quinta-feira, 21 de novembro de 2013

A Tuna Luso Brasileira merece respeito!

Fiquei triste e decepcionado com a derrota do time feminino da Tuna para a Adeco. Acreditava que seria possível uma vitória dentro de casa, embora a Tuna viesse e duas derrotas consecutivas. 
É chato, principalmente para o torcedor cruzmaltino, conviver com a tristeza da desclassificação, tanto no futebol masculino como no feminino.
É visível que a situação no clube não é das melhores. Não somente nos esportes tradicionais como Futebol, Náutica. Mas em quase todos os setores. 
Tudo indica que a diretoria que o atual presidente formou e conseguiu vencer as eleições há dois anos, não teve o comprometimento de trabalhar nos principais setores do clube, do Social ao Futebol Profissional, passando pelos esportes amadores como Natação, Voley, Náutica, Futsal, etc.
É isso que sempre cobro dos que administram a Tuna. Não se pode formar uma diretoria que não seja 100% comprometida com a história do clube.
São 15 diretores, dentre os quais o presidente e o vice, que assumem o comprometimento de se doar, trabalhar em prol do clube. Lutar para resolver todo os problemas.
Mas isso na realidade não acontece. Simplesmente porque os diretores não são cruzmaltinos, ou seja, não são torcedores da Tuna Luso Brasileira.
Com certeza aparecerão alguns críticos para opinarem que isso não tem muita coisa a ver. Mas eu insisto em dizer que tem a ver sim, e provo.
Há algum tempo, o jogador Emerson Sheik, passou por uma situação dessas. Na época, jogador do Fluminense, em uma viagem para o exterior, numa batucada cantou o hino do Flamengo, simplesmente o maior adversário do Fluminense.
Foi o suficiente para Emerson Sheik ser criticado por colegas, dirigentes e principalmente por torcedores do clube pó de arroz. A diretoria do clube então não pensou duas vezes. Rescindiu  o contrato de Sheik, que alegou que "apenas" tinha cantado o hino do Flamengo. Não houve jeito. Teve que deixar o clube. 
Mas é o correto. Não se pode servir a dois senhores; não se pode amar a duas pessoas ao mesmo tempo; Não se pode ser presidente ou diretor da Tuna, torcendo por Remo e Paysandu. 
Motivo de nosso orgulho com muito amor
O que está acontecendo hoje com o futebol profissional da Tuna, com o futebol feminino e com a equipe náutica é fruto da falta de comprometimento. O presidente, que é o responsável por todo o clube, tem seus diretores, dentre os quais os de futebol profissional e o de esportes amadores, dentre os quais faz parte o futebol feminino; o diretor náutico, etc. Só que eles não trabalharam com comprometimento. O time profissional, por falta de planejamento, demorou demais para ser formado, para começar os trabalhos preparativos ao Seletivo. A sede náutica, ao que se sabe, não tem nem diretor, porque o que foi eleito não assumiu e na época não nomearam outro. E o futebol feminino vive às custas de uns poucos colaboradores; as menins não têm salários, recebem o mínimo que a técnica Aline consegue arrecadar com os abnegados. Somando tudo isso, só pode dar no que deu: insucesso nos três: no futebol profissional, no futebol feminino e na náutica.
Seguidores, navegantes, cruzmaltinos, associados e torcedores:
Teremos eleições na Tuna no próximo dia 13 de Dezembro. Você que é sócio remido ou proprietário e que está pagando regularmente o clube, por isso podendo votar e eleger a nova diretoria, tem que saber quem são os pretendentes. Conhecer  os componentes das chapas um a um, se são comprometidos com o clube, se são tunantes, se têm história no clube ou se são somente aventureiros querendo apenas promoção pessoal.
Você, associado, é o principal responsável pelo que poderá acontecer no futuro do clube. Por isso o meu alerta: procure conhecer os candidatos.  É importante saber se o candidato é pelo menos cruzmaltino. Se tem comprometimento com todos os setores do clube. Se quer trabalhar, se dedicar ao clube ou somente ter uma carteirinha de diretor.
O recado está dado. Até o presente não sei se participarei de alguma chapa. Se serei candidato. Ainda é uma incógnita, apesar docruzmaltino, como tunante veterano de sofrer nas arquibancadas, embora sem nunca desitir, espero que cada um cumpra o seu dever de lutar para preservar o patrimônio centenário que é a Tuna Luso Brasileira. Temos que preservar, salvar o clube e time que são nossos e que por isso merecem o respeito de todos, principalmente dos associados e dos verdadeiros tunantes.
pouco tempo que resta para as eleições. Mas como

2 comentários:

  1. Particularmente não concordo muito com o pensamento de que para ser presidente e/ou diretor de um clube deve ser, obrigatoriamente, torcedor de clube. O que deve ter é responsabilidade naquilo que assume, isso sim. o caso do Emerson Sheik é um caso a parte. ]
    E o que dizer então dos treinadores de seleções que não são naturais daqueles países, como é o caso dos treinadores da Grécia e Irã - por exemplo. Quem não se lembra do técnico de vôlei Bebeto de Freitas. Foi treinador da seleção Italiana por muitos anos, onde certa vez - treinando a Itália venceu do Brasil na Final.
    Portanto, o que falta é Responsabilidade, dedicação e respeito ao clube onde trabalha - independente para quem a pessoa torça.

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  2. Esquece-se, o caro companheiro, que no estatuto da maioria dos clubes de futebol e sociais do país, reza que "diretores não são remunerados". Se for uma função em que o profissional vai trabalhar com remuneração (nos estatutos isso é bem específico), é outra história. Mas presidente de clube, segundo os estatutos dos time locais (Pará), não podem receber nada, portanto émeio complicado um tunante trabalhar "de graça" no Remo ou Paysandu e vice versa. É o que eu acho, mas respeito seu ponto de vista. Mas, tenha certeza, jamais aceitaria qualquer função -nem remunerada!- em um dos dois locais. Questão de princípio meu. Um abraço.

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