Amante de futebol como sou, vejo tristemente um craque de bola como Seedorf, abandonar a profissão no auge, para se dedicar à difícil missão de técnico do esporte bretão na Europa.
E justamente no Milan, grande equipe do futebol mundial que o viu brilhar por muito anos.
Será que a decisão do mágico jogador que mesmo veterano brilhou durante um ano e meio no Botafogo foi uma questão de opção, de vaidade, de que finalmente?
Não quero aqui julgar a opção do grande Seedorf, que quando chegou ao Brasil confesso que temi se iria jogar bem ou não. Mas acho que está sendo uma precipitação. Por sinal muito grande.
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Seedorf deu adeus ao Botafogo |
O Botafogo já há alguns anos não conseguia ganhar um título estadual, e se falando de Libertadores, mais tempo ainda.
Hoje, depois da Era Seedorf, um dos poucos jogadores estrangeiros que realmente deu certo no Brasil, o Botafogo é uma outra equipe. Foram 18 meses de pleno sucesso.
Reconhecido novamente como um dos maiores times do futebol brasileiro e voltando ao cenário mundial graças às jogadas e aos belos gols que o atacante surinamês fez pela equipe, o velho Botafogo de Garrincha, Didi, Nilton Santos, Jairzinho, Zagalo, Quarentinha, Gerson, Zequinha e muitos outros craques com certeza vai sentir a falta de Seedorf. De suas comemorações, de suas broncas com s amigos, de sua influência perfeita nos mais jovens, de seu carisma com os torcedores e, principalmente, de sua formação educacional.
Um gentleman, um craque na bola e na educação. Valeu, Seedorf.
Não sou botafoguense, mas repito, como amante de futebol, dou um 10 pelo que Seedorf fez pelo Botafogo, pelo futebol carioca e brasileiro. Sucesso na sua nova profissão.
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