma família de artistas. Irmãos, filhos e sobrinhos do ilustre cearense estão quase diariamente nas telas de TV e cinemas, como seu irmão, o cineasta Zelito Viana, pai do artista global Marcos Palmeira. Cininha de Paula, atriz e diretora de teatro e televisão, é outra sobrinha de Chico Anísio. Uma das irmãs de Chico, a atriz e comediante Lupe Gigliote, faleceu em Dezembro passado.
Os filhos de Chico parece trouxeram o DNA  do humor do pai no sangue. Todos são humoristas e atores, com destaque especial para Nizo de Paula e Bruno Mazzeo, o segundo além de escritor e humorista, ator  e redator de programas de humor de grande talento.
Na importante e perfeita reportagem da TV Record, no domingo à noite, Chico falou de várias fases de sua vida. Também foram lembrados momentos importantes de suas carreira no Teatro e na TV, onde  teve vários programas, sempre em horário nobre, como "Chico Total" e "Chico Anísio Show". Dos artistas que foram lançados pelo genial cearense como Tom Cavalcante, que fez um "vídeo tape" de  momentos de seu início de carreira e a importância de Chico Anísio em sua vida.
Chico está há algum tempo ausente de programas de humor na televisão. Sua saúde, um tanto debilitada, segundo suas próprias palavras, por causa do cigarro, não permite que ele tenha grandes tarefas como há alguns anos. Mas seus amigos acreditam que ele sairá dessa. E sua atual mulher - a sexta companheira- com quem vive há 12 anos, diz que Chico voltará. E no mesmo dia que chegar em casa vai querer uma buchada ou um baião de dois. Depois, como faz há mais e 50 anos, se trancará em seu estúdio de trabalho e vai escrever. Pelo menos por 12 horas seguidas. Isto é Chico Anísio!

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Ronaldinho no Flamengo? Pode ser uma roubada!

Os preconceituosos com Pelé -talvez uns 3 a 4 por cento dos que amam futebol, o mesmo percentual dos que não gostam de Lula-  insistem em dizer que "Pelé calado é um grande jogador". Já cansei de ouvir tamanha asneira. Pelé não é o idiota que muitos -repito- preconceituosos e invejosos dizem. O Rei do futebol -e é Rei mesmo!- falou semana passada que se o jogador Ronaldinho amava tanto o Grêmio, como havia dito em entrevista, "por que não joga de graça no time de seu coração, pelo menos uma temporada?".  Pelé foi criticado e defendeu-se dizendo que era contra o leilão que o próprio Ronaldinho e seu irmão Assis estavam fazendo, e que falava aquilo porque jogou de graça um ano pelo Santos, antes de encerrar sua carreira. O fato é que Ronaldinho é mesmo uma grande mercenário e terminou que não foi para o Grêmio, a torcida gremista até já fez uma grande protesto em várias páginas e sites da Internet, e o Flamengo é quem ao que parece  ficará  com o "garoto show", como seu irmão Assis diz. Quer dizer, os outros saíram do leilão e o Mengo entrou no jogo dos "manos" gaúchos. Pode ser uma "roubada".
Acho Ronaldinho até bom de bola, embora não seja um craque, como outros boleiros que fizeram história. Penso que ele faria melhor papel num circo, fazendo aquelas embaixadas, escondendo a bola onde quer (ups!) e jogando aquele "charme" de jogador mascarado dentro de campo: sempre debochando do adversário, amarrando a chuteira quando erra um chute ou um drible, e rindo à toa, querendo ser simpático com todos, puro marketing. Quem sabe não "encantará" a criançada! Porque como jogador Ronaldinho não é decisivo em uma partida. Mesmo com talento, não evoluiu para isso. No máximo, chegou a ser um espetáculo. Diferente de um Ronaldo, Romário, Zico, Messi e até Maradona, diferenciados por chamarem para si a responsabilidade do resultado de qualquer partida,  o que endoida qualquer adversário. Como ele não é contumaz em chamar o jogo para si, e sòzinho no fraco time do Flamengo, sua contratação poderá resultar em nada.
Se o Flamengo fará um grande negócio com sua aquisição? Talvez sim, talvez não. Será um jogador muito caro e talvez não renda o suficiente, pois não é homem gol e o que ganha partidas é o gol. Vai encher os estádio? Vai. Mas para quem quer ser campeão, isso é pouco. Muito pouco.

Mangueiras: o perigo de sempre

Acidentes como este devem ser evitados pela Semma
Basta cair uma mangueira, causar algum tipo de acidente para que a Semma comece a tomar providências de podar e examinar a necessidade de cortar algumas dessas árvores. Belém possui pelo menos 10 mil mangueiras, algumas com dezenas de anos, por isso sujeitas a cair a qualquer momento, basta uma chuva forte. Foi o que aconteceu na semana passada, na Presidente Vargas, defronte ao Banco do Brasil, quando uma mangueira de grandes proporções, depois da chuva de mais de uma hora seguida de uma ventania fortíssima, derrubou a árvore. Temos que acreditar que foi um milagre não ter acontecido um problemas bem maior do que o choque da árvores em cima de um caminhão, que ficou parcialmente amassado e por pouco não atingiu os dois homens que se encontravam no veículo.
O titular da Semma,  Celso Botelho, depois do acidente com a mangueira na Presidente Vargas,  imediatamente tratou de dar início a podagem das árvores que se encontram na avenida Pedro Miranda, e ao mesmo tempo fazer a verificação das que estão comprometidas por causa de parasitas. Mas por que só tomar essas providências depois do acidente? Por que quando solicitada por moradores que a todo momento estão denunciando árvores que estão comprometidas por cupins, outros parasitas, ramagens por cimas de fios elétricos ou de telefones, não  agir rápido para evitar o pior.? Em Belém, sempre acontecem problemas com árvores, além de mangueiras, benjamins e outras. Pelo que se vê, elas não necessitam apenas de podagens, mas de tratamentos especiais, principalmente as mais antigas. É importante que o trabalho que foi feito na Pedro Miranda seja feito em toda Belém, principalmente nas áreas onde os "túneis" de mangueiras existem, como no centro, para que acidentes com veículos e pessoas sejam evitados.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Ronaldinho: leilão da hipocrisia

Ronaldinho: com Assis,  faz jogo de malandro!
A volta de Ronaldinho Gaúcho ao futebol brasileiro está virando uma piada. De mau gosto. Onde já se viu  no Brasil leilão por um jogador que já demonstrou que só quer  mesmo é mais dinheiro/ O Assis já deixou bem claro ontem, na coletiva que os dois deram,  que o negócio deles é grana. Acho a maior bobagem equipes como o Corintians, Flamengo e até mesmo o Grêmio, que Ronaldinho diz que é seu time de coração, ficarem naquela de "quem dá mais". É certo que ele ainda é um bom jogado, mas o mais certo é que ele e seu irmão Assis são dois grandes mercenários, sem respeito pelo nosso futebol. Ficar na mídia todo dia e toda hora sabendo "as últimas" sobre o leilão e depois dizer ainda que ama tal equipe, que gosta de outra, é sacanagem. Lembram como ele deixou o time gaúcho? Praticamente abandonou,  pela grana estrangeira.
O mais certo seria dar um castigo nesse moleque e em seu irmão. Quer jogar, vem, cara. Se não quer, vai catar caranguejo em rio seco. O melhor seria  mesmo ele voltar para o estrangeiro. Se é grana que ele quer (acho que gosta de muita grana e de uma noite!), veja a melhor oferta e jogue limpo, com seriedade.  É muito mais bonito, mais digno. Tem que  parar de dizer que ama esse ou aquele time, quando se sabe que a parada é outra. Na entrevista de ontem, foi nojento ouvir e ver  a demagogia e a hipocrisia de Ronaldinho e Assis.

Fé em Deus e pé na tábua, Tuna!

