quinta-feira, 5 de junho de 2014

Charles, "o entregador de títulos"

Com amigos, comentei ontem algumas horas antes do jogo, que "clássico é clássico", não tem essa de time jogar desfalcado e proporcionar moleza para o adversário. E isso ficou mais uma vez provado.
Dois funcionários meus, torcedores ferrenhos do Paysandu, garantiram que o escore não era menor do que 4. O Geraldo, mais experiente, foi mais longe. "O time do Remo completo não ganha, quanto mais faltando oito".
Bem, o negócio não é em assim. Futebol, canso de dizer, é uma caixinha de surpresa, já diziam os antigos colegas, baseados nos motes do filósofo suburbano Nenê Prancha. E ontem aconteceu isso. Ninguém, mas ninguém mesmo, sequer os mais fanáticos remistas apostariam em um escore tão elástico.
Mesmo porque, o técnico remista já provou que é meio frouxo: quando faz um ou dois gols recua o time.
Mas assim como o Roberto Fernandes é medroso, o Mazola é fraco. Além de escalar mal, ainda teve a falta de sorte de contar com o "entregador de títulos" Charles, que repetiu a "façanha" de Brasília: fez um gol contra e foi expulso. 
Na verdade foi uma vergonha o que o Charles, a meu ver um excelente zagueiro,  fez. Parece que perdeu a cabeça completamente. Aquela agressão era para ser denunciada com um B.O. de tão violenta. 
Perdeu as estribeiras, prejudicou o time e a meu ver se não passar por um tratamento psicológico muito sério, não tem condições de jogar futebol. Parece meio perturbado, podem crer.
Com um jogador a menos, o Paysandu ficou estabanado. Igual cego em tiroteio. Não conseguiu executar quase nenhuma jogada interessante. Foi presa fácil para um time que todos já acreditavam passaria mais um ano sem ganhar nada.
O escore poderia até ser maior, mas penso que com três gols de vantagem será muito difícil o Paysandu ultrapassar e chegar pelo menos à uma decisão nos penais. Mas como disse: os adversários são fortes e se respeitam.
O jogo em si não foi bom. O passado foi bem melhor, mais disputado. Ontem, na verdade foi tipo um jogo de uma equipe só.
Mesmo repetindo o que postei acima -"clássico é clássico"- penso que o Remo tem mais de 80 por cento de chances de ser o campeão do ano.
Há alguns dias postei que Mazola -que do craque da Seleção Brasileira de 1958 só tem mesmo o nome- segunda-feira próxima arruma sua mala e cuia e tchau e bênção. 
Mostrou que é bom de papo, de reclamação e de choradeira. E que na hora de falar não respeita nem a si próprio. Uma lástima!
Se o título for -como tudo leva a crer-  para o Remo, não lastimem, senhores bicolores. Está no tempo. Afinal equipes de grandes torcidas e de histórias importantes, não podem ficar muito tempo no ostracismo. Isso é ruim para qualquer entidade centenária. Vejam o caso da Tuna: por estar muitos anos numa má situação, muitos me perguntam até "se o time ainda vai voltar ao futebol". Chato, não?
Mas é isso. Apesar dos muitos erros do Clube do Remo este ano (essa história provocativa do 33 foi a maior babaquice que vi em futebol, principalmente partindo de uma diretoria), tudo indica que este ano de 2014 será dele.
Não é premonição. É mais ou menos a lógica, que sempre predomina no futebol.

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