quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Altas rendas, mas pouca grana para os clubes

Uma coisa que este escriba ainda não compreendeu foi o gasto com o clássico de domingo entre Remo e Paysandu. Como pode em uma renda que passou dos 900 mil reais sobrar para cada clube pouco mais de 300 mil?
Uma coisa eu sei e confesso que nunca vou engolir: a FPF tira limpo 10 por cento da renda bruta de todos os jogos, o que significa dizer: da renda do último jogo levou limpinho mais de 90 mil reais. É mole?
Mesmo assim, tirando os 90 mil da FPF, ainda sobrariam mais de 800 mil, que os "leigos" (acho que todos nós somos neste assunto!) imaginavam que seriam divididos entre as duas equipes, que na realidade é que fazem o espetáculo. Ficou na imaginação.
O alto custo de um espetáculo de futebol com casa cheia deixa atônitos não somente jornalistas e torcedores, mas também aos próprios dirigentes de clubes. Eles acham que não é, também, plausivelmente explicável, o custo tão alto com lanches para os que fazem a segurança do espetáculo (dizem que de má qualidade), INSS, pagamento do aluguel do campo e outras despesas que somando tudo chega ao valor extremo de 300 mil reais.
Dirigentes de equipes do futebol paraense, encabeçados por Remo e Paysandu, estão lutando para ver se conseguem modificar essa contabilidade dos grandes espetáculos de futebol, que é uma verdadeira praga nas partidas no Mangueirão, principalmente nos chamados grandes jogos.

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