Nunca fui muito simpático às contratações de fora, de outro estado, pela Tuna Luso Brasileira. E não é só eu. Um dos mais ferrenhos cruzmaltinos que tenho a felicidade de ter como amigo, o professor Orlando Bordalo, não fecha de maneira nenhuma com jogadores vindos de fora. Bordalo é até radical. "Esses caras" -diz-, "só vêm para cá em busca de dinheiro. Os jogadores locais são diferentes. Jogam com amor", costuma dizer  o meu querido amigo quando ouve que está chegando alguém de outro estado para a Águia.
Agora todos os dias a Imprensa está noticiando que vai chegar jogadores para a Tuna. É centroavante, laterais, meios de campo, meias. É muita gente e em todas as  posições. Acho justo o Flávio querer mais jogadores para determinadas posições. Afinal, a Tuna perdeu alguns dos  atletas que mais  se destacaram na Primeira fase. Mas será que os que estão chegando de fora vão fazer um bom papel? Por aqui, nas equipes que ficaram de fora, não dava para fazer uma peneirada boa e tirar alguns "caquinhos" por preço bom,  que poderiam render até melhor que os "importados"? Não vou fazer nenhuma crítica, mesmo porque, à essa altura do campeonato temos é que ter uma boa equipe. Que mostre talento e raça nesta Segunda fase que vai se iniciar. Para mim (e para o Bordalo) certamente os "prata da casa" poderiam fazer bonito. Pelo menos os que conheço. Mas o técnico é o Flávio e o presidente o Fabiano. Se tiver que dar algum palpite, posso até dar. Mas meter o bedelho dizendo quem deve ou não deve ser contratado, isso não vou fazer. Vou é torcer para que os que estão chegando fazer o melhor possível. E  que a nossa Águia voe bem mais alto. Se der, até ganhando o titulo do ano. Por que não? Não diziam que nós não nos clasificariamos? Então não é impossível sermos campeões. Aliás, quase nada é impossível. Fé em Deus e pé na tábua, Tuna!

Até tu, Somália?

Somália está bronquado por "se ter sequestrado"
Impressionante como os jogadores, em sua maioria,  têm facilidade de criar problemas e chamar os holofotes da Imprensa para si. São casos com mulheres, com travestis, noitadas em boates, bebedeira, atropelamentos fatais e até -infelizmente!-  envolvimento com drogas. Já tivemos alguns casos com no Brasil que ficaram famosos e deixaram manchas em jogadores de expressão como Edmundo, Ronaldo, Romário, Adriano, Diney, Casagrande, Jóbson  e agora outro botafoguense, o atacante Somália. Pois é, até o Somália, que parecia um cara pacato, na dele, de repente parece que "aprontou" com o Tio Joel. Os blogs Terra e Uol estão dizendo que o sequestro relâmpago que o jogador alegou na quarta feira que foi vitima, é tudo papo furado.  O real da história é que Somália havia chegado na quarta mais ou menos às 4 da manhã em casa. Dormiu demais e perdeu o horário do treino. Com medo de represália do treinador e até dos próprios colegas de equipe, Somalia imediatamente tramou o "sequestro relâmpago", tão em moda no Brasil. Só que ele não teve tempo ou  bastante cometência para criar uma história que convencesse a Polícia. Fez um depoimento, que não convenceu, foi dispensado do treino na quarta e na quinta e achou que estava tudo resolvido. Só que o jogador do Botafogo foi traído pelo sistema de gravação de seu próprio condomínio, pois no depoimento Somália disse que havia saído de casa por volta das 7 da manhã. Só que o sistema mostrou que o jogador só saiu de casa depois das 9. O botafoguense ainda andou "pisando na bola" (literalmente ) em outras  respostas a perguntas que lhe foram feitas pela Polícia. Assim, de vítima, Somália passou a ser "seu próprio sequestrador". A diretoria do Botafogo já matou a charada e promete uma punição para o atleta. Tio Joel, enquanto isso, faz caretas com a mão na cabeça, e  pergunta: "Até tu, Somália?

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Porque o mau gosto é o mau gosto!

