terça-feira, 2 de julho de 2013

Belém inicia o verão debaixo d'água

A cidade ficou debaixo d'água com poucas horas de chuva
São muitos os problemas que acontecem quando desaba um temporal como o que aconteceu ontem em Belém. Além da inundação que toma conta da maioria dos bairros e ruas da cidade, existem os perigos de queda de árvores, assaltos nos engarrafamentos, além da possibilidade do veículo, seja carro ou moto, cair num bueiro, além dos acidentes com batidas. 
Ontem,  quando me dirigia para minha casa, presenciei alguns problemas destes. E foi logo quando começou a chuva, por volta das 18h. Foi de imediato que grande parte de Belém estava literalmente debaixo d'água.
A Manoel Barata, aqui no centro, no trecho que compreende as ruas Piedade e Benjamin Constant, estava intrafegável, completamente alagada. O velho Igarapé das Armas aproveitou para por suas unhas de fora e, com o lixo que entupiu com as fortes águas a maioria dos bueiros da área, além do próprio canal do Reduto, ninguém conseguia andar de carro, moto ou bicicleta. A pé, nem pensar. A água que tomou conta de quase todo o bairro do Reduto chegava no joelho de quem se aventurava.
Ultrapassando a Doca de Souza Franco, as ruas estavam tomadas até as calçadas. Parte dos sinais de trânsito não funcionavam e o engarrafamento enervava motoristas que não paravam de buzinar, talvez temendo que o pior acontecesse. Mesmo assim, muitos carros sofreram acidentes.
Em parte do bairro do Umarizal a água invadia até casas. A energia foi embora e os motoqueiros brigavam para passar. Alguns ficavam no meio do caminho e necessitavam e apoio para tirar a moto pifada das ruas alagadas.
Na Domingos Marreiros a situação era de total desespero. Sinal sem funcionar, faltou energia, e a rua ficou totalmente alagada, até perto da Castelo Branco, com carros parados e buzinas acionadas, numa situação de calamidade pública.
Motoristas desesperados com medo de bandidos, desligavam o carro, talvez achando melhor arriscar uma batida que um assalto. 
A chuva continuou até quase meia noite. Deixou um prejuízo enorme como árvores caídas, motos quebradas, e carros amassados e uma sujeira na cidade que se sabe a culpa não é total da Prefeitura  pois, se o lixo que é jogado de qualquer maneira nas ruas fosse colocado nas lixeiras, pois bueiros não entupiam e as ruas não sofreriam alagamentos tão grandes.
Nessas horas, é que se vê o quanto é necessário a população ter consciência e respeito com a cidade e com o meio ambiente, pois se o prejuízo é grande no dia,  é muito maior no dia seguinte. Ou seja, nem sempre depois do vendavam vem a bonança.

Um comentário:

  1. Isto simplesmente é o reflexo da educação do povo de Belém - Povo mal educado, sujo e ignorante. Sou belenense, mas não vale nada ser hospitaleiro com os turistas e mal educado e porco com sua própria terra. Quer ver a prova? Vá na praça da República ao final da tarde. Veja o que os vendedores de coco fazem na esquina da Oswaldo Cruz c/ presidente Vargas. Lamentável!

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