quarta-feira, 12 de junho de 2013

Paysandu: uma derrota que pode comprometer

Como é o futebol! Bruno Rangel, um jogador que já passou por várias equipes do Pará, inclusive pelo próprio Paysandu, onde foi um dos artilheiros, ontem foi o carrasco sanguinário bicolor, fazendo três gols e tornando-se o artilheiro isolado do Brasileiro da Série B.
É sempre assim. Os times paraenses costumam não valorizar os jogadores regionais ou os que aqui despontam. Bruno Rangel não foi o primeiro nem será o último.
O Paysandu ontem, a meu ver entrou errado, por isso foi completamente dominado no primeiro tempo. Pouco fez: não marcou, perdeu bolas no meio de campo e pelas laterais, principalmente a esquerda, onde a Chapecoense mais atacava, o time catarinense levou vários vezes perigo e teve ótimas chances de abrir o marcador.
O ataque não funcionou com João Neto e Rafael Oliveira, o que já era esperado, pois pouco rendeu nas cinco primeiras partidas da Serie B.
A substituição meia aloprada de Givanildo, tirando os dois atacantes -Rafael Oliveira e João Neto- de uma vez, no intervalo do primeiro para o segundo tempo, e colocando Iarley e Marcelo Nicácio felizmente deu certo, porque rapidamente a equipe cresceu, ganhando uma nova mobilidade no ataque, fazendo com que o time bicolor a partir do início da segunda etapa ganhasse uma nova feição e passasse, inclusive, a dominar a partida.
Os gols da Chapecoense em sua maioria foram graças às falhas da defesa, muito mal posicionada. Existe um grande engano sobre o miolo de zaga do Paysandu, que insistem que é bom. É de razoável pra baixo. Os laterais tenho colocado sempre aqui, falham muito. Pikachu porque sempre foi um melhor atacante do que um defensor e Janilson porque até o presente ano disse a que veio. É muito nervoso e inseguro e isso ontem facilitou as investidas dos Fabinhos (Gaúcho e Alves), ambos velocistas que faziam sempre boas jogadas pelas pontas.
O Paysandu jogou bem melhor no segundo tempo e conseguiu chegar ao empate já no final do jogo, mas a fragilidade da defesa bicolor entregou o terceiro gol à equipe catarinense nos descontos, tipo 46 minutos. 
Uma coisa que é preciso que Givanildo trabalhe, é saida de Vanderson da equipe. Ontem nem ele nem Zé Antonio conseguiram jogar bem.  Alex Gaibu ontem ficou só na vontade, também.
O Paysandu, apesar dos comentários meio ufanistas de Givanildo, vai mal. Depois dessa paralisação, é necessário que o técnico pense em voltar com um time mais enxertado com os atletas que chegaram e até o presente não estrearam. Tem que pontuar, trabalhar para sair da zona de rebaixamento. É triste ver a equipe que representa o Pará sempre entre os quatro candidatos à degola.
Tenho insistido que nesse primeiro ano de Série B o negocio é lutar para permanecer. No próximo ano, já com uma equipe melhor definida, aí sim, pode pensar em subir. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário