quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Fim do bloqueio à Cuba é um "golpe de mestre"

Raúl, Obama e Fidel: decisão dos EUA era desejada por todo o mundo
A tacada de mestre de Barak Obama em reatar os laços diplomáticos com Cuba, chegou bastante atrasada, mas de qualquer modo, valeu. Para o mundo, vale dizer e, principalmente,  para os que não mais aceitavam em pleno século 21 o embargo que já demora mais de meio século.
Foi preciso um presidente negro, como a maioria da população cubana, formada, como Obama, por afro descendentes, para tomar a posição história do reatamento, iniciado em 1959 e formalizado pelo presidente John Kennedy.
A decisão de Obama, festejada por toda a população cubana e por muitos americanos justos e amantes da democracia, foi também compartilhada em alegria pelo presidente Raúl Castro.
A Ilha, como muitos no mundo tratam Cuba, é referência em Saúde e Educação no mundo, inclusive, a velha frase de Fidel, dita há dezenas de anos, é sempre lembrada: "Esta noite,  milhões de crianças no mundo dormirão na rua e com fome. Nem uma delas é cubana".
A histórica reaproximação dos dois países americanos, geograficamente separados por mais ou menos 150 quilômetros, poderá resultar em grandes parcerias, tantos para os EUA, para o mundo como para Cuba. 
Obama, certamente passará para a História como o presidente que não somente quebrou o gelo com Cuba, mas foi mais adiante: reatando os laços diplomáticos e reabrindo a Embaixada Americana em Havana e as relações comerciais, paralisadas há 54 anos.
O presidente americano, que já conversou por telefone na terça-feira com Raúl Quadros por quase uma  hora, estuda, inclusive, uma possível visita à Cuba, acompanhado do secretário John Kerry, já em 2015. 
A decisão é, certamente, uma glória para os cubanos e para os americanos que sempre sonharam em conhecer as belezas da "Ilha de Fidel".

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