quarta-feira, 11 de agosto de 2010

SEBASTIÃO TAPAJÓS, O MOCORONGO QUE GANHOU O MUNDO

O nome de Sebastião Tapajós confunde-se com a própria música. O interesse pelo violão veio desde a infância, em Santarém, uma das mais belas cidades do Pará. Decidido a evoluir musicalmente, em 64 foi para Portugal, onde formou-se no Conservatório Nacional de Música de Lisboa. Logo após, rumou para a Espanha onde estudou guitarra, ganhando a total perfeição  neste instrumento e no violão.
De volta ao Pará, Tapajós lecionou violão no Conservatório Carlos Gomes, em Belém , em meados dos anos 60. Mas seus destino era mesmo tocar e compor pelo Brasil e pelo mundo.
Tocou com os maiores nomes da música brasileira, como o mestre Waldir Azevedo, considerado um dos maiores cavaquinhos do País; Zimbo Trio,  um dos expoentes da Bossa Nova; mestre Sivuca, o multi instrumentista que encantou o Brasil e o mundo; os geniais Joel do Bandolim, Maurício Einhorn e sua gaita fantástica e o compositor e bandeonista argentino Astor Piazolla, considerado um dos melhores do mundo.
Autor de belíssimas canções, Sebastião Tapajós tem músicas em parceria com nomes como os paraense Billy Blanco e Antonio Carlos Maranhão, alem de Maurício Tapajós, Marilena Amaral e Avelino do Vale.
O músico paraense tem uma vasta e reconhecida carreira no exterior, principalmente em países da Europa, onde sempre se apresenta em concertos e recitais.
Artista de sensibilidade aguçada,  mesmo sendo virtuose no violão clássico, já tendo feito recitais e gravado discos com obras de maestros como Guerra Peixe Filho e Radamés Gnatali, para citar apenas dois grandes brasileiros, Tapajós envereda com facilidade pelo popular. Exemplo disso são os trabalhos com a cantora Jane Duboc e o cantor e compositor Nilson Chaves, seu parceiro em canções e shows pelo Brasil, América Latina e Europa.
A arte e o talento de Sebastião Tapajós estão em pelo menos 40 discos, entre LPs e CDs gravados no Brasil e no exterior e que o fazem ser hoje um dos mais importantes violonistas do Brasil e do mundo.
Didascalia manda hoje para os caros seguidores e navegantes um pouco da arte deste genial mocorongo Sebastião Tapajós, executando um solo de  "Aquarela do Brasil"

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