quarta-feira, 28 de outubro de 2009

UM SER NÃO TÃO LEVE,( TALVEZ UMA CARGA PESADA)

Em entrevista a um jornal da cidade, que o apóia sob todos os aspectos, devido as propagandas nas emissoras de rádio, TV e no jornal propriamente dito, o prefeito de Belém, Duciomal Costa, vomitou que será candidato a governador ou senador, no ano que vem, porque a "mercadoria do político é o eleitor". Me desculpe, seu Duciomal, mas eu particularmente não sou mercadoria de ninguem, principalmente sua, e o sr. pode ter certeza que a população da capital está de olho no senhor, nas suas irregularidades, na sua incompetência, nas obras que o sr. disse que faria e nunca fez, nos excessos de buracos nas ruas de Belém e na sua cara de pau, que ainda tem coragem de nos chamar de mercadoria .
Sou dos que acham que a política é uma necessidade, mas também que o compromisso do político, embora se tenha consciência que não é fácil se cumprir tudo que se fala em campanha, é uma obrigação dos eleitos, seja para qual cargo e de qual partido for. No caso do sr. Duciomal Costa, o que se vê é que ele não cumpre o mínimo do mínimo. Age como um verdadeiro Hobin Hood invertido, procurando defender sempre os mais aquinhoados, como no caso dos empresários de ônibus, que se sabe ganham bem e só trabalham à vista, é grana viva ao vivo todos os dias e ainda são beneficiados com isenção de impostos. Tá na cara que houve alguma contrapartida em benefício do tal prefeito, pois já que ele tá dando os impostos que poderiam ser revertidos principalmente em prol da saúde dos belenenses, deveria pelo menos exigir dos privilegiados donos de empresas de coletivos, a recuperação de todas as ruas da capital.
Acho que Duciomal já chegou longe demais. É até respeitável que ele tenha sido taxista, engraxate, cozinheiro, agricultor, dono de ótica, mas, por outro lado, até hoje tem gente que não enxerga e a maioria não engole ele ter sido um falso médico e, principalmente, um inoperante prefeito para Belém.
Com todo esse cartel negativo, que Duciomal tenha decência, respeite o eleitor como cidadão de responsabilidade, que quando vota quer o melhor para presidente, para governador, prefeito e nos cargos legislativos. Nenhum cidadão é e por isso não deve ser tratado como mercadoria, como infelizmente o prefeito tratou a todos. Os políticos, repito, são necessários e, mesmo não sendo tão leves, não podem ser tratados como uma carga pesada.

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