segunda-feira, 12 de março de 2012

Remo vai "escapando" como pode

O velho adágio popular diz que "o pior cego é aquele que não quer ver". Pois é. Esse time do Remo que ganhou mais uma vez na maior largura, não está com essa bola toda, não. Ontem sofreu o maior sufoco no primeiro tempo, fazendo com que o goleiro Adriano reclamasse muito da defesa, que ´para variar, continua um "buraco". 
Mesmo que a imprensa comprometida e focada somente em elogiar diga o contrário, o miolo de zaga remista com Diego Barro e o Edinho foi um "Deus nos acuda", e na lateral esquerda Aldivan não disse para que veio.  Vale lembrar que o lateral direito Thiago Cametá é hoje o melhor homem da defesa remista. Apóia bem, dar passes precisos e tem um fôlego fantástico. Foi o diferencial do Remo ontem.
O trio Jhonatan, Reis e Betinho ainda vai ter que ralar muito. Jhonatan foi o menos ruim dos três ontem, mas não rendeu tão bem assim. Reis tem talento mas prende muito a bola, é exageradamente afobado, quer sempre chutar e não consegue acertar uma bola. Já Betinho é inegavelmente bom de bola. Mas se perde na questão das finalizações e no excesso de dribles. O técnico remista deve orientar mais o garoto, e tirar da cabeça dele a idéia de que "já é" um craque. Tem que soltar mais a bola e só chutar quando der. Outra: por ter acertado um ou dois chutes de falta, agora toda falta ele quer bater. Sem essa, garoto. 
No ataque Cassiano vem jogando muito bem. Voltou a mostrar o futebol que o consagrou no Cametá. Já Fábio Oliveira, que mesmo tendo feito dois gols ontem, só andou em campo. O primeiro foi de pênalti, que não houve, foi invenção do juiz. O árbitro marcou esse penal logo no início do segundo tempo e com isso prejudicou o Independente, que mesmo tendo mandado no primeiro tempo, sentiu. O outro gol foi uma falha enorme da zaga do Independente, que deixou o ataque remista livre.
Flávio Lopes tem mexer muito nesse time remista: na defesa, que é fraca, muito claudicante;  no meio, que é muito inexperiente e no ataque,  que está fazendo parte dos gols com ajuda dos árbitros. Quantos aos jovens jogadores, o técnico tem que mostrar para essa garotada que a humildade é tudo.

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