terça-feira, 19 de abril de 2011

Do crime para o preconceito, a fuga mais fácil

A coluna de Monica Bergamo, na Folha de hoje, antecipa o suposto veredito do corregedor da Câmara, deputado Eduardo da Fonte, que deixaria o deputado Jair Bolsonaro livre até mesmo de uma advertência pelo episódio de racismo em que se envolveu com a apresentadora Preta Gil no programa CQC, da Band.
Espero que isso não venha a se concretizar.
Mas seria o coroamento da tática do deputado de fugir daquilo que praticou, o racismo – que é crime – para dizer que foi apenas um erro, dizendo que ouviu “gay” em lugar de negra.
E, também, o coroamento do preconceito, da grosseria e da falta de respeito às pessoas, que deve independer de credo, cor ou opção sexual.
Todos devemos responder por nossos atos, deputados ou não.
E quando se trata de respeitar a lei, os homens públicos têm mais dever de fazê-lo do que qualquer cidadão.
Usar o artifício de “mudar de preconceito” para escapar deste dever é, sim, indecoroso.

(Do Tijolaço)

2 comentários:

  1. Corporativismo desses sacanas que são os deputados

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  2. um safado desses escapa porque apesar do racismo ser crime,homofobia não.o que é um absurdo

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