quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Tuna tem que voltar a ter futebol!

Vamos nos unir para elevar nossa Tuna ao lugar que ela merece!
Não foi uma, duas nem três vezes que já postei que para se fazer futebol aqui no Pará é necessário pouco dinheiro, sim, mas também uma dose enorme de comprometimento e outra do mesmo tamanho de seriedade.
O exemplo está aí, na cara de todos. Paysandu e Remo fizeram investimentos mirabolantes. Trouxeram primeiro técnicos pagando um montão de dinheiro. Técnicos que sabemos não conhecem a realidade de nosso futebol, desde os campos, temperatura, tempo, até os famosos jogadores "rodados", que sempre vão aprontando com os dois maiores. No final, só desastre.
Ontem foi a vez do Paysandu, mas o Remo já teve as suas duas. Os dois estão hoje "no mato sem cachorro": com investimentos altíssimos -penso que o Paysandu com um total de mais de meio milhão- ambos estão praticamente sem chances de classificação neste Primeiro Turno.
Aí eu volto à minha velha máxima. Não é necessário muita conversa, tampouco muito dinheiro para se formar um time para ficar pelo menos entre os quatro primeiros.
A Tuna, ano passado, entregou o futebol profissional a cinco aventureiros, todos descomprometidos com a história, torcida, realidade do clube. Alguns pensando somente em colocar o filhinho querido mas ruim de bola na "vitrine". Como não conseguiram nos times que torcem -Remo a maioria e Paysandu-, resolveram fazer um blocão e foram para a Tuna.
Uma decepção. Trouxeram um técnico que seguia as ordens deles e quando fazia o que achava correto, botava o time para jogar recuado. Os atletas que lá estavam com o técnico despedido, Zé Carlos, foram embora. Contrataram uns "bondes", que lhe interessavam e fizeram aquele papel medíocre que todos já sabem.
E fizeram um "planejamento" de 15 dias antes do início do Campeonato! Brincadeira, não?
Os cinco "técnicos", juntaram-se ao sexto, o aventureiro Fred, que fincou pé e não saiu, "trabalharam" disseram que iriam investir uma quantia tipo 80 mil em um mês, convenceram a diretoria do clube, mas no final, no frigir dos ovos, a nossa Tuna se deu mal, ficou fora, deixando equipes inferiores mas melhores organizadas na disputa do Campeonato paraenses.
Uma vergonha, uma tristeza. Sem querer menosprezar, mas perdermos a vaga para equipes como Gavião, Castanhal, Parauapebas, Independente e o próprio Tapajós.
Quando eu falo em comprometimento, que os responsáveis pelo futebol têm que torcer pelo clube para poder fazer o trabalho com amor, com mais qualidade, pensando somente em vencer, é justamente isso. 
Entraram, perderam, desapareceram, ficou por isso. O sofrimento é nosso, a dor é nossa. Isso é que é ruim.
Penso que a Tuna tem que analisar melhor a questão do futebol agora em 2015. Já era para ter começado a trabalhar uma equipe, com atletas do Sub-17, Sub 20 e outros profissionais que estão parados aí. Botar um diretor comprometido, que dê sangue, amor. Que não seja um diretor que entra como convidado  para o Conselho da Tuna e na mesma semana se candidata a conselheiro do Remo. Isso é dolorido. Ninguém pode servir a dois senhores. 
Fazer excursões pelo interior, participando de amistosos, torneios, para preparar a equipe. Não se pode deixar para a última hora. Tem que ter comprometimento. Nada de técnicos medalhão, caros, põe gente nossa mesmo. Tem muitos técnicos que querem trabalhar na Tuna, pela Tuna sem ganhar rios de dinheiro.
Enxerta entre 10 e 12 da base com uns 10 profissionais e o time está feito. Barato e com certeza fazendo bem melhor e mais bonito do que os perebas fizeram ano passado.
Sinceramente, estou cansado de ser cobrado quase que diariamente: "e a Tuna?" 
Vamos mudar isso. Vamos nos unir, chamar os portugueses que torcem pela Tuna, torcedores que querem e podem apoiar
e salvar nosso time de futebol. Vamos mostrar que nossa torcida não é como eles dizem aí. Somos poucos, sim, mas somos fortes, aguerridos e honestos!

Um comentário:

  1. Creio que já é preciso a Tuna começar seu planejamento para o futebol profissional. Ver as possibilidades, fazer sondagens, ir preparando jogadores da base e ir observando jogadores de outros times tanto da base como já profissionais. Acho que o técnico tem que ser pelo menos um sujeito de comprovada competência e com alguma experiência, de preferência local. Penso que o ideal é a mesclagem de jogadores novos com outros mais experientes. E tem que ter tempo para treinar fisicamente, tecnicamente e taticamente. Fazer coletivos e jogos -treino. Mas nada em cima da hora. Procurar também alguns patrocínios e fazer promoções para angariar verbas. Que 2015 seja um ano para levantar os esportes na Tuna!
    Márcio

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