sexta-feira, 12 de março de 2010

CARTUNISTA GLAUCO, MAIS UMA VÍTIMA DA S. PAULO VIOLENTA

O assassinato brutal do cartunista Glauco, da Folha de São Paulo, na madrugada de ontem, reflete bem a violência que, infelizmente, estamos vivendo. Glauco era uma dos maiores nomes da charge e do cartun modernos, de uma geração que surgiu pós Henfil e Caullos, e que tinha em seu traço a força e a irreverência da liberdade sem frescuras, preconceitos e principalmente sem censura.
Criador de personagens fantásticos em tiras e em cartuns, Glauco nos deixa muito jovem, 53 anos, com muitas idéias e projetos para este ano, e em plena ebulição de seu trabalho e de seu talento.
O monstro assassinato que tirou a vida de Glauco, insatisfeito também matou seu filho Raoni, de 25 anos, segundo versões, porque o artista tentou impedi-lo de se suicidar.
Criador de personagens fantásticos, Glauco imortalizou na memória dos que gostam e admiram a criatividade do cartun o Netão, Geraldão, Dona Marta, Casal Neuros, etc., todos marcantes dentro da arte visual que agora só ficarão na nossa memória, eternamente.

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