quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Lixo ou cemitério? façam suas apostas!

Quando me manifesto sobre a situação da venda do Baenão, é porque sendo sócio e torcedor de uma agremiação que tem também uma belíssima sede com um estádio e na mesma Almirante Barroso, não me sentiria feliz em saber que estão "dando' um imenso patrimônio por um preço que pode ser considerado simbólico, e que se sabe o valor não dá  mesmo para que se tenha algo semelhante nem nos "cafundó do juda".
Desde que entrou no Remo, Aldebaro Klautau pôs em prática seu plano de vender um patrimônio secular que não foi comprado por nenhum parente seu. Para tentar marcar seu nome como administrador, contratou um técnico sem competência com um salário milionário, esqueceu o futebol, a administração e começou a mexer os pauzinhos para dar a grande tacada: a venda do Baenão. Conseguiu -acho que ele tem mais papo de que camelô!- convencer os conselheiros de que a solução era a venda, empurrou -e ainda vem empurrando- a negociação goela abaixo de todos, nunca falou o lugar onde seria construído o novo estádio, e parece que vai conseguir seu intento.
É lamentável e triste porque sabe-se que com a mísera quantia de 33 milhões, com o que vai ser usado para  pagamento das dívidas de Justiça do Trabalho, o que vai sobrar para compra de terreno e construir o estádio é pouco. Muito pouco. Com certeza o Remo vai costruir não um CT, mas uma arena e o pior: vai mesmo para o Aurá, entre o lixão e o cemitério, o que já é motivo de chacota de torcedores adversários e de próprios remistas.
Para quem tem uma história como Remo, Tuna e Paysandu isso é uma tremenda de uma maldade, para não usar o termo mais inflamado. Além da presepada de não fazer um estádio á atura do qe é o baenão hoje, Klautau não está nem aí para os torcedores -que são fiéis!- que se tudo concretizar-se, terão que pegar dois ou mais ônibus só pra chegar no campo e ainda arriscar a vida numa área que é muito soturna além de distante dos principais bairros de Belém, como Jurunas, Guamá, telégrafo, Pedreira, Icoaraci, Sacramenta, etc. É agora ou nunca que os remistas devem protestar contra tudo de negativo que o presidente do Clube fez,  e lutar , enquanto ainda e tempo, para a venda não se concretizar.
Os estádios que estão sendo iniciados para a Copa do Mundo de 2014, custam, no barato, mais de 300 milhões. O da Bahia vai custar mais de 600 milhões. Como Klautau quer construir algo moderno com menos de 20 milhões?  Tudo indica que o presidente do Remo, que pegou no ano mais de 3 milhões em receita e não pagou a dívida da Justiça -que poderia ser parcelada de quantas vezes que se puder  pagar- por falta de vontade política, quer mesmo é levar o clube de Antonio Baena para o lixo. Ou para o cemitério. De vez!

Nenhum comentário:

Postar um comentário