quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Cenas de Cinema (ou Retrato em Branco e Preto)

Cinéfilo desde criança, graças ao meu pai, que me levou para o cinema quando eu tinha mais ou menos 9 anos, fui sempre um apaixonado por grandes atrizes. A maioria oriunda de Hollyood, indiscutivelmente a Meca do cinema, onde atores e atrizes do mundo inteiro teriam que chegar lá e mostrar serviço para aárecer para o mundo.
Uma de minha primeiras paixões, ainda garoto, foi Cláudia Cardinale. Era tão fanático por La Cardinale, que tive ciúmes, (ciuminho infantil!) quando soube que ela iria casar. O mesmo aconteceu com Sophia Loren, também como Cláudia, italiana e para mim os olhos mais lindos já vistos.
No meu universo de garoto-adolescente cinéfilo foram muitas as deusas que me fizeram gastar toda a "fortuna" que me sobrava em filmes. Um certo período contabilizei uma média de cinco por semana, fora a "sessão coruja" que me fazia padecer noites e noites sem dormir para ver minhas eternas amantes.
Lamour: "Com ardor te adorei, cena da primeira fila..."
Com 15 para 16 anos conheci um pouco do perfil de uma das mais belas atrizes americanas. Foi da geração de meu pai, meu avô, mas cantada em prosa e verso até pela grande escritora Rachel de Queiroz, no conto "Tangerine Girl". Trata-se de Dorothy Lamour. Na verdade uma deusa. Perfeitamente bela, Lamour uma americana estreou no cinema com 22 anos, fazendo uma "ponta". Depois fez alguns filmes simples, e na década de 50 alguns em que mostrava as belíssimas pernas, nada demais comparado às pornochanchadas brasileiras.
Como um louco apaixonado, procurei em vídeo alguns de seus filmes e consegui ver, dentre outros "O maior espetáculo da terra", "Sedução em Marrocos"  e outras preciosidades, em PB, mas que não deixava escapulir a beleza de miss Lamour.
O  cantor Ednardo, também imortalizou Dorothy Lamour.  Sua canção "Dorothy Lamour" retrata bem a paixão cinematográfica e juvenil que Dorothy despertou no cantor e nos autores da letra, os compositores Petrúcio Maia e Fausto Nilo.
Sophia Loren, Cláudia Cardinale, Úrsula Andress, Liz Taylor foram algumas de minhas musas juvenis. Mas calma. A grande paixão, Dorothy Lamour,  eu só vi quando ela já havia quase encerrado a carreira. Culpa da Rachel de Queiroz e do Ednardo. Quem manda!

2 comentários:

  1. ah,quando o "Corujão" da Globo era especializado em clássicos eu ia muitas vezes pra escola sem dormir,pena que essa sessão perdeu muito em qualidade e força

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  2. Dorothy Lamour foi uma deusa da Sessão Coruja. Cinéfilo confesso, adorava os filmes com ela e outras atrizes, que mostravam algumas cenas insinuantes, porém bem ingênuas, mas que fizeram a felicidade de muiitos jovens adolescentes.

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