terça-feira, 23 de julho de 2013

Prefeitos do Pará aderiram ao "Mais Médicos"

Parece que gorou o pedido do PSDB e do DEM para que os prefeitos dos dois partidos não aderissem ao programa "Mais Médicos", instituído pelo Governo Federal e que pretende colocar mais profissionais de saúde nos rincões mais distantes do país.
No lançamento ontem em Belém, o médico e ministro da Saúde Alexandre Padilha, mesmo com a claquete que foi armada e posta logo nas primeiras filas pelo Sindicato dos Médicos, a adesão dos municípios foi quase 100 por cento. A começar pelo secretário de Saúde do estado, que deu total apoio ao programa, foi grande o número de prefeitos, inclusive de municípios importantes e de partidos de oposição, além de vários secretários de saúde municipais, que aderiram e aplaudiram a iniciativa da presidenta Dilma e as explicações dadas por Padilha aos presentes.
Apesar dos chiliques de alguns médicos e estudantes de medicina presentes, que fizeram discursos e quase agrediram aos seguranças do ministro, alguns prefeitos elogiaram e se manifestaram mostrando o grande problema que passa a saúde em vários municípios paraenses, principalmente pela ausência de médicos, que além de cobrarem muito alto, não querem sair da capital..
Um dos mais eufóricos, além de mais críticos, era o prefeito de Marabá, João Salame, que mostrou até um pouco de sua revolta com alguns médicos e estudantes de medicina da platéia, principalmente contra os mais nervosos. "Em Marabá temos Hospital-materno infantil, Hospital Regional, Hospital Municipal, postos de saúde e em alguns postos, como o da localidade de Morada Nova,  que está todo equipado, com infra estrutura, mas que não funciona porque não há médicos interessados em trabalhar no interior", disse Salame. E foi mais fundo: "por isso que precisamos de mais medidas de coragem, como essa da presidenta Dilma que enfrenta uma elite médica que não quer levantar a bunda da cadeira e ir para o interior". 

Nenhum comentário:

Postar um comentário