terça-feira, 3 de agosto de 2010

AVANÇADOS DO MENGÃO MALTRATARAM A BOLA

Quando eLogio o futebol praticado pelo Santos (não as babaquices de alguns jogadores reservas que não demonstraram postura para conversar com torcedores, preferindo menosprezá-los, como aconteceu com Zé Eduardo e Felipe, domingo), é porque sou adepto do futebol arte, do talento do jogador de bola brasileiro, aquele que surgiu na várzea, que joga um futebol moleque, com brejeirice. O Time do Santos joga assim, mesmo quando perde consegue agradar, porque vai pra cima do adversário com dribles descocertantes e passes maravilhosos, numa rapidez impressionante. Vai ser uma pena o Santos se desfazer agora de alguns de seu craques.
Mas não posso achar bonito o futebol praticado pelo Flamengo. Enquanto o Vasco contrata Felipe e Zé Roberto, jogadores (embora veteranos), bons de bola, o Fla leva para a Gávea um Val Baiano reconchudo e um tal de Borja, que passou todo o jogo maltratando a bola. Pelo amor de Deus! Paciência! O Flamengo é uma equipe de peso, o mais querido do Brasil. Não pode levar "bonde" para usar a camisa que já foi de craques como Zico, Adílio, Lico, Júnior, Leandro, Mozer e tants outras feras que marcaram nossas vidas. Agora com Zico como seu diretor de futebol, o Mengão tem que pensar alto. Val Baiano, que me perdoem, os que gostam, nem na reserva. Cristian Borja, manda de volta. Com todos os seus problemas, Wagner Love ainda é melhor que os dois. O time carioca tem que se espelhar no Santos, que em suas categorias de base, vem formando grandes jogadores. Um exemplo é a equipe que ganhou do Prudente domingo. Um time jovem, com muitos garotos na faixa de 18 a 21 anos. Ou no Palmeiras (que embora Felipão ainda não tenha dito pra que veio), quando resolve contratar, leva craques para o Parque Antaectica, como o centroavante Kleber. Ou até no Botafogo que levou de volta o paraense Jobson, craque, que inclusive marcou dois golaços domingo.
Futebol brasileiro é talento, arte, ginga. É como um samba bem composto e bem cantado, tipo Chico ou João Nogueira; Como um chorinho de Pixinguinha ou do mestre Altamiro Carrilho.

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