Onde estamos, a que ponto chegamos! Como é que um jornal que se considera grande e se propaga o mais importante veículo de nossa imprensa, coloca como manchete principal uma chamada do "Big Brother"? Será falta de assunto, alimentação da mediocridade, ou obrigação por a empresa ser afiliada global? Qualquer que seja a explicação, não vale. O programa é o cúmulo da idiotia, o exercício puro da desinteligência. Aprendi a ter respeito pelas pessoas, por suas posições e até pelos seus gostos. Afinal, gosto não se discute.  Só lamenta-se! Mas não posso me omitir a expressar opinião sobre a propagação de tanto  mal gosto. Caetano já disse em uma de suas mais belas canções, "Sampa":  "Porque o mau gosto é o mau gosto, o mau gosto, o mau gosto". O que fazer? Só lamentar!

Kate Bush, a beleza de ser o que é!

Essa deusa da sensualidade ai é Kate Bush. Tudo bem, que a garotada não conheça como deveria, mas podem crer, a musa merece. Kate começou cedinho, com 16 anos, focada que foi pelo mágico olho de David Gilmour, do Pink Floyd. A garota ainda era estudante e de um convento, imaginem como não deve ter deixado tantos coroinhas loucos! Kate tem voz divina e afinação privilegiada. Toca violino, piano e é afeita a  vez por outra desaparecer, pois, exigente que só,  trabalho musical com ela tem que ser  bom. Amante do rock progressivo, passando pelo experimental e alternativo, Kate embalou muitas paixões com músicas como "Wuthering heigts", de seu primeiro disco, quando tinha apenas 20 aninhos. Detalhe, mesmo tendo sido descoberta aos 16 anos, Kate só gravou seu primeiro disco aos 20, e com composições próprias. "Wutering..."  foi sucesso em todo o mundo, inclusive no Brasil,  e na Europa,  principalmente em seu país, Inglaterra, Kate foi a primeira cantora a alcançar o primeiro lugar com musica própria.
Kate está devendo algo novo para seu grande público Mas como é exigente, sabemos que quando vir algo vai ser de qualidade como foram  "Babooshka", do álbum "Never For Ever", e o fantástico disco "Hounds of Love", hoje encontrado só com colecionadores. Com "Hounds of Love", de 1985, a talentosa Kate atingiu a perfeição que sempre esteve em busca. Foi elogiado pela critica do mundo inteiro. 
Para os amantes da boa música, que sempre tiveram em Kate (Catherine) Bush a beleza de ser o que é,  um presentinho modesto nesta quinta chuvosa. Kate, em plena erupção, cantando como um vento uivante a belamente linda "Wuthering heigths".  Senhores e senhoras navegantes e seguidores, Curtam Kate!

Ridículo! FIFA quer "Gol de ouro" de volta.

O dito popular costuma dizer que "errar é humano e permanecer no erro, é burrice." Até aí, tudo bem. Agora uma pergunta:  retornar a um erro antigo, o que é? se ninguém souber, posso dar um palpite: burrice em dose dupla. É o que poderá acontecer se o presidente da FIFA, Joseph Blatter por em pratica o que vem propagando pela imprensa do mundo inteiro, que é trazer de volta ao futebol o chamado "Gol de ouro". O  "Gol de ouro" (também chamado de "Morte súbita") que Blatter quer trazer de volta já na Copa do Mundo de 2014 que será no Brasil, acabará com a prorrogação, que em todas as Copas é natural acontecer.
Joseph Blater deve estar á procura de um fato novo ou pelo menos que a Imprensa do mundo publique alguma coisa falando em seu nome ou sobre a FIFA.O "Gol de Ouro" é uma insanidade, um desrespeito ao futebol. Não se concebe em uma partida, quando acontecer o empate, o resultado ser decidido em um único gol, que pode acontecer tanto no primeiro segundo, como nos minutos finais. Com o "Gol de ouro" é assim. Mesmo que a prorrogação normal seja em 30 minutos, dois tempos de 15, basta uma equipe fazer o gol, independente do tempo de jogo,  a partida acaba. É como condenar sem direito à defesa. 
Quem não lembra aquela final injusta quando o  Sub-20 do Brasil perdeu com o fatídico"Gol de ouro" para a  seleção de Camarões? Pobre Rivaldo. Numa jogada, deu azar, perdeu a bola e os africanos ganharam com o "Gol de Ouro". É o ante-futebol!
É importante que futebolistas do mundo inteiro se unam e evitem essa tomada de decisão da FIFA e de Blatter. Os amantes do futebol não podem aceitar um retrocesso desses. Futebol é para ser decidido nas quatro linhas, nos 90 minutos, numa prorrogação onde as oportunidades são iguais no tempo de jogo. Se for o caso, depois  como acontece agora, numa sequência de pênaltes. É muito mais emocionante e sempre ganha o melhor. Já com o "Gol de ouro"...

