segunda-feira, 8 de março de 2010

PAYSANDU VENCE COM GUERREIROS DE CASA

Dirigentes de nossos clubes têm que dar a mão à palmatória e rever velhos e superados conceitos de que santo de casa não faz milagre. Venho batendo na tecla de que os importados, tanto jogadores (em sua maioria) como técnicos (quase totalidade), só fazem tolice por estas bandas, e taí no que deu. Um técnico local e um veterano jogador também da casa foram os salvadores do Paysandu contra o Independente. O tal do Barbieiri (coitado do Mixto!) lambanceiro de mão cheia quase bota o Paysandu na lata do lixo e ainda sai daqui se pavulando de que só perdeu uma. Também, todos os resultados (eu disse todos!) favoráveis aconteceram ao apagar das luzes e com pênaltis mais que duvidosos!.
Agora quem viu o time de Charles Guerreiro no sábado contra a forte onzena do Independente, presenciou uma equipe com mais vontade de vencer e, embora com material humano limitado, as instruções de Guerreiro foram fundamentais para a vitória. Mas o mais interessante, é que quando mexeu no time o treinador paraense mostrou que, mesmo contrariando alguns entendidos, fez a coisa certa, principalmente quando colocou Zeziel na lateral. Afinal o Zeziel é um peladeiro e peladeiro joga de goleiro a ponta esquerda.
O importante é que a torcida do Paysandu pode vibrar, sorrir e agradecer ao Charles, porque se o jogo de sábado tivesse sido ainda com o treinador Barbieri, podem ter certeza que seria peia da feia na certa. Mesmo porque, Barbieri, além de nada entender de futebol, ao que parece não sabe incentivar, dar moral aos seus atletas, que dentro de campo estavam sempre apáticos, desmotivados.
Semana passada falei que se fosse o Charles não aceitaria ser interino. Se fosse o caso, entregaria o barco hoje, se não fosse efetivado. Se o que a Imprensa está falando for certo, o Charles efetivado como técnico pode fazer bonito frente ao Remo, pois, somente com dois dias de trabalho ganhou do Independente (o outro com dois meses ainda achava pouco, égua!), em uma semana ele poderá fazer mais bonito ainda, embora clássico seja clássico e ninguém pode falar quem é prioritário para vencer.

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