sexta-feira, 22 de junho de 2012

Clube do Remo: uma estréia nada notável

Esperto no que concerne a respostas convincentes (pelo menos para alguns), muitos aguardam qual será a desculpa que o técnico azulino, Flávio Lopes, vai dar se, por acaso (penso que ninguém cogita) o Clube do Remo perder a partida de estréia no domingo, 24, contra o Vilhena, de Rondônia.
Cá com meus botes, já imagino a resposta do "mala": "como poderíamos vencer, depois da verdadeira odisséia que travamos para chegar no local do jogo?".
Na verdade, dessa vez Lopes vai até ter razão. Aliás, razão vírgula. Como o responsável pela equipe, e pondo seu nome em jogo, logo na estréia da equipe na Série D, ele não poderia aceitar, de forma alguma, que o Remo viajasse de avião somente até a capital de Rondônia, Porto Velho, e depois seguisse de ônibus até o município de Vilhena, em um percurso de mais de 700 quilômetros, de estrada ruim.
Essa longa viagem -mais de cinco horas de avião até Porto Velho e mais tipo 14 horas e meia até Vilhena, soma um total de 20 horas, o que não é nada fácil para quem vai jogar poucas horas depois.
A história desse jogo de estréia do Remo é deveras triste para os jogadores e toda a Comissão Técnica, sejamos sensatos.  Já imaginou viajar 20 horas, com pouquíssimo tempo para descansar, e ter que enfrentar uma equipe que está acostumada com o clima, com o campo (que não deve ser tão bom assim) e sem apoio de ninguém! É dose para mamute, como diziam os mais velhos. 
O meu amigo Fernando Oliveira, tentando minimizar o problema, alega que não conseguiu as passagens de Porto velho até Vilhena, de avião, devido a bagunça que é a Série D, tipo a demora de decidir o início. Tem sentido. Mas se tivesse bala na agulha poderia ter pensado no assunto bem antes pois, como diz o bom paraense "é de hoje que a tabela foi apresentada", ou seja, todo mundo sabia que a primeira partida do Remo seria contra o Vilhena. Só não se sabia quando.
Essa Série D é realmente o esgoto, o lixo do futebol brasileiro. "Além da queda, o coice": jogar um campeonato de nível baixíssimo, ter que esperar pela boa vontade da desorganizada CBF e ainda estrear no fim do mundo. É realmente, o fim da picada!
Como continuo achando que Flávio Lopes não tem essa competência que alguns entendidos acham que ele tem, pelos problemas que vai enfrentar, tipo o time desgastado, deve entrar com a equipe recuada lógicamente, com medo do pequeníssimo Vilhena. Daí, só a sorte -se ele acreditar- para não ter um resultado ruim. Depois é só esperar as desculpas dele e de seus comandados.
Mas dessa vez, podem crer, ele vai ter um pouco de razão.

4 comentários:

  1. se isso é fundo do poço o que dizer da seu clube que só joga 2 meses em um ano

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  2. O teu time ta na mesma situação que a Tuna, só que ele comprou a vaga, esqueceu seu lixo?

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    1. Égua seu marcos, o que é isso. O senhor previu ou é porque acha o time ruim mesmo? Caiu de 4 para um timinho de 15 mil por mês. Essa não.

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    2. O time na verdade não é dos piores. Tem muitos problemas, mas o maior deles é o técnico, que não sabe quase nada. Aí escala mal, substitui pior, não sabe esquema tático, procura sempre se defender e o resultado é sempre o pior. O Remo tem que contratar um t[ecico que conheça. O prórpiop Fernado Oliveira, que é experiente como técnico e como supervisor, pode resolver o problema do Remo. Esse Lopes vai acabar com o pobre do time.

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