terça-feira, 5 de julho de 2011

Estréias fracas, mas dentro da normalidade!

Se fosse o treinador da Seleção Brasileira, só tiraria um jogador no segundo jogo da equipe, sábado, contra o Paraguai. Entraria com Elano no lugar de Ramires e pediria  ao meia santista (que não está nos seus melhores dias), para  jogar mais pelas pontas.
Parece coisa feita. As equipes de quem mais se esperava renderam muito pouco na estréia da Copa América. Começou com a Argentina, no sábado,  que jogou com três atacantes contra a Bolívia e mesmo com o apoio de 50 mil torcedores, teve a infelicidade de sofrer um gol no primeiro tempo e só empatou aos 30 do segundo, depois que o técnico portenho fez duas substituições no ataque. No outro dia o Brasil estreou mal também, com os jogadores ao que parece nervosos, demonstrando muito pouco entrosamento, tanto na defesa, como no meio de campo e ataque.
Não teve essa de melhor do mundo na defesa brasileira. Tanto os laterais como os zagueiros trabalharam na base do chutão (ai que saudades do Juninho, Luis Pereira!). A classe e a tranquilidade da defesa de uma equipe em que o goleiro em 90 minutos quase não pegou na bola, não existiram. O próprio Lúcio, veterano de copas, estava intranquilo, e Daniel Alves, irreconhecível.
Não gostei do Ramires. Sempre o achei um jogador leve demais e quando entra mais forte é empre falta no adversario.  Nos lançamentos nunca foi preciso, embora tenha um histórico de boas atuações, principalmente pelas arrancadas. Para mm é um jogador comum, um reserva regular Paulo Henrique Ganso não jogou o siuficiente para encher os olhos de ninguém. Mas se atentarmos para a partida, ele foi um jogador muito pouco acionado. As jogadas em que teve participação deram certo, embora com alguns pequenos erros de lançamento. Fato normal num jogo de estréia.
Pato foi um dos destaques da Seleção.
Robinho vem devendo há tempos ma boa atuação. Acho que ele é um jogador diferenciado, com vaga na equipe, embora esteja talvez jogando fora de sua posição, que penso que é um meia avançado. Pato fez o que Neymar não conseguiu. Infiltrar-se sempre pelo meio e levar perigo para a meta adversária. Teve uma boa atuação, embora ache que Mano tem que deixar claro para os dois que não podem desperdiçar chances, querendo sempre dar mais um drible. Em Copa isso não é bom, pois como é um torneio curto, uma derrota ou um empate pode custar  caro lá na frente.
Resumindo, se Mano fizer algum alteração, terá que pensar nas possíveis consequências. Lucas pode ser uma solução no lugar de Robinho. Particularmente defendo a entrada do mesmo time, trocando somente Ramires por Elano, com a possibilidade de colocar Lucas na segunda fase. Esse time acertando, bem concatenado é praticamente imbatível!.

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