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Sobre o filme "Uma noite em 67"

O filme "Uma noite em 67" é interessante, pelo resgate que faz de um período dos mais difíceis da historia  politica e cultural brasileira e ao mesmo tempo mais importante, porque mostra o surgimento dos grandes  nomes de nossa musica, que mesmo tendo passado o longo espaço de 43 anos, ainda estão aí, cheios de vida, de talento,  produzindo muito e coisas de qualidade. Foi o último festival realizado pela TV Recorde, que na época era quem dava as cartas na TV brasileira.
As entrevistas são meio pobres, poderiam ser mais abrangentes. Por exemplo, o depoimento de Sérgio Ricardo, que proporcionou o histórico e inesquecível momento do arremesso do violão na platéia que insistia em vaiá-lo quando ia interpretar sua música "Beto bom de bola". Sérgio, que além de bom compositor é cineasta, hoje beirando os 80 anos, falou muito pouco da situação que provocou seu bravo gesto, que gerou muita polêmica na época, crítica dos organizadores e até uma inusitada manchete de jornal: "Violada na platéia". O artista, hoje não mais tocando violão mas somente piano, limitou-se a dizer que hoje não faria mais aquilo, mas em nenhum momento esclareceu a razão de sua perda de humor.
Fato também interessante no filme foram  as entrevistas feitas na época pela jovem repórter Cidinha Campos com Roberto Carlos e com Chico Buarque. Os dois, notadamente tímidos e em muita coia a dizer à boa repórter Cidinha, se enrolaram todo. Chico, que já era famoso em festivais, não explicou qual o sistema de música adequado para Festival. E Roberto Carlos depois de gaguejar muito, disse que "o júri sabe das coisas e qualquer que seja minha classificação vou encarar como encaro tudo: com tranquilidade".
Caetano também deixou a marca registrada de seu talento no filme, bastante explorada pelos diretores. Foi categórico em dizer que não apoiou nem ele nem Nara Leão- a passeata contra a guitarra elétrica, que levou às ruas nomes como Jamelão, Chico Buarque, Sérgio Cabral, Gilberto Gil e mais uma pá de nomes importantes da MPB, que achavam que guitarra era como comunista: "comia criancinha". Gil disse que foi no embalo dos outros, para não contrariar ninguém. Já Chico disse que entrou na tal passeata  porque estava tão bêbado que nem se lembra de nada.
Caetano garotão comandando a massa.
No mais só uma colagem de pedaços de filmes, não tão bem montados, mas importantes porque mostraram o genial letrista Gilberto Gil cantando com Os Mutantes "Domingo no Parque"; a força poética e musical de Capinam e Edu Lobo na belíssima "Ponteio"; a inovadora mensagem tropicalista de Caetano Veloso em "Alegria, Alegria", com roqueiros argentinos "Beat Boys" (o mais aplaudido) e uma das obras primas de Chico Buarque de Hollanda "Roda Viva", com o vocal simplesmente genial do MPB-4, sob os arranjos do maestro Magro.
A idéia foi muita boa. Excelente até, repito, pelo resgate. Mas que dava para fazer algo melhor, isso com certeza dava.

