segunda-feira, 3 de junho de 2013

Cai Lecheva: velha máxima volta à tona

O Paysandu, representante paraense na Série B, desesperou-se com os dois empates e uma derrota e deu uma tacada completamente equivocada,  retrocedendo no tempo: trocou Lecheva por Givanildo Oliveira, o que quer dizer mais ou menos, trocou seis por meia dúzia ou píor:  "a emenda foi pior que o soneto".
Lecheva foi o técnico que substituiu Givanildo e classificou o Paysandu para a Série B, depois do time alviceleste passar seis anos na Série C, amargando inclusive o perigo de cair para a D, graças às fracas campanhas que fez.
Quando substituiu o técnico pernambucano, que Vandick definiu como "um vencedor que já conseguiu seis acessos", Lecheva entrou desacreditado, embora já tivesse tido algumas experiências mas sempre como técnico substituto. Chegou humildemente, classificou a equipe para a Série B e de quebra ainda foi o campeão do ano de 2013.
Já Givanildo, que há tempos não consegue ganhar nada, ano passado veio para substituir outro que não decolou no Paysandu, Roberval Davino. Entrou numa fogueira semelhante a que encontrou quando esteve no Remo. Disputou seis partidas na Série C e não venceu nenhuma, o que o desestimulou até profissionalmente, entregando o boné e até apontando o "novato" Lecheva como um bom substituto.
Agora, Givanildo, talvez pelo passado histórico, volta como o "salvador da pátria" (novamente) e
tirando da reta aquele que havia indicado.
Lecheva: para muitos, merecia melhor sorte
Para o Paysandu  (ou para o presidente Vandick) a idéia de tirar Lecheva pode ser tachada como infeliz,  já que o time bicolor estreou na Série B com um elenco que temos que reconhecer é muito limitado para disputar um campeonato brasileiro, principalmente no nível de uma Série B. Os reforços que chegaram e estrearam, ainda não disseram nada, pelo menos dois deles: o centro avante Careca e o lateral Jonilson. Então é querer resultados muito urgentes de quem tem uma equipe com uma mão de obra de qualidade bem limitada.
Cantei a pedra da queda de Lecheva numa postagem na semana passada. Coloquei que quando o time  é limitado, a diretoria e a torcida já têm na ilharga o culpado para o insucesso: o técnico.
Temos todos que torcer por vitórias das equipes paraenses que estão nas competições nacionais -Paysandu, Águia e Paragominas-  e pelo sucesso do velho Giva, apesar de sua rabugice. Mas adianto que se não contratar alguns reforços imediatamente, prontos para jogar e de qualidade, o Paysandu ainda vai sofrer muito, pelo menos antes da paralisação para a Copa das Confederações. Amanhã o time bicolor já tem um compromisso com o Paraná, no Mangueirão, e depois duas "pedreiras": o Atlético Goianiense e o Chapecoense, ambos os jogos fora do Estado. 
Lecheva sai, a meu ver, na hora errada, no momento em que o time mais precisava dele e de sua liderança. Em futebol, quando o time não vence o técnico é sempre o primeiro da fila para cair. Em seu lugar chega Givanildo, que vai começar tudo de novo. E isso é sempre ruim para qualquer equipe que necessita vencer. Mas, quem sabe o veteranos técnico não dá uma sacudida no elenco bicolor?

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