quinta-feira, 22 de março de 2012

Tuna e Paysandu abrigam "dupla do barulho"

Pobre futebol paraense! Com todas as equipes em crise, principalmente as da capital - Remo, Tuna e Paysandu-, dirigentes dessas agremiações ainda acham de chamar para suas fileiras figuras conhecidas e famosas, inclusive nas páginas policiais, e o mais interessante:  como os "salvadores da Pátria".
As dua últimas contratações de peso são Tourinho, pela Tuna Luso Brasileira que,  há poucos anos, foi defenestrado do quadro social do Paysandu, mas que na Tuna, sejamos honestos, até o presente não se conhece nenhum ato que o desabone (tampouco que o abone!); e o ex-jogador Robson, o Robgol, aquele mesmo que pôs todos os familiares como "assessores fantasmas" da Alepa e em cuja residência  foram "encontrados" 500 mil reais debaixo do colchão e mais um bocado de mil reais em vale refeição.
Aviso aos navegantes e seguidores; Pelo sim, pelo não,  vale uma perguntinha, embora meio sarcástica: Será que Tourinho e Robgol têm tanta competência assim que não poderiam ser substituídos por outros verdadeiros abnegados, embora não tão espertos quanto os dois?

9 comentários:

  1. Futebol tem que haver profissionalização, mas de forma exemplar como acontece nos clubes de ponta e clubes europeus. Essa história de abnegação não existe mais no futebol. Quem ainda pensa assim está totalmente ultrapassado e motivo de decadencia dos clubes

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    1. O problema não é a abnegação e sim a falta de honestidade e comprometimento. Os abnegados de antigamente pareciam mais comprometidos dos de agora. Problema maior são os oportunistas que se aproveitam dos que não tem malícia ou maldade para se beneficiar das oportunidades criadas pelo clube. É triste mas é a pura verdade. Está cheio dessa gente nos times do Brasil e no Pará não poderia ser diferente. Aos que se doam com amor e paixão, mesmo que com erros, o nosso muito obrigado. aos que se aproveitam das oportunidades, o nosso despreso.

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    2. Essa história de dizer que abnegação não existe é conversa fiada. Existe sim. Os clubes brasileiros, principalmente os nossos, aqui do pará, não têm a minima condição de ter "profissionais" dirigindo. Profissionalismo só pode exisitir quando o clube tem muitas fontes de renda, o que nãoi existe na maoria dos clubes brasileiros. Tabém não se pode comparar o futebol brasileiro com o europeu. No Brasil temos pelo menos 40 grandes clubes, uns bem maiors que outros, em termos de estrutura. Citanbdo por exemplo a Espanha: quantos clubes de peso existem lá?
      Acho que em vez de pagar "profissionais" como Tourinho e Robgol, seria mais viável, pelo menos no caso da Tuna, convidar pessoas como Genésio Mangini, Júlio Coimbra, Mário Mangas, Gerardo Von, todos verdeiros cruzmaltinos que certamente produziriam bem mais para a Águia e, o melhor: a custo zero.
      Respeito a opinião do primeiro anônimo, mas vejo que o norrau em termos de honestidade e o comprometimento e dedicação pelo clube valem muito.

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    3. Se não tem nem dinheiro para pagar salários mínimos de funcionários, ou de jogadores, que também são funcionários, como querer contratar e pagar assessores que não conseguem nem um simples patrocínio para o clube? Onde vocês acham que isso vai parar?

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    4. Como diz um antigo árbitro, hoje metido a comentarista de TV: a regra é clara. homem de marketing tem que trazer dinheiro. Se não produz, também não recebe. Se isso não está acontecendo, preferível um abnegado, pois pelo menos despesa não dá. Já pensou se o Tourinho tiver ganhando mesmo o que falam as más línguas?

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    5. Talvez a Justiça do trabalho diga o total dessa conta posteriormente para que todos saibam!

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    6. Está aparecendo lá no site oficial da Tuna que o clube conta com os seguintes patrocinadores: Governo do Pará, SEEL, FIC, AMBEV, Globo Esporte Magazine, Big Ben, CEO, Fortfrut e Intercor. Se esses são mesmo os patrocinadores oficiais, então onde está o dinheiro para pagar salários de jogadores e funcionários? Se esse dinheiro for somado com a ajuda prometida pela colônia portuguesa, não deveria faltar dinheiro. Estranho!

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  2. Concordo com o que disse um comentário aqui. Esse negócio de abnegação não existe, isso não funciona. Essa abnegação é que afundou Remo, PSC e Tuna. Pior cego é aquele que não quer ver!
    O futebol hoje em dia, mais que um esporte, é um negócio. E deve sim ser profissionalizado, deve ter gente de qualidade (claro que Tourinho e Robgol não o são) para gerenciar o clube. Caso contrário ficaremos nesse brejo que se tornou o futebol paraense.

    LUIZ PAULO PINA

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    1. Boa pergunta essa do anônimo das 8,27. Com tantas propagandas nas camisas e nos shorts, inclusive postadas no site do clube, pergunta-se: onde está o faturamento disso?

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