Conversa (sobre) botequins

Passei ontem a pé, pela Praça da República e, em dado momento, parei e olhei para um local, pelo lado primeiro da Praça, que fica defronte ao hotel Hilton. Batutei até que a memória funcionou e lembrei o nome do bar, o Nota 10. À primeira vista estranho, o Nota 10 era um bar diferenciado, com uma boa cerveja, atendimento mesmo nota 10 e sempre com alguns companheiros para um bate papo. Era a historia de não querer ficar no Bar do Parque e caminhar para o Nota 10. Não lembro se fechava, mas parece que ia direto. Toda hora tinha gente para consumir e para atender. Era um Bar mesmo Nota 10.
O Centro de Belém hoje anda carente de bares. Mas já foi muito bom. Foi-se o tempo em que podia-se  marcar com uma colega, um amigo que vinha de fora ou mesmo para um fim de tarde pelo centro da cidade. Fecharam quase todos. Há alguns anos, o centro tinha tantos bares que se disputava em qual lugar se marcava para uma "saideira". Na Presidente Vargas tinha um bocado de "sujinhos". Perto do Hotel Itaoca, tinha o Café e Bar do português. O pastel era famoso. Na esquina da mesma Presidente Vargas com a 28, bem atrás do banco do Brasil, tinha o Hakata, do japonez, que bebia tanto quanto vendia. O cara era gente fina. Muitas vezes o deixei em casa, na Magalhães Barata, depois de um porrezinho de leve. O Pastelão dele era de mais de 20 centímetros. Num deles, ia do queijo à azeitona, passando pelo picadinho e até farofa. Um pastelão. Meu amigo Fred era freguês diário. Vizinho tinha uma roleta, que o Antonio José adorava. Na Manoel Barata, o Navegantes era o retrato de Portugal à noite. Com uma decoração sempre viva, o portuga adorava conversar. Lá, tinha o vinho da casa, servido numa caneca generosa. Era branco ou tinto.  A cerveja era bem gelada e a outra boa pedida era  o  queijo Provolone à milanesa. Uma maravilha.  Mais à frente, na mesma Manoel Barata, defronte o Buraco da Palmeira, um belíssimo bar, nos altos. O falecido cantor e compositor Roberto Reis sempre se apresentava lá, principalmente às sextas e sábados. Sua cantora predileta era a Márcia. Cantava muito. àrticiou de vários festivais aqui e no interior. Sobre o Roberto Reis, certa feita,  ele resolveu morar no centro da cidade e montar um bar na casa dele. Já pensou? Cantor, compositor, violonista, boêmio e com um bar em casa? Quase seu casamento vai pras cucuias. No térreo do Hotel São Geraldo também tinha um interessante bar.  Outro bom local era o Restaurante Internacional, do amigo Amadeu Vidonhos. Antes funcionava também como bar, onde em determinados dias, o almoço ia até 18 horas. O velho amigo Pratilha, comunista de muitas histórias,era frequentador de carteirinha do Inter. Pratilha morava em Icoaraci mas não se preocupava com a chegada em casa. No outro dia estava sempre bem.
Na Frei Gil de Vila Nova, esquina com Aristides Lobo, funcionava o Germânia. Local fino, discreto e com uma frequência muito boa. O alemão proprietário era uma simpatia. Faleceu, e sua  mulher não perdeu tempo e casou com outro gringo, também alemão. Ficou tocando o Bar, até que o novo marido, junto com ela, sofreu um assalto, levou um tiro e ficou paralítico. Ainda hoje tenho um quadro que ele pintou e me presenteou. Desgostosa, vendeu tudo e foi para o interior. Parece Nova Timboteua. Na mesma Frei Gil, esquina com Ó de Almeida, a filha de um português montou um bar, onde tinha bons tiragostos e uma cerveja gelada. Frequnetei muito ese local, com meu amigo Ronaldo Bandeira. O problema é que ela bebia mais que vendia. Daí,  acabou quebrando. Um pouco afastado do Centro, na Doca, O Coxixo foi palco de grandes encontros e debates políticos. Ironicamente, o Coxixo mudou de nome e virou quartel general dos tucanos. Égua!
O Centro hoje está esquisito. Não tem mais bares. Até os velhos Gato Preto, o Canto do Sabiá e aquele bar estranho da Aristides Lobo com Piedade, parece não funcionam mais. O Manoelzinho, do Diário, era figurinha carimbada todos os dias neste último. Ao meio dia. Era para bater o ponto numa branquinha. O fotógrafo Cândido Sodré (que Deus o tenha!) era também assíduo do local.