quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Scolari na Seleção. Volta o sargentão!

A cena de teatro de José Maria Marin durou pouco. O anúncio do nome do novo técnico da Seleção Brasileira, que ele garantiu que sairia só em Janeiro, já vazou: Luiz Felipe Scolari, como todos os saudosistas, conservadores e os ditos "amigos do rei" já especulavam, ou melhor, já sabiam.
A volta da truculência à Seleção
A estratégia de Marin de levar o reacionário Scolari -após este decretar a queda do Palmeiras para a Série B- para debaixo de suas asas na CBF, já era praticamente um anúncio de fritura de Mano Menezes. Só Mano (que ainda não deu nenhuma entrevista para falar sobre o assunto), parece que não sabia que Marin, conservador, reacionário e autoritário como é, não poderia perder a oportunidade de colocar um elemento cujo perfil é similar ao seu para dirigir nossa seleção.
Felipão saiu do Palmeiras praticamente queimado, mas arrogante como é, disse que iria descansar e só no próximo ano pensaria em trabalhar em uma grande clube brasileiro, estrangeiro ou em alguma seleção. Quanta prepotência! Óbvio que já devia ter a garantia de Marin de que voltaria para a nossa Canarinha.
Pior é que ainda levou o outro sargentão, Carlos Alberto Parreira, que como técnico é um médio preparador físico.
Tudo isso é por demais lamentável. Primeiro que essa história idiota de que Felipão é um vencedor só cabe em historieta gaúcha, onde Felipão é ídolo. Scolari é simplesmente um elemento arrogante, prepotente, boçal, truculento e sem nenhum preparo para conviver num meio onde a liderança sem arrogância é fundamental. Destemperado, é daqueles que desrespeita os jogadores, dirigentes e chama jornalista para a "porrada" (expressão dele). Cidadão que não tem a humildade de discutir problemas com jogadores, mas apenas desqualificá-los e afastá-los do gripo, como fez com Kleber "Gladiador", prejudicando o jogador e o próprio time do Palmeiras.
Aos que defendem o conservadorismo na Seleção e insistem em dizer que Scolari é bom "porque é durão, valentão e venceu uma Copa", insisto que isso não significa muito, não. Muitos que não ganharam uma Copa  são verdadeiros heróis, como o falecido Telê Santana e sua Seleção de 1982 que foi, depois da Seleção de 70, a melhor que o mundo já viu jogar.
Por isso, Zico, Falcão, Sócrates, Júnior, Leandro e todos que estiveram na bela Seleção de 82, não venceram a Copa, mas mostraram que nem sempre o melhor vence.
Já o "nosso" técnico "vencedor"  ganhou uma Copa em que as melhores equipes do mundo como Espanha,  Itália, Argentina e Portugal não chegaram nem às oitavas, e nas semifinais duas seleções sem nenhuma expressão: Turquia e Coréia do Sul. Salvaram-se Brasil e Alemanha. Assim Felipão foi herói numa disputa  em que praticamente não teve adversários. Uma Copa que parecia muito difícil, mas que foi, ao contrário, muito fácil pela falta de adversários compatíveis. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário