Aécio: sem passado, sem presente, sem futuro

Engraçado como é a vida. Alguns políticos pensam que o Brasil ainda é formado por Capitanias Hereditárias. 

Aécio Neves, candidato tucano para a presidência da República, se arvora como o mais preparado e o  que tem melhores condições, embora nunca tenha militado políticamente e sua experiência como governador de Minas foi um vexame. 

O tucano, em termos de história é praticamente zero. Surgiu na via pública de para quedas, já que até o começo de sua idade adulta nunca havia participado e qualquer atividade política, além de também nunca haver se filiado a nenhum partido político. Aécio, na verdade, jamais participou nem mesmo do movimento estudantil, movimento da Igreja, e sequer nunca esteve num modesto grupo de escoteiros.

Net do falecido político mineiro Tancredo Neves, Aécio morava no Rio quando foi chamado pelo tio para trabalhar em Minas numa lotérica. Daí começou sua vida, aconselhado por um grupo de puxa sacos de seu avô, começou a pensar na carreira política. 

Com a candidatura e Tancredo pelo Colégio Eleitoral (maneira espúria que elegia pelo Congresso Nacional) e consequentemente a eleição , Aécio começou a aparecer.

Passou a ser tipo um secretário particular do avô (nepotismo de leve, prática muito natural do velho Tancredo), participando de todos os eventos com o presidente eleito, juntamente com o assessor de Imprensa Antonio Brito, outro oportunista.

Com a morte de Tancredo, passou a "faturar muito mais ainda, pois virou, de repente, "o herdeiro" político da velha raposa mineira.

Por falta de bons nomes, alguns espertos tucanos vêm lançando seu nome sempre como possível candidato à presidência, apesar dos constantes escândalos que naturalmente fazem parte de sua vida e playboy, como bebedeira, prisão por dirigir com carteira vencida e embriagado, suspeita de uso de drogas, prisão de jatinho de amigos com toneladas de drogas, além de outros vexames que envergonham outros políticos históricos do tucanato, como José Serra, que já mostrou que Aécio "é sem futuro".

Nervoso, pouco talento e sem cacife, Aécio está aí. Sem história, sem passado mas buscando o presente na marra usando o sobrenome de seu avô, o velho cacique mineiro Tancredo.

É o típico candidato fabricado. Sem conhecimento da realidade brasileira e sem passado que poderia enobrecê-lo e cacifá-lo para uma boa disputa, o que, aliás, até envergonha  aos nomes históricos de seu partido, como Serra e até FHC, que têm cacife e história nos movimentos políticos e sociais do Brasil há pelo menos quatro décadas.

Este é Aécio. Jovem playboy que sempre foi um "bon vivant", como foi há vinte e poucos anos Collor de Mello. Desconhecedor dos muitos brasis que formam este continente chamado Brasil, mas louco para aumentar sua fortuna que cresceu assustadoramente nos últimos anos, embora isso possa custar a vida, a felicidade de muitos brasileiros que nos últimos anos mudaram de vida.