sexta-feira, 8 de julho de 2011

Dicriminação, arrogância e machismo

"Palavras são palavras, nada mais do que palavras". A frase muita usada num programa de humor há alguns anos passados, hoje tem uma conotação muito diferente. Palavras não são somente palavras. Palavras  ficam, se eternizam. E rapidamente vão para a Internet, para CDs, DVDs, programas, etc.  Por usar frases ou palavras sem pensar, muita gente vem se dando mal. Um dos casos recentes aconteceu com um professor da Universidade do Maranhão. Talvez com o humor alterado, ou com algum problema, o professor achou de "detonar" em cima de uma aluno africano, que estuda na Universidade maranhense, por causa de uma nota baixa. "Se você continuar com essas notas vou te deportar para a África", disse mais ou menos assim o professor. Os próprios estudantes protestaram contra a atitude discriminatória do professor, haja vista não ser a primeira vez que ele abusava de  sua autoridade. O Reitor, inquirido por membros do DCE e pelo alunado em geral, disse que o professor seria chamado e seu caso seria analisado por um conselho de ética. De imediato, com medo de uma possível punição, o professor apressou-se em pedir desculpas. Só que a desculpa do "amado mestre" saiu bem pior:  "Acho que não discriminei. Teria discriminado se tivesse, por exemplo chamado ele de macaco". Com essa defesa, o professor, com certeza, piorou sua situação, pois "a emenda saiu bem pior que o soneto":
Agora  vem à tona outro caso. O presidente da Camara Municipal de São José da Lapa, na região metropolitana de Belo Horizonte,  alcunhado "Toninho da Asbec, em uma sessão propôs que a votação fosse secreta. Alguns cidadãos presentes no plenãrio não gostaram da proposta ecom isso foi gerada uma pequena confusão. Nervoso, o arrogante Toninho soltou a pérola: "Tem que ter hombridade. Aqui é lugar de gente que tem que ter atitude. Sem querer desmerecer as mulheres, mas isso aqui é lugar para macho".
A frase do machão gerou um grande protesto, principalmente pelas mulheres mineiras, que viram no palavreado do vereador um ato de discriminação às chamadas minorias. Como o professor marahense, o vereador mineiro apressou-se em pedir desculpas. E nas desculpas achou que foi mal interpretado. Quer dizer, discrinou as mulheres e ainda por cima, por tabela,  chamou todo mundo de burro. Certamente este Toninho nunca mais ganha uma eleição. Pelo menos com votos das mulheres mineiras.

Nenhum comentário:

Postar um comentário