segunda-feira, 25 de abril de 2011

Sem as bandeiras nodorrentas da vaidade!

Não sei se a situação da Tuna vai melhorar ou piorar de vez com a entrada de Mazinho. O treinador não tem muita experiência, mas nesse momento isso nem conta muito, porque a realidade é outra: não é falta de treinador nem de comando na equipe, mas de trabalhar com seriedade, saindo da perfumaria.
Uma parcela da  realidade é que jogador é pai de família e mesmo que alguns insistam que as derrotas não têm nada a ver com salários atrasados, todos sabem que tem. Felizmente a ética de Flávio  
Goiano é grande, e ele preferiu sofrer as consequências calado, na dele, como cidadão de grande índole que é. Talvez o melhor para o momento fosse o presidente fazer uma grande reunião com a Comissão Técnica e os jogadores, explicar a situação do Clube, conclamar os possíveis colaboradores e ele se mexer também e ver o que pode ser feito para aliviar a situação econômica de todo o elenco. Mas tem que falar a realidade, não é conversa mole,não. Tem que explicar o beabá, com respeito a todos e dando liberdade aos que estão ouvindo a se manifestarem e fazerem suas propostas.
A  situação da Tuna é delicada, muito delicada. Esse papo de garantir classificação é perfumaria e Mazinho não pode falar isso porque sabe que o buraco é bem mais embaixo! Ele é consciente de que a Lusa não pode perder mais nenhuma partida se quiser sonhar -eu falei sonhar!- com uma possível classificação. Se não vir a classificação a Águia terá que pelo menos vencer uma partida e empatar outra, para ficar entre as seis equipes que permanecerão no Campeonato de 2012, porque tanto o Castanhal como o Águia de Marabá, que estão no corredor da morte, super  ameaçados de ficarem de fora do campeonato do próximo ano, vão jogar todas as suas fichas para chegar aos 13 pontos e tirar a Tuna. Então é ganhar pelo menos uma e se possível empatar outra para ter o consolo de que no ano que vem estaremos com nosso time em campo.
Para isso, já falei, o presidente tem que jogar limpo,  falar a realidade a funcionários e jogadores. Explicar que a situação é  bastante precária, embora ele prefira tomar sopa e arrotar caviar.
O momento é de pé no chão. A história de pregar união e por trás sair dizendo que é o bam-bam-bam, que faz isso e aquilo, que "eu provei que isso era possível", quando na verdade ao vivo é muito pior, não cola , não dá certo mesmo. Todo mundo está até o talo de chateação, torcedores, conselheiros,  beneméritos, todos enfim decepcionados, principalmente quem sabe a verdade  verdadeira  e o que é papo furado, perfumaria..
Quando se quer trabalhar por um projeto, se quer colaboradores, gente que é séria de seu lado, apoiadores, se age  com seriedade em todos os pontos. Se discute, se ouve, faz propostas,  não age como se a verdade fosse só uma.
Não sou de chorar o leite derramado. Tenho fé na Tuna, porque sou cruzmaltino e sei que se houver uma verdadeira união, sem as vaidades naturais de quem é fraco de espírito (o vaidoso é fraco de espírito!), as coisas podem ate andar. Como já fui bem direto, as coisas estão difíceis para a Tuna. Se ficar entre as seis equipes para o próximo ano, já pode se dar por feliz, no lucro. Mas é importante que se lute, com os pés no chão e sem as velhas e nodorrentas bandeiras amareladas da vaidade.

3 comentários:

  1. Esse presidente da tuna que é paisandu nunca me enganou. É espertão e não quer o bem do clube.

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  2. José Jailton Junior26 de abril de 2011 às 06:20

    A situação está difícil, mas o presidente Fabiano tem se esforçado bastante. Ainda há esperança e a Águia sempre foi guerreira

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