terça-feira, 16 de abril de 2013

Puxão de orelha e outros papos

Depois do puxão de orelha que levou do atrapalhado senador tucano Mário Couto, por próceres da FPF resolveram chamar as quatro equipes interessadas para discutir o dia e horário dos jogos das semifinais, o que na na verdade  não merecia a discussão nenhuma, pois o correto era o que ficou determinado: Remo e Paysandu, no sábado e Tuna e Paragominas no domingo. Mas valeu a reunião, pelo mesmo serviu para o coronel e seus diretores se mancarem e passarem a respeitar as outras agremiações, o que não aconteceu quando ele chamou só os dois para reunir e decidir a vida de oito.
Algumas histórias que acontecem no nosso futebol precisam mudar. Não é mais possível primeiro um dirigente passar anos e anos à frente da entidade que administra o futebol paraense. As gestões precisam ser democráticas. Se o gestor é bom, presta contas dos seus atos, administra com respeito a todos, acho que tem todo o direito de ser reeleito, seja o mandato de dois ou três anos. Mas como acontece no futebol paraense e brasileiro  é um desrespeito. Existem dirigentes que já são chamados de vitalícios, como o de Roraima, onde futebol praticamente não existe, mas o presidente, um tal Zeca Xaud, está no poder há quase 30 anos.
Penso que em dezembro, quando acontecem as eleições para presidente da FPF, o coronel Nunes não mais irá disputar, como também seu fiel escudeiro, Paulo Romano. 
Mas não acho nada saudável dois ex-presidentes do Paysandu disputarem a presidência da casa. É preciso uma renovação, com pessoas que sejam desportistas, mas não obrigatoriamente de Paysandu ou Remo. Por que não fazer uma chapa democrática, com desportistas de várias matizes? No momento o presidente é Paysandu até a medula; seu vice, idem. Agora dois "Paysandu" estão brigando pela presidência. Por que tanta vontade de dirigir a FPF? Será que a grana é tanta que vale a pena tanta briga? Acho que isso é ruim. Muito ruim para nosso futebol. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário