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A cidade ficou debaixo d'água com poucas horas de chuva |
Ontem, quando me dirigia para minha casa, presenciei alguns problemas destes. E foi logo quando começou a chuva, por volta das 18h. Foi de imediato que grande parte de Belém estava literalmente debaixo d'água.
A Manoel Barata, aqui no centro, no trecho que compreende as ruas Piedade e Benjamin Constant, estava intrafegável, completamente alagada. O velho Igarapé das Armas aproveitou para por suas unhas de fora e, com o lixo que entupiu com as fortes águas a maioria dos bueiros da área, além do próprio canal do Reduto, ninguém conseguia andar de carro, moto ou bicicleta. A pé, nem pensar. A água que tomou conta de quase todo o bairro do Reduto chegava no joelho de quem se aventurava.
Ultrapassando a Doca de Souza Franco, as ruas estavam tomadas até as calçadas. Parte dos sinais de trânsito não funcionavam e o engarrafamento enervava motoristas que não paravam de buzinar, talvez temendo que o pior acontecesse. Mesmo assim, muitos carros sofreram acidentes.
Em parte do bairro do Umarizal a água invadia até casas. A energia foi embora e os motoqueiros brigavam para passar. Alguns ficavam no meio do caminho e necessitavam e apoio para tirar a moto pifada das ruas alagadas.
Na Domingos Marreiros a situação era de total desespero. Sinal sem funcionar, faltou energia, e a rua ficou totalmente alagada, até perto da Castelo Branco, com carros parados e buzinas acionadas, numa situação de calamidade pública.
Motoristas desesperados com medo de bandidos, desligavam o carro, talvez achando melhor arriscar uma batida que um assalto.
A chuva continuou até quase meia noite. Deixou um prejuízo enorme como árvores caídas, motos quebradas, e carros amassados e uma sujeira na cidade que se sabe a culpa não é total da Prefeitura pois, se o lixo que é jogado de qualquer maneira nas ruas fosse colocado nas lixeiras, pois bueiros não entupiam e as ruas não sofreriam alagamentos tão grandes.
Nessas horas, é que se vê o quanto é necessário a população ter consciência e respeito com a cidade e com o meio ambiente, pois se o prejuízo é grande no dia, é muito maior no dia seguinte. Ou seja, nem sempre depois do vendavam vem a bonança.
Isto simplesmente é o reflexo da educação do povo de Belém - Povo mal educado, sujo e ignorante. Sou belenense, mas não vale nada ser hospitaleiro com os turistas e mal educado e porco com sua própria terra. Quer ver a prova? Vá na praça da República ao final da tarde. Veja o que os vendedores de coco fazem na esquina da Oswaldo Cruz c/ presidente Vargas. Lamentável!
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