terça-feira, 8 de janeiro de 2013

"Coisas da vida..."

Aqui foi Diego Barros -que, com todo o respeito, nunca jogou nada-, que praticamente chorou oferecendo-se para ficar no Remo. Dizendo-se apaixonado pelo clube azulino, realmente identificado com a torcida, Barros foi humilhado pelos dirigentes remistas ao ponto de ontem decidir colocar o Remo na Justiça do trabalho. Pediu até desculpas aos torcedores.
Em São Paulo foi Marcos Assunção, que nos três anos que passou no Palmeiras, temos que reconhecer, fez um excelente trabalho, foi um atleta de destaque no meio de tantos jogadores "perebas" que o Verdão teve, principalmente no ano passado. Mas mesmo assim Assunção foi relegado a um plano bem secundário, ou melhor, foi abandonado pela diretoria que mesmo com sua insistência do jogador em dizer que queria encerrar a carreira no Parque Antárctica, não teve seu contrato renovado, ou seja, o futebol de Marcos Assunção, tal qual diz a letra do famoso "brega" da Gabi Amarantos, não valeu 1,99. Pelo menos para a diretoria do Palmeiras.
Os clubes não podem ficar definitivamente com todos os atletas que beijam o escudo, juram amor à camisa, principalmente os que passam muitos anos na equipe, como no caso de Zé Augusto no Paysandu. Pela própria legislação trabalhista, chega um momento que as tranças têm que ser cortadas.
Existem exceções. Claro que existem histórias de jogadores que encerram sus carreiras e após convite, permanecem como supervisores, na parte de gerência ou até como coordenadores ou técnicos das categorias de base. 
Mas para isso é preciso que haja uma grande relação entre direção do clube e torcedores com o atleta, além da necessidade de ter um funcionário a mais na equipe. Na maioria das vezes não dá certo, com não deu com Diego Souza, com Marcos Assunção e certamente não dará com Zé Augusto...
Esses fatos, como diria o título de um famoso samba de Paulinho da Viola, são: "Coisas da vida, minha nega".

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