segunda-feira, 29 de julho de 2013

Paysandu: a luz vermelha acendeu faz tempo

Na matéria que postei na quinta-feira passada expliquei que a situação do Paysandu era das mais complicadas. Algumas pessoas criticaram minha postura, alegando até -imaginem!- que eu era contra o Paysandu. Claro que não sou contra time nenhum, embora seja de carteirinha apaixonado pela Tuna.
É que qualquer ser que entenda um pouco de futebol sabe que o time do Paysandu é bastante limitado, e além do mais, um tanto quanto "idoso" para aguentar o repuxo que é a Série B, com uma média de dois jogos por semana e em lugares muitas vezes bem distantes uns dos outros, o que atrapalha a questão do treinamento técnico, tático e, principalmente, afeta a parte física de qualquer equipe que não seja tão jovem e não esteja preparada 100 por cento.
E o Paysandu não está.
Sempre coloquei que um dos principais erros do Paysandu foi sacar, até desrespeitosamente, o técnico Lecheva da equipe. Lecheva é um profissional novo mas tem a experiência de ter atuado como jogador até recentemente e isso para um técnico é importante. Está atualizado e tem tudo para acertar.
É importante que os conservadores que são contra os jogadores e técnicos prata da casa, entendam que na primeira ou segunda  derrota  mandar o técnico embora, é algo que tem que mudar, tem-se que erradicar isso do nosso futebol. Essa cultura discriminatória, acaba "queimando" um grande jogador ou um grande técnico, como aconteceu com Lecheva.
A derrota por 3 a 0 para o fraco ABC, o lanterna da competição, pelo menos para este escriba era esperada. E não adianta vir dizer que torço contra, porque não sou ignorante pois, faço questão de repetir, mesmo sendo tunante, a partir do momento que uma equipe paraense joga com outra de fora, eu sempre torcerei pela de casa. Pode ser Remo, Paysandu, Águia, etc. Isso faz parte de minha visão de desportista.
Agora como vejo as equipes sem paixão, dá para enxergar o que venho dizendo desdo o princípio da Série B: o Paysandu não vai muito longe, não.
Com a chegada do novo técnico, que não sei ainda quem é, mas acho deveria ser mesmo o Lecheva, que já conhece a equipe e que a diretoria lhe dando condição de trazer três ou quatro novos jogadores e dispensar pelo menos uns 10, ainda dá para salvar a equipe e evitar o pior, que é a queda e a volta para a Série C. E não adianta ser apaixonado e dizer que ainda tem muita água a rolar. 
Numa hora dessas, a velha máxima que diz que "de grão em grão a galinha enche o papo", pode ser bem interessante:  Eram 38 jogos na Série B e agora só restam 28. 10 já se foram e o representante paraense não fez sequer um ponto por partida.
Para o Paysandu, sejamos sensatos, a  luz verrmelha acendeu já faz um bom tempo.

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