segunda-feira, 22 de abril de 2013

Tunantes devem ajudar a salva nossa náutica!

O resultado negativo da equipe da Tuna na II Regata já era, lamentavelmente, esperado. Dos 11 páreos, o técnico José Wildemar, o Lindão, só conseguiu alinhar sete. Mas bravamente, a equipe luso brasileira ainda conseguiu três vitórias.
Para a quem tem uma tão perfeita história no esporte de remo paraense, é vergonhoso o que esta acontecendo na Tuna. Pela segunda vez consecutiva a Tuna não alinhou os 11 páreos, dando uma enorme vantagem aos dois adversários, Remo e Paysandu.
Sinceramente não acredito mais que a Tuna seja a campeã do ano. A diferença de pontos de Paysandu e Remo para a Tuna é muito grande e embora ainda faltem três regatas, as chances, penso, serão remotas para a virada da Águia do Souza.
Na segunda regata, que aconteceu ontem, o Paysandu saiu vitorioso com 20 pontos, vencendo quatro páreos. O Remo também venceu quatro páreos, e ficou em segundo lugar com 25. A Tuna venceu três e chegou aos 17 pontos. Dos males o menor, pois na regata passada não conseguiu vencer nem um páreo.
Valdoniton, um dos bons remadores da Tuna
O Paysandu continua na liderança do Campeonato Paraense, somando agora 61 pontos. Logo em seguida vem o Remo, com 56. A Tuna está apenas com 25 pontos, pois tinha somente oito pontos da primeira regata. Está complicado para a Águia do Souza.
Dirigentes da Tuna, que ficam pregando retratinhos de amigos seus não cruzmaltinos na parede do Ribatejo, com o objetivo único de paparicar, deveriam era trabalhar em prol de algum esporte amador do clube, como a náutica, que está sucumbindo e nenhum dirigente olha para a situação.
Ano passado, por esforço deste escriba e de alguns amigos, foi resolvida a situação do trapiche e da rampa da sede náutica. Nenhum dirigente teve a dignidade de agradecer o esforço dos que ajudaram a reerguer os anos de história da heróica Tuna. Ao contrário, abandonado estava, abandonada continua.
Por falta de apoio, atletas da náutica deixam a Tuna, cooptados que são pelos dois adversários, Remo e Paysandu, que oferecem alguma coisa material para os remadores e conseguem tirá-los da equipe luso brasileira. A luta dos que insistem com o esporte náutico na Tuna, é muito desigual. Quase sem apoio, técnico e atletas vão treinar diariamente somente por amor.  
Que os verdadeiros cruzmaltinos reflitam e vejam a melhor maneira de salvar o esporte onde a Tuna tem mais histórias, tem mais vitorias...

Um comentário:

  1. Eu, particularmente, continuarei ajudando dentro de minhas possibilidades e tempo disponível, antes que tudo se acabe.

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