terça-feira, 13 de março de 2012

Sarney faz reza "braba" contra José Marin

A queda de Ricardo Teixeira da presidência da CBF, fato que foi comemorado em todo o país, não significa que as coisas caminharão de maneira diferente na mentora do futebol brasileiro. Teixeira, que passou 23 anos (ufa!) na CBF, inegavelmente  enriqueceu a madrasta do futebol brasileiro, hoje uma máquina de fazer dinheiro, com grandes contratos de publicidade nacionais e internacionais. Mas também encheu os bolsos, sendo considerado hoje um homem milionário, com residência fixa nos Estados Unidos, onde viverá doravante com sua jovem mulher.
Seu substituto na presidência da CBF e do COL, José Maria Marin, para quem não sabe, é também outra velha raposa da política e do futebol, tendo sido ex-vereador, ex-deputado e ex-governador de São Paulo, além de ter sido presidente da Federação Paulista de Futebol. Um currículo dos mais "interessantes" para quem vai lidar com uma fábula de 220 milhões de reais por ano.
Sarney não é nada besta: quer pegar a "boca" da CBF
Um fato, porém, pode atrapalhar os planos de Marin de permanecer na CBF até o final do mandato, queserá depois da Copa, o ano de 2015. Aos 79 anos, o veterano político oriundo da Arena, tem contra si uma viva alma maranhense rezando para que ele expresse cansaço e renuncie à presidência da mentora maior do futebol, ficando somente com o COL (Comitê Organizados local da Copa de 2014). É o filho do senador José Sarney, Fernando Sarney, que na linha sucessória é o segundo no critério de idade. Assim, não será surpresa para ninguém se dentro de pouquíssimo tempo o presidente da CBF seja um membro da família Sarney, que por "coincidência", como o titular José Maria Marin, também é filhote da ditadura.
O filho de Sarney, Fernando, tem uma ficha das mais sujas, sendo acusado, dentre outras coisas, de enviar dinheiro ilegal para o exterior. José Sarney, por seu turno, fez um grande "lobby" para que Sarneyzinho assumisse a CBF no lugar de Teixeira. Como não deu ainda dessa vez, os tambores continuam ecoando no Maranhão.
Porém, como diriam os antigos malandros: "Nada mudou, Está tudo em casa, tudo em família".

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