terça-feira, 26 de abril de 2011

Morre Leônidas, craque que surgiu e brilhou na Tuna

O ex- atacante Leônidas Castro, que na década de 70 defendeu Tuna , Remo e Pusandu,  morreu ontem  aos 61 anos, de ataque cardíaco.  Leônidas foi um dos grandes jogadores de futebol paraense, foi ídolo na Tuna onde foi campeão numa ds melhores formações da Águia de todos os tempos.  O atleta, que surgiu nas categorias de base da Tuna Luso Brasileira, era centroavante do tipo driblador e terror para as defesas.
Leônidas  possuía um estilo irreverente,  tanto como jogador polêmico que foi, como também como cidadão, brincalhão e sempre pronto para contar uma piada nova.
Leônidas após despontar  nas divisões de base da Tuna Luso Brasileira, como muitos atletas da época, sob a coordenação do treinador Aloísio Brasil, um dos grandes formadores de atletas na história da Águia, subiu para o profissional e foi logo guindado ao time titular da Lusa, tendo se sagrado  campeão paraense de 1970.
A equipe cruzmaltina na época  era constituída, em sua maioria, por jogadores vindos da categoria de base ou então genuinamente  paraenses.  O time-base era: Omar, Marinho, Abel, Carvalho e Acari; Antenor e Waltinho; Fefeu, Mesquita, Leônidas e Gonzaga (Ércio). Desses, boa parte brilhou no futebol paraense e brasileiro, como Marinho, Mesquita, Ercio e o próprio Leônida, que defendeu várias equipes do Norte e Nordeste. No Campeonato de 1970, Leônidas foi artilheiro da Tuna e do Campeonato Paraense, com  nove gols.  Na Águia do Souza ele permaneceu até 1975. Mesmo na Tuna, em 1973 ele foi emprestado ao Paysandu para o Campeonatro Brasileiro.  Logo na estréia da equipe bicolor, no dia 25 de agosto de 1973, no Baenão, contra o  Internacional de Porto Alegre,  o Paysandu venceu por 2 a 1. Leônidas fez um gol e Ivair, o outro.
Em 1976, Leônidas se transferiu para o Remo e, na temporada de 1977, sagrou-se novamente campeão. Leônidas também teve passagem pelo futebol cearense, jogando no Fortaleza, e passou por Anapolina-GO e River-PI, Fluminense de Feira de Santana,  entre outros.
Assim como a irreverência, a polêmica sempre andou de mãos dadas com ele. Nunca negou a predileção pela bebida, o que o fez largar o futebol com apenas 30 anos. "Não dava mais, não tinha vontade de continuar jogando", lembra. O ano era 1980 e ele ensaiava um retorno ao Souza.
Com os dirigentes, a relação era explosiva. Salários atrasados eram sinônimo de confusão. "Cansei de quebrar concentração por causa do meu dinheiro. Ia para cima, mesmo. No final, sempre pagavam."
Quem conviveu com Leônidas como jogador na época, garante que ele em campo era  um atacante impetuoso, que driblava em plena velocidade, e tinha  faro de goleador. O atacante  dava intenso trabalho às defensivas adversárias. Para a legião cruzmaltina, que viu o craque que foi Leônidas, fica a saudade...

3 comentários:

  1. Quem conviveu com Leonidas como amigo sabe o verdadeiro sentido da palavra amizade.Sempre ajudou e reconheceu o que os amigos faziam por ele e sua família...saudades eternas meu amigo.

    ResponderExcluir
  2. Lembro de Leônidas pelo Remo no Brasileiro de 1977. Leônidas, Bira e Julio Cesar. Agora é saudae eterna...

    ResponderExcluir
  3. Lembro do Leônidas no river do Piauí já no final da carreira.

    ResponderExcluir