quinta-feira, 14 de junho de 2012

Santo Antonio, o casamenteiro

Ontem foi dia de Santo Antônio, o casamenteiro, e como discípulo que sou do folclore brasileiro, não poderia deixar de falar sobre os festejos juninos, que englobam os três santos do mês:  Antônio, João e Pedro.
Não se pode pensar em festa junina sem lembrar do grande representante da música sertaneja  (eu falei sertaneja, não breganeja) Luiz Gonzaga, o maior cantor e também compositor do ritmo forró, que o velho Lua lançou com sucesso há quase 65 anos no Rio de Janeiro.
Quem viveu a época junina nos anos 70 e até 80, deve conhecer de cor as musicas de Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro, além da obra de Dominguinhos, Elba Ramalho, Alceu Valença e outros artistas mais regionais, mas que sempre preservaram  o ritmo nordestino do forro.
Não sou -como já citei N vezes- saudosista, mas não consigo imaginar festa junina sem sanfona, triângulo, zabumba e sem o som de Luiz Gonzaga. E parece que não sou o único a pensar assim, pois os grandes compositores e cantores Caetano Veloso, Elba Ramalho e Gilberto Gil, principalmente, organizaram  uma festa junina na Quinta da Boa Vista no Rio de Janeiro, onde todos relembraram o verdadeiro "São João", onde se cantava músicas bem típicas da época, completadas com o  ritmo, as roupas bem apropriadas, as comidas fartas e tudo o mais.
Nesse especial  -que deve ir ao ar pela TV Brasil- um repertório bem junino com canções como "Olha pro céu meu amor", "São João do Carneirinho",  "Noites de São João" e outras que Gonzagão, Elba, Alceu, Geraldo Azevedo e outros artistas brasileiros que defendem o folclore rico que é a festa junina, eternizaram.
Ah, em festa junina que se preza não pode faltar o tradicional, Aluá, o Quentão, Bolo de Milho, Bolo Podre, Canjica, Fubá, Paçoca, Pé de Moleque, Milho assado e outras comilanças tantas que me falham a memória.

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