quarta-feira, 3 de novembro de 2010

A eleição de Dilma, Lula e a Grande Imprensa

Apesar da Grande Imprensa contra, Dilma é presidenta.

A eleição passada à nível nacional foi marcada pelo desespero e destempero da grande Imprensa. Jornais, revistas e televisões tradicionais mostraram escancaradamente uma postura parcial ao tucanato e  totalmente contra o governo do presidente Lula. Isso ficou mais caracterizado quando Lula apresentou a candidata petista, a economista Dilma Rousseff, que desde o primeiro momento passou a ser discriminada como mulher, como cidadã e como profissional competente que mostrou desde que começou sua vida pública. Primeiro matérias as mais diversas e colunistas, alguns conceituados, passaram a borrifar veneno em cima de Dilma e Lula, parecendo  esquecer a popularidade do Presidente, que quanto mais os asseclas da mídia golpista atacavam, mais subia em popularidade.
A coisa chegou a um estágio de nojeira, principalmente por arte dos jornais O Globo, Folha de São Paulo e Estadão, e das revistas Época e Veja, esta ridícula, com capas as mais fascistas, querendo mostar coisas e assuntos que não tinham nada a ver com o processo eleitoral e tratando de temas os mais estranhos ao período como aborto, religião, etc. Enquanto isso, por outro lado, tentavam a todo custo envolver a candidata  a  presidente em situações delicadas, desrespeitando e pondo em dúvida sua capacidade profissional e sua honestidade. Foi assim no caso da Chefe da Casa Civil Erenice, que envolveram a Secretária  e Dilma no possível desmando praticado pelo filho de Erenice e no caso dos dossiês dos membros do PSDB, que depois ficou mais ou menos provado que foi o senador  mineiro eleito Aécio Neves quem "encomendou" a patifaria. Outra situação que o desespero tucano levou para o embate eleitoral foi a deslavada mentira sobre  a situação do aborto e até de que Dilma era uma guerrilheira perigosa. Tudo armado pela grande mídia, que contrariava até seus leitores.
Passada a eleição, presidenta eleita, nota-se, de repente,  um  outro comportamento da mídia, mais calma e parecendo sossegada dos ataques quase diários contra Dilma e o PT. Mas a Imprensa vive de notícias, de denúncias, e embora tenha fugido das noticias ruins para o PSDB, como será doravante o trabalho desta mídia? Será que vão, a partir de agora, denunciar os desmandos do Rodoanel em São Paulo?  Vão procurar no fundo, como é que vive o Paulo Preto, amigo do senador tucano eleito por São Paulo?
A Imprensa tentou jogar a opinião pública contra Lula, quando o presidente cobrou mais seriedade e imparcialidade de alguns jornais. Até a própria candidata verde Marina, entrou no jogo e se oportunizou da situação, dizendo-se contra a censura. Que furo da Marina! Mostrou que fica em cima do muro em tudo e podendo pegar uma carona em qualquer coisa, pega!
A eleição de Dilma serviu para muitas coisas. Primeiro para mostrar que Lula é realmente o cara. Depois que a presidenta além de competente é  séria e tem tudo para dar continuidade ao Brasil que nós queremos e precisamos. Mas serviu, principalmente, para mostrar a faceta suja de alguns colunistas (ou calunistas)  e veículos da Imprensa, mas também  que contra fatos não há argumentos, ou seja,  quando  a Imprensa  deixa de bem informar para criar factoides, notícias falsas, matérias requentadas, enfim, enganar o leitor, ele próprio reage e se encarrega de mostrar sua cara, protestando contra a bandalheira.  E sem censura! 
Falando nisso, ofereceram-me hoje uma assinatura da Veja por metade do preço da capa. Eu não quis. Não quero nem de graça. Nem que ela agora -como já está fazendo- viva a bajular a Dilma.  Tô fora!

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